Nathan: Eu poderia te amar pra sempre.
Haley: Eu também.
Nathan: Então, por que o pra sempre não pode começar hoje?
(One Tree Hill)
Pov's Caitlin
Desde o dia da festa na qual Shawn havia desaparecido e eu comecei a me preocupar, eu não sabia do paradeiro dele.
E nem mesmo os próprios pais, ele havia dado um telefonema informando que iria dormir na casa de Nash, o que era apenas uma mentira já que nenhum dos meninos sabia dessa novidade.
Eu estava aflita, o dia seguinte havia amanhecido e encerrado, já era noite e eu estava na milésima ligação que fazia a casa dos Mendes, provavelmente os pais dele estavam para me xingar de tanto ligar.
Meu celular apitou e eu corri para atendê-lo na esperança de ser Shawn, mas gelei meu corpo inteiro por ser a última pessoa que eu queria falar naquele momento.
—O-Oi, boa noite Sr.Mendes. — eu dizia tentando demonstrar tranquilidade, o que não estava sendo eficiente.
—Como está meu herdeiro?
—Está bem, tudo ok por aqui.
—Assim espero. Fique de olho nele à todo momento, se infiltre na casa se for possível e mantenha ele protegido, espero que os Beadles estejam mesmo aliados à nós, não quero ter que machucar outro filho de gângster.
Eu engoli em seco e senti minha mão estremecer.
—Ficarei de olho nele, Sr. Mendes, ele vai estar protegido comigo.
—Certo, espero que eu esteja acertando ao escolher a segurança particular do meu herdeiro, odeio confiar em mulheres.
Ele disse finalizando a ligação sem me dar direito de resposta, mas eu nem ia dizer nada mesmo.
Sim, eu era a segurança particular de Shawn Mendes, e ele ainda não sabia disso.
Manuel ordenou que eu mantivesse isso em segredo, já que mesmo por estar pagando alguém para protegê-lo apenas por interesse próprio, Shawn não aceitaria nada que venha do pai.
Era uma honra proteger Shawn Mendes, ele era um garoto legal e super gentil com todos.
Mesmo sendo apenas negócios no começo, eu passei a protegê-lo como uma ação de amiga, ele conseguia fazer amizade fácil mesmo não sabendo disso, tinha muitas qualidades e eu duvidava se ele era mesmo filho de Manuel Mendes.
Eu sabia que Manuel não tinha nenhum amor fraternal por Shawn, essa questão de proteção era apenas para assegurar que sua gangue não ficaria sem sucessor, já que ele está envelhecendo.
De uns dias para cá ele estava foragido, Steven ainda conseguiu localizá-lo e enviou homens para dar uma lição nele, mas a única coisa que conseguiram foi acertar um tiro de raspão em sua cabeça.
Tentei ligar para Shawn mais uma vez, eu já estava ficando agoniada, talvez ele estivesse vendo minhas ligações e não quisesse atender agora, mas eu iria respeitar isso e quando ele estivesse pronto, poderia vir até mim.
E então eu encaixei tudo, ele estava sumido inclusive Matthew, Valerie estava desaparecida e eles deveriam ter ido atrás dela.
E se Williams fizer algo com eles?
Expulsei esses pensamentos negativos da minha cabeça e tentei dormir, amanhã seria um longo dia.
[...]
Passei por uma lanchonete do Starbucks e comprei um capuccino junto com alguns donuts, segui até a casa de Shawn sem aguentar mais tanta agonia.
Se algo tivesse acontecido com o ''herdeiro'' de Manuel, eu estaria ferrada.
Ele sempre se direcionava a Shawn o chamando dessa forma, nunca por filho. O que me deixava com mais nojo dessas gangues de Atlanta.
Meu pai havia ligado pedindo que eu não retornasse a Atlanta tão cedo, avisou que lá estava um inferno com ataques de gangues sobre as outras a todo momento, houve alguns desentendimentos e agora a cidade está tomada por ataques.
O governo desistia de tomar algumas providências quanto a elas, já que se tomasse era bem pior. Ninguém podia negar que Atlanta estava nas mãos das gangues que ali se formaram, as pessoas ficavam à mercê de tudo que era imposto por elas.
Cheguei em frente à casa de Shawn e estacionei o carro, ainda era cedo e se ele não estivesse ali, eu iria partir em busca dele.
Toquei a campainha e esperei a porta se abrir, a casa que Shawn vivia era bem grande e bonita, mas nada comparada a mansão dos Blake, que esbanjava luxúria e poder.
Entrei na casa e a mãe de criação de Shawn era super simpática. Ela pediu que eu aguardasse na sala enquanto ia chamar ele.
Eu respirei em alívio, ele já havia voltado para casa. Me acomodei no sofá e cruzei as pernas esperando que ele viesse.
Pov's Shawn
—Ela o quê?
—Esperando você ali embaixo. — minha mãe repetiu e encostou a porta.
Me levantei da cama ainda surpreso e entrei no box do banheiro fazendo minha higiene, eu já estava de calção e apenas vesti uma camisa, calcei meus chinelos já descendo as escadas.
Caitlin me olhou e se levantou do sofá, eu cheguei mais perto dela e ela me abraçou amigavelmente.
—Graças a Deus. — ela disse um tanto aliviada.
Eu a afastei um pouco com os braços e levantei uma das minhas sobrancelhas a encarando.
—Ok, isso está estranho. Porque se preocupa tanto comigo, Cait? Vai me dizer que você está...
—Não, Shawn. Definitivamente não. Eu sou só uma amiga e estava preocupada justamente por ser. — ela me cortou e eu a olhei desconfiado.
—Mas eu também me preocupo por causa de algo que não era para te contar, mas eu não posso esconder mais isso de você. — ela disse e eu a puxei para fora da casa a fim de não deixar que ninguém escutasse.
—Pode confiar em mim.
Eu disse e ela assentiu com a cabeça.
—A primeira intenção que tive ao se aproximar de você era te proteger, como uma segurança particular. E com isso eu ganhei a amizade de duas pessoas e ...
—Segurança particular? Como Elena? — Eu perguntei sem acreditar naquilo.
—Exatamente, a diferença é que você não sabia disso e... eu não sou uma traidora como ela. — Caitlin disse fazendo graça da situação e eu continuava com uma expressão séria.
—Quem te contratou?
—Seu pai. Manuel Mendes. — ela disse me fazendo enrijecer o maxilar.
—Não quero nada vindo dele! Eu o odeio tanto.. — gritei entrando dentro de casa.
—Espera, Shawn! Saiba que estou ao seu lado não por ser apenas sua segurança particular, e sim por ser sua amiga. Me perdoe por não ter te contado tudo, e se Manuel souber que eu avisei ele vai...
Eu não esperei ela responder e a abracei.
—Eu sei, me desculpe. Obrigado por tudo.
—Estou perdendo alguma coisa?
Valerie surgiu do nada caminhando em nossa direção de braços cruzados com uma cara desconfiada.
Eu descolei de Caitlin e fui em sua direção sorrindo pela sua crise de ciúmes.
—Isso é ciúmes? Não me diga que Valerie Blake está com ciúmes. — eu disse chegando perto dela.
Valerie me deu um sorrisinho irônico e me derrubou no chão aproximando seu rosto bem perto do meu com uma cara maligna.
—É. — ela disse abrindo um sorriso e me deu um selinho.
Valerie se ergueu e me estendeu sua mão, eu a peguei segurando firme e ela me puxou para cima, eu permaneci em pé também e passei meus braços pela sua cintura.
Caitlin nos olhava com uma expressão divertida e surpresa ao mesmo tempo.
Nós nos aproximamos dela e Valerie deu mais um passo para abraçá-la, Caitlin devolveu o abraço e elas sussurraram alguma coisa para a outra que não consegui ouvir.
Caminhamos para dentro e eu contei toda a história de Caitlin para Valerie, que escutava atenta.
—Pela primeira vez eu concordo com uma ordem de Manuel, foi uma boa ideia te colocar para proteger esse garoto. Acredita que ele virou um Indiana Jones naquela cidadezinha pra me salvar e sem nenhum pingo de medo de levar um tiro no meio da testa? — Valerie dizia a Caitlin que sorria da situação, mesmo preocupada com o fígado dela se algo acontecesse comigo.
—Ah, qual é. Agora todo mundo vai me chamar assim agora? — perguntei fazendo uma cara de irritado.
—Isso mesmo, Indiana Jones. — Caitlin fez graça e eu fiz uma cara de tédio.
Caitlin e Valerie bateram as mãos e fizeram um toquinho de comemoração, e eu estava com medo delas se juntarem e planejarem alguma coisa demoníaca pra cima de mim.
Minha mãe veio trazendo uma bandeja com alguns lanches e eu corri para ajudá-la.
—Obrigada. — ela disse me agradecendo e eu peguei a bandeja de sua mão.
Aproveitei para escrever uma coisa em um papel em segredo, rasguei um pedaço da agenda e escrevi rapidamente logo finalizando.
Eu voltei até as meninas e coloquei a bandeja em cima da mesa, devoramos tudo em um segundo comendo em cima do sofá novo de minha mãe, ela iria nos matar. Como se essa ideia fosse novidade pra nós três.
Coloquei disfarçadamente o bilhete nas mãos de Caitlin sem Valerie perceber, Cait me olhou franzindo o cenho e eu fiz um sinal para ela ler escondida.
Ela se levantou fingindo que iria pegar um copo de suco na mesinha de centro e abriu a mão para ler o papel, ela rolou os olhos sobre o mesmo e sorriu pelo nariz.
Amassou o papel e colocou no bolso da jaqueta, pegou o copo e tomou em um só gole. Se virou me dando uma piscadela disfarçada e puxou Valerie.
—Bem, agora temos que fazer umas coisas de garotas. Vamos ao shopping comigo? Preciso comprar uma roupa para ahw... ir para a igreja. — ela inventou.
—Igreja? Não adianta mais se confessar Caitlin, você já está marcada. — Valerie disse sorrindo e eu acompanhei, não tinha algo mais provável de acontecer?
—Vou tentar. Então, me acompanha? — Caitlin perguntou a Valerie que assentiu.
—Quer ir também? — Valerie me perguntou e eu neguei com a cabeça de imediato.
—Não, esqueceu que eu estou de castigo por uma semana? — eu disse lembrando do que eu contei à ela.
—Então quer dizer que o Indiana Jones ainda fica de castigo? Que vergonhoso.
Valerie disse com uma cara safada e eu bufei, agora teria que aturar aquele apelido eternamente.
Elas se despediram e saíram me fazendo correr para planejar algo. O castigo poderia esperar.
[...]
Pov's Valerie
Eu já estava com os pés doloridos de tanto andar pelo shopping, eu e Caitlin saíamos e entrávamos em lojas sem comprar nada e acho que as vendedoras deviam estar nos xingando de tudo quanto era nome. Foda-se.
—Porra Caitlin, você vai para a igreja ou vai escolher um vestido pro casamento? Roupa de igreja não é só um vestido de cor neutra até os joelhos? — eu perguntei com cara de cansada.
—Nada disso, eu sou uma Beadles, tenho que andar bem arrumada. Mas relaxa, só falta umas quinze lojas para encerrar.
Eu resmunguei parando um pouco para descansar, ela parou também e me olhou sorridente.
—Se bem que já ouvi rumores que os Beadles são a gangue mais frescurenta de todas, as roupas dos capangas são todas coloridas mesmo? — perguntei a fazendo dar uma gargalhada.
—Pela infelicidade do meu pai, sim. Ele perdeu uma aposta e o pagamento era esse. — ela me respondeu parecendo relembrar daquilo.
Logo voltamos a andar e depois de algum tempo que pareciam horas, ela finalmente comprou o tal vestido. DA PRIMEIRA LOJA QUE ENTRAMOS.
—Tá de brincadeira. — eu disse olhando para aquele vestido nada bonito.
—Desculpa, sis. — ela olhou no relógio de pulso e chamou para ir embora.
Cheguei em casa morta de cansada, Matthew havia caído no mundo não antes de me implorar para não sair de casa enquanto ele estivesse fora, dei de ombros.
A casa estava vazia, os meus saltos faziam ecos pelos corredores e eu abri a porta do meu quarto, fui para a banheira e enchi a mesma jogando sais e toda aquela frescura, eu só queria relaxar depois de andar pelo shopping inteiro.
Saí do mesmo e vesti meu pijama de unicórnios fofo que eu nunca havia usado por querer ser a fodona. Se alguém me visse assim seria zoada pra sempre.
Capotei na cama e coloquei o despertador para acordar somente dez horas da noite.
[....]
Um barulho me fez acordar assustada, olhei para a porta do meu quarto esfregando os olhos e depois para o despertador que marcava ser seis horas da noite ainda.
Que caralho.
Levantei bufando da cama e abri a porta de uma só vez, botei a cabeça para olhar o corredor e voltei ao meu quarto pegando uma arma, caminhei com a mesma apontando para todas as direções e senti alguém me segurar por trás e jogar minha arma longe.
Dei um grito devido ao susto e golpeei seja lá quem fosse por trás.
—Ai, porra — Shawn disse colocando a mão no lugar que eu havia acertado.
Eu imediatamente me virei e comecei a pedir desculpas mas ao mesmo tempo o xingando por ele ter me assustado e me acordado quatro horas mais cedo que o previsto.
—O que faz aqui, seu idiota? — eu disse aproximando meu rosto do dele, eu amava fazer aquilo.
Ele aproximou o seu mais ainda deixando nossos rostos com um centímetro de distância do outro.
—Vim te arrastar pra um lugar bacana. Ah e ... pijama legal. — ele disse dando uma gargalhada colocando a mão na boca e logo se ajeitou em pé afastando o rosto do meu.
Ah, então ele gostava de joguinhos? Bom saber.
—Ah, eu tô morta de cansada. Acho que prefiro voltar a dormir. — falei abrindo a porta de meu quarto para entrar.
—Ah, mais você não vai mesmo. — Shawn disse e eu senti suas duas mãos fortes me jogando em cima dos seus ombros.
Eu comecei a me debater sorrindo e ele deu de ombros me levando até a saída.
—Me solta, Mendes! Eu tô de pijama porra, como eu vou sair assim? Me deixa ao menos me trocar. — eu gritava para ele e Shawn apenas colocou seus óculos escuros dando um sorrisinho de lado.
—Não, você fica fofa desse jeito. — ele finalizou a conversa e me levou até o seu carro.
Eu bufei desistindo de me debater e revirei os olhos enxergando tudo de cabeça para baixo.
Ele deu partida no carro e em pouco tempo nós chegamos no local que ele queria me levar.
A casa ainda era a mesma, eu reconhecia ela perfeitamente mesmo estando nos fundos dela.
—Ainda lembra disso? — eu perguntei a ele que assentiu com a cabeça sorrindo.
—É claro que lembro. Agora vem, está quase na hora do pôr-do-sol.
Ele disse me chamando, ele cruzou as duas mãos para baixo e me deu impulso para subir. Sei que era estranho ver dois idiotas subindo no telhado da sua casa, mas por mais sem noção que aquilo pareça, ver aquela cidade de cima dela me fazia sentir-se bem.
Eu subi no muro primeiro e Shawn pegou impulso para subir também.
Pulei alcançando o telhado e fiz força para subir.
—Parabéns, Chão Mendes. Pelos fundos é bem pior de subir. Sorte que tenho minhas artimanhas como filha de um gângster. — eu disse batendo as mãos uma na outra sentindo a brisa fraca e agradável arrastar meus cabelos levemente.
Logo ele conseguiu subir também e limpou as mãos.
—Chão? — ele perguntou arqueando as sobrancelhas.
—É só um trocadilho, viva a vida. — eu disse esfregando na cara dele que sabia um pouco de português.
Ele riu da minha idiotice e caminhou pelo telhado tentando se equilibrar.
—Wow, essa vista nunca cansa de ser incrível. — eu disse olhando o horizonte vendo o céu ficar alaranjado devido ao sol estar indo embora.
—Hey, cuidado Shawn! Aqui é muito fácil de você ca... SHAWN! O-o que está fazendo seu idiota, sai daí!
Eu o olhava preocupada ao ver que ele estava na ponta do telhado. Ele abriu os braços e eu me aproximava dele devagar tentando fazê-lo se acalmar.
—Fica aí, eu vou te pegar. Fica quieto, não se mova por favor.
Ele sorriu sapeca e abriu os dois braços como se estivesse no Titanic.
—E ainda se perguntam se você ainda é uma garota sem sentimentos.
Ele disse jogando o corpo para trás e eu dei um grito apavorada, corri até ele tentando segurá-lo, meu coração gelou por inteiro e tornou a ficar acelerado.
Olhei para baixo e porra, eu ia matar aquele filho da puta.
Meus olhos brilharam e meu coração dava piruetas em meu peito de tanto orgulho e amor.
Shawn estava deitado em uma espécie de cama elástica com as mãos cruzadas atrás da sua cabeça com um sorriso mais sapeca no rosto.
A cama elástica vermelha era enorme e estava enfeitada com pétalas de rosas brancas que hesitavam em não voar devido ao vento formando uma frase, alguns balões em formato de coração voavam amarrados a umas pedrinhas em volta da cama elástica.
Ele continuava com sua pose que o deixava extremamente sexy e muito fofo.
Voltei minha atenção aquela frase que me fez arrepiar dos pés à cabeça e encher meu coração de mais amor.
As pétalas brancas em sincronia modelavam um ''Namora comigo?'' e eu coloquei a mão em minha boca não acreditando naquilo, meus olhos marejaram de tanta felicidade e eu dei dedo para ele.
—Você é louco?! — eu gritei rodando meu dedo indicador ao lado de minha cabeça em movimento circular.
—Essa não é a resposta que eu esperava! — ele gritou e eu abri o maior sorriso correndo para descer as escadas. Mas logo voltei e pulei de uma vez na cama elástica fazendo as pétalas voarem para cima e o vento carregar, como se tivesse chovendo pétalas brancas.
Era involuntário, mesmo se eu quisesse fechar o sorriso eu não conseguia, eu estava realmente feliz, na verdade eu nunca havia me sentido assim tão intensamente, e a cada dia que se passava eu concluía que Shawn Mendes me provocava novas emoções e intensidades, e eu era grata por ele.
Eu encostei meu rosto perto do dele e fui interrompida pelo chifre do unicórnio, abaixei aquele capuz zuado e encarei aquele garoto perdidamente.
Ficamos nos olhando daquele jeito por alguns segundos, até o meu ''sim'' dar fim a todo aquele silêncio.
Ele me beijou com ternura e eu devolvi o beijo, me sentei espantada na cama elástica ao notar algumas pessoas nos observando surpresas, algumas miravam flashs na nossa direção com expressões apaixonadas por aquela cena, logo ouvimos gritos e muitas palmas, ele também se sentou ficando ao meu lado e me abraçou, eu entrelacei nossas mãos e nós erguemos os braços para cima arrancando mais gritos histéricos das pessoas.
Olhei para o outro lado e vi todos os nossos amigos e familiares. Matthew, Caitlin, Nash, Cameron e nossos pais, todos sorridentes. Steven me mandou uma piscadela e os pais de criação de Shawn apertaram a mão dele.
Tudo parecia um sonho, eu estava me sentindo uma celebridade até. Era engraçado. Shawn pareceu se lembrar de uma coisa e retirou do bolso uma caixinha abrindo-a de imediato e nos permitindo apreciar aqueles anéis de compromisso.
Aquela rua agora estava uma multidão, todos nos olhando como se estivessem presenciando a melhor coisa que viram na vida, os flashs não paravam e Shawn colocou uma das alianças em meu dedo, eu coloquei a outra no seu e ele me deu um selinho.
—Eu vou te dar o mundo, Valerie Blake. — ele sussurrou para mim e eu sorri.
—Acho que já acabei de ganhá-lo. E Shawn? Eu te amo.
—Eu também. — ele passou o dedo na ponta do meu nariz, eu fechei os olhos sentindo cócegas e nós nos abraçamos outra vez.
[...]
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