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História Eternos - Capítulo 17 - História escrita por fairyintodarkness - Spirit Fanfics e Histórias
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História Eternos - Capítulo 17


Escrita por: fairyintodarkness

Capítulo 17 - Capítulo 17


-Belo show pirralho exibido! – Snape zombou enquanto se sentava no sofá, observando a casa.

-Eu devia tê-los explodido, detesto seu julgamento errado sobre nossa família e a forma como acham que sua violência é justificada. – resmungou mal-humorado.

-O que exatamente foi aquilo sobre bloquear suas criaturas espirituais?! – Carlisle perguntou enquanto nos sentávamos em um círculo querendo ouvir também.

-Meus poderes são vastos, tenho domínio sobre espíritos vivos ou mortos, tenho conhecimento de cura, magia ofensiva, especialista em rituais e embora Snape jamais vá admitir, sou muito bom em poções. – explicou provocando seu padrinho.

-Você é no máximo decente pivete abusado! – rebateu em desdém e Harry apenas riu.

-Como assim espíritos vivos ou mortos?! – perguntei curioso.

-Necromancia, sou capaz de invocar as almas dos que já se foram. É realmente útil, visto que eles podem me ensinar muita coisa, também consigo dar-lhes forma física temporariamente, então basicamente consigo criar um exército mágico ou civil para lutar por mim, infelizmente só aprendi isso após a derrota de Voldemort, do contrário, teria me poupado muita coisa.

Eu o encarava perplexo, assim como todos os outros, com excessão de Snape e Luna.

-Você... você pode chamar mamãe e papai?! – Alice perguntou esperançosa e Snape enrijeceu.

-Claro! – ele disse sorrindo para ela e então olhou para Snape – Você prometeu que quando encontrássemos Alice, concordaria em falar com eles, não há mais desculpas agora. – falou em um tom que não admitia recusas.

Ele fechou os olhos e murmurou algo segurando uma pedra azul que ele usava como pingente. A atmosfera na sala mudou e tudo ficou mais escuro e frio e então duas formas etéreas começaram a surgir na frente de Harry. Quando ele parou o canto e abriu os olhos, sorriu para as duas pessoas translúcidas a sua frente.

-Olá mamãe e papai! – cumprimentou com um sorriso amoroso e os abraçou.

-Olá querido, faz um tempo desde a última vez que você nos convocou! – sua mãe reclamou o soltando.

-Eu estive muito ocupado, mas não foi por mim que os chamei hoje. – disse dando um passo para o lado.

Alice estava parada há alguns passos atrás de Harry, com os olhos arregalados e fixos nas duas figuras.

-Ali?! – Lily perguntou carinhosa olhando para a filha surpresa, antes de correr para abraçá-la.

-Harry...como?! – James perguntou emocionado também indo se juntar ao abraço das duas.

-Luna viu Alice indo a Volterra, onde estávamos, tentando salvar seu irmão Edward, então decidimos intervir e Alice nos viu ajudando-os, pois também possui poderes videntes. – explicou nos surpreendendo. Até então não sabíamos como eles haviam se encontrado, tampouco que Luna era vidente.

-Seu poder é como o de Alice?! – Carlisle perguntou para Luna que estava ao seu lado.

-Não igual, mas também não tão diferente, assim como Harry é mestre dos espíritos, eu sou senhora do destino! – esclareceu – Como acontece com Alice, as coisas mudam dependendo das escolhas das pessoas, o destino não é gravado em pedra, porém minha visão é mais ampla que a de Alice, dependendo da pessoa, vejo toda sua vida, com todas as linhas do tempo criadas pelas escolhas que ela tem disponível. Mas em alguns casos, vejo apenas até certo ponto, quando envolve escolhas que signifiquem vida ou morte, como foi com Edward e vocês, eu consegui ver tudo o que aconteceria do momento em que Edward recebeu a ligação de Scott, até o momento em que ele deveria aceitar ou não ser consorte de Harry, pois sua resposta significaria sua salvação ou sou condenação.  – Eu a encarei impressionado, deve ser difícil e sufocante ter um poder assim, ainda mais que o meu se for parar para pensar.

-Consorte?! – James perguntou olhando Harry com uma sobrancelha erguida e Lily me olhava avaliativa. Eu me senti imensamente constrangido e para minha surpresa uma grande parte de mim desejou que eles me aceitassem como tal.

Harry sorriu altivo e estendeu a mão para mim, eu a peguei inseguro e ele deu um aperto reconfortante.

-Mãe, pai, esse é Edward Anthony Peverell, meu consorte escolhido por Lady Magic! – anunciou e seus pais o encararam com os olhos arregalados.

-É verdade filho?! – Lily perguntou emocionada e Harry assentiu.

-Explicarei melhor a vocês em outro momento, mas conseguimos passar pela primeira fase do cortejo e concordamos em nos conhecer..ser amigos. – explicou os olhando como se quisesse passar alguma mensagem e então seus pais sorriram compreensivos. Eu sabia que estava perdendo algo ali, mas não quis perguntar.

-Sendo assim, bem vindo a família Edward, como pais de Harry, vocês têm nossas bençãos! – disseram, e uma luz azul nos rodeou, antes de desaparecer.

Eu olhei para Harry que sorria agradecido para seus pais.

-Er...Lily?! – Snape chamou e ela olhou para ele, seu sorriso vacilando – Eu gostaria de lhe falar, na verdade, com vocês dois. – pediu olhando para os dois espíritos.

-Severus! – James cumprimentou com um aceno de cabeça que Snape retribuiu visivelmente nervoso.

-Severus Tobias Snape! – Lily disparou como uma mãe furiosa brigando com um filho – Como você se atreve a recusar falar conosco por todos esses anos?! – questionou aproximando-se ameaçadoramente enquanto Snape dava passos para trás aterrorizado.

-E como você se atreve a mentir para mim e me fazer sentir terrível e até odiar você, quando na verdade estava me protegendo, e mesmo sem saber protegendo Alice?! – ela acusava apontando o dedo na cara de Snape. – Você faz ideia do que Voldemort teria feito comigo e com ela no momento em que soubesse que seu precioso pocionista tinha uma filha?! Ele teria nos mantido reféns para garantir que você fizesse tudo o que ele ordenava, então eu jamais teria tido uma vida novamente e jamais teria tido Harry! – ela disse com menos raiva.

Snape a encarava boquiaberto, aparentemente não tendo pensado dessa forma antes.

-Sev! – Lily chamou com carinho dessa vez, sua fúria aplacada – Ainda que você não tenha ficado conosco, mesmo que você não soubesse sobre Alice, você nos protegeu e nos deu a oportunidade de ter uma família. Eu sempre serei grata por isso! – ela disse o abraçando. Ele ficou alguns segundos congelado e sem reação, mas logo devolveu o abraço e chorou silenciosamente em seu ombro.

O sorriso que eu tinha em meus lábios era refletido em todos os outros.

Depois que eles se desvencilharam, James se aproximou.

-Obrigado por ter mantido sua promessa! – Snape agradeceu a James com voz rouca pelo choro.

-Não foi difícil, eu sempre amei Lily, você sabe, e realmente me apaixonei por Alice desde a gestação, mas foi justamente por isso que eu te admirei sabe?! – ele disse surpreendendo Snape – Eu jamais teria a força e a coragem que você teve para fazer o que era necessário. Desistir da mulher que você amava para garantir que ela ficasse segura, foi o ato mais grifinório que eu já testemunhei! – disse arrancando a risada dos bruxos e uma careta de Snape.

-Nós temos que ir agora, mas eu quero que saiba Sev que nenhum de nós guarda qualquer mágoa de você! – Lily disse com carinho – Você me deu um presente maravilhoso e eu jamais poderia deixar de ser grata por isso! – falou sorrindo para Alice que sorriu de volta – Até mais! – se despediu beijando a testa dele e virando-se para abraçar os filhos.

Depois de abraça-los ela veio até mim e me abraçou também, era estranho, pois seu corpo era ainda mais frio que o meu e o lugar onde ela tocava parecia formigar.

-Dê uma chance ao presente que Lady Magic deu a vocês Edward, garanto que você terá uma vida muito feliz querido! – cochichou se afastando e notei que ninguém conseguiu ouvir o que ela havia me dito.

James também se despediu dos filhos e piscou para mim, então desapareceram.

-Isso foi muito foda! – Emmett disse com os olhos fixos onde o casal desapareceu.

-Você pode trazer qualquer pessoa de volta?! – Rose perguntou curiosa.

-Sim, preciso apenas saber seu nome e algum parentesco para referência, visto que muitas pessoas possuem o mesmo nome. – explicou dando de ombros.

Carlisle ficou pensativo por alguns minutos, ele teve vontade de falar com seu pai, mas temia sua rejeição.

-Bem, vamos organizar a casa, construir alguns cômodos e depois Luna e eu precisamos comer e dormir. – Harry disse buscando o centro da casa e se sentando em posição de meditação bem ali.

-Preciso do meu laboratório de poções e de um quarto de depósito onde eu possa armazenar minhas coisas, podemos fazer a estufa do lado de fora e encanta-la já que aqui tem pouco sol. – Snape pediu e Harry assentiu.

-Você sabe como gosto do meu quarto, mas poderia colocar uma passagem para a floresta proibida e para a casa norueguesa?! – perguntou fazendo Harry sorrir – Meus animais devem estar com saudades!

-Certo, cômodos mágicos anotados, os outros têm algum pedido especial?! – perguntou olhando para mim e para os outros – uma passagem que os leve diretamente ao ponto onde costumam caçar, por exemplo, seria uma economia de tempo! – indicou e eu assenti imediatamente, certamente isso facilitaria as coisas.

-Não se atreva! – Snape estalou – Eu prepararei os ingredientes para que possamos nos alimentar de forma decente! – disse com uma careta.

Nós rimos e então ninguém mais pediu nada.

Harry fechou seus olhos e entoou um cântico suave, conforme ele cantava, um círculo com alguns desenhos surgiu no chão embaixo dele. As paredes da casa tremeram e pareciam estar se deslocando. Os cabelos de Harry esvoaçavam com um vento que atingia apenas ele. Meu corpo inteiro se arrepiava com a sensação de sua magia ao ponto de eu sentir estalar em minha pele.

Olhei para os outros que o observavam encantados, mas não pareciam sentir o mesmo que eu. Voltei a olhar para Harry que permanecia perfeitamente imóvel e cantava sem interrupção, como se o ar de seus pulmões nunca acabasse, então o canto foi se tornando mais baixo, até que ele silenciou.

O círculo sumiu, seus cabelos voltaram ao lugar e ele abriu os olhos que brilhavam levemente, mas que foram apagando até que voltaram ao normal.

-Prontinho, todos os cômodos solicitados estão no andar de cima, seu laboratório fica ao lado do escritório de Carlisle, já com seu depósito embutido, o quarto de Luna fica ao lado de Alice e o meu ao lado do de Edward. – explicou – Tomei a liberdade de instalar uma biblioteca, já que trouxe comigo todos os meus exemplares, com exceção da biblioteca Black, pois não é possível removê-los de lá.

Carlisle se animou imediatamente.

-Então poderei ter acesso aos estudos ao qual comentamos antes?! – perguntou com ansiedade.

-Sim, apenas deixe-me preencher as prateleiras e lançar os feitiços de conservação, alguns são realmente antigos e não gostaríamos que eles se desintegrassem quando o tocassemos. – ele disse e tanto Carlisle quanto Snape o olharam horrorizados com a idéia.

-Eu também trouxe a biblioteca Prince comigo, será de grande importância que você os leia também, pois ali contém alguns dos conhecimentos que eu utilizei no desenvolvimento da cura de algumas doenças mágicas e na reversão do processo de transformação dos vampiros, que é o que você tem interesse em estudar. – Snape disse chamando a atenção de todos nós.

-Foi você quem desenvolveu isso?! – Rose perguntou admirada.

-Harry não lhes contou?! – questionou olhando para o afilhado com censura. Harry coçou a nuca constrangido.

-Desculpe, havia muita coisa acontecendo e pouco tempo hábil para explicações, mas tenho certeza que você vai fazer questão de se gabar de cada invenção sua! – provocou.

-Certamente! – Snape disse arrancando risadas de todos.

-Bem, a conversa esta ótima, mas eu realmente estou no meu limite, comerei algo e irei dormir. – anunciou e eu senti o desejo de acompanhá-lo, mas me repreendi por isso, não faria com ele o mesmo que fiz com Bella.

-Edward! – Harry chamou – Você poderia me acompanhar?! – pediu me surpreendendo e eu assenti, revirando os olhos para os barulhos sugestivos que Emmett começou a fazer.



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