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História Everything for love - I finally found you - História escrita por _Alades_ - Spirit Fanfics e Histórias
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História Everything for love - I finally found you


Escrita por: _Alades_

Notas do Autor


HELOU,

boa leituraaa

Capítulo 2 - I finally found you


Fanfic / Fanfiction Everything for love - I finally found you

 Pov's Valerie

O meu voo para Toronto foi anunciado e meu pai me puxou para um abraço.

Eu me mantive intacta, sem mover  um músculo.


— O que deu em você? Está parecendo meu pai. - eu disse para Steven e ele me olhou sério.


Eu virei as costas me desgrudando dele e o mesmo segurou no meu braço levemente.


— Filha, acha mesmo que você não é importante pra mim? - ele perguntou.


— Não. Eu tenho certeza, agora pode ir pro seu escritório e ficar com sua gangue de merda. - eu sacudi meu braço com força me desvencilhando dele.


Caminhei em direção a entrada com minhas malas sendo carregadas pelos seguranças e fiz meu checkup. 

Eu olhei mais uma vez na direção de meu pai e ele me fitava de longe com um olhar triste. Até parece.


Eu voltaria em apenas poucos dias, e eu iria aproveitar muito naquele lugar. Sair desse inferno vai ser a melhor coisa da minha vida.

[...]


— Maninha! - meu irmão gritou correndo em minha direção e me rodando no ar.



— Me coloca no chão, Mathew. - eu disse com a cara fechada.


— Nossa, que azeda. Você passa anos sem me ver e é assim que me trata logo de primeira? - ele disse arqueando as sobrancelhas.


— É assim que eu trato todo mundo, não é porque eu estou sem te ver há muito tempo que eu vou dar uma de irmãzinha cheia de saudades.


— Essa doeu. - ele disse passando a mão no peito rindo. - Bem, maninha essa é Elena, sua mais nova segurança particular.


Eu virei o rosto pro lado e nem tinha percebido que uma garota que devia ter minha idade me fitava esperando que Mathew nos apresentasse. 


— Oi, Valerie! - ela disse com um sorriso radiante.


— Não preciso de segurança particular, eu sei me virar sozinha.


Eu disse colocando meus óculos escuros e caminhando até a saída.


— Ela tem a personalidade forte, não esquenta. - Escutei Mathew falando para a garota e vi os seguranças pegando minhas malas que eu havia deixado no chão.


Entramos no carro e seguimos para a casa de meu irmão. 

Eu ficava em silêncio olhando pela janela, Toronto era realmente incrível. 


As pessoas, os lugares e o clima formavam uma sincronia perfeita. A cidade parecia nunca parar, sempre estava em movimento.


— Chegamos, Srta. Walsh - meu irmão brincava me chamando pelo  outro sobrenome. 


Descemos do carro e os seguranças se encarregaram de levar minhas malas, já eu, Mathew e a tal Elena entramos logo pra dentro da casa.


Confesso que meu irmão caprichou no local, era uma mansão extremamente luxuosa, nada que um dinheiro roubado não pagasse. 

Meu irmão depois de muito ajudar meu pai na máfia, resolveu sair de Atlanta e vir morar aqui. 


Mas mesmo daqui, ele nunca saiu dessa vida. Apesar dele ser bem diferente de mim, começando pelo humor.


— Srta. Azeda, suba as escadas e escolha um quarto pra você. - ele disse pra mim.


— Da próxima vez que me chamar assim, considere-se um cara morto. - eu disse séria fazendo Elena me olhar espantada, que até aquele momento olhava pra mansão de boca aberta.


— Eu não tenho medo de você, azedinha. - ele disse me mandando uma piscadela.


Eu em um movimento puxei uma mini faca da minha bota e o prensei na parede levantando o objeto na altura de seu pescoço.


Elena na mesma hora apontou sua arma pra mim, mirando na minha cabeça. Eu dei de ombros e continuei olhando pro meu irmão.


— Não mesmo? - eu disse sarcasticamente e ele pareceu surpreso. 


Ele fechou os olhos calmamente e eu o larguei sorrindo. Eu olhei pra garota que continuava mirando a arma pra mim.


— Ué, pelo que entendi bem você é MINHA segurança, não acha que está meio confusa essa sua atitude? - eu disse irônica.


— Você mesma disse que não precisava de uma segurança, então eu acho melhor você se virar sozinha. - ela disse sorrindo de lado e eu a fuzilei com o olhar.


— CHEGA! Porra Valerie, você mal chegou e já quer tocar o terror? - ele disse bem puto comigo. 


— Você que está se confundindo, maninho. Ser meu irmão não significa que eu não vou ter coragem de cravar essa faca no seu pescoço. - eu disse soltando o objeto da minha mão já subindo as escadas.



[...]


Eu acordei cheia de energia após ter capotado na cama depois daquela discursão, por incrível que pareça. Olhei no relógio e já caía a noite. 


Eu devia estar bem ativa, afinal, hoje, ou melhor, de madrugada seria o dia em que eu faria uma visitinha ao Mendes. Não podíamos perder tempo, logo eu estaria de volta a Atlanta.


Desci as escadas e vi meu irmão e Elena sentados no sofá assistindo TV.  Eles mal se conheciam e já estavam conversando normalmente? 


Em que mundo eles vivem? 


— O que vamos jantar? - eu perguntei surgindo do nada.


Eles olharam pra mim com indiferença e voltaram a prestar atenção no filme que passava.


— Nós já jantamos, se tiver com fome se vira sozinha. Você mesma disse que não precisa de ninguém pra nada. - Mathew disse sem olhar pra mim.


E na primeira vez na vida, eu havia me sentido culpada por ter iniciado aquela briga.


— Desculpa. - eu disse sem querer colocando a mão na boca logo em seguida. Eu era muito orgulhosa.


Mathew se virou de imediato e me olhou incrédulo.


— O que você disse? 


— Você ouviu bem, eu não vou repetir. - eu disse revirando os olhos.


Mathew começou a rir e Elena o seguiu.


— Sabia que é a primeira vez que eu a vejo ser educada? - ele disse olhando pra menina.


— Ei! Não fode, manezão. Para de enrolar e fala logo, o que vamos jantar? Eu preciso comer cedo, tenho uma missão pra cumprir. Eu só vim pra isso. - eu disse seguindo pra perto deles.


— É mesmo, papai falou que essa missão era sua apesar de eu ter pedido pra fazer o serviço. Tem um pedaço de lasanha que deixamos pra você em cima do fogão, coma logo e boa sorte, maninha. - ele disse sorridente e eu fiz o que ele pediu.


Depois de jantar e fazer minha higiene, coloquei minha roupa apropriada que eu sempre usava nas missões.


 Era uma roupa totalmente preta, uma calça apertada com uma boa elasticidade, bota cano longo, blusa, e um casaco por cima de couro, fechei o mesmo até a metade e soltei meus cabelos loiros caindo sobre minhas costas.


Passei um batom bem vermelho e desci as escadas, se eu tinha que ser a vilã do momento, eu seria uma vilã extremamente sexy. 


— Wow, eu achei que você tivesse parado de usar essa roupa em todas as suas missões. - Mathew disse me olhando de olhos arregalados.


— Eu sempre uso ela, Math. - eu pisquei pra ele sorrindo sem mostrar os dentes.


— É por isso que sempre dá certo, você hipnotiza os caras e dá o bote, não é? - ele disse fazendo graça.


Eu neguei com a cabeça rindo fraco e mandei um tchauzinho pra ele.


— Não vai me esperar? - Elena disse vindo em minha direção.


—Você não vai comigo! Essa missão é minha. - eu disse convicta.


— Sim, é sua. Eu só vou até o local com você, se algo der errado é meu dever estar lá. - ela disse passando por mim e girando a maçaneta da porta para sair.


— Eu não preciso de.. - ela me olhou e puxou uma arma minúscula da cintura me entregando.


— Toma. - ela olhou pra arma e depois pra mim,  eu havia esquecido de pegá-la já que devia levar uma extra caso desse algo errado.


— Não vou te agradecer, se é o que está pensando.


— Não precisa, mas eu vou com você, querendo ou não. - ela abriu a porta e passou na minha frente.


Eu bufei revirando os olhos e ouvi meu irmão rindo. Eu mereço.


Pov's Shawn



— Só mais esse, Shawn! - Meus amigos gritavam à todo momento erguendo o copo de vodka em minha direção.


Eu não estava a fim de beber hoje, e muito menos de ficar bêbado.

Meus pais haviam viajado ontem pra resolver alguns negócios que eles não quiseram me falar o que era, e eu estava em casa sozinho.


Se eu me embebedasse, amanhã poderia acordar no meio da rua.


— Não cara, hoje não. - eu gesticulei com as mãos afastando o copo do meu rosto.


 Nash não perdeu a oportunidade e virou a vodka pura em sua boca, logo fazendo careta e rindo feito louco. A casa de Cameron era realmente imensa, ele de vez em quando fazia  festas e chamava o colégio inteiro. 


Esse era meu último ano na escola, e eu não via a hora de terminar. Era realmente cansativo.


— Oi Shawn - Madison me chamou e quando me virei para cumprimentá-la, ela me beijou com todo o gosto.


Eu não recuei do beijo, Madison era muito linda, apesar de ter alguns defeitos como pessoa. E pode colocar muitos nisso. 


Madison é aquele tipo de garota popular que em filmes é uma líder de torcida, apesar dela ser mesmo. 


Uma coisa que ninguém pode deixar de notar, é que Madison quando quer algo, ela nunca desiste até conseguir. Aquela garota tinha auto-estima até demais.


Eu já estava faltando o ar, descolei nossas bocas e respirei fundo. Ela riu da minha cara e me mandou uma piscadela.


— Você é mais gostoso do que eu pensei. - ela disse e se virou jogando seus cabelos na minha cara.


Eu olhei pro lado e vi os meninos levantando as garrafas de vodka e whisky pra cima me fitando com divertimento.


— É isso aí, Mendes! - eles gritavam pra mim e eu levantei o dedo do meio pra eles, entrando dentro da casa.


A festa estava muito boa, eu olhava para uma parte da casa onde tinha  uma boa quantidade de pessoas jogando e apostando, em outra parte alguns casais estavam se pegando ameaçando subir as escadas para os quartos. 


— Hey, Shawn! Junta aqui - A amiga de Madison me chamou pra roda que ela estava, logo atraindo olhares pra mim.


— É, senta aqui com a gente. - Um cara que estava com uma garota em cada perna disse acenando pra eu me aproximar.


Eu caminhei até eles dando de ombros e me sentei no sofá pegando um copo vermelho com refri.


— Você tem sorte com as meninas, é considerado popular sabia? Muitas meninas comentam sobre você no colégio. - Ashley, a amiga da Madison, falou me deixando surpreso.


Eu não me considerava um popular, apesar de andar com Nash e Cameron, que eram desejados pelas garotas da escola inteira.


— Sério? Bem, eu não sabia que tinha toda essa fama assim. - eu disse rindo fraco.


— Ué, você é gostoso. Os meninos que são assim ganham crédito com a gente. - ela disse jogando charme pra cima de mim e eu fingi que não estava notando.


— Afasta aí, Ash. - Madison pediu pra amiga e ela de imediato se afastou pedindo desculpa.


Como uma pessoa pode se humilhar tanto assim pra outra? Eu não entendo.


Ela se sentou ao meu lado lançando um sorriso pra mim. Eu sorri forçado de volta e olhei para outra direção, disfarçando.


— Aí está você! - Cameron gritou se aproximando junto com Nash, eles estavam um pouco bêbados. 


Eles estavam falando totalmente embolado, as pernas estavam bambas e um ficou se apoiando no outro até que os dois caíram no chão arrancando risadas de quem estava próximo.


— PORRA! - uma menina da nossa roda gritou, eu olhei pra ela e percebi que estava toda melada de bebida alcoólica, aquilo cheirava bem forte. Nash havia derramado na garota ao cair no chão. 


Eu olhei pra eles e Cameron já havia levantado com dificuldade e se sentando no sofá no meu outro lado. 


Nash ainda estava no chão, falando sozinho e rindo de tudo. Aquilo era só o efeito do álcool ou ele fumou maconha? 


Cameron havia proibido de levar maconha naquele dia, os pais dele iriam chegar no outro dia pela tarde  mas mesmo assim, um grupinho trouxe espalhando pra todos da festa.


— Dá pra parar de beber? Você já tá bem mal! - eu falei olhando para o Cameron que balbuciava coisas que ninguém entendia.


— Nãaaao... Eu too mu-muitoo beeeeem - ele dizia olhando pra mim com o hálito forte de álcool.


— Me dá esse copo, Dallas. - eu pedi tentando tomar o copo da mão dele.


— Tá bom - Cameron cedeu, mas ao invés de me dar o copo na mão, ele virou em cima da minha cabeça.


— Filho da puta! - eu o xinguei sacudindo minha blusa, agora encharcada de bebida. Todos viraram em minha direção e logo se entreolharam com divertimento. 


— Sabe o que isso significa? - Madison perguntou pra mim passando a mão pela minha perna até chegar ao meu membro. 


Ela me olhava maliciosa e eu tirei a mão dela de cima de mim, já me levantando. 


— Não. - eu disse indiferente.


— Vai ter que deixar alguém te lamber, eu posso fazer isso. A vodka acabou mesmo... - ela fazia a maior cara de safada pra mim e eu respirei fundo. 


Se controla, Shawn. Ela não é a garota certa pra você.


— Não vai dar, eu tenho que ir. Preciso trocar de camisa. - eu disse pegando meu copo. 


— Sem problemas, pode tirar aqui mesmo. - ela insistiu. 


— Ah, qual é Mendes! Vai me dizer que não quer? - Cameron alfinetou caindo pro lado no sofá.


— Outra hora. - eu disse mandando uma piscadela pra eles e caminhei até a saída. Madison me  olhava indignada por ter recusado a super "oferta" dela. 


Eu olhei para o relógio no pulso vendo que já estava tarde. Eu caminhava pelas ruas desertas, o vento gélido batia contra meu rosto, fiz uma careta por conta do frio e logo avistei minha casa. Mais uns minutos e já chegaria.


— Droga! - chutei uma pedra sem querer que estava em minha frente provocando uma dor fina no meu pé e em uma fração de segundos, um vulto passou pela rua escura no caminho de minha casa.


Eu olhei para a mesma e não havia nada, nem uma pessoa sequer. Eu estava cansado, minha cabeça estava latejando por conta do som alto da festa.


Cheguei na porta do condomínio e avistei uma garota de cabelos escuros, toda vestida de preto fumando escorada em um carro luxuoso. 

Ela me olhou de cima a baixo soltando a fumaça do cigarro no ar e sorriu pra mim. 


Entrei  rapidamente, ela me seguia com o olhar, subi até chegar em meu apartamento e adentrei em casa jogando as chaves na bancada subindo até o meu quarto. 


Tirei a camisa encharcada de álcool jogando-a no chão, sentei na minha cama e comecei a tirar o tênis de cabeça baixa.


— Olha só quem chegou... Shawn Mendes, finalmente eu te achei. Aceita uma xícara de chá? - uma voz feminina pairou no ar e eu levantei minha cabeça de imediato.


Uma garota de cabelos loiros, também vestida de preto e com um batom vermelho na boca que a deixava extremamente sexy me olhava sentada na minha cadeira bebendo algo em uma xícara docemente com um sorriso misterioso no rosto.


Eu me levantei por impulso e ela levantou uma arma apontando pra mim na maior calma do mundo.


— Não, não. Sente-se aí agora mesmo, temos muito o que conversar. 


[...]

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


bjoks


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