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História Experiment Inimeg - Jikook; Taeyoonseok; Namjin (REVISANDO) - Capítulo 32 - História escrita por SoloLunar - Spirit Fanfics e Histórias
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História Experiment Inimeg - Jikook; Taeyoonseok; Namjin (REVISANDO) - Capítulo 32


Escrita por: SoloLunar

Notas do Autor


Oii! Como vocês estão? Espero que bem.

Estou passando por um bloqueio horrível, então foi bem difícil escrever esse capítulo, mas fico feliz de ter conseguido terminá-lo.

Boa leitura! ❤️☕

>>Não revisado<<

Capítulo 34 - Capítulo 32


Fanfic / Fanfiction Experiment Inimeg - Jikook; Taeyoonseok; Namjin (REVISANDO) - Capítulo 32

— Então… quer d-dizer que você não se lembra? — o loiro perguntou ainda sem acreditar, sentado na cama junto com o ruivo, seu irmão Jungkook e seus pais. Todos olhavam para Yoongi, esse que estava afastado e sentado na própria cama, olhando para eles sem acreditar, sentindo seu coração bater rapidamente em seu peito. Então, confirmando a pergunta de Taehyung, o Min apenas assentiu lentamente com a cabeça.

Hoseok soluçou e levou as mãos para seu rosto enquanto Park desviava o olhar para qualquer canto, com os olhos cheios de lágrimas. Jungkook ainda não conseguia acreditar assim como seus pais. Eles estavam tão surpresos quanto Yoongi que os encarava com confusão. Era mesmo a sua família ali? Deveria acreditar neles?

— M-Mas você c-chamou o meu nome…! — Hoseok disse sem acreditar, com um pingo de esperança que Yoongi ainda se lembrasse de algo. Quando o esverdeado olhou para si, Hoseok teve a certeza que o antigo Min Yoongi ainda estava ali porque ele ainda o olhava da mesma forma. 

Min podia não lembrar, mas ainda era o mesmo. Ele ainda sentia algo por todos os presentes no cômodo, entretanto estava tão assustado, confuso, com medo que apenas deixava isso tudo de lado. Ele sentia que eram familiares, mas e se não forem o que ele pensa? Ele tem medo de descobrir. 

— É-É o seu nome?! — arregalou os olhos, com a voz falha, não acreditando naquilo. Então, se lembrou dos sonhos que tinha, levando seu olhar para o rosto de cada um e reconhecendo os três mais novos. As suas vozes, os cabelos e também a sensação de estar com eles. Mas então, quem era aqueles dois mais velhos no quarto que alegavam serem os seus pais? Ele estava enlouquecendo com aquilo, parecia que a qualquer momento iria explodir. — E-Eu não consigo… eu… — parou de falar quando sentiu uma mão bem conhecida por cima da sua. Ele olhou para as mãos juntas e subiu o olhar, encarando Dongyul que sorria terno para si.

Desde que aquelas pessoas apareceram alegando que eram a família de seu garoto, entrou em desespero, mas estava mais preocupado com Yoongi e por motivos óbvios. Seria sua força, sua confiança, seu amigo e vô a todo momento, e estaria ali sempre que ele precisasse. 

— D-Dongyul… — sussurrou. Namjoon e Jin intercalaram os olhares entre os dois e se olharam. Não tinham totalmente certeza, mas se aquele homem ajudou Yoongi, ele provavelmente era alguém de confiança.

— Y-Yoongi… — Taehyung chamou pelo mais velho, vendo o mesmo levar seu olhar para si no mesmo momento. — E-Eu posso fazer uma coisa? — o esverdeado franziu o cenho. — Por favor, confia em mim! Eu nunca irei te machucar. — deu ênfase, pegando na outra mão do mesmo.

Yoongi olhou para Taehyung e se assustou com o toque, arregalando os olhos ao sentir um choque entre as duas mãos, fazendo seu coração disparar em seu peito. Ofegou, não conseguindo desviar o olhar do loiro. Por fim, apenas concordou com o mesmo e o viu se sentar ao seu lado. Taehyung olhou bem em seus olhos, em seu rosto e mordeu o lábio inferior. 

— Confia em mim. — disse novamente, vendo o esverdeado apenas responder com seu silêncio e os olhos conectados. O loiro levou sua mão a cabeça do mais velho e fechou seus olhos ao tocá-la, franzindo o cenho enquanto procurava algum resquício de memória na mente do outro. No entanto, Yoongi o olhava como se aquele garoto fosse maluco, completamente estranho. O que ele estava fazendo?

— Nós temos mais algo para te contar, além de tudo que já conversamos. — Hoseok disse sem olhar para Yoongi. Doía demais vê-lo dessa forma, afastado, não o reconhecendo e sequer sentindo algo por todos naquele cômodo a ponto de se aproximar. Dongyul encarava tudo, estranhando aquelas pessoas, mas não saindo de perto do esverdeado.

— Você tem uma memória nossa! — Yoongi se assustou assim que Taehyung abriu os olhos e se afastou minimamente. Ficou ainda mais em choque quando viu seus olhos marejados.

Por que doía tanto vê-lo chorar?

— E é uma d-das nossas b-brincadeiras favoritas. — disse trêmulo, totalmente mexido com aquilo, deixando um soluço escapar de sua garganta. Todos ali arregalaram os olhos, principalmente Min Yoongi. Era a esperança que restava?

— D-Do que está falando? — perguntou completamente surpreso. Seria aqueles sonhos que ele têm?

— Esconde-Esconde. — disse apenas isso, deixando que mais lágrimas surgissem. Hoseok prontamente se levantou, também afetado, puxando o Park para um abraço após levantá-lo. Yoongi encarou os dois antes de direcionar o olhar para os outros três e por fim Dongyul. Não podia mentir para si mesmo, as vozes estavam um pouco diferentes, mas ainda sim havia semelhanças. Os cabelos, formato do rosto… tudo isso não era uma coincidência. 

Yoongi se lembrou de seus sonhos. Hoseok era o nome do garoto ruivo, um dos gêmeos era loiro assim como o tal Taehyung; o menino moreno também estava ali, mas porquê não sonhava com seus "pais" também? E cadê a segunda criança? Tantas perguntas para, mais uma vez, nenhuma resposta.

Ele encarou os mais velhos com o cenho franzido, vendo o acastanhado suspirar e apertar a mão de Namjoon. Jin estava tentando buscar força onde não tinha, se estivesse sem seu marido ali, sabia que não estaria em pé naquele exato momento. 

— E posso saber como você sabe disso?! — deu ênfase, totalmente assustado, olhando para o loiro novamente. Taehyung riu anasalado, limpando as suas lágrimas e se virando para Yoongi.

— É muito mais complicado que você imagina, Guinho. — seu coração bateu forte quando ouviu o apelido ser proferido pelo mais novo. Yoongi sentiu sua visão turva e sua cabeça doer, o fazendo levar a mão para a mesma, soltando um gemido baixo de dor. 

— Filho, tá tudo bem? — Namjoon se aproximou preocupado, junto com Jungkook. Dongyul levantou a palma de sua mão, parando-os em seu lugar e pedindo tempo para o garoto respirar e processar tudo que estava acontecendo.

— Ele precisa de tempo. — falou baixo. Os mais novos prontamente entenderam e Jin abraçou o marido, observando como Song era carinhoso e compreensivo com seu filho. Agradeceu a Deus por ter sido aquele idoso a encontrá-lo naquele momento. 

— S-Sim… só um tempo. — Yoongi confirmou, se levantando e então indo em direção ao banheiro. Jungkook tentou ir até o mesmo, preocupado com seu irmão mais velho, contudo, Hoseok e Taehyung o seguraram enquanto olhavam para a porta, querendo que todos respeitassem a decisão do esverdeado. 

Ele só precisava de tempo e a família daria o necessário para que ele pudesse se sentir bem. 

[...]

— Ele até que está bem… — comentou SeokJin, tomando um copo de café com leite enquanto observava seu filho mexer no carro com seus outros meninos ao lado, prestando atenção no mesmo.

— O Yoongi é mais racional do que emocional, ele vai saber lidar com isso do jeito dele. — respondeu Namjoon, também observando o filho. — Mas isso não tira o fato de que ele ainda está confuso e bem mexido com a situação. — suspirou, encostando-se na parede. — Ele nem fica perto da gente… 

— Conheço bem Yoongi, tenho certeza que ele só está assustado. — Dongyul disse, recebendo atenção dos dois para si. — Vocês já mostraram provas o suficiente e ele não é nem um pouco burro ou lerdo. — riu, negando com a cabeça. Dongyul estava escondendo seu medo, seu receio e sua insegurança. Tinha medo de eles serem apenas pessoas ruins, afinal, não sabia do passado do seu garoto. Tudo que tinha escutado vinha deles, mas da forma que falavam parecia ser verídico. Estava confuso e, sendo sincero consigo mesmo, com medo de ficar sozinho novamente. 

— Eu preciso agradecer a tudo que o senhor fez para nosso filho. Não quero nem pensar no que teria acontecido caso ele tivesse encontrado outra pessoa. — Jin sorriu para Song, apertando a sua mão enquanto o velho negava com a cabeça, mantendo um sorriso gentil em seus lábios.

— Vocês criaram um homem maravilhoso. Yoongi me ajudou em muitas coisas, principalmente a cuidar da minha oficina. Ele é um garoto inteligente. — os dois Kim's sorriram, assentindo com as cabeça. — Podem me contar mais sobre a infância dele? Sabe, estou confuso. — os dois se entreolharam. O que falariam para aquele homem? 

— Ele sempre foi muito inteligente desde pequeno, senhor Song. — comentou Namjoon. — Vivia com Jungkook e Hoseok. Esses três não se desgrudavam um momento sequer. — riu ao se lembrar de como eles se divertiam naquele laboratório, juntos, tentando não focar nas coisas ruins que aconteciam. — Quando começamos a cuidar das crianças, Yoongi sempre se manteve desconfiado e mais afastado de quem não conhecia bem… ele teve um passado realmente difícil antes de morar conosco. — Dongyul franziu o cenho confuso.

— Que passado seria esse? — Jin suspirou.

— Por favor, vamos com calma. Iremos contar isso mais tarde, mas hoje eu prefiro não me lembrar disso. De qualquer modo, ficamos afetados com esse assunto e não é nada seguro ficar comentando sobre isso. — isso deixou o idoso ainda mais em alerta, querendo entender o que realmente tinha acontecido com Yoongi em seu passado. Já tinha reparado a muito tempo que ele era uma pessoa especial, isso tinha ligação com seu passado?

— Por que não é seguro? — perguntou novamente, praticamente ignorando o que Jin tinha falado, contudo sem intenção.

— Dongyul, por favor. Prometemos contar tudo que o senhor quiser mais tarde, mas agora… — o velho apenas assentiu com a cabeça e pediu para que prosseguissem após desculpar-se. — Ele não conhecia Taehyung e Jimin, no começo a convivência dos três não era lá uma boa coisa. — sorriu ao se lembrar dos velhos tempos. — Principalmente o Taehyung e ele.

— Taehyung? Taehyung é aquele garoto que está com ele, né? O loiro. — apontou, vendo Namjoon e Jin assentirem com a cabeça. — E o outro gêmeo? — os olhares do casal se tornaram melancólicos, mais escuros, como se realmente estivessem perdidos em seus sentimentos e memórias.

— Perdemos ele também, assim como tínhamos perdido Yoon. — o velho arregalou os olhos. — Estamos procurando por Jimin, mas ficamos imensamente felizes ao acharmos o Yoongi. Q-Quase perdemos as nossas esperanças… — SeokJin disse com a voz trêmula, passando a mão em seus olhos ao sentirem os mesmos marejados. 

— Sinto muito… — o velho levou a mão para o cabelo de Kim, passando ali em um carinho gentil. O acastanhado sorriu ao sentir a carícia, lembrando-se do seu avô e do seu irmão, decidindo ficar quieto ao sentir um nó em sua garganta. Namjoon, percebendo o que ocorria com o marido, pegou em sua mão e entrelaçou seus dedos, pretendendo continuar a contar do passado de Yoongi para Dongyul. 

— Nós vamos encontrá-lo. Estamos perto. — sorriu, querendo se convencer com a sua própria afirmação. Song apenas assentiu com a cabeça, em um sorriso pequeno, confiando isso também. — Continuando, sobre Yoongi e Taehyung, eles viviam se estranhando, mas… bem, acabaram se apaixonando, junto com Hoseok. — riu soprado. — Jin e eu não os proibimos de nada, além de esperarem o tempo dos gêmeos, já que eles tinham treze. Queríamos que eles focassem em outra coisa e não em relacionamentos, problemas do coração, inseguranças e essas coisas. Éramos uma família feliz até conseguirem acabar com isso também. — Dongyul estava pronto para questioná-los novamente se não fosse interrompido pelo ruivo que chegou com uma bandeja e vários potinhos com salada de frutas.

— Eu fiz para todos já que o pai tinha ido no mercado… — disse envergonhado, servindo para os mais velhos e sorrindo. Hoseok parou na frente de Dongyul e encarou seus olhos antes de se curvar para frente, em respeito, deixando o idoso assustado. — Obrigado! Obrigado por cuidar do Yoongi durante todos esses anos. O-Obrigado por tê-lo mantido em segurança! — sua voz estava trêmula, denunciando o seu choro, mas precisava agradecer a aquele homem.

Yoongi, que estava um pouco distante dali, mostrando o carro para os outros, olhou para o ruivo e arregalou os olhos, sentindo seu coração se apertar ao vê-lo dessa forma. Entretanto não se moveu e nem fez nada, apenas observou aquilo de longe. Taehyung, que estava atrás de si, olhou Hoseok com um aperto no coração, desviando seu olhar para Min e observando sua reação diante daquilo. 

— Oh! — exclamou surpreso, de olhos arregalados. — Não precisa agradecer, garoto. — sorriu nervoso, não sabendo o que fazer diante aquela situação. O ruivo levou uma das mãos para seus olhos, os cobrindo enquanto deixava mais lágrimas caírem. Antes de qualquer um da família irem acolher o ruivo e acalmá-lo, uma voz bem conhecida por todos se pronunciou e quando Hoseok se virou para trás, teve tempo apenas de arregalar os olhos quando sentiu ser abraçado, vendo apenas o cabelo verde de Yoongi.

— Não precisa ficar assim. — o mais velho disse sem jeito, dando tapinhas leves e lentos nas costas do ruivo. Não sabia como tinha ido parar naquela situação, mas suas pernas agiram sozinhas e quando ele percebeu, abraçava o homem como se temesse perdê-lo novamente. — Obrigado… — não sabia o que falar, afinal, não estava em seus planos ir até o ruivo do nada. 

Taehyung sorriu e olhou para Jungkook que também se mostrava feliz. Todos sabiam que ele ainda era o antigo Yoongi. O Yoongi deles.

— Ele pode não se lembrar, mas as memórias ainda estão ali, em algum lugar do seu subconsciente. — Jungkook disse baixo, olhando para Yoongi que se afastava corado de Hoseok, subindo as escadas para ir até o seu quarto enquanto Dongyul com seus pais riam. O ruivo também estava vermelho e olhava para Taehyung com os olhos arregalados, sem acreditar no que tinha acabado de acontecer.

— Eu sei que estão. — chamou Hoseok com a mão e esse veio até si.

— Ele ainda sente a-algo… — respondeu trêmulo, abraçando seu ursinho, escondendo seu rosto na curvatura do pescoço do mesmo. Taehyung concordou com a cabeça com toda a certeza do mundo, afinal, ele sabia o que tinha visto na cabeça do homem que amava. 

— Ei, Hobi… — Jungkook chamou o ruivo que estava mais afetado que todos com aquilo. — Vai ficar tudo bem. Taehyung vai ajudá-lo a encontrar suas memórias, não vai? — olhou para o irmão mais novo o vendo afirmar. — Ele vai se lembrar, não se preocupe.

— E-Eu sei que ele vai, Jungkook. — Hoseok secou suas lágrimas e foi até o irmão mais novo, o abraçando bem apertado. — Conheço tanto o Yoongi quanto você. — os dois riram. Eles compartilhavam da mesma memória naquele laboratório, onde eram apenas eles três e mais ninguém. Só eles.

Yoongi entrou em seu quarto, fechando a porta e se encostando na mesma, levando a mão a sua sua boca, totalmente desacreditado. Ok, ele tinha abraçado um estranho que não era completamente estranho assim porque, na verdade, ele era um irmão. Um irmão que o deixava com tudo, menos com um sentimento de irmandade dentro de si. Certo, talvez pensando assim, bagunçasse ainda mais a sua mente. Yoongi estava confuso, surpreso com suas próprias atitudes. Desde quando ele duvidava de si mesmo? Por que ficou incomodado ao ver o loiro chorando assim como ruivo? Por que não estranha tanto aquele dois adultos como achou que iria estranhar? Por que se sente tão bem com eles? 

Talvez eles estejam falando a verdade, talvez seja somente Yoongi a não querer enxergar isso com medo do que irá descobrir. Ele sabe que tem mais coisas por trás e deduzia que eles estavam escondendo informações importantes, mas talvez fosse para o seu bem. A sua mente estava uma confusão, ele estava bagunçado. Eles tinham chegado a horas e Yoongi já se sentia totalmente desgastado e confuso com tudo. Precisava de um tempo para respirar, para se entender principalmente. Contudo, não iria fugir, iria enfrentar aquilo e se quisesse respostas, teria que buscá-las. Ele iria buscá-las não importando como. 

Ao ouvir batidas fracas na porta, Yoongi se levantou e abriu uma brecha, vendo o garoto loiro chamado Taehyung. O menino sorriu pequeno para si antes de falar:

— Posso entrar? — seu tom era calmo e paciente, esperando ansiosamente pela resposta de seu Hyung, torcendo para que fosse positiva. Quando ouviu o mesmo confirmar desviando olhar, sorriu quadrado, se contendo em não dar pulinhos ali mesmo para Yoon não achá-lo ainda mais esquisito. — Licença. — entrou no cômodo novamente, olhando em volta, só então tendo interesse em ver como era o quarto do esverdeado. Tinha traços dele em todo lugar. Sorriu com o olhar perdido em pensamentos e lembranças.

Yoongi o encarava atentamente, ansioso, passando a língua no interior da sua bochecha. Estava no canto do quarto, não ousando se aproximar. Se pegou admirando todos os traços do garoto, assim como seu físico, seu sorriso quadrado, suas íris escuras e a pele um pouco amorenada. Yoongi passou a língua em seu lábio, nem um pouco acomodado com aquele silêncio entre os dois, mas Taehyung parecia distraído o bastante para notar a inquietação de Min. 

Yoongi não tirava os olhos de cima do loiro e quando piscou, viu a criança que sempre aparecia em seus sonhos, um dos gêmeos. Seu coração falhou uma batida quando o menino olhou para si e finalmente pôde ver o seu rosto. 

Era ele.

Quando piscou novamente, Taehyung estava da mesma forma que tinha o visto antes daquilo acontecer. Alto, grande, mais másculo. Ele olhou sem fôlego para o Park, com os olhos ainda arregalados e seu coração batendo forte em seu peito. O mais alto se virou para si.

— Guinho, tá tudo bem? — perguntou preocupado ao notar as lágrimas nos olhos do mais velho. Yoongi piscou diversas vezes e só então notou que chorava, chorava muito, de soluçar. E porquê? Porque tinha visto aquele garotinho. Aquele menino dos seus sonhos, aquele menino que agora era homem e estava em sua frente. Mas, quem era exatamente Park Taehyung e porquê se sente tão afetado com o mesmo? — Ei… — tentou se aproximar, mas como uma reação normal formada pelo medo e confusão, Yoongi se afastou e limpou o seu rosto.

— E-Estou com um pouco de dor de cabeça. Acho que é o sono. — riu sem humor algum. Não estava feliz. De repente uma sensação enorme de chorar como um bebê o invadiu e a única coisa que ele queria era abraçar aquela família. Todos eles, sem excessão de ninguém, mas porquê ainda sentia que algo faltava? Que ainda havia um vazio? Ou alguém

— Quer que eu dê um tempo para você? — perguntou preocupado. — Posso te ajudar com essa dor… — o mais velho apenas negou com a cabeça e sorriu gentilmente para o outro.

Taehyung estava sentindo falta daquele sorriso.

— Não precisa, obrigado. — Taehyung suspirou, lutando contra a vontade de contrariá-lo e ficar ali, mas tinha que levar em conta que, por enquanto, era um completo estranho para Min.

— Tudo bem… Qualquer coisa é só me chamar, não hesite. — sorriu para o mais velho e então saiu do quarto, o dando espaço para respirar e organizar sua mente. O esverdeado fechou os olhos e respirou fundo, passando a mão em sua cabeça. Daria um tempo para si, descansaria o suficiente e resolveria as demais coisas quando se sentisse bem e disposto. 

[...]

— Jimin, atende a porta por favor. — Mina pediu gentilmente, enrolada na sua coberta enquanto assistia uma das suas novelas favoritas. O garoto, que estava desenhando algo em seu caderno, assentiu com a cabeça e se levantou, indo até a porta e encontrando Dahyun e Nayeon segurando algumas sacolas de compras. — Minnie, quem é?

— Oi, pequeno! Como vai? — Nayeon sorriu, abrindo os braços e então envolvendo o corpo pequeno de Park, o apertando enquanto sorria grande. Jimin também sorriu, devolvendo o abraço na amiga. 

— Ah, é a Nayeon… — Mina revirou os olhos. Era a sua amiga, mas Nayeon sempre foi mais debochada, louca, extravagante e mimada, não queria que ela fosse uma má influência para seu menino. — Que alegria… — disse ironicamente, limpando o nariz com o papel higiênico. Ainda estava gripada e por passar as últimas horas cuidando de Jimin, acabou por ficar pior. Ficou com raiva quando viu o Park se culpando e tentando ajudá-la através de seus poderes, afinal, ele não tinha culpa de nada e não poderia abusar. 

— Uau, eu faço as suas unhas e você ainda me trata dessa forma. Que mal agradecida! — a mais velha entrou com um bico em seus lábios e as mãos na cintura, olhando para a amiga que nem se importava de olhar em seus olhos. — Ô puta! — apesar do palavreado, ela não queria ofender a mais nova e nem nada do tipo, só tinha virado costume se chamarem dessa forma já que eram bem íntimas. 

— Mais respeito porque o Jimin está aqui também, Nayeon. — Dahyun botou ordem, entrando para dentro de casa com a ajuda de Jimin, esse que revirou os olhos quando ouviu seu comentário. Elas ainda achavam que ele tinha treze anos? 

— Pode xingar o quando quiser, Nay. Eu não me importo. — Jimin sorriu para a mais velha, vendo a mesma rir e passar a mão em sua cabeça.

— Obrigada, Minnie! — deixou um beijo na testa do mais novo, vendo o loiro ir até a cozinha com Dahyun para ajudar com o almoço. — Viu, Mina? Ele sim me ama! — mexeu a cabeça enquanto levava uma mão para a sua cintura. 

— Uau, que incrível! — ironizou novamente antes de espirrar e ouvir a risada da amiga.

— Praga de Nayeon pega, viu? — riu novamente antes de ir até a cozinha e abraçar o menino por trás. O via como seu próprio sobrinho já que não tinha filhos, irmãos e nem nada do tipo. Ela mimava Park com tudo o que podia e sempre levava o garoto para fazer compras apesar dos protestos das duas amigas.

Nayeon não sabia do passado de Park e nem de seus poderes. Dahyun e Mina não permitiram que o menor contasse pela mulher ser tão imprevisível. Confiavam nela, é claro, só tinham medo dela ficar tão empolgada que pudesse fazer algo dar errado.

— E como meu menino favorito está hoje, hum? Dahyun me contou que você tinha ficado doente, mas não me deixou vir aqui… — olhou feio para a mais nova que fingia nem dar ouvidos, tirando as compras da sacola e guardando as coisas em seu lugar. Jimin observava Dahy também, em silêncio com um sorriso contido.

— Dependendo de você, era capaz de entupir o garoto de doce e ainda por cima fazer o escarcéu aqui. Ele só estava precisando de descanso e isso é a última coisa que você daria a ele. — foi sincera, olhando para a amiga que ficava cada vez mais indignada.

— Euu? — prolongou sua fala, levando a mão ao seu peito, fingindo que estava ofendida. — Meu amor, qualquer um melhora com a minha energia e alegria! Não é mesmo, Jimin? — segurou nos ombros do menino e o virou para si. Jimin apenas sorriu amarelo e assentiu com a cabeça, nervoso. — Viu? — Dahyun sorriu ao olhar para Jimin que também ria contido. 

— Claro, até porque, pessoas assim tendem a estar com alguém… — aí sim o orgulho da Nayeon foi ferido. — Com filhos… um parceiro bem rico e bonito... — provocava. Lim ficava cada vez mais ofendida com as palavras da amiga. — Nossa, espere! Você tá solteira a mais de anos, na seca! Que pena… 

— Vadia, faça-me o favor! — Mina arregalou os olhos pelo palavreado e Dahyun encarou a amiga debochada. — Tem muitos homens atrás de mim e sabe de uma coisa?!

— Hum? — murmurou em um tom debochado, com as mãos na cintura e uma das sobrancelhas arqueadas.

— Estou sozinha por escolha própria e não por falta de opção, ouviu bem? Tem muitos ó, — começou a estalar os dedos sem parar. — atrás de mim, meu amor! Eu não mereço pouco! Me erra! 

— Nayeon, então porquê está em um site de namoro? — Jimin perguntou em um tom confuso, inocente das próprias palavras. Acabara de ler a mente da mulher sem querer, afinal, ela tinha pensado naquilo naquele momento. Só notou o que tinha feito quando a mais velha olhou para ele com os olhos arregalados. Park engoliu em seco e passou a mão em seu cabelo, tentando disfarçar enquanto Dahyun e Mina gargalhavam alto. — E-Eu… preciso ir ao banheiro… — sorriu e correu, fugindo dos braços de Nayeon que estava vermelha da cabeça aos pés. 

Jimin riu subindo as escadas e então entrando em seu próprio quarto. Após um tempo, com a ajuda de amigos próximos e o trabalho que tinha conseguido, Mina construiu um quarto para o mais novo após ver que ele precisava de privacidade e seu próprio espaço também. 

[...]

No dia seguinte, Nayeon tinha combinado de sair com Jimin para ir a um shopping próximo naquela cidade após insistir horrores para suas amigas. E claro, Jimin também insistiu muito. Elas deixaram, mas apenas com algumas condições: um, andar com capuz a todo momento; dois, não falar com estranhos; três, não ficar sozinho de forma alguma: quatro, tentar o máximo possível não deixar seu rosto bem visível para as câmeras capturarem; e por último, não usar de forma alguma os seus poderes. Claro, Jimin iria cumprir todas essas condições sem reclamar, já que queria sair com Nayeon para ver coisas novas. Ficar somente dentro de casa o deixava sufocado.

— Vou comprar tantas roupas para você que seu guarda-roupa vai ficar cheio! — falava animada. Jimin sorriu ao lado da mesma, acompanhando a mais velha em silêncio. Enquanto andavam, o menor comia de minuto a minuto já que precisava de energia para se manter em pé. Ele não poderia ultrapassar seus limites. — Vem aqui! — pegou na mão de Jimin com delicadeza e o puxou para uma loja, sorrindo ao ver as roupas de marcas. — Você vai ficar tão lindo… ah, quero te levar ao salão também. Seu cabelo precisa ser cuidado, está um horror! — fez uma careta.

— Obrigado? — soou mais como uma pergunta, rindo logo em seguida e passando a mão naquelas roupas. Ele não se importava com aquilo, mas também não se importava de deixar Lim Nayeon feliz também. — Mas eu não quero cortar meu cabelo… sei que está um pouco grande, mas gosto assim. — sorriu, tombando a cabeça levemente para o lado e ganhando a atenção da mais velha.

— Você não quer ter um cabelo mais curto? — o menino negou com a cabeça. — Oras, para ficar mais másculo! — Jimin mexeu os ombros.

— Eu não quero ficar mais "másculo". Quero ficar da forma que gosto e me sinto confortável! — respondeu sendo sincero, sentindo seu corpo ser virado para a mais velha enquanto ela segurava uma roupa que tinha pego na frente de seu corpo, o analisando.

— Tem razão. Você faz o que quiser, querido. — sorriu. — Só estou aqui para te mimar. Essa roupa vai ficar perfeita em você, meu Deus! Vou levar. — colocou a roupa no cesto. Nayeon era extremamente perfeccionista e séria quando o assunto se tratava de compras, moda e beleza. Só era sensível quando tocava em seu ponto fraco: solteirice. 

— As roupas da área feminina também são bonitas… — apontou, olhando para a tia que parou para analisá-lo.

— Jimin, quer me contar algo que eu não sei? — arqueou uma das sobrancelhas, assustada e desconfiada. Jimin encarou a mais velha confuso, o que tinha dito demais? Ele só tinha achado as roupas daquele lado bonitas também, e daí? Eram apenas vestes. 

— Não…? — mais uma vez saiu mais como uma pergunta do que afirmação. — Eu só disse que gostei das roupas de lá… — Lim cortou o mais novo antes que ele continuasse a falar. 

— Você sabe que irei te apoiar em tudo, não é pequeno? — o menino assentiu com a cabeça. — Então pode falar para a Nayeon, não vou te julgar nem um pouquinho. Sabe que pode contar tudo pra mim! — ela tinha essa mania de falar em terceira pessoa algumas vezes.

— Nay, eu sei. — riu. — Eu realmente só estou querendo dizer que as roupas daquele lado são bonitas. Somente isso, eu juro! — ela estreitou os olhos e encarou Jimin durante alguns segundos antes de suspirar e assentir com a cabeça.

— Bom, tudo bem então! Vamos dar uma olhadinha lá também. — Jimin sorriu animado e juntos foram para a parte "feminina" da loja. 

Assim que compraram as roupas - o que era bastante -, foram para o carro guardar as sacolas para voltarem novamente e irem para o salão. Chegando lá, se sentaram enquanto faziam o cabelo de ambos. Jimin não estava acostumado com aquilo, diferente de Nayeon. Fazia caretas o tempo todo, encarava todo mundo com certa estranhessa e medo, mas a mais velha sempre estava ali conversando consigo para distraí-lo. 

Lim Nayeon sabia como Park Jimin era mais quieto e não se dava bem em novos ambientes com pessoas estranhas, então tentava o máximo de si para fazer o garoto ficar bem. 

— Por que não pinta o seu cabelo? — perguntou interessada, se olhando no espelho e sorrindo ao ver o seu cabelo brilhante. Ao seu lado, Jimin encarava o próprio reflexo com os olhos brilhantes, vendo como tinha ficado bonito. Eles não tinham cortado o seu cabelo, apenas as pontas. Tinha realmente ficado bonito.

— Que cor? — olhou para Lim, interessado.

— Eu acho que qualquer cor ficaria incrível em você. Um dia tentamos, que tal? — falou animada, vendo o menino sorrir e afirmar com a cabeça. 

Jimin se olhou no espelho novamente e passou a mão em seu cabelo, se perguntando se Jungkook o acharia lindo como estava. 

Jungkook…

Ele ainda o amava?

O menor sentiu uma pontada em sua cabeça, ficando tonto e quase caindo no chão ao perder equilíbrio, mas fôra ajudado por funcionários do salão e por Nayeon que encarou o mais novo preocupada.

— Jimin?! Está tudo bem?! — sua voz estava abafada e Park se sentia com falta de ar, sabendo que aquela dor pioraria cada vez mais. — Vamos voltar para casa, vamos! Depressa! — fez o possível para passar o braço do loirinho por seus ombros e tentar carregá-lo para longe dali.

— Posso ajudar a senhora? — um funcionário ofereceu ajuda. Jimin não conseguia ouvir mais nada depois disso. Sua visão estava completamente turva, sentia-se quente e com o corpo mole, quase sem forças. Aquilo estava acontecendo novamente, e ele tinha que suportar isso todos os dias da sua vida.

Ao ser posto no carro, Nayeon agradeceu às pressas o funcionário, entrando no automóvel e vendo o mais novo no banco de trás, gemendo de dor enquanto suas mãozinhas estavam em sua cabeça.

— Meu Deus! — Nayeon, totalmente desesperada, acelerou o carro e saiu dali às pressas, aumentando a velocidade sempre que podia, mas ainda sim tomando cuidado para que nenhum acidente acontecesse. Quando chegou na casa de Mina, ela buzinou várias vezes antes de sair e tentar ajudar Jimin a sair do carro.

Mina, que até então estava limpando a casa, saiu dali estranhando o barulho, mas arregalou os olhos quando viu o estado do seu pequeno.

— O que aconteceu, Lim Nayeon?! — pegou Jimin, o ajudando a subir as escadas. Tinha que segurar as pernas do menor e deixá-las no lugar, forçando para que ele desse impulsos para frente para poder subir. Jimin estava quase perdendo a consciência e tinha que ligar para Dahyun logo. 

— Nada, eu juro!! Estávamos indo bem! — ambas levaram o garoto para seu quarto e o deitaram na cama. Lim rapidamente foi atrás de seu celular para ligar para a amiga. 

— Minnie, o que você fez? — sussurrou Mina, segurando na mãozinha fraca do menor, vendo como ele respirava fraquinho com a pele pálida. 

Mina e as outras podiam não saber, mas o corpo de Jimin estava a todo momento lutando contra aquele veneno e tentando mantê-lo vivo sem que ele comandasse algo. Por isso tinha muitas recaídas todos os dias. Jimin estava lutando para a sua sobrevivência. 

Após Dahyun chegar e cuidar do garoto falando que era a mesma coisa se sempre, o deixou descansar em seu quarto enquanto conversava com Mina. Nayeon acabou pegando no sono no sofá e desde então não acordou. Teve que tomar chá de camomila para se acalmar e as duas resolveram deixá-la descansando.

— Temos que encontrar a família dele. — Mina disse, tomando o seu café enquanto sua mente estava um turbilhão de pensamentos. 

— Eu sei. Estou tentando, tá bom?! — Dahyun passou a mão em seu rosto, estressada e cansada. Jimin precisava melhorar logo. — Se continuar nesse ritmo, Mina, não vamos poder deixá-lo por o pé na rua como antes! Olhe o que ele passou! Imagina se tivessem levado ele para outro lugar?! — aumentou o tom de voz.

— Eu sei!! — bufou, puxando os seus cabelos. — Dahyun, nao dá para continuar nessa situação. Sinceramente, estamos cansadas e não progredimos nem um pouquinho. — encostou a sua cabeça na mesa, respirando fundo. — Ele precisa f-ficar bem, Dahy. — disse com a voz trêmula, engolindo o choro.

Dahyun levou a mão para os seus olhos e concordou com a cabeça. Elas concordavam em tudo; estavam cansadas, Jimin estava mal e não havia progredido nem um pouco, só parecia que ele piorava a cada dia que se passasse e por mais que Kim tentasse achar uma solução para sua "doença", ela não conseguia, nada ajudava. 

— Se continuarmos nessa cidade, não vamos encontrá-los. — sussurrou Mina, fazendo Dahyun arregalar os olhos.

— O que está tentando dizer?! — indagou com medo.

— Temos que sair daqui, Dahyun. A família dele não está nessa cidade e precisamos encontrá-los o mais rápido possível! Eu tenho um pouco de dinheiro, vou usar tudo o que sobrou para irmos viajar. Não vamos mais ficar aqui, parados. — disse com convicção, certa do que queria fazer.

— Tá louca!!? Não dá, Mina!! O Jimin precisa do tratamento e dos remédios que só estão na minha clínica! Ele precisa de descanso e não é em um carro que vai encontrar conforto, muito menos em um hotel sujo e com estranhos. Está pensando no perigo?! O governo está atrás dele! — deu ênfase. Mina tinha umas ideias sem pé e nem cabeça.

— Dahyun, ou é isso ou é aguentar ver Jimin morrendo. — disse com raiva, vendo a amiga ficar desestabilizada. — Nós damos um jeito, mas precisamos encontrar a família dele! 

— Você consegue ser mais irracional que a Nayeon, sabia?! — estreitou os olhos, negando com a cabeça e não acreditando naquilo.

— Você vai ou não? Acredite Dahyun, eu vou sem você sem problema algum. A prioridade agora é a saúde do Jimin. — colocou ambas as mãos na mesa, falando sério e com um semblante raivoso. 

— Como você pretende esconder ele, hein?! — não iria deixar a amiga cometer uma loucura dessas sendo que a vida de alguém estava em jogo, a vida do Minnie. 

— Eu cubro o rosto dele, compro máscaras, jaquetas, faço de tudo, tanto faz!! Mas eu preciso ir atrás da família dele. Você vem comigo ou não?! — perguntou mais alto. Dahyun suspirou e respirou fundo, olhando bem nos olhos da amiga e então assentindo com a cabeça. Mina soltou um suspiro de alívio pois sabia que não conseguiria sozinha.

— Vou te ajudar com tudo isso, principalmente o dinheiro. Não vou deixar você alugar qualquer lugar para dormir. — negou com a cabeça. — Mas saiba que estou fazendo isso pelo Jimin. — deixou bem claro, observando o grande sorriso da amiga.

— Deixe-me ajudar. — se assustaram quando ouviram a voz de Nayeon, encontrando a mesma encostada na parede com um cigarro na boca. — Ah, pelo amor de Deus, né?! Me falem uma coisa que eu não consiga descobrir e aliás, vocês falam muito alto, porra… — se sentou na mesa, cruzando as pernas.

— Pera, está me dizendo que você sabia de tudo esse tempo todo?! — Dahyun perguntou completamente surpresa, vendo a amiga confirmar com a cabeça e sorrir, tirando o cigarro da boca. — Desde quando?!

— Desde do dia em que encontramos o quarto do Jimin todo bagunçado e revirado depois dele ter mais uma dessas "crises". — fez aspas com os dedos. — As paredes daqui são finas, dá para escutar tudo direitinho, querida. — sorriu, tragando novamente. 

— E porquê não contou para nós?! — Nayeon mexeu os ombros, não ligando tanto para aquilo.

— Queria saber se iriam me contar. Sério, somos amigas a mais de dezenove anos e vocês não me falam nada disso? Porra! Eu devo ser muito trouxa então! — arregalou os olhos, olhando extremamente indignada para as duas amigas.

— Não é isso! Só que o segredo não é nosso, Nayeon. Entende? Acabamos descobrindo por acidente e o Minnie que contou para nós. E se você sabe da história, deve ter plena consciência que isso é algo sério e não apenas um segredinho bobo. — Lim confirmou com a cabeça.

— Tá tudo bem, entendo o motivo de vocês duas. Mas agora que sabem que eu sei de tudo, quero participar desse planinho aí. — acenou com a cabeça. 

— O QUÊ?! — gritaram em conjunto.

— E porquê não? Quero cuidar do meu menino, tenho dinheiro o bastante para sustentar nós quatro e não tenho nada que me prenda nessa merda de cidade, só ele e vocês. Vou participar disso, até porque, parece ser emocionante fugir do governo! — riu, animada com aquilo e dando soquinhos no ar.

— Estamos perdidas… — Mina se encostou na cadeira, olhando para o teto.

— Completamente ferradas! — disse Dahyun, deitando a cabeça na mesa enquanto Nayeon ria.

— Amanhã vou comprar malas para todos nós, algumas coisas necessárias e preparar o carro! — Kim a encarou.

— Você não tem carteira de motorista… — murmurou, a lembrando. Sabia que aquilo iria dar muito errado.

— Mas você têm. — piscou. — Relaxem, se tem Lim Nayeon na viagem, quer dizer que tudo dará certo! Sou como a sorte. Agradeçam de ter uma Lim Nayeon! — sorriu, fazendo um jóia com a mão. 

— Que Deus nos ajude… — pediu Mina, enquanto negava com a cabeça e olhava para Nayeon que não parava de sorrir. Ela estava confiante, confiante até demais. 

— Tá, ok. Vamos ajeitar tudo e sairemos daqui o quanto antes, tudo bem? Não falem para mais ninguém, inclusive você, Nayeon. Você é uma boca aberta! — apontou para a amiga, se levantando e então ajeitando sua roupa. — Vou ver se o Jimin está melhor ou se acordou. Faça uma sopa para ele, por favor, Mina. 

— Si, si. — abanou as mãos, confirmando, e se levantou também.

— E eu?! — Nayeon perguntou animada, olhando para as duas amigas com um sorriso nos lábios.

— Você vai para casa descansar. — Mina falou como se fosse óbvio. — E é melhor que não conte a ninguém, Lim! — reforçou mais uma vez.

— Cruzes, é claro que não irei contar! Estou escondendo esse segredo desde que descobri, não vai ser agora que vou sair espalhando para todos. O Jimin é importante pra mim, tá legal? Como um sobrinho. Nunca faria nada que pudesse prejudicá-lo. — disse sendo sincera, em um tom sério, o que era raro de acontecer, fazendo as amigas acreditarem em suas palavras de imediato.

— Nós também não. — Mina suspirou e fez careta ao ver a mais velha tragando seu cigarro. — Agora caí fora da minha casa porque não quero nenhum fumante aqui não! 

— Mas… — antes de continuar, foi interrompida.

Nayeon… — ameaçou com o olhar, fazendo a mulher fazer uma careta e ir pegar sua bolsa assim como as suas coisas.

— Eu vou, mas eu volto! — jogou o cabelo para trás. — Eu vou comprar as malas e tratem de levar todas as roupas novas que comprei para o Minnie porque não foi barato. Beijo para as duas! Fui! — acenou e saiu dali com algumas sacolas, fechando a porta e indo para o seu carro. O fato de não ter carteira de motorista não a prejudicava em nada e nem fazia diferença em sua vida. Era rica, vinha de uma boa família que tinha influência então não se preocupava com isso. Era o tipo de patricinha legal, pelo menos era isso o que Jimin achava dela. 


Notas Finais


O que acharam? Espero que tenham gostado!

O que acharam da nova personagem Nayeon?? ^^

Eu publiquei uma OneShot de Vmin e eu ficarei imensamente feliz se vocês dessem uma olhadinha. É curta e bem fofa! ❤️
https://www.spiritfanfiction.com/historia/para-sempre-kim-taehyung--vmin-21189490

🧸 A playlist de Experiment Inimeg está no link do meu perfil!!🐥

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Desculpe os erros.
Até o próximo capítulo!
Amo-te infinitamente. ❤️


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