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História Everything And More (Em revisão de mudança) - Minha mãe - História escrita por Angel_Black69 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Everything And More (Em revisão de mudança) - Minha mãe


Escrita por: Angel_Black69

Capítulo 21 - Minha mãe


Fanfic / Fanfiction Everything And More (Em revisão de mudança) - Minha mãe

Sienna Rosalie Mendoza P.O.V

Os meus pais, buscavam mais poder e vingança, e eu, só queria a minha liberdade, pra andar na rua sem que eu tenha medo de ser sequestrada, por ser filha deles, e eu era o ponto fraco deles, e desde o começo, eu não queria isso, na minha adolescência eu era obrigada a ter aulas particulares em casa. Minha mãe morria de medo, assim como meu pai sempre foi protetor, mas eu sempre disse que eles não estavam protegendo a mim, e sim o reinado deles, eu sabia que se algum dia eu fosse sequestrada, esse seria o jogo de suborno, o reinado ou sua filha, e eu não queria pagar pra ver quem eles escolheriam.

Quando completei maior idade, decidi que iria apagar meu passado, e viver, finalmente ter a liberdade que eu sempre desejei, mas não foi tão fácil quanto vocês pensam, minha mãe era manipuladora, egocêntrica, pensava mais no reinado dela, do que em mim, então ela faria de tudo para manter seu luxo e isso me irritava, a única coisa que eu queria e que todo ser humano já tem por meio natural, eu não poderia ter, e isso me machucava.

Flash On

-Sienna, vem aqui agora – ouvi minha mãe no andar de baixo e desci – O que é isso? – perguntou com uma carta na mão.

Peguei a carta e fui ver melhor, era uma carta da Universidade de Harvard.

Abri ela com brutalidade, puxando a carta e a lendo “temos orgulho de informar, que você foi aceita na universidade de Harvard”

- EU FUI ACEITA – Gritei de felicidade enquanto dava pulinhos, fui até a minha mãe e a abracei, mas ela não estava com uma cara muito boa.

- Você não vai – falou e eu parei para encarava-la melhor.

- Como assim eu não vou? – perguntei, não entendendo.

- Simples VOCÊ. NÃO. VAI. – falou separadamente enquanto eu ouvia em alto e bom som – Acha que pode sair por aí, como se estivesse passeando no dia de domingo, VOCÊ NÃO PODE, é um risco que eu não quero que a minha filha passe – falava tudo enquanto apontava o dedo na minha cara, puxou a carta da minha mão e rasgou ela pedaço por pedaço, jogando no chão.

- EU NÃO VOU ESPERAR A MINHA VIDA PASSAR EM CÁRCERE PRIVADO, EU TENHO QUE SAIR DAQUI UM DIA, QUE SE FODAM VOCÊS, EU VOU EMBORA DESSA PORRA – gritei enquanto sentia o sangue subir numa velocidade inacreditável.

Eu queria que ela me abraçasse, e me dissesse o quão está orgulhosa de mim, e me dissesse que eu seria uma médica maravilhosa. Mas não, eu sabia o que esperar deles.

- Você abaixa esse tom comigo garota – cerrou os dentes se aproximando mais de mim – Você está aqui por sua segurança – Pegou nós meus cabelos com força e me puxou entre as escadas, me jogou dentro do quarto e entrou, trancando a porta pelo lado de dentro.

- O que vai fazer? – perguntei temerosa, me afastei dela indo para o outro lado do quarto.

- Agora você vai aprender a me respeitar – falou com os olhos negros de ódio, prendeu meu cabelo com uma das mãos.

Me dava tapa na cara e socos, fazendo meu rosto arder, me jogou do outro lado do quarto, chutando a minha barriga em seguida.

- PAARAA – Gritava, desesperada, enquanto chorava, ela queria que eu fosse submissa a ela, mas eu nunca abaixaria a cabeça, por mais que ela tentasse – Você é ridícula – Levantei do chão cuspindo sangue da minha boca – Isso não te faz mais mulher, ou mais poderosa, isso te faz mais covarde e menos mãe – cuspi na cara dela, deixando ela mais irritada.

- O que está acontecendo ai? – ouvi meu pai do outro lado da porta, ela me segurou e tapou a minha boca.

- Estávamos tendo um briguinha mas já está tudo resolvido meu bem – respondeu, ele concordou e ouvi os passos dele se afastando me deixando desesperada.

Mordi ela, empurrando ela para longe.

- Eu não preciso que você me diga que eu sou uma péssima mãe, porque eu sei que sou uma boa mãe – respondeu – Eu só estou te protegendo meu amor – falou vindo até mim novamente, ela me jogou no chão e subiu em cima de mim – Estou só te protegendo do mundo cruel que é lá fora – recebi um tapa, com força, ela pegou a minha cabeça e batia a mesma no chão.

Eu chorava descontroladamente, tentando tirar ela de perto de mim, mas ela era mais forte, eu implorava por socorro, mas eu sabia que ninguém viria.

- Agora vai ficar e pensar nos teus atos – falou se levantando, saindo e me trancando pelo lado de fora.

Enquanto eu sangrava no chão e chorava baixinho, eu sabia o nível da minha situação. Sabia que por mais que eu tentasse ela não me entenderia. Ou eu passo em cima dela ou ela passa em cima de mim, e a certeza é que ela não hesitaria em passar por cima de mim.

[...]

Havia dias que eu estava aqui, eu não comia, não dormiu e a única água potável que havia no quarto, era a água que saia do chuveiro e da pia, ao menos ela me deixou o banheiro. Não via mais a luz solar, a noite ela entrou e trancou todas as janelas. As vezes ela vinha para ficar me encarando enquanto eu durmo.

Havia dias que eu não falava com ninguém, absolutamente ninguém havia me procurado, isso me fez me sentir mais sozinha, menos protegida, nem meu pai vinha ver se eu ainda estava respirando dentro desse quarto.

As noites eram desesperadoras, ataques de ansiedade me pegavam de surpresa, enquanto eu batia pela vigésima vez no dia naquela porta sem forças.

Até ouvir as portas serem destrancadas e me tirar dos meus pensamentos, sem olhar para a porta o cheiro de perfume masculino pairou sobre o quarto.

- Sienna Rosalie, a senhora Mendoza, mandou que eu abrisse a porta e deixasse que você saísse – ouvi Ramón, o segurança mais próximo da minha mãe.

- Ramón? – o chamei antes dele se afastar, ele voltou e esperou eu continuar – Que dia é hoje ? – perguntei com medo da resposta.

- 9 de Setembro – respondeu e eu concordei.

Assim que foi embora senti as minhas bochechas molhadas, a quase 1 mês atrás a minha mãe havia me prendido dentro do meu quarto, a minha própria mãe, não deixou que eu comesse por 1 mês, não me deixou ter uma noite de sono decente por 1 mês, me viu ter ataques de Pânico e ansiedade, por 1 mês e não fez nada, NADA.


Notas Finais


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obrg ❤️🥰


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