handporn.net
História Eternos - Capítulo 13 - História escrita por fairyintodarkness - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Eternos >
  3. Capítulo 13

História Eternos - Capítulo 13


Escrita por: fairyintodarkness

Capítulo 13 - Capítulo 13


-Acabo de perceber que não os apresentei devidamente! – Harry disse desculpando-se – Esse é Severus Snape, o mestre de poções mais habilidoso do mundo. – apresentou orgulhoso e Snape não escondeu o pequeno sorriso que isso trouxe aos seus lábios.

-Exagero desse pirralho, não liguem para ele! – disse revirando os olhos e Harry riu.

-Além disso, Severus possui uma longa história com nossa família. – disse menos empolgado – Você gostaria de contar?! – perguntou olhando-o e ele assentiu.

-Eu era um bruxo mestiço, mãe bruxa, pai trouxa. Minha mãe não revelou a meu pai sua natureza até que já estavam casados e eu era recém-nascido, então quando ele descobriu passou a abominar tudo relacionado a magia. – Harry pôs a mão sobre a de Snape e sorriu pequeno quando ele o olhou.

-Eu cresci em um lar terrível, regado a abusos e medo da morte, visto que meu pai era agressivo conosco e havia quebrado a varinha de minha mãe então ela não conseguia nos proteger. Infelizmente minha mãe era doentiamente apaixonada por meu pai, o enfrentando apenas nos momentos em que ele tentava me agredir, então ela sempre apanhava em meu lugar e eu me culpava muito por isso. – o pensamento de todos estava regado de lamento e compaixão pelo homem escuro a nossa frente.

-Nós vivíamos em um bairro trouxa em Londres e um dia quando eu estava na beira do lago que ficava próximo e era onde eu passava a maior parte do meu dia para não ter que presenciar as brigas em casa, ouvi duas meninas discutindo. Uma tinha cara de cavalo e pescoço anormalmente longo e ela dizia coisas horríveis a outra que era ruiva e tinha brilhantes olhos verdes. – ele disse encarando Harry que sorriu largo e eu soube imediatamente que era a mãe de Harry.

-A menina dizia que ela era uma aberração e que seus pais eram loucos em incentivarem as coisas estranhas que ela fazia. Desde que descobri ser mágico minha mãe me contou muitas coisas quando meu pai não estava em casa e eu soube que aquela menina era bruxa como eu. Então saí de meu esconderijo as assustando e disse a cara de cavalo que a outra não era uma aberração, ela era mágica e isso era uma dádiva que poucos conseguiam obter. – explicou com estranha satisfação.

-Eu posso ver perfeitamente o rosto rubro de fúria de Tia Petúnia ao ouvir suas palavras! – Harry disse com uma careta.

-Desculpe filhote, eu queria ter sido menos imbecil com você! – pediu e assim como eu, ninguém entendeu nada, mas não quisemos perguntar.

-Isso é passado, fizemos um grande progresso e estou feliz por isso! – Harry respondeu acenando a mão em desdém.

-Bem, continuando, Petúnia cara de cavalo saiu pisando duro, mas Lily ficou, ela estava apreensiva mas eu peguei uma flor e a encantei para que voasse até ela, então ela sorriu e a partir daquele momento, eu era dela! – afirmou com carinho.

Nós olhamos para Harry que sorria triste e eu olhei para Alice que estava confusa e ansiosa para saber o resto da história.

-Eu me apaixonei por ela naquele dia e nos encontramos todos os dias naquele mesmo lago, eu lhe explicava tudo sobre o mundo mágico e contava todas as histórias que minha mãe havia me contado, nossas mães até chegaram a se aproximar, mas a minha sempre fingia estar feliz e satisfeita então eu me silenciava aos adultos, apenas Lily sabia como era a minha realidade e me consolava todas as vezes que meu pai agredia minha mãe durante suas bebedeiras. – A raiva nos pensamentos de Esme e Rosalie nublaram minha mente e eu fechei os olhos com força para que minhas próprias emoções não fossem influenciadas por elas.

-Edward, você está bem?! – Harry perguntou se levantando e se aproximando de mim. Apenas assenti, pois se abrisse a boca, certamente rosnaria.

-Oh querido, desculpe, estamos influenciando você! – Esme pediu tentando limpar a mente.

Em um instante todas as vozes sumiram e eu pude abrir os olhos, suspirando aliviado, Harry estava ajoelhado a minha frente e nossos olhos se encontraram, imediatamente me senti perfeitamente calmo e sorri agradecido.

-Qual sua habilidade garoto?! – Snape perguntou olhando para mim curioso.

-Leitura de mente! – respondi e ele ergueu uma sobrancelha admirado.

-Muito bom, Aro não tentou agarrar você para ele?! – o questionamento fez uma onda de risos surgir e Harry se levantou voltando a se sentar ao lado de seu padrinho.

-Essa é uma historia para depois da sua Sev, mas a verdade é que Aro queria o Coven inteiro. – Harry disse divertido.

-Bem, então deixem-me terminar minha história para que eu possa rir com a sua. – disse jocoso – Quando recebemos nossa carta de Hogwarts, eu e Lily prometemos continuar sendo amigos ainda que caissemos em casas diferentes. E como previsto, foi isso que aconteceu, fui para a Sonserina e Lily para Grifinória, mas sempre que nossas aulas eram conjuntas, ela se sentava comigo e nos encontravamos na biblioteca para estudar todos os dias. – contou nostálgico.

-Infelizmente em nosso ano existia um grupo de grifinorios que era o terror da escola. – comentou olhando para Harry que passou as mãos pelo lugar onde ficava a tatuagem das criaturas andando para a lua cheia. – Eles se chamavam de Marotos e eram umas pestes, sempre se metendo em confusão, pregando peças e acentuando a rivalidade entre as casas da Grifinória e Sonserina. Eu particularmente os evitava, pois achava um desperdicio de tempo lidar com eles, mas um dos garotos estava muito interessado em provocar Lily e ainda que ela fosse perfeitamente capaz de se defender deles sozinha, visto que era muito poderosa e completamente assustadora quando com raiva, eu me metia para defende-la e isso acabou pintando um alvo em mim.

-Conforme os anos passavam eles ficavam mais implicantes e insuportáveis, até que no nosso quarto ano, com James já completamente apaixonado por Lily, minha proximidade e obvia paixão que eu tinha por ela tornou tudo mais difícil. Até que chegou o ponto em que eu estava decidido a pega-los em alguma situação que os deixasse a minha mercê ou quem sabe os expulsasse e em minha fome de conseguir isso, cai em uma armadilha que me levou a ficar cara a cara com um lobisomem. – todos olhamos para Harry que tinha a cabeça baixa e continuava passando a mão pelo local onde tinha a tatuagem.

Uma das criaturas era um lobisomem.

-Eu quase fui morto, sendo salvo pelo padrinho de Harry, Sirius que ficou horrorizado com a atitude de James em me expor a um risco tão grande, além do que aconteceria a Remus, um de seus amigos que era o lobisomem se ele tivesse me matado. A história acabou sendo abafada, não para proteger James, mas Remus que rompeu a amizade com James por um tempo, assim como Sirius e a propria Lily. Odeio dizer isso, mas cheguei a sentir pena dele pelos cantos tendo apenas o rato Peter como companhia. – Harry estremeceu e seu semblante se fechou com a menção desse nome.

-O tempo foi passando e eu me aproximei de Remus e Sirius através de Lily, quando não estavam sendo imbecis eles eram até legais e então eu fui abençoado com o amor correspondido, Lily me aceitou como seu namorado e eu vivi os primeiros anos felizes na vida. – contou carinhoso e Alice olhava entre eles com expressão ainda mais confusa – Quando estávamos no sexto ano meu pai assassinou minha mãe, quando ela entrou em minha frente para me defender de sua fúria depois de uma discussão acalorada. Eu a vi ser esfaqueada em minha frente sem poder fazer nada, eu era mágico, mas naquele momento eu sequer pensei em pegar minha varinha, fiquei apenas ali, parado em choque enquanto ele a matava.

Harry agarrou novamente a mão do homem lhe dando apoio e eu senti a vontade de fazer isso também.

-A partir daí eu que já tinha um fascínio morbido pelas artes das trevas, acabei me afundando nelas com o coração cheio de ódio pelos trouxas, principalmente meu pai. Isso causou um afastamento entre Lily e eu, pois ela era contra o uso de tais magias e tinha razão em ser, pois elas nos corrompem. Nosso relacionamento foi se tornando frio, distante e cheio de brigas, eu a amava, mas o ódio e as artes escuras estavam minando meu interior de forma que eu já não me importava muito com nada a não ser a morte de meu pai. No natal antes do meu aniversário de dezessete anos, que é a maioridade bruxa, Lily me convidou a jantar com ela, apenas nos dois, honestamente, eu não queria ir imaginando que seria uma noite de brigas, mas fui mesmo assim, afinal via que estava em falta com ela.

-Quando eu cheguei, seus pais não estavam, Lily disse que eles haviam viajado e ela ficou para trás para que eu não passasse sozinho meu primeiro natal sem minha mãe. Sua atitude aqueceu meu coração ao mesmo tempo que me fez sentir remorso por não tê-la tratado como merecia. Me esforcei durante toda a noite para que fosse agradável, ainda que acontecesse dentro de mim um redemoinho de sentimentos. Aos poucos fui deixando o momento tranquilo com Lily me envolver, fazia bastante tempo que não conseguíamos sequer conversar sem nos ofender e magoar, então eu aproveitei o instante de paz. Na hora da troca de presentes eu percebi que não havia comprado nada para ela e comecei a entrar em desespero quando ela me entregou uma pequena caixa cujo conteúdo era apenas um bilhete escrito “sempre sua”, quando ergui meus olhos ara questiona-la, ela usava apenas um laço vermelho prendendo seus cabelos e eu jamais esquecerei da visão mais linda que já tive a oportunidade de contemplar em minha existência. – Snape silenciou parecendo perdido em suas memórias e eu agradeci por não conseguir ler sua mente nesse momento.

-Mas... como?! – Alice perguntou visivelmente perturbada – Ela se casou com meu pai, eles se amavam!

Snape sorriu triste e assentiu.

-James amou Lily, realmente, tanto que fez por ela o que não pude! – afirmou com culpa em seus olhos – Aquela foi nossa primeira e última noite juntos. Acordei na manhã do dia seguinte com uma coruja muito conhecida por mim, batendo na janela. Era a coruja de Lucius Malfoy, amigo meu e um dos mais fervorosos seguidores de Voldemort. Alguns dias antes eu havia me alistado as fileiras do lorde das trevas tomado por meu desejo de vingança e a ambição do que Voldemort podia me fornecer. Eu sempre fui um exímio pocionista, porém era pobre e alguns recursos eram muito caros. Deixei Lily dormindo e fui para a casa de Lucius, mas chegando lá, Voldemort me esperava junto a ele. Eu tentei adiar minha adesão aos comensais, mas não consegui. Sai de lá já a noite com uma marca negra no braço.

Snape alisou seu antebraço esquerdo olhando-o como se um bicho asqueroso estivesse nele.

-A marca negra era uma espécie de tatuagem mágica que Voldemort fazia em alguns de seus seguidores mais fiéis, era muito doloroso para fazer e apenas Voldemort poderia removê-la. Ele usava para se comunicar com seus seguidores e para convoca-los a sua presença, a marca queimava fortemente quando ele os chamava e a dor se tornava forte ao ponto de levá-los a insanidade se resistissem a ordem de atenderem o seu chamado. – Harry explicou com desgosto.

-Esse homem era completamente sádico! – Esme disse enojada.

-Você não faz ideia minha irmã! – Luna disse com seu sorriso etéreo e Esme se derreteu visivelmente com isso.

-Bem, não precisa ser um vidente para adivinhar o que aconteceu quando apareci em casa. – Lily estava me esperando sentada na minha porta e seu olhar era tão magoado que apenas a lembrança dele me dói, ela se sentiu usada por ter acordado sozinha e foi até lá tirar satisfação... eu sabia que não poderíamos ficar juntos, pois ela jamais seguiria Voldemort e agora não tinha mais volta para mim, então quando ela me confrontou eu disse que não a amava, que queria apenas usá-la e havia conseguido. – ele contou de uma forma tão dolorida que era difícil de ver.

-Você não tinha outra opção Sev, ela teria ido atrás de Voldemort se soubesse o que havia acontecido, ela não era uma Grifinória a toa. – Harry disse abraçando o homem de forma desengolçada.

-Eu não mereço você, assim como não merecia ela e.. não mereço Alice! – ele disse olhando para minha irmã que o encarava com muitos sentimentos estampados em seu semblante, confusão, dúvida, curiosidade.

-Conte o resto e deixe que ela decida, o meu carinho você já tem! – Harry disse apertando o vampiro que assentiu.

-Lily ficou furiosa com o que eu disse, brigou comigo, me deu alguns tapas e então ela pediu que nunca mais me aproximasse ou falasse com ela. Eu fiquei arrasado obviamente, mas fiz exatamente isso. No inicio do ano tive meu aniversário de dezessete anos e a primeira coisa que fiz foi assassinar meu pai. – contou sem emoção – Depois fiquei uns dias na casa de Lucius atendendo a pedidos do lorde das trevas até meu retorno ao último ano de Hogwarts. Foi o período mais solitário que vivi desde que cheguei a escola, não que eu tivesse muitos amigos, mas eu sempre pude contar com a presença de Lily e eu não a tinha mais. Dois meses se passaram e eu percebia que ela aparentava estar doente, vivia desmaiando e estava muito pálida, mas ela sempre dispensava a ajuda dos colegas. Então um dia eu estava voltando do jantar quando a vi sentada em uma das escadas com James a abraçando, confesso que eu senti muita vontade de ir ate lá e afasta-los, mas eu apenas engoli meu ciúme e segui em frente.

-Dois dias depois fui encurralado por James em um dos corredores e ele exigia saber o porquê de eu estar agindo daquela forma com Lily, se era óbvio que sempre a amei. Eu tentei desconversar e negar, mas ele foi muito insistente e disse que ela não queria mais comer ou beber e estava definhando. Eu não suportei ouvir mais e o puxei para uma das salas vazias removi minha capa e desabotoei os punhos da camisa a arregaçando e o mostrando a minha marca negra. Ele ficou em choque quando viu, mas eu não o deixei falar, desabafei dizendo que eu não queria mais aquilo, que havia tentado me livrar daquela situação mas que não consegui, eu queria ficar com Lily, mas não era mais possível e eu não queria que Lily morresse indo tirar satisfação com Voldemort a meu respeito.

-James ouviu tudo e assentiu, por mais irônico que fosse, ele me entendeu e disse que respeitava minha atitude e por isso não contaria nada a ela. Disse que tentaria ajudá-la a passar por isso. Eu fiquei grato a ele, de verdade, então depois disso Lily precisou  se afastar da escola, recebendo suas aulas em casa, pois estava muito doente. James me contou algumas vezes que o que ela tinha era temporário, que logo estaria bem, mas nunca disse exatamente o que era. O ano letivo terminou, nós nos formamos e eu não vi, nem soube mais nada sobre Lily, o boato era que ela havia se mudado e James também havia sido transferido antes do fim das aulas. Sirius e Remus permaneceram até a formatura e me tratavam cordialmente, mas eu nunca me permiti me aproximar de ninguém novamente.

-Dezoito anos depois eu estava espionando para Voldemort quando ouvi parte de uma profecia sobre alguém que nasceria e seria capaz de derrotar o lorde das trevas. Eu fui até ele e contei o que havia ouvido, mas jamais imaginei que a profecia se tratava do filho de Lily e James. Dois anos depois da formatura eu fiquei sabendo que eles havia noivado e iam se casar, e desde então eu não soube mais nada deles. Quando Voldemort decidiu que iria atrás dos Potter ao invés dos Longbottom eu corri até Dumbledore e pedi que os protegesse, então eu me tornaria um espião duplo, fingindo espionar para Voldemort, quando estaria espionando para Dumbledore.

-Ele os escondeu, mas o rato Peter Pettigrew os traiu e informou sua localização e então Voldemort os matou. Eu fui até a casa quando soube o que houve, segurei o cadáver da minha amada Lily nos braços e eu chorei e gritei como jamais havia feito em minha vida. Harry começou a chorar no berço e eu congelei ao olhá-lo e ver os mesmos olhos que eu tanto amei, ainda que todo o resto fosse de James.

-Eu o odiei naquele momento, por ser a causa da morte de minha amada e possuir os mesmos olhos que ela, pois cada vez que o olhasse, eu me lembraria da dor que a causei no momento que a abandonei. – Snape olhou para Harry que lhe mostrou a lingua.

-Você me ama Sev! – ele disse petulante e o homem deu um pequeno sorriso.

-Criatura irritante! – reclamou de brincadeira.

Eu sorri os observando, Harry tentava a todo tempo impedir que Snape se afogasse nas lembranças ruins e na culpa.

-Pouco tempo depois Dumbledore apareceu cansado e lançou um feitiço em Harry para fazê-lo dormir. Disse que precisávamos conversar e que era muito importante. Então ele passou a me contar que Harry tinha uma irmã e que quando Voldemort invadiu a casa ele estava acompanhado de um dos vampiros de sua guarda pessoal, e esse vampiro a transformou. Dumbledore mandou levá-la para a mansão Potter para sofrer a transformação, mas antecipou que dificilmente ela permaneceria mágica, visto o quão jovem ela era. – contou olhando Alice com pesar.

-Eu estranhei, pois jamais soube que eles tivessem outro filho e senti pena, pois imaginei que se tratava de uma criança, pelo tempo que tinham de casados. Então ele me contou que Lily teve uma filha antes de se formar, que a doença que ela tinha, a razão de seus desmaios era devido a gravidez. – Ele olhava para Alice com olhos suplicantes e esperançosos – Lily teve uma filha minha, a qual eu jamais soube da existência até aquela noite. James assumiu a criança e criou como dele. Ninguém além de Dumbledore, Poppy e os próprios sabia quem era o verdadeiro pai.

Um silêncio pesado e chocado caiu sobre a sala. Todos olhavam entre Snape e Alice sem saber o que dizer.

-Eu...nunca imaginei. Meu pai..James, sempre me tratou como a garotinha do papai, nunca fez diferença entre mim e Harry. – Alice murmurou, com voz quebrada.

-Por que ele te amava como a mim e ele amava mamãe acima de qualquer coisa! – Harry disse carinhoso.

-Isso é verdade! – Snape disse de cabeça baixa – James sempre a amou e prometeu que cuidaria dela já que eu não podia, ele cumpriu sua promessa até o fim e eu sou grato a ele por isso.

-Como você se tornou vampiro então?! – Carlisle perguntou para Snape.

-Naquele mesmo momento! – respondeu sem emoção – Dumbledore me contava onde encontrar Alice quando fomos surpreendidos pelo vampiro que a mordeu, seu nome era Vladimir e ele me rendeu, exigindo que Dumbledore libertasse Voldemort, ele tentou explicar que não sabia o que havia acontecido ali, apenas que Voldemort havia desaparecido. Então ele me mandou exibir a marca negra e ela estava desvanecendo, em sua fúria e desespero ele me mordeu e tentou fugir, mas Dumbledore o pegou antes que conseguisse. Alvo era um feiticeiro muito poderoso, mas naquele momento ele não podia fazer nada por mim, então fui levado para um local diferente do que levou Alice. Fiquei fora de mim até o fim da transformação, mas quando ela acabou, ele me encontrou com alguns amuletos e um animal de médio porte para que eu pudesse beber.

-Desculpem-me se os ofender, mas eu senti repulsa pelo ato e me recusei a me submeter a isso por muito tempo, decidido a criar algum método que me possibilitasse ter um pouco de dignidade ao me alimentar. – seu comentário nos fez rir e todos menos Emmett concordamos – Mas voltando ao assunto, eu perguntei a ele por Alice e com muita chateação ele me contou que houve um ataque dos remanescentes seguidores de Voldemort, liderados por Bellatrix, Rabastan e Rodolfus Lestrange, junto com a matilha dos lobisomens de Fenrir Greyback e o Coven de Vladimir. Algumas pessoas foram levadas por eles, dentre elas Alice recém-criada.

-Depois disso dediquei minha vida a procurá-la, assim como criar uma forma de alimento que não envolvesse minhas presas enfiadas na garganta de uma pessoa ou animal e inúmeras outras formas de facilitar a vida dos vampiros. – ele encerrou tentando trazer um ar mais leve depois de uma história tão triste.

Novamente o silêncio recaiu e Snape não tirava seus olhos de Alice.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...