Para sempre é muito tempo
Mas eu não me importaria de passar ao seu lado
Me diga todos os dias
Eu irei começar a acordar com aquele sorriso
Eu não me importaria com isso
Eu não me importaria com isso
I Wouldn't Mind – He Is We
| PARA SEMPRE É MUITO TEMPO |
~ Ivy Dixon ~
Enquanto ando em passos lentos em direção a Nathan, tento formular em minha cabeça algo para dizer a ele, mas sei que nada que eu diga trará realmente algum conforto. Quando chego até o mesmo, ajoelho em sua frente e apoio minha mão direita em seu ombro. O garoto não se move, parece estar em choque.
— Nathan? ‒ eu o chamo. Seus olhos marejados refletem a dor que ele está sentindo. — Eu sinto muito.
Não eram as melhores palavras, mas são as únicas que consigo articular agora.
— Ele... Ele morreu bem na minha frente. ‒ sua voz trêmula era embargada pelo choro. — Eu não pude fazer nada! A culpa é minha!
— Não é sua culpa. – tento confortá-lo. — Simon foi uma vítima dessas pessoas doentes.
— Mas... – ele faz uma breve pausa entre os soluços. — Se eu ao menos soubesse lutar teria conseguido salvar meu irmão!
— Você não sabia que isso ia acontecer, ninguém sabia. Por favor, não se culpe. – meu coração está apertado e sinto um nó em minha garganta.
— Meu irmão está morto! ‒ ele chora abraçando o corpo de Simon. Algumas lágrimas escapam pelos meus olhos e não faço questão de tentar contê-las. — Dói tanto. Não consigo acreditar que isso é real.
— Eu poderia mentir e dizer que essa dor um dia vai embora, mas não vai. ‒ não sei essas são as palavras que ele precisa ouvir, mas são as únicas que consigo dizer. — Isso é real, Nate. Sinto muito. ‒ sou sincera com ele.
Seu choro se intensifica e ouvi-lo era desesperador. Consigo sentir a dor de Nate, uma dor que conheço bem. Já estive em seu lugar e sei o quanto é difícil suportar esse sentimento tão horrível devastador. É como uma bomba que está prestes a explodir seu coração.
— Meu Deus! Os meus pais... ‒ sua respiração estava descontrolada. — Eles não sabem... Como vou conseguir contar a eles quando voltarem da pedreira? ‒ vejo uma mistura de desespero e dor em seus olhos. — Minha mãe não vai aguentar.
Uma mãe enterrar o filho é algo injusto, não é a ordem natural das coisas. Sinto muita pena dos pais de Nate, eles não conseguiram dar um último adeus ao filho.
— Eu sei que é pedir muito agora, mas você precisa se acalmar. – enxugo as lágrimas que escorrem pelo meu rosto. — Quando uma pessoa morre, ela volta transformada. Sabe disso, não é? – ele confirma com a cabeça. — Simon voltará em breve. Você precisa matar o cérebro. — estendo minha faca em sua direção.
Sei que isso será difícil para ele, mas infelizmente Simon está morto e não há nada que possamos fazer. Deixá-lo se transformar só tornará as coisas ainda mais difíceis e irá machucar ainda mais Nate.
— Não! – ele arregala os olhos e nega com a cabeça diversas vezes. — Eu não posso fazer isso! Eu não consigo... Não posso!
— Você precisa. – olho em seus olhos assustados. — Nate, ele era seu irmão. Você foi uma das pessoas mais importantes e amadas por ele. Só você pode fazer isso, precisa ser você.
O encorajo a pegar a faca. Nate hesita por um instante, mas a pega. Suas mãos cobertas de sangue estão trêmulas.
— Maninho... – ele aproxima sua boca do ouvido de Simon. — Sinto muito por não ter sido um irmão melhor e por não ter conseguido aquela bola de futebol que você tanto queria. – ele esboça um sorriso triste. — Sinto muito por todas as vezes que eu deixei de brincar com você. Eu realmente achei que teríamos mais tempo, mas agora você se foi e eu... – ele faz uma pausa. — Eu sinto tanto...
— Nathan? – coloco minha mão sobre seu ombro. — Você precisa fazer isso agora...
Ele morde o lábio inferior e assente. As lágrimas descem como cascatas pelo seu rosto e percebo que não são apenas suas mãos que estão trêmulas, seu corpo inteiro está.
— Por favor... – ele chora descontroladamente. — Me perdoa irmãozinho... Eu te amo! – ele enfia a faca lentamente na têmpora de seu irmão caçula.
Após isso, Nate fica em silêncio olhando fixamente para o rostinho pálido de Simon. Seu olhar é vazio, acho que ele ainda está processando tudo que está acontecendo e tentando se convencer de que é real. Eu fico quieta também, apenas respeito seu momento de dor. Cada vez que olho para o corpo de Simon sinto raiva, ele era só uma criança inocente, tinha sonhos e agora não terá nem mesmo a chance crescer, é muito injusto. O mundo é uma lugar injusto...
Permanecemos ali em silêncio, ouvindo somente os soluços de Nate. Depois de algum tempo, dois moradores da comunidade chegam para levar o pequeno corpo de Simon e enterrá-lo, . Nate não quer que o levem, mas eu o convenço a permitir. Nós seguimos os homens até o cemitério e acompanhamos a pequena cerimônia de despedida aos mortos no massacre. Padre Gabriel lê um versículo da Bíblia e sugere que todos dê as mãos e façam uma oração. Não consigo fechar os olhos, muito menos orar... Não sei como.
Depois que a cerimônia acabou, acompanhei Nate até sua casa. Ele havia parado de chorar, mas quando olhou para a grande mancha de sangue no chão de sua varanda as lágrimas voltaram a se acumular em seus olhos.
— Quer que eu fique com você? – pergunto quando paramos próximos a porta. Nate balança a cabeça em negação.
— Eu preciso ficar sozinho. – ele respira fundo e encolhe os ombros. Seus olhos estão vermelhos e inchados. — Obrigado.
— Pelo quê? – franzo o cenho.
— Por ser minha amiga e ter ficado ao meu lado nesse momento tão difícil. – ele tenta forçar um sorriso, mas não consegue. — Isso doí tanto...
— Eu sei... – eu o abraço. — Mas uma dor dividida entre duas pessoas é mais fácil de ser superada, Nate. – tento conter as lágrimas que ameaçam cair. — É por isso que estou aqui. Você pode contar comigo sempre.
— Obrigado. – sua voz sai baixo, quase em um sussurro.
Nos afastamos e eu esboço um pequeno sorriso antes de descer a escada da varanda. Sinto um aperto no peito, não queria deixá-lo sozinho, mas não posso ir contra o seu pedido e a única coisa que posso fazer agora é respeitar o seu momento de luto.
***
Caminho por Alexandria a procura de Enid. Quase esqueci que encontrá-la era o meu foco principal quando saí de casa. Ando até a casa de Olivia, a mulher com quem garota mora, e a encontra na varanda. Pergunto se a mesma sabe onde Enid está, mas a mulher diz que não a vê há algum tempo. Agradeço pela informação e volto a procurá-la pela comunidade. Passo um bom tempo tentando encontrar a menina, mas sem sucesso. Chego a conclusão de que ela pulou o muro e está lá fora. Fico um pouco preocupada, realmente espero que ela esteja bem.
Sento no banco de madeira em frente ao logo e solto um longo suspiro. Começo a pensar em meu pai e os outros na pedreira e logo a preocupação invade a minha mente e o meu coração se aberta dentro do meu peito. Chacoalho a cabeça, não quero ouvir os meus próprios pensamentos.
— Ei. – Ron se senta ao meu lado no banca.
— Oi. – respondo sem o mínimo de emoção em minha voz.
— Você está bem? – o garoto pergunta e eu o encaro. Não há como estar bem diante de tudo que está acontecendo, mas não direi isso a Ron. Acredito que ele só perguntou por educação, afinal, não somos amigos.
— Você está? – devolvo a pergunta e Ron dá os ombros.
— Estou vivo.
— Graças ao Carl. – o garoto faz uma careta estranha.
— É, graças ao Carl. – seu tom soou um tanto desdenhoso.
— Por que isso parece incomodar você? – ergo as sobrancelhas.
— Porque o Carl é um idiota. – o encaro sem entender, então ele suspira profundamente e continua: — A Enid terminou comigo. Acho que ela gosta do Carl. – a mágoa em sua voz era notável. Uma dorzinha irritante atinge meu peito. Ciúmes? Não! Não posso sentir ciúmes de Carl, somos só amigos. Mas amigos não se beijam...
— Talvez ela tenha terminado porquê você é uma idiota? – dou ênfase em ''você''. Pela expressão de Ron, acabei de irritá-lo.
— Eu não sou um idiota! – afirma com convicção e eu quase solto um riso. Sim, ele é um idiota. Talvez todos os garotos sejam...
— Você acabou de chamar o Carl de idiota pelo simples motivo de que supostamente sua namorada terminou com você porque gosta dele. – digo olhando fixamente para Ron. — Isso é ridículo. – desvio o olhar para o lago em nossa frente.
— Você gosta dele também, não é? – não respondo, não devo satisfações a ele. — É claro que gosta.
— O que você quer comigo, Ron? – volto a olhar para ele já sem paciência. — Não acho que você se importa o suficiente para perguntar se estou bem. – Ron fica em silêncio enquanto eu o encaro esperando uma resposta.
— É que... – ele pondera por alguns instantes. — Eu achava que Enid era a pessoa certa, sabe? Achava que ele era a única garota da minha idade que eu teria a chance de conhecer, mas descobri que estava errado quando você chegou. – franzo o cenho complemente confusa. — Eu só pensei que agora que nos terminamos, eu e você poderíamos... Não sei, talvez nos conhecer melhor. – sua mão pousa sobre a minha e eu a puxo rapidamente. Começo a rir, ou melhor, gargalhar. Ron não pode estar falando sério.
— Isso é brincadeira, não é? – pergunto ainda rindo. Ron não responde, mas seu semblante sério diz que não está brincando. Paro de rir e levanto em um sobressalto. — Puta merda, Ron! Eu não acredito que você pensou nisso!
— Por que não pensaria? Você é bonita. – ele me mede com o olhar. — Muito bonita. – seu tom faz o meu estômago embrulhar.
— Você realmente é um idiota. – faço uma cara de nojo e dou ás costas, saindo andando.
— Ivy, espera! – Ron grita. Eu bufo e detenho os meus passos, virando novamente em sua direção. O garoto agora está de pé com as mãos nos bolsos de sua blusa. — Por que você não me dá pelos menos uma chance?
— Você ainda pergunta? – eram motivos tão óbvios que me deixava ainda mais indignada. — Por vários motivos, Ron. Primeiro... – ergo meu dedo indicador. — Você acabou de levar um pé na bunda e está tentando me usar como remédio para o seu ego ferido. Segundo... – ergo o dedo do meio. — Você claramente não gosta de mim e eu claramente não gosto de você. E terceiro... – ergo meu anelar. — Você estava certo, eu gosto do Carl.
— Por que o Carl? – ele cerra os punhos e consigo ver a raiva em seus olhos. Balanço a cabeça em negação, Ron ignorou todos os outros motivos, como se Carl fosse o único problema.
— Porque ele pode até ser um idiota, mas é um idiota bem melhor que você. – termino de dizer e dou ás costas novamente.
Estou irritada e um pouco ofendida. É até difícil de acreditar que isso aconteceu, Ron realmente achou que eu o deixaria me usar para curar seu coração partido? Que garoto mais escroto.
Decido ir para casa, preciso tomar um bom banho para tirar o sangue que ainda está sobre mim e tentar esfriar a cabeça. Entro em casa em silêncio e subo a escada, indo para o meu quarto. Ando até o banheiro, me dispo e ligo o registro do chuveiro. Deixo a água cair sobre o meu corpo e consigo relaxar. Me permito tomar um longo banho e quando finalmente termino percebo que esqueci de separar roupas limpas. Enrolo a toalha ao redor do meu corpo e saio do banheiro. Vou direto para o meu armário, pego roupas limpas e me viro prestes a tirar a toalha, mas levo um susto ao encontrar Carl parado atrás de mim.
— Nossa... – seus olhos percorrem o meu corpo inteiro. Sinto o meu rosto corar violentamente.
— Fecha os olhos! – grito e agarro o nó da toalha com uma mão enquanto seguro minha roupas com a outra. Carl fecha os olhos no mesmo instante e noto que ele também está corado. — Por que está aqui? Você não pode simplesmente entrar no meu quarto como se fosse o seu! E se eu estivesse nua?
— Mas você está praticamente nua. – ele diz como se não fosse nada. Meu rosto queima ainda mais.
— Cala a boca! – digo irritada.
— Desculpa, ok? – ele ergue as mão em rendição. — A porta estava aberta.
— Mas não era um convite, idiota! – coloco minhas roupas sobre a cama e cruzo os braços. — Agora dê o fora daqui.
— Posso pelo menos abrir os olhos? – Carl faz menção de abri-los, mas eu grito um sonoro ''não'' antes que o faça. — Como vou encontrar a porta com os olhos fechados?
Respiro profundamente e balanço a cabeça em negação. Queria matar Carl por estar me fazendo passar por algo tão constrangedor. Ando até ele e coloco minhas mãos em seus ombros, o empurrando em direção a porta.
— Ivy, o que eu preciso falar é importante e...
— Seja o que for, pode esperar até que eu esteja totalmente vestida. – o empurro totalmente para fora do quarto e fecho a porta.
Encosto contra a mesma e solto um riso, mas rapidamente coloco a mão sobre a boca para abafá-lo com receio de que Carl tenha ouvido. Isso que acabou de acontecer foi constrangedor, mas ao mesmo tempo engraçado. O Carl consegue ficar ainda mais bonito com o rosto corado...
— Que porra você está pensando, Ivy? – chacoalho a cabeça e tento espantar esses pensamentos idiotas.
Pego a roupa que separei e a visto em pressa, penteio os meus cabelos, coloco minhas botas e então deixo o quarto. Desço a escada em passos lentos e encontro Carl na sala. Ele parece nervoso, pois está andando de um lado para o outro enquanto rói as unhas. Assim que me vê, fica paralisado. Nós nos encaramos por instantes que duraram uma eternidade.
— Eu não encontrei a Enid. – digo quebrando nosso contato visual.
— Merda! – Carl balança a cabeça em negação. Ele está realmente preocupado com a garota.
— Era sobre isso que você queria falar? Porque se for, já te dei a informação. – posso por ele para ir para a cozinha.
— Não! Espera. – Carl pede e eu paro no meio do caminho. Viro em sua direção esperando que ele diga algo, mas o garoto se mantém quieto.
— Então? – faço menção com as mãos para que ele continue.
Carl pisca algumas vezes e tira o chapéu de sua cabeça, passando os dedos por entre os fios de seu cabelo.
— É que... – ele se interrompe, parece ainda estar escolhendo suas próximas palavras. — Por que você me beijou?
Seus olhos estão fixos em mim e novamente sito o meu rosto corar violentamente. Por que ele precisa ficar me encarando como esses olhos azuis tão perfeitos?
— Porque... – desvio meu olhar para um canto qualquer da sala enquanto penso em uma resposta. — Foi porque... – não posso simplesmente dizer que gosto dele, isso é demais para meu orgulho. — Era a única forma de calar a sua boca.
— Sei... – Carl semicerra os olhos e pelo seu tom a minha resposta não o convenceu. Maneio a cabeça algumas vezes e então dou ás costas para sair dali, mas fico paralisada quando Carl começa a falar: — O beijo na cachoeira... Eu quis aquilo, quis muito mesmo. Mas fui covarde demais para admitir na hora. – prendo a respiração, meu coração está tão disparado que tenho certeza de que Carl consegue ouvir o som de suas batidas. — A verdade é que eu gosto de você, Ivy. Gosto muito e isso me assusta, é um sentimento que nunca senti antes. – estou em choque, mal consigo processar tudo que ele está dizendo. — Ivy, eu sinto muito. Sei que magoei você, mas eu prometo que nunca mais farei algo nem parecido, então, por favor, me perdoe.
— Você pensa que é assim? – viro em sua direção. Minha voz está trêmula e a respiração descompensada. — Você não pode agir como um idiota e depois tentar consertar tudo com palavras bonitas. Você não tem o direito de fazer com que eu me sinta tão... Tão... Jesus! – Carl rompe o espaço entre nós e suas mão me puxam contra o seu corpo. Abro a boca para protestar contra a ação, mas sou interrompida pelos seus lábios contra os meus.
Fecho os olhos e inconscientemente os meus lábios se movem, dando inicio a um beijo calmo. As minhas mãos foram automaticamente para a nuca de Carl e as dele apertam a minha cintura. Ele logo pediu passagem para língua e eu não hesitei em ceder. Era um beijo maravilho, tão bom quanto aquele que trocamos na cachoeira. Eu coração está ainda mais acelerado do que antes e sinto algo parecido com borboletas em meu estômago. Nós somos obrigados a nos separar em busca de ar. Abro os olhos e encontro os azuis de Carl, enquanto ele me encara com sorriso extremamente perfeito em seus lábios.
— Por que... Por que você fez isso? – pergunto em um fio de voz. Estou muito ofegante.
— Foi porque... – ele afaga minha bochecha com o polegar direito — Era a única forma de calar a sua boca.
Esboço um sorriso e selo nossos lábios novamente. Quando nos separamos, ficamos com nossas testas coladas. Um sentimento estranho de insegurança me invade quando me faço a seguinte pergunta: O que Carl e eu somos agora?
— E agora? – pergunto receosa — O que isso significa?
— Isso é fácil. – ele coloca uma mecha do meu cabelo para atrás da orelha em um gesto carinhoso. — Ivy Dixon, você é a menina mais cabeça dura, complicada e linda que eu já conheci. E eu seria o garoto mais feliz do mundo se você me desse a honra de ser a minha namorada. Então... Você aceita namorar comigo?
— Carl Grimes. – pego seu chapéu e o coloco em minha cabeça. — Você é o menino mais chato, idiota e perfeito que eu conheço. – seguro seu rosto entre as minhas mãos. — E eu já sou a menina mais feliz desse mundo só pelo fato de você existir. Então sim, eu aceito namorar com você.
Ele abre um largo sorriso e me abraça, me levantado no ar e rodando várias vezes até perder o equilíbrio e cair comigo em seus braços no sofá. Rimos juntos e então voltamos a nos beijar.
Eu nunca fui uma daquelas meninas que acreditava em contos de fadas, príncipes encantados e naquele merda toda de "felizes para sempre". Afinal, para sempre é muito tempo e nós não sabemos quanto tempo ainda temos. Mas, enquanto eu viver, quero estar ao lado de Carl Grimes.
Continua...
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