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História Eu não namoro com ela, não ainda... - Capítulo Único; - História escrita por marooned - Spirit Fanfics e Histórias
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História Eu não namoro com ela, não ainda... - Capítulo Único;


Escrita por: marooned

Notas do Autor


Eu gostei tanto de escrever esse, não vou mentir. Esses dois casais estão no topo quando se falam dos meus shipps héteros favoritos em jujutsu, uns piticos <3

Boa leitura!

Capítulo 1 - Capítulo Único;


— Vou roubar um dinheiro extra do Fushiguro, então a gente vai.


— Você está brincando, não é?


— Me espere aqui! Nada de ir embora, ouviu bem?!


— Ok… — derrotado pela natureza difícil dela, Yuuji suspirou pesado, despedindo-se. — Boa sorte, no que for fazer.


A ruiva em segundos fez sua saída para fora da sala, checando algo em sua bolsa durante o trajeto.


Porque era difícil para ela aceitar que ele pagasse pelos dois no cinema? Tudo bem, o rapaz sabia que Nobara odiava o cavalheirismo desnecessário, mas era bem melhor do que arcar com as consequências de um Megumi irado por ter tido sua carteira violada. Em qualquer alternativa para o fim da história, Yuuji soube que sofreria as consequências de qualquer maneira, nisso, ele respirou fundo, esticando-se sobre o sofá onde se encontrava sentado.


Mas para sua desgraça, o jovem não deixará de esquecer que presente junto dele na sala de descanso, estava Satoru, anteriormente fingindo mexer no seu celular para ouvir a conversa alheia.


O mais velho olhou pra ele, e quando Yuuji estranhou, um sorriso maroto brotou nos lábios ao fazer-lhe a pergunta: — Então, você e a Nobara estão namorando há quanto tempo? 


— Hm? — ele teve dez segundos para processar, e então gritou. — O QUE?!


— Você me ouviu. Vai, diz aí pro sensei, têm quanto tempo?


— A gente não namora, meu Deus! — esbaforido com a insinuação, o rapaz arregalou os olhos, agoniado.


— Não? — Satoru manteve-se pensativo, sua expressão coberta pela venda negra sobre a testa. — Você está mentindo, Yuuji, mentir é feio. — foi o que ele pensou que seu aluno estava fazendo, e nisso sorriu de novo.


— 'To falando sério, sensei, eu e ela somos só amigos.


— Já se pegaram, em?


— Não! Eu disse, somos só amigos! Não vejo a Kugisaki assim… — travado pela vergonha imensa, Yuuji só desejava que ele parasse.


— Até parece que me engana. — mais uma provocação, e quase como se tivesse certeza, o sensei argumentou: — Você está caidinho na ladeira por ela.


— Foi isso o que você deduziu só por essa interação da gente agora há pouco?! — quase gritou Yuuji, o rosto queimando pelo sangue acumulado nas suas bochechas.


O pior de tudo, como ele sabia disso?! O jovem tremelicou, nervoso. Deixara tão claro assim que possuía uma leve, talvez gigantesca, queda pela sua colega de grupo? Há ponto do seu sensei desconfiar e enchê-lo de perguntas inconvenientes? Yuuji quis seriamente pular a janela à frente deles apenas para fugir do constrangimento imenso.


— Acredite em mim, eu sei bastante sobre o amor. — Satoru garantiu, mostrando-se um bom entendedor.


— Não acredito de jeito nenhum. — o mais novo respondeu, garantido de que ele seria a última pessoa no planeta Terra a vir compreender o assunto. Então de súbito, a curiosidade veio em si, e sem medo de ser direto, ele indagou. — Mas, sensei, posso te perguntar uma coisa? — o homem ficou calado por uns segundos, mas logo acenou com a cabeça, confirmando. Yuuji piscou, para perguntar inocentemente: — Você e a Utahime sensei são bem íntimos e se conhecem há anos, quer dizer... por acaso vocês dois alguma vez já-...


— Bem que eu queria… — antes de deixá-lo completar a frase, o mais velho balbuciou, suspirando baixo.


— O que disse?


— Nada. 


O silêncio por si só se instalou na sala, enquanto os dois se encaravam inexpressivos. Yuuji não precisou ser um gênio para saber o que ele estava pensando, pois depois de realizar-se do acontecido, Satoru desviou o olhar, torcendo os lábios, meio inquieto.


— Então o Fushiguro estava certo, ela te odeia mesmo.


— Ela não me odeia, ok?! Eu e ela somos amig-... — precisando interromper-se a si mesmo, o mais velho recordou da sua relação com a morena carrancuda em questão, e rapidamente travou.


Seu aluno levantou uma sobrancelha, curioso. Ao que parecia, o sujeito por si só reconhecia o desprezo que sua senpai de Kyoto tinha para sua pessoa. Por isso o viu sorrir fraco, aparentemente suando frio no seu rosto ladino.


Até tentou disfarçar, mas dá pra ver que ela odeia mesmo ele.


— Nós somos colegas de trabalho, só isso. — atônito, Satoru procurou fugir da conversa.


— Sei, sei… — em desdém, Yuuji quis rir baixinho, divertindo-se às custas da pose definhada dele.


— Yuuji, qualé! Eu vou te reprovar, viu?! 


Mas, sem tempo de levar a sério a ameaça do seu sensei aturdido pela raiva e vergonha, ambos foram abordados pela presença de Nobara, que aos poucos voltava para a sala. Logicamente, tendo concluído sua missão.


— Vamos? — ela chamou pelo colega de grupo, que rapidamente assentiu, louco para fugir daquela sala e das perguntas descabidas do seu sensei. — Que cara é essa? Vou bater em você. — a garota, supersticiosa pela expressão cabisbaixa dele em sua direção, ameaçou raivosa.


Ele ainda se encontrava deslocado, ainda mais depois de lembrar-se a si mesmo do crush que sente por ela.


— Não é nada. — Yuuji negou, tomando rumo para a porta.


— Bom passeio, pombinhos…  


Ao longe, ele ouviu Satoru soar alegre, e com isso, apenas bufou, literalmente acabado. Sorte que Nobara não ouviu, concentrada demais em falar sobre o filme que eles escolheriam ao chegarem no tal cinema.


Mas antes de sair por completo, um toque de chamada baixo soou no ambiente e todos pararam imediatamente. 


— Alô? — após atender, o xamã rapidamente sorriu avulso, descobrindo de quem se tratava, por isso quase gritou ao exclamar o nome: — Utahimeeee!


Só colegas de trabalho em? Yuuji sofreu um tique nervoso. Quem era ele para palpitar sobre os romances dos outros, afinal de contas?


— Está zangada? Porque já está gritando comigo? Que diabos eu fiz? — de imediato, Satoru mostrou-se ofendido, segurando o peito. Seus dois alunos juraram ouvir Utahime urrar furiosa com ele pela outra linha, mas ele prosseguiu, em provocação encenada. — Assim você parte o meu coração, eu nunca faço nada de errado!


Nobara ao seu lado, o cutucou, um pouco interessada na interação dos dois adultos ao soltar a pergunta baixinho e desconfiada.


— Ei, você acha que aqueles dois…? 


Yuuji expirou com força, apenas para sair e negar levemente com a cabeça. Soando sincero ao respondê-la: — Eu não quero nem saber.




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