História Eu... não acredito no Natal (Doukaza) - Eu... não acredito no Natal

Está one-shot contém: hot// lemon, "palavras de amor e carinho"/baixo calão, insinuação de $3×0, $3×0 e universo alternativo (AU)

1° dia

||Akaza pov||

Estou voltando para casa no momento, um colega de faculdade me perguntou onde eu iria passar o meu Natal, afinal, entramos de férias, e me perguntou se seria com familiares ou amigos. Faltam apenas 4 dias para o Natal, e eu não fiz nada de novo, eu acho essa data insignificante.

Na verdade, nem sempre foi assim...

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Eu tinha mais ou menos uns 9 anos, meus natais era incríveis, eu passava com a companhia de meu pai, mãe e meu irmão hakuji. Ambos não tinham muito a oferecer, porém seu carinho e afeto eram o suficiente para me deixar satisfeito nessa tão "querida" data.

Infelizmente, meu pai se suicidou ao descobrir que minha mãe tinha um caso com outro homem. Foi uma imagem perturbadora, seu corpo gélido, olhar morto e asfixiado me marcaram muito.

Esse...

foi meu último Natal decente...

Desde então minha mãe se casou com o "homem de sua vida" deixando eu e meu irmão com nossa avó, na qual tinha um certo ranço da filha por causa disso.

Meus natais se baseavam em ir na casa do meu mais novo padrasto. Eu era descriminado por não ser parte da família dele. Observar todo ano... tudo de novo... da mesma maneira.

Eu... olhava todos da família dele ganharem presentes e eu nunca ganhei nada. Eu ficava feliz pela felicidade alheia, porém aquilo me matava por dentro, me deixava em pedaços, eu queria também ganhar presentes, nem que seja usado... eu... tinha apenas 10 anos... Eu tive que me contentar com aquilo, era o máximo que minha mãe poderia me proporcionar.

Em todo o Natal, ela comprava uma árvore de Natal... uma pequenininha, para não passar em branco. Eu tinha o sonho de ter a maior árvore de Natal do mundo, um sonho inocente e genuíno.

-"Um dia, eu terei uma árvore de Natal gigante quando eu crescer..."- pequenas lágrimas, lábios trêmulos e narizinho vermelho. Eu chorava enquanto falava isso. 

Em alguns natais, nos quais não íamos para a casa do meu padrasto por conta de nossa mãe ter brigas com ele. Minha mãe passava o Natal chorando por conta de meu padrasto. Por isso, eu e meu irmão passeavamos nas ruas, apenas admirando as decorações natalinas que faziam na rua.

Me deixava deprimido ao ver todos alegres e sorridentes, passando essa data tão querida com seus familiares ou amigos próximos. Enquanto eu...

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Meu Espírito de Natal foi destruído completamente. Não vejo nessecidade de festejar tal data, é apenas mais um dia do calendário como todos os outros, nada mais, nada menos.

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Pego as chaves da minha casa e percebo que estou chorando. Passar o Natal sozinho de novo... eu não queria isso! Eu gostaria de ter pelo menos a companhia de alguém querido no dia. Se minha família não tivesse se afastado tanto... 

Entro dentro de casa, jogo minha bolsa em qualquer quanto e vou até o banheiro, ligando o chuveiro. Ficar pensando nisso não vai ajudar em nada. Tudo oque aconteceu, são águas passadas.

Vamos pensar pelo lado positivo, eu estou fazendo uma boa faculdade, tenho uma boa fonte de renda, tenho bons amigos... e tem o Douma... balanço minha cabeça em negação, pensar no douma durante o banho é esquisito.

Coloco meu roupão de banho e vou até meu quarto, vestindo a coisa mais confortável que tem no armário. Logo me jogando na cama exausto, estou cansado, mentalmente e psicologicamente.

Escuto o som de uma ligação vinda de meu celular. Pego com a maior preguiça do universo. Viro o telefone para ver quem era.... Douma!!!

Me levanto na hora sentindo borboletas no estômago e minhas bochechas esquentarem. Respiro fundo antes de atender a ligação, pose de bad boy!

-" Oi amorzinhoo~ tudo bem?"- Douma falava alegremente do outro lado da ligação-

-" Não começa Douma, sim, estou bem."- me joguei na cama, com as borboletas no estômago aumentando cada vez mais, que poha de sentimento é esse?-

-" Ah~ eu sei que você gosta, meu bad boy~"- senti meu rosto corar ainda mais, filho da put---

-" Vai se fuder."- falei de maneira fria-

-" Enfim amorzinho, você tá livre amanhã as 18:00?"- me levanto da cama para desligar a luz-

-" Creio que sim."- me joguei na cama novamente-

-" Eu preciso ter certeza amorzinho..."- ele falou choroso-

-" Tá bom Douma, estarei livre amanhã às 18:00- falei como se não estivesse interessado-

-" Eba! Eu vou te levar em um encontro! Não pode recusar, passo aí as 18:30!tchauzinho~

A ligação é encerrada, meu coração está a mil. Eu vou em um encontro com o Douma! Ele é lindo, na verdade ele é modelo, mas isso não vem ao caso agora, pena que ele é chato pra caralho.

É melhor eu dormi... estou cansado, meus olhos querem fechar.

[...]

||Douma pov||

Sinto meu coração de boneca se esquentar, não sei explicar o quão realizado estou por ter finalmente ter conseguido o chamar para um encontro. A daki me deu algumas ideias, porém achei melhor eu ser eu mesmo, cof-- sem vergonha--

No momento eu estou me aquecendo com o fogo que tem em minha frente, sentado em uma cadeira de couro e tomando uma xícara de chocolate quente. Um paraíso...

Meus ensaios fotográficos terminam as 12:00, vou ter falar com o irmão do akaza amanhã. Quero fazer algo incrível esse ano durante o Natal...

Vou mimar o akazinha até ele enjoar. Eu pretendo pedir em namoro na véspera de Natal, mas primeiro, vou ter que fazer ele passar essa data tão querida comigo. Vai ser tão clicher, mais tão clicher, que é a nossa cara.

Amanhã eu irei falar com o hakuji e a koyuki. O akaza me contou uma vez sua trágica história natalina, oque me faz sentir na obrigação de alegrar meu futuro marido nesse dia!

[...]

2° dia

-" Então... você está me convidando para passar o Natal na sua mansão com presentes garantidos para todos, comida, piscina e diversão, para deixar o akaza feliz?"- hakuji falava tentando recapitular cada parte que eulhe disse-" É, claro que eu aceito. Eu iria fazer algo aqui em casa no dia, mas acho melhor deixar isso com você."

-" Ufa, ainda bem que você aceito."- suspirei aliviado, eu estava deverás nervoso com isso-" Preciso que convide o Akaza para passar o Natal lá"

-" Hm? Porque?"- Ele arqueou uma sombrancelha, não entendendo oque eu quis dizer-

-" Se eu for chamar ele, não vai ter graça, na verdade, é bem capaz dele recusar na minha cara com a enorme delicadeza dele, então é melhor você."- me expliquei, na verdade, o rosado não iria recusar, eu quero fazer uma espécie de surpresa não tão surpresa-

-" Pode ser, mas você sabe que eu irmão não é do tipo que vai todo arrumado"- ele pegou seu celular e começou a discar um número do qual julgo ser o do meu amor-

-" Não se preucupe, eu resolvo isso."- falei de maneira simples, olhando para meu relógio, que marcava 14:13-" Bem eu vou indo, por favor convença ele."

-" Certo. Er... Douma, muito obrigado, o Akaza provavelmente foi oque mais sofreu nessa data"- eu sorri e acenei, koyuki me acompanhou até a porta-

-" Tchau Douma, iremos convencer o Akaza"- ela falou de maneira calma e gentil-

-" Tchau koyuki, muito obrigado!"- acenei e fui até meu carro-

Entrei e liguei o mesmo, agora eu vou ter que convencer os outros a irem, oque não vai ser difícil. O primeiro que eu irei convencer, será o kokushibo, Daki e Gyutaro vão está lá pois são da minha família, e vou ter ajuda deles, vão convencer o gyokko e o hantengu, depois eu vou ter que ir até o muzan. Tenho quase tudo pronto.

Durante esse meu pensamento eu chego até a casa de meu amigo querido. Me retiro de meu carro e bato na porta com "delicadeza".

-" Oque foi Douma?"- ele abre a porta e me encara dos pés a cabeça-

-" Eu tenho um negócio muito importante para te falar"- invadi sua casa a adentrando encontrando o chefe muzan no sofá de terno-" chefe? "

-" Douma? Oque faz aqui?"- ele tirou a atenção do celular e me encarou-

-" Nada demais, enfim, melhor assim..."- olho aos arredores e vejo o emnu, kaigaku e uns caras tudo de terno-" Espera, estava tendo uma reunião sem mim?"

-" Estava, já acabou."- kokushibo falou de maneira fria como sempre-" Vai direto ao ponto Douma."

-" Tá, enfim, eu vim chamar vocês para passarem o Natal na minha casa."- cruzei meus braços e fiquei com uma expressão neutra, oque era vem fora do meu comum-" Vocês vão, não é uma pergunta."

Tecnicamente todos concordaram em nome da nossa incrível amizade. Olho para meu relógio que marcava 15:09. Eu fiquei quanto tempo dirigindo? Dei 'tchau' a todos e me removi dos aposentos deles. Pego meu celular e disco o número da Daki.

-" Eai Douminha"- a grisalha falou do outro lado da ligação-

-" Oi, conseguiu convencer o Gyokko e o Hantengu?"- questionei dando ceta para virar a rua-

-" Óbvio que consegui, é só fazer uma cara chorosa"- eu ri levemente, mas sem tirar a atenção da rua-

-" Tudo bem, era só isso, agora eu vou me arrumar com três horas de antecedência"- ela riu, na verdade eu vou no cabeleireiro primeiro, e essa desgraça pega muito do meu tempo-

||Akaza-Pov||

-" Oi hakuji, oque houve?"- perguntei assim que atendi a ligação no telefone-

-" Akaza, como você está? Comeu bem? Dormiu bem?"- eu ri involuntariamente, ele se preucupa muito comigo-

-" Estou bem, comi bem e sim, eu dormi bem."- falei desinteressado mas com um sorriso no rosto-

-" Bem, no Natal eu---

-" Eu não vou."- não deixei ele completar a frase-

-" Ah qualé akaza, sabe que eu te amo né? Você é meu irmão favorito"- sua voz era chorosa e chantagista-

-" hakuji, nossa eu amo saber que sou seu irmão favorito, opa! Você só tem eu de irmão"- falei com sarcasmo e irônia-

-" Ah, você entendeu, vamos vai ser legal"- ele implorou novamente-" Eu vou ficar triste se meu melhor irmão não vier..."

-" Ta! Eu vou seu chantagista emocional!"- desliguei meu celular logo em seguida, tenho que voltar a estudar, mesmo de férias irei me dedicar ao máximo-

[...]

18:16

Estou com duvida de qual roupa colocar, eu gosto dessa, mas essa também é linda. Mas se o Douma não gostar dessa e achar esta mais bonita? E se.... ta! Foda se, eu vou com essa.

Vesti a segunda opção. Passei meu perfume, arrumei meu cabelo. Me olhei no espelho uma última vez e peguei meu celular e carteira. Estou nervoso... por que eu estou nervoso!? Ele é só meu amigo... que eu vou sair em um encontro... ahhh a quem eu quero enganar. Escuto meu celular tocar, era o Douma

-" Alô?"- falei tentando disfarçar meu nervosismo-

-" Oi amorzinho, estou na frente do seu apartamento te esperando"- me desesperei, calma, tudo certo-

-" Estou a caminho."- desliguei meu celular logo em seguida abrindo a porta e a trancando em seguida. Desço as escadas e encontro um carro branco-

-" Boa noite meu bad boy"- Douma estava lindo, roupa social e cabelo arrumado-

-" B_boa noite."- puta merda! Gaguejei-

Douma me fitou dos pés a cabeça, oque me deixa muito constrangido, será que ele não gostou da minha roupa? Ou será que tem alguma coisa nela? Olhei para minha roupa para tentar encontrar algo errado.

-" Meu amor, você está lindo!"- ele me abraçou de surpresa, senti meu coração acelerar e meu rosto esquentar-

-" Igualmente..."- falei abafado por conta do abraço-

-" Vem, vamos indo!"- ele pegou minha mão e abriu a porta do carro-" entra no carro meu amor"

Eu entrei no carro em silêncio, estou envergonhado demais para falar puxar qualquer assunto. Eu não sei para onde vamos. Logo o maior entra no carro.

-" Douma, onde vamos?"- perguntei enquanto colocava o cinto de segurança-

-" Vamos no shopping"- ele respondeu alegremente-

O resto da viagem foi o Douma tagarelando de como as flores são bonitas e eu apenas concordando sem ouvir direito oque ele falava. Eu gosto disso... mas nunca vou admitir em voz alta. O grisalho entrou dentro do estacionamento a proucura de uma vaga, mas logo encontrou.

-" Chegamos!"- eu abri a porta do carro vendo Douma segurar minha mão me puxando, parecia uma criança que acaba de ganhar um brinquedo novo-

O shopping estava cheio de enfeites natalinos. Luzes, guirlardas natalinas e afins. Ao invés de ficar feliz e alegre eu fico meio cabisbaixo, passei por tempos difíceis nos quais não gostaria de lembrar.

-" Akaza? Tá tudo bem?"- Douma parou de andar e colocou sua mão em minha bochecha me fazendo corar. Quando estou com ele, é como se todo o sentimento ruim desaparecesse-

-" Estou bem... não se preucupe."- Coloquei minha mão sobre a dele tentando aproveitar o contato. Percebo que Douma ficou vermelho com essa minha ação repentina-" vamos."

-" C_claro"- agora era eu quem puxava sua mão-

-" Oque vamos fazer?"- ele começou a andar ao meu lado-

-" ver um filme, mas eu vou comprar algo para você. "- ele soltou minha mão e passou seu braço ao redor de meus ombros-" Oque você quer amor?"

-" Eu não sei... ninguém nunca me perguntou isso antes"- comecei a olhar em volta-

-" Pode pedir oque quiser, independente do valor. Eu compro o shopping se você quiser"- olhei para o Douma incrédulo, quanto de dinheiro esse cara tem?-

||Douma pov||

Akaza me olhou assustado, eu não menti, esse shopping não deve custar mais de 17 milhões. Vejo o rosado olhar novamente ao redor, ele fixou o olhar em uma árvore de Natal gigante, seus olhos amarelos brilharam.

-" Você quer?"- deitei minha cabeça na sua enquanto falava baixinho apenas para ele ouvir, sinto uma alegria indescritívelde fazer ele feliz-" Eu compro"

-" S_sério? Não, não, isso já é demais pra mim e---

-" Deixa disso, bora lá"- Falei sorridente e peguei sua mão, fui até a árvore de Natal para observar o preço.-" Moço!"

-" Sim? Oque deseja?"- o atendente da loja questionou-

-" Eu quero esta árvore de natal"- o moço piscou o olho três vezes desacreditado, mas sorriu é acenou com a cabeça em concordância-

-" Vou agendar tudo! Só um segundo!"- ele foi até a algum lugar do qual não indetifiquei-

-" Olha sua nova árvore de Natal meu amor"- eu sorri para o akaza, e ele me abraçou. Foi um ato muito repentino, eu não esperava por isso, sinto minhas bochechas esquentarem. Logo sorri largo é retribuí o abraço-

-" Obrigado Douma, mas onde eu vou deixar essa árvore?"- Ele me olhou, tinha pequenas lágrimas acumuladas em seus olhos-

-" Woow meu amor, não chora"- limpei suas lágrimas enquanto dava selinhos em seu rosto o deixando envergonhado-" Podemos deixar na minha casa, Hakuji vai passar o Natal lá sabia?"

-" Ele vai passar o Natal na sua casa? Você convidou ele?"- o menor arqueou uma sombrancelha, e eu acho isso a cena mais fofa do mundo-

-" Convidei, e pedi para ele te chamar"- beijei sua bochecha novamente, tentando conter a vontade de avançar em seus lábios-

-" Venham aqui meus jovens"- o senhor sorridente apareceu-

Eu fui até o caixa, peguei em meu bolso minha carteira e senti alguém abraçando meu braço, olhei para trás e vi que era o Akaza. Voltei minha atenção  ao caixa, eu fiquei besta com esse contato feito pelo menor. Assim que terminei de pagar avisaram que chegaria em minha casa no dia seguinte.

-" Comprei sua árvore de Natal, agora eu tô com fome"- falei choroso, eu tive que assinar uns papéis lá, foi muito chato, mas valeu a pena, meu amor está muito feliz e mais animado-" Vamos comer!"

-" certo, certo"- ele riu levemente, segurei sua mão e fomos até a praça de alimentação-

-" Oque você quer comer amor da minha vida?"- a essa altura do campeonato ele não liga para os seus apelidos carinhosos-

-" Não precisa fazer isso Douma, eu sinto que estou me aproveitando de você, não gosto dessa sensação"- ele apertou levemente minha mão-

-" Akaza... não ligue para isso, e se tem algo que eu tenho certeza, é que eu gostaria de te mimar até você enjoar"- eu ri com meu próprio comentário vendo o rosado corar levemente-" Então eu ordeno que você escolha alguma coisa"

-" Tá bom... eu vou querer isso."-

[...]

||Akaza pov||

O filme foi incrível! Tinha muita luta, porrada e tiro! Eu amei cada segundo, ganhei roupas para passar o Natal, eu pretendia levar apenas duas mas o Douma insistiu que era para levar todas as outras que eu esperementei, pelo fato dele não decidir qual ficou melhor em mim 'Amorzinho, eu não sei decidir qual ficou melhor, você é perfeito' eu corei ao relembrar de sua fala.

-" Ei akaza"- o maior me chamou sem tirar a atenção da rua, pois o mesmo estava dirigindo-

-"Sim?"- direcionei meu olhar para ele-

-" Você quer passar a noite lá em casa?"- ele falou como se fosse a coisa mais simples do mundo, eu corei-

-" Se não for encomodar..."- apoiei meus cotovelos nas minhas coxas e escondi meu rosto com as mãos-

-" Eba! Deixa de ser tímido akazinha, se você quiser eu posso fazer essa sua timides sumir~"- ele falou com malícia-

-" Tava demorando para fazer essas suas piadinhas de duplo sentido!"- revirei os olhos e cruzei meus braços-

-" Eu tô brincando vida"- ele colocou sua mão na minha coxa fazendo um carinho, isso me fez corar-

-" Eu não me importaria se fosse verdade..."- sussurrei virando meu rosto para janela desfrutando daquele carinho sigelo que me deixa bobo-

-" Oque disse amorzinho?"- ele apertou levemente minha coxa me fazendo tremer assustado-

-" N_nada demais"- Coloquei minha mão na boca envergonhado-

-" Então ta, chegamos!"- ele saiu do carro acompanhado de mim-

[...]

A casa do Douma é enorme! Ele me entregou um pijama e eu estou vestindo agora. É, é bonito este pijama, mas aonde eu vou dormir?

-" Douma!"- gritei do banheiro-

-" Oi amor, oque houve?"- ele abriu a porta do banheira e se apoiou na maçaneta-

-" Onde eu vou dormir?"- cruzei meus braços e o olhei mal humorado-

-" Comigo."- arregalei os olhos e me engasguei com saliva-" E aproposito, você tá uma gracinha com este meu pijama."

Ele fechou a porta atrás de sí e veio em minha direção. Seu sorriso era malicioso e provavelmente ele estava com segundas intenções, sinto meu rosto pegar fogo assim que sinto sua respiração misturar com a minha.

-" akaza... eu posso te beijar?"- eu tomei iniciativa e o beijei, passando meus braços ao redor de seu pescoço-

Douma agarrou minha cintura logo em seguida. O beijo se aprofundou com o loiro na liderança, ele mordia meus lábios durante o beijo me fazendo suspirar. O maior desceu suas mão até minhas coxas, me levantando me fazendo sentar na pia, seu aperto em minha cintura aumentou. Eu seguro os seus cabelos com firmeza o trazendo para mais perto de mim, o mesmo separou minhas pernas ficando entre elas. Logo a falta de ar se fez presente, o beijo foi cessado por douma, oque nos unia era um fio de saliva. Douma avança em meu pescoço, vendo o mesmo abrir a boca e beijar o local.

||Narrador||

Akaza deixou um gemido baixo escapar de seus lábios, oque deixou ambos mais excitados. Beijos molhados, chupões e marcas eram deixadas por Douma, que o marcava sem dó nem piedade. Suas mãos deslizaram entre a cintura e as coxas do menor, que estava adorando as sensações proporcionadas pelo maior.

Assim que o loiro julga ter marcado o suficiente, ele volta sua atenção a boca do rapaz, na qual voltou a beijar. Sua mão adentra a camisa alheia, fazendo Akaza estremecer por conta de sua mão gélida. Douma separa o beijo agarrando as coxas do rosado abrindo a porta e o jogando na cama. A cena do akaza deitado na cama a sua frente, ofegante, sua blusa levemente levantada e marcas em seu pescoço fazia disso uma cena erotica. 

O maior ficou por cima removendo a blusa do de olhos ambar. Fazendo trilha de beijos molhados até a calça do menor. Akaza apenas observava com as mãos na boca, a excitação era enorme assim como sua ansiedade.

Sem mais delongas o loiro removeu sua calça junto a sua cueca box, o deixando apenas com as meias. O maior lambe toda a extensão fazendo o rosado gemer e arquear as costas. Douma coloca tudo em sua boca, fazendo movimentos de vai e vem, e observando as feições de prazer do Akaza.

Os movimentos se aceleram e o menor sente que está chegando ao seu limite, porém o loiro percebe e se afasta do membro que pingava pré gozo com um sorriso ladino. Akaza está ofegante tentando regular sua respiração.

-" Sua vez amorzinho~"- se sentou na cama, e o menor entendeu o recado se ajoelhando a sua frente-

Removeu a calça junto a sua Box, se livrando do aperto que estava anteriormente. O rosado colocou a glade na boca fazendo o maior arfar. A sua língua se movimentava enquanto chutava levemente. Douma segurou os cabelos de seu parceiro e começou a ditar os movimentos, que iam cada vez mais rápidos. Pequenas lágrimas começaram a se acumular nos olhos alheios. O maior socava a rápido a boca alheia.

Seu membro começou a pulsar significando que estava chegando ao seu limite, puxando o cabelos rosa para trás. Sua boquinha salivando deixou o loiro muito mais excitado que antes.

-" Vamos para parte interessante meu amor..."- pegou o mais novo no colo e o deitou na cama-

Akaza observa Douma indo até o criado mudo pegar um lubrificante e camisinha. O rosado ainda está tentando regular sua respiração, seu parceiro não perdoa nesse quesito.

O loiro voltou e passou em seus dedos o lubrificante. Penetrando o primeiro dígito, fazendo o de olhos ambar gemer pela invasão. Logo foi o segundo dígito, fazendo movimentos de tesoura. E por fim foi o terceiro digito, iniciando estocadas fracas, que faziam o menor abaixo de sí gemer e se contorcer de prazer.

Assim que julgou esta bem lubrificado colocou a camisinha e segurou a mão de seu parceiro. Precionou a entrada do rosado, entrando até a certa facilidade, mas não deixava de ser apertado e quentinho. As estocadas se iniciaram, fazendo movimentos repetitivos de vai e vem.

Akaza gemia enquanto lágrimas saiam de seus olhos. Douma colocou o menor de quatro e começou a estocar com mais velocidade e brutalidade. O atrito dos corpos fazia a cama bater na parede com certa força. O loiro parou de estocar e se posicionou com as duas mãos apoiadas na cama, uma de cada lado do menor. Os movimentos de vai e vem voltaram mais rápidos, tapas também eram desferidos.

O limite de ambos estava chegando. Douma segurou o membro de Akaza e o masturbava de acordo com as estocadas. Ambos chegaram ao limite. O loiro se retirou e se jogou ao lado do menor que estava molhinho e cansado.

-" eu te amo..."- douma falou e puxou o akaza para deitar em seu peito-

-" eu também..."-

[...]

3° dia

||Douma pov||

Acordei com algo quentinho e fofinho deitado em cima de mim. Um rosto sereno e lindo. Sorri bobo ao relembrar oque aconteceu ontem, fiz carinho em sua bochecha quentinha e vermelhinha, beijei seus lábios e me levantei.

Vou até o banheiro tomar banho e fazer minha higiene pessoal. Ligo o chuveiro deixando a água cair sobre meu corpo. Hoje a árvore de Natal vai chegar, e o pessoal da decoração também... tenho que deixar tudo pronto para amanhã.

Termino meu banho pegando meu roupão e abrindo a porta, vendo o meu amor dormir ainda. Deixo um sorriso escapar, ontem foi perfeito... sinto borboletas em meu estômago... eu... estou perdidamente apaixonado por ele...

Coloquei minha roupa e me sentei na cama iniciando um carinho em seu cabelo. Caramba! Eu não tive mesmo piedade com o coitado ontem! Eu deixei marcas nesse corpinho inteiro.

-" Ei meu amor... acorda.."- beijei sua bochecha e o abracei de lado-

-" hm... Douma?"-beijei sua bochecha novamente enquanto ele se senta-" Perai... Douma!"

-" Eu mesmo akaza dono!"- me joguei no seu colo, deitando de barriga em suas pernas-

-" Caralho..."- Ele passou sua mão em seu pescoço, o sentindo provavelmente dolorido, seu olhar ficou sombrio-" Douma..."

-" Er... desculpa?"-

[...]

O akaza me bateu, em compensação ele disse que iria me perdoa se eu o levasse pata almoçar. Bem, é exatamente oque eu estou fazendo agora. Ele está comendo sorridente a comida desejada, e eu? Bem, eu já comi, apenas estou esperando o akaza.

-" Gostou da comida?"- perguntei com um pequeno sorriso enquanto apoiava meu rosto com a mão-

-" Gostei, estava muito boa"- ele sorriu alegremente, sua felicidade é a minha também.-

A verdade, é que desde de pequeno eu nunca soube oque era sentimentos, aprendi com o tempo a imita-los, na intenção de poder senti-los. Mas tudo isso mudou quando eu conheci o Akaza, por conta do trabalho, eu tive que ir a uma faculdade local. Ele tinha esbarrado em mim no dia, derrubado todas as suas papeladas da faculdade, isso é tão clicher... que no dia seguinte eu fiz amizade com você. O akaza me fazia sentir coisas das quais tinha desistido de sentir.... me sentia vivo...

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-" não pode abrir os olhos ainda"- estava levando o menor até a sala onde seria comemorado o natal-" Já pode abrir!"

-"...."-Ele ficou quieto pelos primeiros 5 segundos-" D_Douma, isso tá lindo..."

-" Você gostou? Eu fiz tudo isso pra você"- segurei sua mão e cheguei mais perto da árvore de Natal que eu comprei para ele-

-" Eu amei! Eu nunca fiquei tão animado para o Natal quanto agora"- ele me abraçou, me sinto satisfeito com isso-

-" Que bom que gostou..."- retribuí o abraço e beijei sua testa-

[...]

4° dia [Véspera de Natal]

Decoração estava pronta, música comida e presentes embaixa da árvore. Tudo está perfeito, meu amado está se arrumando no momento enquanto eu recebo os convidados, a parte boa é que todos são nossos amigos.

-" Feliz anal Douma, digo, Natal."- eu ri de sua piada, vou aderi e usar ela com o akaza-

-" Feliz anal pra tu também"- nos abraçamos e rimos com nossos comentários-

-" Hakuji! Feliz véspera de Natal"- Eu vi o meu futuro namorado abraçar o irmão dele. E nossa... como ele estava lindo-" Feliz véspera de Natal koyuki!"

-" Feliz véspera de Natal akaza"- hakuji segurava a mão de koyuki que olhava em volta maravilhada.-

-" feliz anal amor da minha vida!"- beijei ele na frente do seu irmão e sai correndo-

-" Filho da puta!"- ele pegou um travesseiro do sofá e jogou em mim que em resposta apenas ri-

Depois de um tempo todos chegaram. A diversão de todos brincando e conversando me deixava alegre, me deixava mais alegre ainda era saber que o meu rosado estava se divertindo com a  véspera de Natal. A Daki dando "Feliz anal" a cada pessoa que passava passava sua frente, gyutaro junto a kaigaku roubando a comida da ceia, o akaza sentado no meu colo conversando com os outros que estavam em volta do sofá. Eu vou marcar esse dia para sempre... olho para meu relógio, são 23:56 daqui a pouco vai da meia noite.

-" Daki, pode me fazer um favor?"- perguntei dela que estava ao meu lado, porém falei baixo para o akaza não ouvir-

-" Depende, oque eu ganho em troca?"- ela olhou para suas unhas com cara de quem não quer nada-

-" tá vendo aquele presente gigante ali"- apontei para o maior presente da árvore-" Ele vai ser seu se você me ajudar a distribuir os presentes"

-" Puff, eu já iria te ajudar a muito tempo ó"- fingiu que era prestativa, eu ri levemente-

-" Não pode roubar os presentes, depois eu volto."- ela concordou com a cabeça-" Meu amor? Pode vir comigo?"

-" Ah, claro"- ele se levantou e eu segurei sua mão levando para o andar de cima, é agora ou nunca, vou pedi ele em namoro-

-" Akaza..."-Respirei fundo, isso é mais complicado doque eu pensava-

-" Sim Douma?"- ele se sentou em uma cadeira e sorriu gentilmente para mim-

-" E_eu... "- me sentei ao seu lado e peguei a caixinha que continha os anéis-" Akaza, você aceita namorar comigo?"

Ele arregalou os olhos e escondeu o rosto com as mãos rapidamente. Percebo que o mesmo começou a soluçar, ele está chorando?

-" M_meu amor... eu fiz algo errado?"- me levantei da cadeira ficando a sua frente.-

-" Você não fez nada errado..."- o menor falou abafado, e trêmulo por conta do choro-"E-eu aceito..."

Os fogo de artifícios começaram a aparecer no céu, deixando tudo lindo e colorido. Eu abracei meu namorado que me olhava sorrindo e tentando conter as lágrimas.

-" Eu estou tão feliz..."- Ele me abraçou fortemente, como se quisesse que eu nunca escapasse, e eu não vou-" M_mas não consigo parar de chorar"

-" E_eu também não"- quando percebi estava chorando também-

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não de tristeza

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Mas sim de felicidade.

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-" você transformou um dos piores dias da minha vida no melhor."-

Fim!