O pequeno grupo estava em frente a roda gigante, aguardando na fila para poder andar no majestoso brinquedo, Catra tinha seus olhos focados em suas próprias mãos, brincava com os dedos e hora ou outra observava os casais ao longe, invejando a felicidade que compartilhavan. Adora percebeu que após sua fala mais cedo a garota ficou um tanto inquieta, não falava tanto e muito menos mantinha um contato visual, estava cogitando a possibilidade de ter feito algo errado.
Se aproximou mais do corpo da morena que se intensionou sentindo os braços de Adora envolver sua cintura, a loira apoiou o queixo sobre o ombro da mais nova que suspirou sentindo a respiração da garota tão próxima de si.
— Tá tudo bem? — apertou os braços ao redor da garota
— Por que não estaria? — fez um carinho nos braços da mais alta que sorriu com o ato
— Está tão quieta, achei que tinha feito algo errado — murmurou contra o ombro da mesma
Catra se virou de frente para a garota, envolvendo o pescoço da mais alta com seus braços e tendo os braços da mesma ainda em torno de sua cintura, fez um carinho fraco no pescoço da mais alta que sorriu encostando suas testas suspirando com a proximidade perigosa de seus rostos.
— É a segunda vez que você acha que faz algo de errado pra mim — comentou
— Porque é a segunda vez que você age de forma estranha depois de algo que eu fiz — A morena revirou os olhos fazendo Adora rir
— Isso é mentira — reclamou
— Eu toquei na sua perna e você surtou Catra — Disse rindo
— Vai se foder, olha pra você garota. Qualquer um teria surtado — disse simples
— Você tem gay panic quando ta comigo? — o sorriso que Adora deu para Catra fez o rosto da garota queimar em vergonha — Admite Catra — deixou um beijo casto na bochecha alheia
— Você não me da gay panic! — mostrou a língua e novamente a loira riu
— Casal, a fila andou — Glimmer avisa empurrando as garotas para frente
A esta altura do campeonato estavam entrando na cabine da Roda gigante, fecharam a catraca e subiram para que os próximos pudessem subir também, as garotas discutiam sobre os gay panic de Catra que negava ventemente sobre essa questão.
— Adora aceita que você não me da gay panic, sua convencida — tinha seus braços cruzados e virava o rosto para o lado oposto do corpo de Adora
A loira então desfez os braço de Catra e puxou o rosto da garota para perto do seu, tão próximo que sua respiração podia se sentida contra a boca de Catra, com os dedos ainda segurando o queixo da garota Adora murmurou praticamente contra a boca da mesma
— Tem certeza? — os olhos de Catra estavam arregalados, os batimentos cardíacos acelerados e as bochechas coradas
— A-adora — desviou seus olhos para o lado e a loira sorriu
— Admite — depositou um selinho nos lábios da garota que suspirou com o contato
— Nunca — sussurrou puxando sua nuca e assim colando seus lábios um ao outro
No início foi apenas um encostar de lábios, apenas aproveitando a macies dos lábios uma da outra mais isso não era o suficiente para Adora, a loira pediu passagem com sua língua essa que foi cedida por Catra, suspirou ao sentir a língua da garota entrar em contato com a sua, foi travada uma batalha para ver quem comandaria o beijo no qual Adora venceu, puxou a garota para mais perto aproveitando o carinho fraco em sua nuca, um sorriso surgiu em meio ao beijo, quando o ar ficou em falta Adora finalisou o beijo com uma mordida no lábio inferior de Catherine que sem conseguir se conter gemeu contra os labios da loira.
Com as bochechas pegando fogo Catra escondeu os rostos sobre o pescoço de Adora que fazia um carinho fraco nos cabelos da mesma, distribuia beijos molhados por todo o pescoço de Adora que aproveitava tudo com os olhos fechados. Sentiu novamente a pele de seu pescoço ser mordido e grunhiu com a sensação dos dentes da garota contra o mesmo, segurou com a mão direita os fios do cabelo da nuca da morena puxando levemente ouvindo um suspirar vindo da mesma
— Olha pra mim — Adora pediu fazendo um carinho no rosto da garota, ao ter os olhos bicolores em contanto com o seu e sorriu — Aceita sair comigo? Em um encontro? — o coração da garota batia tão rápido que podia jurar que uma hora ele sairia para fora de seu peito
— Claro que eu aceito, sua idiota convencida — Respondeu, tendo um sorriso largo vindo de volta — Mas o que acha de fazer algo mais produtivo do que falar, uh? — perguntou distribuindo beijos por toda a extensão do pescoço da garota
— Acho uma ótima ideia — murmurrou a puxando para mais um beijo.
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