Mano, aquela voz só pode ter vindo para me fazer raiva não tem condição e quem está achando isso massa, top, legal e o escambau? Se você falou Kayla,parabéns.
Cinco dias se passaram e a voz continua a aparecer de verdade eu vou me interna porque o caso já está avançado,e sabe o que é mais lindo ? É que a desgraça acha pouco falar comigo durante o dia aparece no sonho! Vê se não é motivo para ficar puta da vida ?
- S/N! Vem jantar logo! - meu pai grita da sala.
- Olha, me deixa em paz e não me faz raiva.- Digo para voz que continua sem nome.- Fica aí.
Saio do quarto e sigo para a cozinha vendo a minha família se servi, faço o mesmo e me sento ao lado da minha mãe. Tudo maravilhoso, mas como satanás ama me fazer raiva. Sinto uma respiração no meu braço,fecho os olhos e respiro fundo.
- Está tudo bem, S/A? - meu pai pergunta e olho sorrindo.
- Sim. Só me lembrei que a deixei...a luz do banheiro ligada. - Que bosta de mentira, hein, S/N.
- Come e depois vai desligar porque não andando achando dinheiro no meio da rua.- Meu pai fala e seguro a vontade de revirar os olhos.
Aí eu percebi que não sentia mais a respiração, sorrio e minha mãe me olha.
- Está zombando do seu pai para esta com esse sorriso aí? - Porra, mãe! Não é isso,não. Não me fode.
- Mãe! Quê isso ? Sabia que levantar falsa calúnia é crime ? - finjo de ofendida. Mãe não me fode ou o pai vai deixar de castigo.
- É mesmo? - ela me olha com a sobrancelha arqueada. Fodeu! - Pois a louça do jantar é sua.
Vou nem contestá ou tomo no cú. Volto a comer.
.
Aqui estou eu com a barriga na pia da louça, bucha, detestá gente - se ler detergente -, e claro minha blusa do Capitão América toda molhada porque gente normal lava sem se molhar, eu parece que quero entrar na pia para tomar banho, não tem condição.
- Boa noite filha.- Meu pai fala dando um selar na minha testa. - Seu irmão já está dormindo então nada de barulho.
- Boa noite. - sorrio e ele sai.- Nada de barulho 'tá me achando com cara de quê? Acha que eu tenho poderes ?
- EU 'TÔ OUVINDO, S/N!
- Puta merda! TE AMO PAI! - Ouço a porta sendo fechada.- Cara, eu só me fodo.
Termino de lavar a louça e começa o processo de seca e guarda. O coisa chata, meu amigo. Após termina suspiro e me jogo no chão da cozinha.
- 'Brigada Deus! - Então tudo fica preto.- Mas que bosta. Quem apagou a luz ?
Então vejo um garoto de costas com as mãos sujas de sangue, sua camisa era branca agora está vermelha e um corpo ao seu lado, porém, não consigo ver direito. Estico minha mão para chamar a pessoa então vejo que tem um papel na minha mão, observo atenta já que está borrada a imagem, Namjoon.
E assim tudo volta ao normal, fecho meus olhos para me acostumar com a claridade novamente.
- Namjoon? Isso é nome ? - me sento e suspiro.- Satanás aparece.
Então ouço algo bater na geladeira e um vento frio passar pelo meu pescoço.
- Diz aí. - voz fala.
- Diz aí, digo eu. - falo ríspida.- Que porra está acontecendo?
- E eu que vou saber. - Tenho quase certeza que esse ser deve ter revirado os olhos.- Mas não sou inimigo.
- Meu querido, quando se trata de atrapalhar meu sono, você virá inimigo.
- Mas eu não posso impedir de aparecer no sonho.
- Eu só quero dormir é pedir de mais ? - choramingo.- Cara, só uma noite.
- Não depende de me e se de você.
Então tudo fica silêncio e o vento frio passar por mim.
- Ah, vá tomar no cú.
[ ... ]
Quarta-feira
06:30 A.M
Acordo com minha mãe batendo na porta do quarto, bufo e me jogo para o lado vou quase rastejando para o banheiro, faço minhas higiene e visto uma calça jeans de lavagem clara, a farda - que já estou com vontade de tocar fogo -, coloco os livros que irei usar na mochila, calço meu tênis preto e saio do quarto prendendo o cabelo.
- Bom dia.- me sento ao lado do Thierry.
- Bom dia.- falam uníssono.
- S/N esse final de semana você irá ajudar sua tia Ara com o restaurante.- minha mãe fala comendo uma torrada e a olho.
- Hein ?
- Ela precisa de uma ajudante para esse final de semana já que terá um evento no restaurante dela.- Diz. - E já que você não faz nada então irá ajudá-la.
- Ei! Mas eu pensei em ir ver a vovó de novo.- falo tentando fugir do meu possível óbito.
- Irá no outro final de semana. Nesse irá ajudar sua tia, agora termina de comer ou vai se atrasar.
- Aish! - resmungo e meu pai me olha.- Pai do meu kokoro...
- O que você já quê? - bebe um pouco do seu café.
- Me deixa na escola hoje, por favor.
- Saio em cinco minutos.- ele diz se levantando. - Se aprece.
Preciso nem falar que eu sai correndo feito uma louca para escovar meus dentes, né? Pego minha mochila e bato o pé na cama, o ombro na parede e quebro minha unha. AH, MAIS QUE PORRA!
- Toma.- minha mãe entrega um lancheira.- Sei que vai está p*** da vida.
- Te amo! - mando beijo e saio correndo já que meu pai esta buzinando.
Adentro o carro e meu pai me olha e gargalha.
- Quê?
- Acho que seu cabelo não está colaborando muito hoje. - gargalha dando partida e olho no espelho.
MANO! QUE PORRA! Meu cabelo parece uma vassoura, sério, todo assanhado.
- Tem um pente no banco de trás.
Pego e já taco no meu cabelo, faço uma trança despojada e o carro para.
- Está entregue.- sorrir e deixa um selar na minha testa. - Nada de dormir na aula.
- Não irei.- Digo e saio do carro. - Até mais tarde.
- Até.
Coloco uma alça da minha mochila e começo a andar para o purgatório ao passar pelo portão da uma vontade imensa de falar: pai, não me deixa aqui. Só tem demônio aqui, me leva pra casa. Mas como sou uma adolescente de quase 18 está na hora de ir ali fazer bosta. O quê? Só verdades.
- S/N!!!! - Kayla grita sentada da escadaria. Coloco a mão cobrindo meu rosto. - VEM AQUI, PESTE!
Me aproximo e sinto alguém passar a mão por minha cintura. Olho para trás vendo Daniel segurar minha cintura o olho sem entender então ele aproxima do meu ouvido e sussurra:
- Me ajuda a se livrar de uma menina da minha sala.- 'Tô falando. Só me fodo.- Por favor, te pago um super lanche amanhã.
- Quem é a guria? - pergunto e ele passa seu outro braço na minha cintura juntando nossos corpos. É comida e outra sou uma amiga maravilhosa então vou ajudar.
- A ruiva que está te encarando agora, ela está próxima do portão.
- Oi amiga.- falo com Kayla. E olho disfarçadamente para a ruiva. Mano, ela é linda!
- Percebeu minha existência? - resmunga.- Vai aceitar a proposta dele ?
- Não. Estou conversando com a minha amiga invisível.- os garotos riem.- Sim. Tenho nada melhor para fazer. - dou de ombros.- Mas porquê tas fugindo dela ? Ela é linda.
- E possessiva! - Danilo completa e olho confusa.- Eles ficaram por uma semana e ela não deixava uma menina chegar perto dele que já fazia barraco.
- Não é para tanto.- Kayla diz prendendo o cabelo.- Daniel nem é lá essas coisas. - fala o olhando por inteiro.
- Obrigada pela parte que me toca.- rimos.
- E aí, meus parças? - Josh chega cumprimentando todo mundo.
Então Daniel me puxa e deixa seu rosto na curvatura do meu pescoço. AÍ MEU PONTO FRACO PORRA! Kayla me olha e depois olha para o portão, vejo de relance que a ruiva se aproxima com suas duas amigas.
- Gente, que tal irmos jogar bola esse final de semana ? - Paul pergunta.
As vezes nos juntamos para jogar bola no campo próximo a casa do Danilo. Não sei se já falei mas ele e o Daniel não são irmãos, e sim primos.
- Ótima idéia sair todos suados, maravilhoso.- Kayla diz.- Mas topo quero evitar de olha para a cara do Ayllon.
- Eu até iria gente mas não vai da.
- Por que? - Josh pergunta puxando os cabelos da Kayla que não demora a da um chute no mesmo.- Credo!
- Vou ter que ir para Olinda ajudar minha tia com o restaurante. - bufo e eles riem.- Não tem graça.
- Você servindo um mesa.- Kayla rir alto.- Vai se atrapalhar toda.
- Bom dia. - as risadas param e olham para a ruiva.- Desculpa atrapalha mas será posso falar com você Daniel? - a ruiva me olha e sinto Daniel funga no meu pescoço. DANIEL, PORRA! Dou um leve tapa em sua cabeça e ele a olha sem tirar a cabeça do meu ombro.
- Claro. O que houve Rayanne ?
- Sobre o trabalho que iremos fazer para entregar amanhã, pode ser na minha casa ? - ele confirma.- No horário que saímos da escola está bom ? - ele confirma.- Tchau, pessoal! - ela sorrir e acena.
- Como tu estás fugindo dela ? Na moral, ela é linda.- Digo me afastando dela. - Vocês homens são tudo frouxos.
O sinal toca, Kayla me puxa pelo pulso e os meninos vem atrás resmungando e nos rimos.
[ ... ]
Já na última aula do dia. O professor fecha seu material e eu guardo os meus, organizamos a sala e o sinal toca. A galera do fundão saem feitos malucos e quase levam a parede junto, eu, Kayla, Josh e Paul saímos por último quase nos arrastando.
- Gente, eu não aguento mais essa vida.- Kayla resmunga. - Já está se aproximando das provas e os professores tacando seminário.
- Né. Eles acham que somos máquinas? - Josh diz quase ficando no portão do meio quando passamos. - Portão maldito.- gargalho.
- Só quero descanso e não vou ter nada disso. - resmungo.
- Vejam pelo lado bom iremos fazer as provas antes das outras duas séries. - Paul diz.- Férias mais rápido.
- Meu bem, 'cê está bem ? - colo a mão na testa dele.- Paul, estamos em setembro! - ele bate na testa e rimos.
- Cara, jurava que estávamos em novembro. - rimos.
- Super.- Kayla diz. -Tchau pra vocês.
- Tchau! - falamos juntos e vejo o carro do meu pai.
- Vou embora, meu pai já me espera.- eles me olham confuso.- É eu também não sei o que deu nele para vim me buscar, tchau! - aceno e ando até o carro.
- Pensei que fosse fechar a escola.- ironiza ao entrar no carro.
- Que exagero.- colocoo sinto. - Mas que milagre foi esse de ter vindo me buscar?
- Reclama pra ver se não te deixo no meio do caminho.
- Calma! 'Tô calada. - rimos.
Satanás não me perturbou hoje, ou seja, vem merda por aí. Só quero saber quem é Namjoon?
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