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História Estranho obsessivo - Introdução gabi


Escrita por: sophiatrouxaaa

Capítulo 2 - Introdução gabi


Fanfic / Fanfiction Estranho obsessivo - Introdução gabi

oi, meu nome é gabriella mas as pessoas costumam me chamar de gab, bibi ou gabi. estou no meu primeiro ano da faculdade de direito, sendo bem sincera, se você não quer passar raiva, recomendo não ler minha história e já aviso que a minha introdução vai ser longa


Eu sou a pessoa mais insuportável que você vai conhecer, você vai se perguntar "pq caralhos vc está fazendo isso?" mas nem eu sei dizer pq as vezes eu faço determinada atitudes, eu só faço e depois q fiz começo a me perguntar pq caralhos eu sou assim. Não querendo me pagar de "omg eu sou tão diferentona😜" mas eu não sou o exemplo mais saudável de pessoa que você vai conhecer...a pouco tempo fui diagnosticada com bipolaridade e sabe deus se um dia isso vai mudar, eu tomo remédios a bastante tempo e posso dizer q desde a minha infância eu sou meio esquisita. eu não tive uma infância perturbada sendo bem sincera, acho q como metade da população existente eu não tive pai presente, a típica história clichê de pai cuzao q trai mãe eai você é sua mãe vai morar com seus avós. meus avós foram pessoas realmente incríveis na minha vida e minha mãe tbm (por um certo tempo) ela trabalhava que nem doida pra poder me dar oq meu pai não me dava kkkkofilhadaputanaodavapensao. enquanto minha mãe trabalhava eu passava muito tempo com meus avós, então eles eram pessoas realmente especiais pra mim além de que me mimaram muito (talvez seja por isso que sou assim hoje). na escola já era diferente, eu cresci em interior até certa idade e até os meus 11 anos mais ou menos sempre tentei esconder minha verdadeira personalidade pra poder me encaixar no grupinho das meninas da escola, eu fui até bem filha da puta na verdade pq enquanto elas faziam bullying com uma menina específica eu dava risada pq pensava q sendo filha da puta elas iriam gostar de mim. mas no final quando eu tava longe daquelas meninas eu conversava com a que sofria bullying, até pq mesmo eu não sofrendo o tanto que ela, na rodinha daquelas meninas eu sofria. 


eu não consigo me lembrar de alguma época que eu me senti bem comigo mesma, eu sempre tive uma síndrome de inferioridade muito grande e fui muito insegura mas tentava mascarar tudo aquilo. eu sou o tipo de pessoa "eu me odeio mas ainda sou melhor que você"  eu sempre usei a internet como meu refúgio, eu passava horas vendo youtube, anime, jogando joguinhos otome e os krl a 4. eu caí na realidade e me tornei eu mesma depois que uma menina nova chegou a cidade, ela era linda. ela era magra, todo mundo prestava atenção nela, ela era estilosa, e até meu crushzinho gostava dela...então eu comecei a pegar no pé dela. no final do ano eu não tinha amigos de verdade, tinha meninas que viviam falando mal de mim mas andava do meu lado e quando mudei de cidade apenas uma menina que era minha amiga mais próxima deu tchau pra mim, enquanto todo mundo deu tchau pra menina nova da cidade que iria se mudar novamente. não foi como se eu tivesse saído anunciando que eu ia me mudar, eu sabia que desde criança todos aquele pessoal era falso comigo, além de eu ter criado muita insegurança por causa deles. 


no 7º ano eu decidi "vtnc agora vou ser eu msm" eu quebrei muito minha cara, mas eu tinha minha própria opinião agora e agia do jeito que eu queria, não como os outros pediam pra eu agir. eu tive muitos problemas com amizade, pq eu sempre criava dependência nas pessoas e ficava "obcecada" no final as pessoas sempre acabavam quebrando minha confiança. não é surpresa hoje em dia eu ter problemas com relações e problemas de confiança. a chegada da minha puberdade meus sintomas de bipolaridade e ansiedade realmente começaram a aflorar, é justamente nessa época minha mãe teve bebê com meu padrasto. eu sempre amei minha irmã, quando eu recebi notícia que minha mãe estava grávida eu até chorei mas isso não me impediu de sentir ciúmes quando ela nasceu, até pq eu tinha 12 anos. nesse período minha mãe passou por uns problemas, por estarmos em cidade nova e ela sozinha (minha vó faleceu quando eu tinha 7 anos, ent não foi igual quando eu nasci que minha vó estava lá pra ajudar) a família do meu padrasto ser cuzona pra krl comigo e com minha mãe e mto outros fatores, minha mãe que já era diagnosticada com ansiedade, acabou ficando deprimida e mto irritada. foi aí que a gente que era tão unida, começamos a se separar e brigar sempre. ela não me contou na época o pq ela estava assim, então eu simplesmente achei que o problema era comigo. 


logo no ano seguinte a gente se mudou novamente mas uma coisa estava diferente, o mundo inteiro entrou em pandemia. então resultou em a família ficar trancada por 2 anos em casa e a gente não conhecia ninguém na cidade, eu fiquei por mto tempo sem ter contato com pessoas da minha idade. E como eu disse anteriormente, meus sintomas da bipolaridade estavam começando a fluir então...eu estava descontrolada (de vdd) eu e minha mãe brigávamos todos os dias pelos motivos mais fúteis, a gente chegava a sair no tapa. eu não consigo contar nos dedos a quantidade de vezes que fiquei sem celular, eu ent extremamente deprimida, com problema de raiva e sem apoio de ninguém só fui cada vez mais piorando. eu me mordia, batia minha cabeça na parede, me arranhava, batia objetos em mim, quebrava coisas, gritava até a garganta doer, chorava até não conseguir respirar, cheguei a ameaçar esfaquear minha barriga e me jogar do nosso apartamento. eu fui vista como completamente louca, eu escutei de muitas pessoas na família que tudo que eu fazia era por atenção, que eu era louca, tive que escutar do meu pai que eu tinha que ser internada...de qualquer forma não discordo pq durante uma discussão com minha mãe eu fiquei com tanta raiva que enfiei uma faca na minha perna (tive que levar ponto e tenho a cicatriz até hoje, fiquei até um tempo sem conseguir andar direito ☠️) fui pra um psiquiatra pela primeira vez mas o bendito disse pra minha mãe que eu fazia chantagem só. eu me viciei no celular, criei dependência em mundos fictícios pra fugir da realidade, me sexualizava na internet, conversava com pessoas mais velhas...até passar um ano e meio quando meus sintomas depressivos pioraram, eu comecei a criar vício em me cortar e comecei a ter oportunidade de sair de casa já que a pandemia já estava se encerrando. 


comecei de vez a me sexualizar, usava preto e roupas muito decotadas, coladas e curtas. criei vício em álcool e beijava pessoas que nem conhecia, não me importava eu sempre gostei muito de sexo. não é como se eu já tivesse transado na vida, eu tive experiências apenas de peguetes mas eu tinha tesao de sobra. eu não sei se era tesao de recém adolescente ou eu realmente tenho mto tesao e perdi pq hoje em dia tomo 3 remédios psiquiátricos diferentes, mas eu conseguia passar 3 a 4 horas me masturbando, quando eu paro pra pensar nisso até me assusto? tipo, porra que máquina. deixei pessoas me sexualizarem e tocarem nos meus peitos pq tinha peito grande e usava disso pra chamar atenção, deixei pegarem na minha bunda, enviei semi e nudes pra menina (n confio em homem o suficiente pra isso) já bebi tanto ao ponto de fazer um trisal com uma menina e o melhor amigo dela, eu nem lembro daquela festa mas disseram que eu tentei até tirar meu pequeno e colado macacão. 


enfim, eu realmente passava muito mico mas no final eu manipulava as pessoas pra ficarem comigo, suprir meu desejo sexual (ou será que era o desejo de amor que eu não recebia da minha mãe e do meu pai?) depois nem ligava mais pra pessoa, só falava quando queria ter prazer dnv ou simplesmente estava carente d+. principalmente com meninos, oq eu mais brinquei foi com gadinho, eu realmente sinto raiva de homem e acho que eles merecem ser pisados. as pessoas sempre me disseram que sou bonita, mas nunca consegui acreditar nisso, perdi as contas de quantas vezes me cortei ou chorei no espelho olhando pra mim mesma, quantas vezes fiquei sem comer por dias e logo depois tive compulsão por saber que eu nunca vou conseguir ser bonita, me matei em exercício por sla uma semana e simplesmente desisti. mas por mais q eu não acredite na minha beleza, eu sabia pelo comentário das pessoas que eu sou pelo menos um sete, então eu usava minha aparência, meu carisma, agia inocente pra conseguir oque queria e normalmente oq eu queria era atenção, eu queria que alguém me amasse. até que chegou uma época que eu só bebia e não sentia mais nada, eu não tinha vontade nem de tomar banho ou me arrumar mesmo sendo uma pessoa vaidosa e que gosta de tomar banho, eu não conseguia escovar os dentes e não conseguia mais me importar oq aconteceria comigo. "me machuque, me destrua, me use mas apenas me faça sentir algo" era oque definia oq eu sentia, então eu tentei me matar num dia que tive uma briga com minha mãe, não funcionou (senão eu não estaria aqui contando isso). eu sempre fui muito palhaça, fazia piada e NUNCA demonstrava fraqueza pq eu sabia que no exato momento que eu fizesse isso, as pessoas me abandonariam novamente. e foi isso que aconteceu, me abandonaram. eu não ia mais a escola, eu não me importava com nada, eu comecei a tomar medicação e a única coisa que eu fazia era dormir e me cortar pelo menos 3x ao dia. eu criei uma conta em uma rede social que tinha pessoas igual a eu, deprimidas e que se cortavam. eu tinha muitos likes com a foto dos meus cortes, eu via dicas de várias coisas que se eu falasse vocês assustariam, flodavam vídeo de gente morta, humilhavam as pessoas por sua aparência, postavam itens roubados, romantizavam o relacionamento toxico e meu erro foi permanecer naquele lugar por mais de um ano. eu me tornei mais toxica, mais problemática, mais insensível. até que alguém da escola encontrou aquela conta e espalhou os meus vídeos e foto se cortando, na época eu estava sendo incentivada a voltar na escola e no primeiro dia que pisei lá comecei a ouvir as pessoas sussurrando nas minhas costas, eu não sabia de nada até me contarem oq estava acontecendo. eu não sabia se chorava ou ficava irritada, eu sempre fui uma pessoa que se finge de durona e bate de frente com qualquer um, então eu procurei a pessoa que fez isso e vazei o número dela. logo descobriram que fui eu que fiz isso, e me ameaçaram mandando foto da minha casa. eu de primeira tremi, óbvio que fiquei com medo mas mesmo com medo eu sempre agi, ser corajosa não é não ter medo, é agir mesmo com medo. eu nunca recuei com medo, eu nunca quis parecer fraca e indefesa, eu nunca quis que as pessoas fizessem eu abaixar a cabeça, em uma briga eu nunca desvio meu olhar. ent fui lá na frente e disse pra pessoa aparecer, eu disse que eu iria correr COM UM PEDAÇO DE PAU PRA BATER NELES 😭 e eu realmente sai na frente da minha casa, eu gritei falando pra pessoa aparecer mas no final ninguém apareceu. minha mãe disse que se eles ameaçassem dnv, iríamos na policia. 


eu não podia fingir ser forte o tempo todo, eu recebi um afastamento da escola e nesse tempo eu, minha irmã e minha mãe começamos a nos aproximar de vdd. a relação perdida tava voltando, a minha irmã realmente ajudou no meu tratamento mesmo sendo uma criança e não sabendo disso. alguns dias depois da foto vazada uma pessoa que eu considerava muito postou um texto pra mim dizendo o quão eu era uma pessoa horrível, filha da puta e que eu me cortava por atenção. no dia que eu tentei me matar, ela me visitou no hospital, eu tinha um carinho e respeito por ela mesmo a gente tendo se afastado. aquilo foi realmente muito muito triste pra mim, eu não esperava aquilo vindo dela e pode parecer idiota pra vocês mas eu realmente chorei e muito. é ironico, pq desde criança eu sempre me encontrei quebrando a cara em amizades e logo depois chorando com apenas minha mãe me acalmando, talvez o problema sempre foi eu. 


um tempo se passou e logo me mudei dnv, fui embora daquela cidade infernal e estado, e aqui estou eu contando isso pra vocês. eu não sei porque fiz uma introdução tão longa, talvez seja pra compreenderem melhor minhas atitudes, minha mente e meus comportamentos. eu sei o quão enrolado foi isso pq agora percebo que eu tava perdida d+ nos meus pensamentos encarando a janela enquanto todo mundo estava arrumando as coisas para ir para casa




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