Pov Raniele
Yuri encosta a blusa que emprestei para ele no vidro do carro e acomoda a cabeça, faz uma noite bem fria em são Paulo. Dirijo enquanto o observo ser vencido pelo sono, quando paro no farol encosto as costas da mão em seu rosto sentindo sua barba suave em minha pele, sorrio feito um babaca, um babaca perdidamente apaixonado. Nem se quer sei como isso foi tão longe, já faz quase três meses que estamos saindo e parece que foi ontem a primeira vez que ficamos, eu o vi chorando feito uma criança após perder dois gols e estar no seu pior momento, ele passou por muita coisa e é tão novo. Estaciono o carro na garagem da minha nova casa, casa decorada e pronta que comprei essa semana para que ele não precise viajar para o interior após os jogos, principalmente em jogos que acabam tão tarde como os de hoje. Encosto a boca no ouvido dele e sussurro que chegamos. Yuri está dormindo profundo para me ouvir então começo a mordiscar, o que o faz se mover inquieto e ele fica lindo quando fica rabugento.
‘’Para’’ ele pede totalmente amortecido pelo sono.
‘’Vou te despertar Yuri, quero dois gols na minha cama.’’
‘’Do que você tá falando Rani?’’ ele abre melhor os olhos e ao observar ao redor percebe que estamos em um lugar desconhecido.
Pego uma cópia das chaves e coloco em sua mão.
‘’É sua, vem pra cá após os jogos.’’
‘’Tá brincando né?’’ ele agora parece mesmo despertar de vez, seus olhos exploram o local, ele desce do carro e vê a bela piscina coberta que tem nos fundos, deixei algumas luzes acesas que dão um tom azul. Boquiaberto ele fica paralisado frente ao carro.
‘’Gostou?’’ seguro sua cintura puxando seu corpo mais para perto do meu, adoro sentir seu calor, apesar da baixa temperatura quando o toco é como se um vulcão explodisse dentro de mim.
‘’Você é maluco’’ isso me faz sorrir e agarrá-lo mais forte.
Me ajoelho na frente dele e me seguro para não rir com sua cara, Yuri está quase chorando.
‘’Eu disse que não vou me casar com você agora...’’
‘’Xiu... quem disse que isso é um pedido?’’ abaixo sua calça de treino junto com a boxer branca, seu pênis salta para fora, começo a provocá-lo com a língua e não demoro a ter ele como eu queria, completamente duro. Paro de provocá-lo e quando fico de pé Yuri me encara indignado.
‘’Por que parou Raniel?’’ antes que ele termine de pronunciar meu nome o puxo pela mão entrando na casa.
‘’Quero estrear todos os cantos da casa’’
‘’Isso é uma puta maldade’’ resmunga ele me fazendo rir.
Pov Yuri
Rani volta da cozinha com duas cervejas, o empurro na cama e sorrio travesso vendo seus olhos brilharem com o que começo a fazer, derramo um pouco da cerveja em seu peitoral explorando com minha língua sua pele lisinha e trincada.
‘’Você é muito gostoso’’
‘’Não estava com sono Yuri?’’ retruca ele.
‘’Quer mesmo que eu durma agora?’’ observo seu pênis fazendo volume sobre a calça. Ele morde os grossos lábios e me olha pervertido, o que faz meu corpo se acender ainda mais e a vontade de provocá-lo.
Começo a rebolar em sua ereção, Rani solta alguns gemidos abafados pela própria mão.
‘’Não temos privacidade na nova casa?’’ pergunto confuso com seu cuidado em não fazer barulho.
‘’A gente só fode no hotel e no ct que eu me esqueci’’ abro um sorriso com sua resposta e me inclino roçando lentamente minha boca a dele, quero aproveitar ao máximo esse momento.
Mas Raniele me segura firme e trocando de posição fica por cima e após tirar sua calça e o resto de sua roupa coloca o dedo do meio na minha boca, o chupo maliciosamente e quando ele o penetra em minha entrada é tão delicioso que fecho meus olhos apreciando o prazer que começa a se intensificar em todo meu corpo.
‘’Me provocou, agora aguenta’’ ameaça ele e tirando o resto da minha roupa mete forte seu pênis dentro de mim prendendo meus braços acima da cabeça.
‘’Rani...’’ sussurro em desespero por mais.
‘’Adoro te ver assim...’’
‘’Vai... fode forte meu pitbull’’ Rani solta uma risada que enche meu coração de satisfação.
Deslizo meus dedos por seus ombros sentindo o quão sarado ele é, Rani começa a se mover gentil, até perder o controle e me foder com mais força arrancando gemidos altos e incontroláveis de nós dois.
Exausto ele cai ao meu lado, não estou diferente.
‘’Como é bom poder foder assim sem medo de que nos peguem’’ desabafa ele minutos depois.
Levanto um pouco meu corpo apoiando-me no cotovelo apreciando a bela vista do homem suado e perfeito ao meu lado.
‘’Quero mais’’ me inclino beijando sua boca, Rani sorri travesso aprovando meu desejo leva as mãos em minha bunda deixando uma mordida em minha boca.
‘’Yuri, você é incrivelmente gostoso, as vezes não acredito que você é todo meu’’
Volto a beija-lo, mas não fico muito tempo em seus lábios, embora ame sentir sua boca carnuda na minha começo a explorar novamente seu corpo até chegar em seu pênis o levo a boca chupando-o com vontade. Raniele fica duro de novo e me puxando para sí pela nuca me encaixo nele mantendo o contato visual. Rebolo em seu corpo até que o sinto gozar dentro de mim. O moreno me prende de costas para ele e deliciosamente encaixa a mão no meu pênis enquanto sussurra besteiras em meu ouvido me levando a gozar de novo.
A gente entra na banheira e trocamos caricias... não sei como acabei na cama, provavelmente eu dormi e ele me levou nos braços até a cama como um príncipe. Ouço meu celular vibrando na cômoda, me estico para pegar e vejo Raniele olhando o nome do técnico na tela do mesmo. Desisto de atender.
‘’Vou fingir que não sinto ciúmes’’ ele me estende uma caneca com café.
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