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História Faces de um só. (Drarry) - Capítulo 11 - História escrita por TheMOBfanfics - Spirit Fanfics e Histórias
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História Faces de um só. (Drarry) - Capítulo 11


Escrita por: TheMOBfanfics

Capítulo 11 - Capítulo 11


Pensando por agora, eu não me sentia enojado por me sentir atraído por um cara, era como se eu nunca tivesse preocupações com isso então eu não teria agora, mas o fato de ser um cara não me preocupava, me excitar, me fazer desejar, me fazer sentir sensações únicas e a necessidade de imaginar as coisas mais sujas que poderia fazer com aquele corpo.....


Não.


Isso não era meu empecilho.




Mas sim o fato de que eu estava louco por Draco Malfoy. 











— Não Harry, os torrões gritantes não são agressivos, apenas não gostam de barulho.— 


— Por que eles gritam então? Hipocrisia sem sentido.— Ron questionara Luna que a alguns minutos, enquanto andávamos em direção a sala de Minerva para mais um encontro com Potter, a mesma contava sobre sua mais nova descoberta mirabolante. 


Era incrível a forma como a mente de Luna ia longe e parecia ficar lá por um breve tempo e voltava raramente quando lhe convinha. 


— Olha, você sabe o significado dessa palavra Weasley?— 


A voz de Pansy Parkinson soara nos fazendo virar para o lado contrário a grande estátua da passagem de Dumbledore. Então bem ali, saindo da escuridão onde a Lumus que Hermione invocará não conseguia alcançar, Zabini e Parkinson apareceram sem animação alguma. 


— Seus pais não te ensinaram que é feio ouvir conversa alheia?— Alfinetou Hermione, Parkinson pareceu surpresa pela primeira vez que ela lhe respondera. A mesma abriu um sorriso sarcástico e lhe encarou fixamente.


— Não anjo, eles me ensinaram a trucidar sangues ruins mesmo.—  


Neste momento, o corredor foi tomado por um silêncio absoluto, Hermione e Parkinson se encaravam com tanta acidez, Ron se encontrava vermelho em raiva e Luna nem se fala. 


— Sabe Pansykim.— Iniciei.— Por isso eles estão em Azkaban,  não aqui com você.— A seriedade em minhas palavras fez a garota fechar o sorriso que continha e me encarar arduamente. Zabini ficou alheio durante toda a interação, como se não visse ou ouvisse nada.



— Como todos vocês são idiotas.— Uma voz diferente da de todos ali se fez presente, eu a conhecia bem, e como gostaria de não conhecer.


Malfoy aparecera com seus cabelos brilhando devido ao Lumus, destoantes da escuridão ao seu redor e sua feição mostrando superioridade. 


— Minerva McGonagall nos disponibilizou sua sala, não os corredores onde podem ouvir cada picuinha de vocês.—  Malfoy passou por todos nós sem desviar seus olhos da estátua, então citou a senha e subiu deixando todos se entreolhando até subirmos também. 






— Boa noite para vocês.— Potter se encontrava de costas a nós procurando alguma coisa em uma estante enorme de livros. 


— Potter, me diz quando isso vai acabar? Quero dormir uma noite inteira sem interrupção.— Roni brandou depois de bocejar e coçar seus olhos. 


— Bem, acredito que logo. Hoje, Hermione e eu explicaremos o plano, provavelmente saltaremos amanhã.—  Potter voltara a mesa e se sentara assim como todos nós. 


— Isso. Acreditamos que seja uma horcrux esquecida e não citada no diário de Tom Riddle.— Disse Hermione olhando para mim e Ron.


— Diário?— Questionou Zabini, Potter assentiu com a cabeça. 


— A muitos anos, meus primeiros em Hogwarts, encontrei o diário de Tom Riddle, Valdemort quando novo para ser específico. Nele, o leitor poderia interagir e presenciar as lembranças de Riddle.—Potter explicava.— Riddle na época, era um nascido trouxa que se revoltou devido a crença do sangue, ele alcançou seu objetivo de encontrar a Câmara Secreta de Salazar, e ele quem ordenou que o Basilisco aterrorizasse os alunos e caçasse os Nascidos Trouxas. Em meio a isso, Murta, a fantasma corvina que habita o banheiro, foi morta, com isso, Riddle utilizou sua morte para fundir sua alma com o diário e transforma-lo em uma horcrux. 


Todos os sonserinos pareciam demonstrar curiosidade devido a parte da história de sua casa que não sabiam.


—Lembram quando Gina foi possuída?— Perguntei vendo-os assentir.— Ela encontrou o diário antes de mim, e o mesmo interagia com ela, então Gina confiou ao diário seus segredos permitindo que o mesmo a possuísse e abrisse a Câmara Secreta novamente, ordenando que o Basilisco voltasse a atacar e quase foi morta.— 


— Encontrou não, Lucius Malfoy colocou ele no caldeirão dela.— Ron acrescentou um pouco enfurecido com a lembrança. 


Olhei para Malfoy que parecia normal, estranhei seu comportamento devido ao fato de que seu pai sempre fora seu herói e a acusação de Ron era de se cutucar a ferida.


— Enfim.— Hermione atraiu a atenção de todos.— Ele foi destruído junto com as outras horcruxes, mas como disse, não há outra explicação que indique Valdemort ainda vivo. Há mais uma esquecida. 


— Nós iremos utilizar a Caixa dos Mundos para saltar no tempo. Ajustarei para que tenhamos exatamente dois meses antes do dia em que Valdemort se apossasse do mundo bruxo para acharmos ela e a destruirmos.—


— Vai ser impossível, Harry não compartilha mais a mente com Você sabe quem, como vamos saber se é uma horcrux ou onde ela está?— Ron questionou.


— Temos que tentar.— Luna falou pela primeira vez.


— Se Riddle não citou, talvez Valdemort possa ter criado mais uma após a Guerra, quando decaiu e se sentiu mais vulnerável.— Apontei vendo o interesse de Hermione. 


— Tom Riddle criou horcruxes em objetos que continham alguma importância, ele era exibido, queria que o vissem.— Potter parecia pensar.— Se Valdemort fosse criar mais uma, provavelmente também seria em algo grandioso, mas com menos importância, quero dizer, algo que nós não pensássemos que seria.—



—Acredito que chegando lá, já terei pensado em algo mais concreto.— Pontou Hermione.


— Isso definitivamente é uma missão suicida.— Zabini comentou baixo negando com a cabeça.


— Tem algum plano melhor?— Ron alfinetou. 


— Isso não pode ser nem considerado um plano Weasley.— Zabini parecia sério.—Viajar no tempo para encontrar algo quem nem sabemos se existe e o pior, não sabemos o que é nem onde está e SE é o motivo de tudo.— 


— É a única explicação plausível.— Argumentou Hermione. 


— Não, é a explicação de vocês. Nós..— Zabini apontou para seu trio na sala.— Nascemos e fomos criados para pensar como Lorde das Trevas, nós sabemos como ele pensava e o que ele fazia, presenciamos! Uns mais que outros....— Zabini olhou para Malfoy com um semblante menos sério fazendo me curioso e voltou a Ron. 


Não me era novidade que Valdemort havia se apropriado da Mansão Malfoy como uma espécie de QG de magia negra, que realizava as mais cruéis magias, encantamentos, torturas e o que quer que seja na presença de todos seus Comensais. O mesmo fazia questão de mostrar a todos que a piedade era algo raro e quem tinha sentimentos acabavam como aqueles jaz mortos no chão. 


Mas o que Draco Malfoy vira mais que outros?


— Tom Riddle poderia ser exibicionista, mas Valdemort era mais astuto.— Foi a vez de Pansy.


— Então o que nos sugerem?— Questionou Potter.


— Se Harry Potter e companhia destruiram todas as horcruxes mas Valdemort ainda está vivo, poderia sim existir uma horcrux escondida, porém nem mesmo ele, pela forma que agiu e o desespero da aproximação a morte, parecia se lembrar dela.—


— Ou ele lembrava mas achava que Harry havia destruído todas! Esperto Zabini!— Hermione brandou estalando os dedos.


— Significa que temos onde procurar.— Pontuei  com um sorriso no rosto. 


— Onde?— Ron perguntou perdido. 


— Apenas Valdemort sabia de suas horcruxes, acredito que se mais alguém sabia, seriam apenas Lucius e Bellatrix.— Ponderou Hermione, ao ouvir o último nome, um arrepio me correu a espinha, jamais havia conhecido alguém tão fora de si como Bellatrix Lestrange, a tia de Malfoy. — Lucius guardou o diário por tempo o bastante para descobrir alguma coisa e Bellatriz guardava o cálice de ouro lufano de Helga no seu cofre em Gringotes assim como a espada de Godric.


— Então se existir alguma horcrux, temos que encontrar Lucius Malfoy e usar legilimência.— Pontuou Potter, então ouvi uma pequena risada vinda de Malfoy, o mesmo havia ficado calado o tempo inteiro. 


— Algum problema Malfoy?— Questionou Ron.


— Vocês acham mesmo que Lucius Malfoy teria uma mente aberta a qualquer um? Foi ele quem me ensinou a ser um estupendo oclumente até mesmo para Valdemort. Não me façam rir.— Havia um rancor nítido em sua voz ao recitar o nome de seu pai. 


— Por isso você quem vai explora-lo Malfoy.— Exclamou Hermione fazendo o sorriso no rosto do mesmo se desmanchar. — Sei que é um legilimente forte e Lucius não duvidaria do próprio filho. 


Percebi que Malfoy pressionava seus dedos no braço da poltrona com força, seus olhos se semicerraram e  sua mandíbula estava travada.


—Não.— Respondeu.


— Você não tem escolha.— Foi a vez de Ron. 


— Não me lembro de ter perguntado algo a você Weasley.— Malfoy retrucou ácido.


— Por favor Draco, sei o que está pensando mas pode ser nossa única chance de voltar como Hogwarts era antes.— Zabini tocou o ombro de Malfoy fitando-o. 


— Pelo menos teríamos nossos benefícios de volta e poderíamos para de nos esconder de pessoas e julgamentos nas ruas.— Pansy comentou sem muita animação.


Eu pensava que comensais teriam o que mereciam e imaginava também que o linchamento dos mesmos se estenderiam até seus filhos, especialmente a Draco Malfoy que se tornou um comensal e continha a marca em seu braço. Mas devido a história quem Hermione contou, Lucius e Narcisa viviam bem, quero dizer, com todos os empecilhos mais desagradáveis que seus próprios atos, mas ainda acho que viver livre, é viver bem em relação a eles. 


Devaneava sobre os Malfoy quando me sobressaltei assim como todos na sala que não esperavam o barulho causado pelo soco que Malfoy havia dado na mesa de Minerva. 


— Eu NÃO vou entrar na mente daquele sociopata doente!— Malfoy brandou com a voz exaltada e a feição completamente séria e um pouco atordoada. Minha boca assim como a de Hermione se abriu em um perfeito O.


Malfoy se virou para mim e encarou meus olhos, eu não esperava e nem me sentia confortável, pareciam duas orbes azuis que poderia enxergar a fundo qualquer canto da minha alma. 


— Você é um legilimente Potter, não tão bom como eu, mas é. Até mesmo você!— Malfoy apontou para Potter sentado na mesa. — Eu vou quebrar meu  próprio juramento de voltar a ver, ouvir e falar com Lucius Malfoy. Mas você vai entrar na mente nojenta dele e você vai procurar o que quer que seja!.—  


Malfoy me fez sentir pequeno, o que ele tinha tanta repulsa em Lucius Malfoy me fez questionar o que ainda não sei, o que a Guerra me deixou escapar. Tinham coisas, lembranças e pessoas que não haviam passado em minha mente e Draco Malfoy era uma delas. 


O que ele viu.....?


Malfoy deu a volta e saiu da sala batendo a porta atrás de si, todos nos entreolhamos e pude jurar que reparei Zabini encarando o chão um pouco triste. 


Me levantei num súbito pegando minha capa e fui atrás dele. 

A imagem do mesmo na noite passada me veio a mente e a angústia que senti me causou um pouco de aprensividade. 


Eu não ia deixar que Malfoy tivesse outro de seus surtos e voltasse como se nada tivesse acontecido. 


— Malfoy.—  O alcancei no final do corredor, ele ainda andava e não parou ao ouvir meu chamar. Apertei o passo chegando perto, toquei seu braço com certa força.


— Malfoy!— 


O mesmo parou bruscamente se virando para mim, seus olhos foram de encontro aos meus e pude notar certa raiva com uma mistura de apreensão, o mesmo encarou minha mão em seu braço e logo a minha de volta fechando mais a expressão. 


Soltei-o na hora reconpondo-me.


— Por que você sempre faz isso?— O mesmo franziu o cenho ainda me olhando do alto. — Por que você sempre foge do nada?— 


Malfoy me olhou de cima a baixo e respirou fundo parecendo invocar toda paciência do mundo para me responder. 


— Isso não te diz respeito.— 


— Diz sim!— Brandei me exaltando.— Querendo ou não, você faz parte da minha vida Malfoy, você ta dentro de uma coisa que é maior que nós dois!— Por uma leve fração de tempo, pude jurar o tencionar de seu corpo.— Por que você sempre tem que complicar tudo? 


— Não entre em um campo que você não conhece Potter.— 


Ri sarcasticamente vendo Malfoy franzir o cenho.


— Eu entrei, batalhei e libertei campos que não conheci a vida inteira Malfoy, as vezes parece que você esquece de com quem fala.—  O mesmo abriu um sorriso ladeado e me encarou mais intensamente.


— O Eleito. É impossível que qualquer coisa referida a você não leve os privilégios desse título.— 


— O que quer dizer com isso?— 


— Quero dizer que eu sei muito bem com quem eu falo. “O Eleito”, “O menino que sobreviveu”, “O Santo Potter”.— Suas palavras continham um deboche em cada nome.— Eu não falo com eles, eu falo com Harry Potter. Pra mim você é apenas um cara muito sortudo e arrogante.—


Minha expressão era indecifrável até agora, suas últimas palavras foram me fazendo sentir aquelas mesmas coisas estranhas mas a última foi como uma pontada aguda. 


— Arrogante?— Questionei indignado.— Olha quem fala Malfoy, o seu próprio nome te define! Eu vim aqui como sempre vou atras de você até o inferno para te ajudar como qualquer outra pessoa. —


— Surpresa Potter, eu nunca pedi sua ajuda.— Sua voz era fria mas não, eu não ia deixar Malfoy pisar em mim, não iria deixa-lo ver que aquilo havia me afetado de novo. 


— Eu nunca precisei que pedisse. Essa é a diferença entre eu e você, você só ajuda quando lhe convém ou quando tem algo em troca, isso é ser egoísta, é aproveitador, você só vê sua ambição e seu próprio umbigo Malfoy, você é arrogante, se acha superior a qualquer um mas eu vejo tanta infelicidade em você, você é tão pequeno. Eu nunca precisei que me agradecesse por ter salvo a sua vida naquela merda de Sala Precisa, nunca precisei que me agradecesse ou me desse algo em troca por ter deposto a favor de Narcisa. Eu tenho todos os motivos do mundo pra te odiar Malfoy, eu não tenho repulsa, eu não te diminuiria como você faz com os outros pra se sentir melhor, você é venenoso, mas eu não te odeio. Eu não consigo te odiar e por mais que eu queira, eu sinto que você só ta perdido e a minha consciência me impede de te bloquear, então me diz porra, que merda ta acontecendo com você?!


Malfoy estava paralisado no mesmo lugar me olhando de forma indecifrável, o mesmo olhou para baixo por um bom tempo depois voltando a mim. 


— Por que você se importa?— Sua pergunta me pegou de surpresa, eu realmente não sabia o porque mas deixei que minha personalidade grifinória levasse a culpa de querer sempre protejer a todo mundo. 


— Por que eu não deveria?—  Malfoy pareceu ponderar por um tempo curto antes de falar.



— Eu não quero reviver meu inferno pessoal Potter.— Ele respirou desmanchando a feição séria para uma cansada e angustiada. — Eu não quero voltar ao passado.— 


Eu continha raiva passando por todas minhas veias mas logo dissiparam ao sentir a mágoa em sua voz dando espaço a uma preocupação curiosa. 


— Eu não sei o que à com você, não imagino nem metade do que passou, as vezes tenho medo de perguntar por ter certeza que irei me culpar por não ter insistido em me aproximar, perguntar se estava bem, se eu poderia ajudar, mesmo que você não se permita deixar que eu me aproxime.— As palavras saíram de minha boca tão sozinhas que nem percebi, seus olhos acinzentados continham um pequeno brilho e eu não sabia se era medo ou sei lá. 


Parei o que dizia respirando fundo voltando a o encarar. — Você não precisa estar sozinho o tempo inteiro. —


— Não tenho essa opção.— 


— Como não tem?— 


— Minha mente me prega peças Potter, eu não sei o que é real a algum tempo, na verdade nunca soube.— Franzi o cenho tentando intende-lo.— Sou sozinho porque cresci assim.— 


— Mas agora você não é mais uma criança, pode escolher quem quer ser.— 


Então Malfoy abriu aquele mesmo sorriso sarcástico, mas não continha malícia ou qualquer ofensa, só cansaço. 


— Quando se é um Malfoy, você já nasce sendo alguém, sua personalidade é formada antes que aprenda a andar e suas crenças são ditadas por você.— 


— Não é verdade.— Me arrisquei tocando seu braço atraindo sua atenção, senti uma leve corrente correndo por meu corpo me incentivando a continuar. — Ninguém pode mudar o que você viveu Malfoy, nem mesmo você, mas você pode escolher o que quer ser agora e daqui pra frente. Você nunca vai viver enquanto seu passado te assombrar.— 


Malfoy me fitava por um tempo assim como eu, não haviam mais palavras, apenas o som da ventania ao lado de fora do castelo e nossas respirações sumindo por aquele corredor. 


Era tudo calmo a não ser pelo peso de nossos olhares, não importava quantas emoções diferentes Draco Malfoy me fizesse sentir ao decorrer do dia, sempre que meus olhos encontravam o seu, era como se tudo resetasse permitindo-me sentir a mesma intensidade exorbitante sobre ele. 


— Você nunca vai entender Potter.— Seus lábios se movimentaram emitindo sua voz em tom baixo. 


— Eu quero entender Malfoy.— 


Segui seu mesmo tom, nessa hora nem tinha percebido que minha mão ainda se encontrava em seu braço e a distância era uma coisa quase inexistente.


— Se você me explicar....—


Meu corpo não respondia mais a mim, minha mente estava em outro lugar e nunca me senti tão eufórico por apenas um toque mesmo que sobe o tecido de seu pijama e sua capa. Malfoy tinha uma feição tão confusa, indecifrável e ao mesmo tempo bonita, parecia que sua mente estava em conflito com alguma coisa devido a como seu corpo se tencionava.


Eu....



Eu poderia.....





— Malfoy!— Exclamei baixo arregalando os olhos, por cima de seu ombro pude ver ao fundo do corredor a sombra de alguém se aproximando, provavelmente um monitor. O mesmo pareceu acordar de um transe e se virar para trás. 


— Merda!— Sussurrou. — Se me pegarem vão achar que estava atormentando você.— 


A sombra se via mais perto de virar o corredor, então levei minhas mãos ao peito de Malfoy que logo me olhou franzindo o cenho, não tive tempo de o explicar, empurrei-o a parede enquanto desembolava minha capa. 


— O que você...— Cobri a boca de Malfoy com minha mão colando meu corpo ao seu, joguei a capa por cima de nós no mesmo tempo que uma monitora Lufana passava em passos nada apressados. 


Voltei minha atenção a Draco vendo seus olhos semicerrados, pude ter certeza que o mesmo se encontrava nada feliz. Foi ai então que notei a posição em que estávamos, Malfoy estava colado na parede e meu corpo estava contra o dele por completo forcando-o ainda mais, meus dedos tocavam levemente seus lábios e a distância entre nossos rostos era tão pequena que nossos narizes podiam se encostar. 


Com certeza sentia que iria explodir pela forma quente que meu rosto se encontrava e meu próprio corpo dessa vez tencionado. Instintivamente olhei para baixo tirando minha mão de sua boca, eu queria me afastar e estava prestes a isso, porém Malfoy passou seu braço em torno de minha cintura prendendo-me contra seu corpo, o leve impacto me fez olha-lo e por Merlim, Malfoy olhava para o lado com o rosto tão ruborizado quando o meu, quase não nava para ver pelo escuro mas sua pele era extremamente clara e evidente. Nada foi dito e aposto que nem pensado, seu perfume entrou por entre minhas narinas afundando-me naquele deleite, minha respiração ficava mais forte e devido a diferença de altura, notei os pelos de Malfoy se arrepiarem quando meu hálito quente encontrava seu pescoço.  


Meus pensamentos rodeavam meus mais obscuros sonhos com Malfoy, minha imaginação estava se fundindo com a realidade fazendo-me sentir arrepios só de imaginar se a realidade era como eu sonhara....


Eu queria tanto.......



Eu......e-eu poderia....



— Kham..— Malfoy grunhiu baixinho fazendo-me despertar dos meus pensamentos e perceber que a garota já havia ido. 


— Oh me desculpe.— Me afastei do mesmo retirando a capa colocando-a sobe meus ombros. — Irei voltar, você vem?— Perguntei meio desconcertado evitando olhar para o mesmo. 


— Não. Preciso de tempo.— O mesmo disse sem muito rodeio, então encarou-me como se agradecesse e assim partiu, simplesmente sumiu pelos corredores me deixando completamente quente e bagunçado. 




Eu ia enlouquecer.......



Notas Finais


Sério gente, vocês que n interagem, saibam que nos fazem chorar dnoite kkkkkkkk. Espero q tenham gostado, pq os joguinhos vão começaaaaaaar 🌝


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