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História Faces de um só. (Drarry) - Capítulo 17 - História escrita por TheMOBfanfics - Spirit Fanfics e Histórias
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História Faces de um só. (Drarry) - Capítulo 17


Escrita por: TheMOBfanfics

Notas do Autor


GENTE DO CÉU, desculpem a demora, não achei que esse cap fosse ficar tão grande,
mas tbm achei que se fosse dividido em dois, ficaria estranho kshskshk

Boa leitura💚

Capítulo 17 - Capítulo 17


POV. Draco 






Das tantas formas que poderia descrever, minha mente estar em um perfeito conflito, era uma delas. Eram turbilhões de pensamentos que faziam com que minha cabeça ficasse totalmente bagunçada, eu me via perdido, não só no meio dessa cidade escandalosamente incessante, mas como não sabia pensar com clareza. Eu só queria andar, não sei para onde, mas o mais longe possível daquele apartamento era minha única certeza. Me sentia tão sórdido mentalmente que no primeiro sinal de cansaço, me julguei um fraco covarde como sempre, um inútil de marca tão grande que se sumisse agora mesmo, não seria alvoroço algum para aquele grupo, muito menos faria diferença na missão. 


Eu era tão idiota que não conseguia nem mesmo ter pensado em fingir tomar a poção e mentir a pergunta de Potter, falando em pergunta, também me encontrava furioso! Pansy aquela víbora nojenta já tinha acabado com o resto de paciência que me restava, mesmo que sem saber, essa raiva se estendia a Blaise.


Por que ele não interviu, por que ele deixou? 


Por que caralhos ele ficou tão nitidamente tenso com a aproximação de Potter........


Mas o ódio maior era daquele mesmo, quem ele se achava no direito de chegar perto de Zabini, quem era ele pra tirar aquela camisa tão lentamente que ácido em meus olhos doeriam muito menos. Eu queria arrancar aqueles olhos esmeralda só por ficarem o observando depois, eles deveriam estar focados em mim, ME observando, ME analisando e tirando conclusões tão óbvias, mas eram em minha, MINHA, direção que deveriam estar.


Quem aquele filho da puta pensava que era para fazer aquele tipo de pergunta tão indiscreta! 


Eu não estava sentindo atrações por homens, eu não era gay.....não não, definitivamente.....Eu gostava, gosto! De mulheres....


Mas, estava nitidamente atraído por Harry Potter, e não só a possibilidade como a certeza em todas as vezes que sentia diversas sensações apenas por olha-lo, faziam disso um segredo extremamente grande e pecaminoso. 


E então uma coisa veio em minha mente como um choque de realidade tão forte, fazendo me parar bruscamente em meio a calçada. 


Ele poderia fazer tudo, tinha sim direito de pensar e perguntar o que quisesse, ele poderia deixar que Blaise o tocasse das formas que apenas eu o fazia em sonhos.....


Ele era tudo......menos meu....


Senti minha garganta formando um nó tão forte que a dor me impedia de perguntar a alguém como se sumia desse mundo. Mais que incessante, essa dor se espalhou por meu corpo, novamente andando para perto de meu coração apenas com a ideia de que Pansy, minha única “amiga”, tivesse conseguido desencadear aquele desafio em um momento para que Potter, minha obsessão mais que antiga e Blaise, meu melhor e único amigo, sentissem um pelo outro o que eu sentia ao ver aquele Grifinório idiota. 


Meu estômago se embrulhou tanto que apoiei uma mão na parede de tijolos de um prédio em que passava em frente, a outra foi de encontro a minha barriga. 


Não era possível, Potter não era gay, era? 

A Weasley fêmea, a asiática sem sal, não poderiam significar nada....ou poderiam! 


Mas esse pensamento se fez pior ainda pois, eu poderia lidar com o sofrimento de uma rejeição pelo mesmo ser hétero e quando ninguém sabia de tais desejos, mas não a rejeição desse meu desejo mais forte e intenso, preferir a outro, ainda mais esse outro sendo meu melhor amigo. Eu também não queria acreditar que talvez Blaise pudesse constar para o outro lado, mas a forma estranha como esteve agindo esses últimos dias me faz questionar a veracidade disso tudo. 


Eu poderia perder, eu iria perder tudo por ser tão estupidamente covarde. Mas o fato que querer, ansiar, desejar tanto alguém a ponto de poder negar para quem fosse que seu próprio corpo iria o entregar e desmentir tudo....Esse fato me fez parar para pensar que a única coisa que me fez sentir realmente vivo em tantos anos de escuridão, esse alguém era o menino de olhos verdes, cabelos tão negros como a noite e o jeito tão impulsivo, desleixado mas extremamente doce, esse alguém era Harry....Harry Potter.


O idiota daquele Grifinório estupido do Harry Potter...






POV. Harry







Já faziam uma hora e vinte minutos desde que Malfoy havia sumido, bom, pelo menos desde a última vez que havia verificado o relógio em meu pulso. Meus olhos percorria por todos os lados afim de achar logo aqueles cabelos loiros no alto destoando de todas aquelas pessoas nas ruas. 


A forma como meu coração batia descompassado, a preocupação veio mais forte, os vários pensamentos do que aquele Sonserino estupido faria, desde a última vez que o vi tão tempestuoso dentro de si, acabara nos braços de Zabini, ensanguentado e desacordado. Afastei o máximo que pude esses pensamentos de minha cabeça,  juntamente com a vozinha irritante que insistia em falar que Malfoy era uma pessoa ruim, merecia sofre e se sentir mal, que deixasse o mesmo resolver seus problemas sozinho e que se perdesse se o acontecer. 


Mas por incrível que pareça, essa mesma voz me fez sentir tão euforicamente enraivecido que apenas apertei o passo desejando que o pior não acontecesse. Não queria que o mesmo fosse pego, não queria que o identificassem, o sequestrassem e fizessem sabe-se la o que com ele, eu não queria que tocassem em um fio de cabelo daquela cabeça, muito menos qualquer área daquele corpo. Por Merlim eu estava para explodir uma angústia tão intensa, que nem mesmo quando Hermione foi torturada havia sentido. 


Eu sabia do que Comensais eram capazes, eu sabia que perder a vida era um mero castigo relacionado a todas as formas que poderiam fazer alguém sofrer. Incluindo elas, a tortura corporal a psicóloga mais cruel que poderia existir..........Não.


Nunca! 


Sem perceber, já estava correndo pela calçada com os olhos marejados e o vento gélido batendo no rosto. 


Eu não poderia, nem mesmo o pior ser humano do mundo mereceria passar por algo assim, e mesmo que ainda um dia viesse a sofrer com qualquer decisão impulsiva, pelo menos meu coração se sentiria grato por ter tido a coragem de tentar. Mas essa mesma coragem tinha se tornado minha maior indignação, por que ela não apareceu? Por que ela não me impulsionou a levantar e ir atrás dele no momento que passou por aquela porta? Por que não toquei sua mão e o disse que estava tudo bem, independente dos vários olhares surpresos, até mesmo diante dos meus.....oh os meus.....


Não tive nem tempo de o dizer que não era estranheza, nem surpresa ou repulsa, não...


Era apenas, apenas o olhar de alguém que poderia ver ali uma chance, um sentimento de chance estranho mas reconfortante. Por Merlim eu queria gritar ali mesmo, eram confusões atrás de confusões e a raiva que senti por nenhum de seus amigos terem se dado o trabalho de ir atrás dele, ate mesmo antes de mim. 


Aah mesmo se Hermione me segurasse, teria certeza de que Rony terminaria o serviço de acabar com eles para mim. 


Oh Merlin.....me ajude! 



Como se minha súplica fosse mais que atendida, senti a necessidade de parar, então olhei para o lado e vi aquele mesmo imenso casino quando havíamos chegado em Londres. Aquele mesmo jogo de luzes coloridas e atrativas, com mais e mais pessoas entrando e saindo. 


Uma lâmpada se acendeu em minha cabeça no mesmo instante, quem seria Draco Malfoy se não um riquinho, mimado e esnobe que frequenta lugares de ricos, mimados e esnobes. Atravessei a extensa rua me dirigindo a fila de entrada, assim que ia passar pela porta, fui barrado por um cara enorme de terno preto. 


— Sem nome na lista e vestimentas adequadas, não entra garoto.— 


Franzi o cenho irritado pelo mesmo fazer-me perder tempo, voltei para trás analisando o jardim que compunha a entrada e vi um misto de arbustos e plantas grandes em que poderia vir a calhar. Fui até o mesmo me certificando de que ninguém me visse e com um floreio da varinha, antes em meu bolso, meus jeans, tênis e moletom, havia se transfigurado em um terno perfeitamente ajustado ao corpo e sapatos formais, ambos pretos. Conjurei um pequeno espelho para que pudesse tentar arrumar o máximo que conseguisse esse cabelo, enfim sai daquele meio usando a varinha para colocar um nome qualquer que soubesse e confundi o homem para que pudesse logo entrar. 


De primeira vista, parecia um castelo moderno muito luxuoso e limpo. Ao centro, podia-se ver uma fonte de água perfeitamente trabalhada, assim como o lustre brilhante acima, duas escadas de mármore com corrimãos dourados, se encontravam uma em cada lateral daquela imensa sala, ambas levavam para uma porta enorme ao centro. Subi as mesmas assim como as outras pessoas faziam e me deparei com um imenso salão com diversas luzes coloridas, sons, pessoas em vestes deslumbrantes exalando riqueza. 


Mas aquilo não me captou, nem um pouco, meus olhos foram atraídos por aquela mesma necessidade de olhar para o lado novamente, e ali exatamente atraindo a atenção de todos como o perfeito príncipe arrogante que era, Malfoy se encontrava sentado em um extenso sofá preto, com uma mulher loira e um cara de cabelos coloridos consigo......próximos demais....


Sem estar lúcido de minhas próprias ações, cruzei os braços e fechei a cara num semblante nada bom, a forma como o loiro ria, ria para aqueles dois tão agarrados a si era insuportavelmente irritante. 


— Parece que minha preocupação não valeu de nada.— Saiu de forma tão ácida, que até mesmo a garota havia olhado para mim de cima abaixo como o próprio Malfoy havia feito.


— Potter! Que surpresa desagradável!— O mesmo sibilou com deboche. No momento, uma raiva crescera dentro de mim, tão forte que queria engatar aqueles cabelos e esfregar aquele rosto no chão. 


— Você sumiu Malfoy, deixou todos preocupados!— 


— Não não Potter, ninguém ficou preocupado, nem mesmo meus amigos sequer vieram atrás de mim, quem dirá seu grupinho de falsos felizes.— 


Meus braços se apertaram mais um contra o outro. Como alguém poderia ser tão detestável e ingrato propositalmente.


— Eu estou aqui não estou?— O loiro parou sabe-se lá o que fazia e se levantou tirando bruscamente as mãos da garota de sima de si, o que me deu certo alívio. O mesmo usava um terno completamente negro como o meu, mas a camisa preta em gola alto o fazia mais tentador ainda, a forma como seu rosto se inclinou para baixo e seus olhos azuis rodeados de um vermelho estranho se fixaram nos meus, nem mesmo isso foi capaz de amedrontar meu desejo mais que assumido para mim mesmo. 


— Você sempre vem não é Potter, sempre está nos lugares para salvar todo mundo.— Malfoy estava estranho, estupidamente escroto como de costume mas mesmo assim estranho. O mesmo se aproximou de meu rosto e pude notar como seus olhos estavam escuros, mas não por luxúria ou algo do tipo, suas pupilas estavam enormes, tomando parte de toda aquela pureza acinzentada. Então o mesmo abriu um sorriso, nem malicioso, nem sarcástico, nem sacana ou algo do tipo, era diferente, era fora do comum, não era ele, não era Draco Malfoy.— Mas deixe eu te contar uma coisa, eu nunca pedi a sua ajuda.— 


A forma como suas palavras vieram rasgando meu peito, fizeram com que a dor de um sectumsempra fosse menos pior. Mas eu não ia deixar, não iria deixar que ele erguesse aquela mesma barreira que afastava a todos durante anos. Eu poderia estar magoado, com os olhos quase marejados talvez, mas já havia sofrido dores piores que aquela, e não era um loiro estupido e fora de si que iria me tirar do meu foco. 


Saindo daquele transe infernal, agarrei seu pulso e o puxei pelo salão e por corredores até sentir que era seguro, não era a altura ou a força do outro se debatendo atrás de mim que iria dissipar aquele sentimento horrível. Parando em um curto corredor, joguei-o contra a parede e o encarei tão cheio de ódio como na primeiro vez que havia chamado Hermione de sangue ruim. 


— Calma Potter, tem pra todo mundo.— O outro ria de forma sacana não parecendo ter noção de nada.— Não sabia que gostava de ser agressivo.— O mesmo olhou-me dos pés a cabeça e mordeu o lábio inferior que se fosse em outra situação, tinha certeza que teria arrepiado cada canto de meu corpo. 


— Malfoy, que porra ta acontecendo?! O que te deram?— 


— Nada que seja da sua conta querido.— Seus olhos se reviraram sutilmente com um sorriso sacana, e merda! Como aquilo me irritou. 


— O que aconteceu com você? Tem noção de que horas são e você ta aqui vulnerável! Imagina se um comensal te vê, você estaria fodido!— O mesmo parecia estar longe.


— Olha Potter, quanto mais você fala, mais descubro sobre você. Então quer dizer que é possessivo, interessante.— Malfoy encarou tão intensamente meus olhos que por um minuto pude jurar que iria ceder, mas não, aqueles não era os olhos azuis que tanto gostava de observar, não eram os me....os seus olhos azuis. — Mas sabe de uma coisa.— O mesmo se inclinou chegando perto de meu ouvido, exalando o cheiro de seu perfume com a mistura de álcool e menta. — Vai ter que aprender a me dividir com os outros, ninguém é dono de Draco Malfoy.— 


— Você é ridículo Malfoy.— 


Sem esperar, me assustei com a forma que o mesmo inverteu as posições fechando seus dedos em meu pescoço de forma bruta, seu rosto estava tão perto com aquele mesmo sorriso idiota. Era frustrante a forma como nem desviar de seus olhos ainda penetrantes, conseguia. 


— Olha como fala comigo Potter, sabe a semelhança entre eu e seus amiguinhos, eu vivi anos em uma família de fachada, exalando felicidade de um padrão “perfeito” que não existia, e você sabe muito bem que estão indo pelo mesmo caminho. Seu melhor amigo ferrugem, vai foder tanto o psicólogo daquela garota, até a mesma se render a um relacionamento abusivo ou cair fora dele, parece que só você não vê, assim como eu não via o que meu pai fazia com minha mãe.— Malfoy se aproximou do meu ouvido.— A vida não é um conto de fadas Potter, mas eu posso cuidar direitinho de você...— O mesmo ia se aproximando de meu ouvido, poderia ter certeza de que iria morde-lo, mas eu não queria, não o queria assim, não desse jeito, era repugnante e não excitante. 


O empurrei de volta a antiga posição. Mais forte que o ar que havia soltado, foi o soco que desferi a parede ao lado do rosto de Malfoy que nem pareceu se assustar com a situação. 


— Que merda Malfoy! Eu não sou mais um dos seus brinquedos pra deixar seu ego inflado e testar o quanto suportariam essa sua arrogância!— Já descontrolado, a raiva percorria tão forte por meu corpo que nem senti a dor se instalando em minha mão. Não conseguiria nem definir com palavras o que estava sentindo, um misto de raiva, ódio, fúria? Talvez, mas era mais que isso, bem mais. — Para de me usar pra mais um desses seus joguinhos estúpidos!— 


Sem controle, bati as mãos em seu peito fazendo-o chocar as costas mais uma vez na parede.


— Você, você é tão baixo, tão sujo quando quer, uma maldade que não precisa, que não tem dentro de você. A pior parte é que eu sei disso, eu te digo isso, e parece que me ignora mais que antes, que quer me manter o mais longe possível pra não ter que sair dessa porra de zona de conforto inútil que você se coloca. Eu to aqui por sua causa seu idiota escroto, então poderia pelo menos uma vez, parar de dar seu showzinho particular toda vez que me ve, e me dizer que merda ta acontecendo com você!— 


O loiro parecia tão fora de si que estava encostado a parede o tempo todo, seus olhos estava fechados e seu rosto não esboçava qualquer expressão a não ser cansaço. Seus olhos abriram novamente indo de encontro aos meus, suas pupilas estavam um pouco menores, mas não de forma natural ainda, um sorriso pequeno, parecia triste, se formou em seus lábios. 


— Sabe o que é engraçado— O mesmo riu sem graça— Me deram um doce com um gosto estranho, cheguei aqui tão mórbido, me disseram que era para ficar feliz, e tudo estava feliz, brilhante e colorido, uma cor fora do preto e cinza que estou acostumado.— O mesmo olhava para o teto não permitindo que visse um pouco de seu rosto, ate o abaixar e redirecionar a mim. — Então por que eu não te vejo feliz?— 


Me tensionei  no momento que seu rosto se movimentou tão próximo, mas logo meu corpo se desarmou quando Malfoy apenas encostou sua testa a minha e seus olhos se fecharam. 


— Por que não está sorrindo pra mim?— 


Minha mente estava tão focada em bater no mesmo, que foi surreal a forma como toda a ira se transformou em um tipo de melancolia. Meu coração se apertou assim como meus dedos dentro de meu punho ainda serrado. Ele não podia fazer isso comigo, ele não podia jogar tão bem assim com minha mente de forma tão manipuladora, eu estava certo, estava completamente certo de que desejar Malfoy era pior que odia-lo, e a pior parte, era que nem dependia de mim. Se fosse pelo meu cérebro, o deixava ali, afogado em sua própria bagunça, mas a porra do complexo de herói, talvez merda de um coração entregue....., gritava para que o tirasse logo dali. 


Toquei seu peito com as mãos o afastando levemente, sem a minima vontade de olhar em seu rosto, encarava a parede ao lado.


— Vou te levar pra casa...—


Me virei colocando as mãos no bolso e fui andando pelos mesmos corredores que havia passado antes, não conseguia, não queria olhar para Malfoy, então apenas o barulho de sapatos no assoalho, me era o bastante para ter certeza de que o mesmo me seguia. 



A volta pra casa foi tão silenciosa como a noite e as ruas totalmente vazias, um turbilhão de coisas se passavam em minha mente e cada vez que parava para escolher qual delas resolver, me pareciam tão difíceis no momento que apenas as passava. Chegando no prédio, adentramos e estava agora, abrindo a fechadura da porta quando ouvi um banque surdo. Imediatamente olhei para Malfoy e o vi encostado na parede com a cabeça baixa e a respiração forte, impulsivamente, corri até o mesmo e passei seu braço entorno de meu pescoço e o outro em sua cintura para suportar seu peso. 


— Malfoy? O que você tem?— perguntei sem chance de resposta ao abrir a porta e levar o mesmo diretamente para o sofá da sala. Tranquei a porta, voltando para onde o loiro estava desfazendo com dificuldade os botões de sua camisa, vendo que o mesmo não conseguiria com facilidade, me aproximei sentando ao seu lado, afastei suas mãos desabotoando os primeiros três botões de sua gola alta, que talvez pudesse estar causando a falta de ar. 


— O que está sentindo?— Olhei-o analítico e preocupado, o mesmo ainda respirava com dificuldade, suas bochechas estavam levemente coradas e seus olhos estavam quase se fechando. 


— P-Potter....Ah!— O mesmo grunhiu fechando os olhos com força, levando uma mão a cabeça.— Minha cabeça dói muito.— 


Com certeza me xingaria de todos os nomes possíveis mais tarde, mas não me importava no momento, nada importava a não ser aqueles olhos suplicando ajuda, coisa incapaz de sua boca fazer. 


— Vem.— Ajudei-o a levantar do sofá, com cuidado, já ia o levando para seu quarto quando o mesmo parou de andar fazendo meu corpo voltar para trás. Olhando para seu rosto cansado, o mesmo estava um pouco sério. 


— Não quero ir pra lá.—  Preferindo não questionar, assenti com a cabeça e o levei de volta a sala. 


— Deita no tapete, você tem que esticar o corpo pra respirar melhor.— Malfoy o fez retirando o paletó antes, ia me levantando até o mesmo segurar em meu pulso.


— Onde vai?— 


— Chamar Hermione.— 


— Não.— A pressão em meu pulso aumentou.— Não quero que me vejam assim.— Revirei os olhos cansado voltado ao mesmo. 


— Malfoy, eu não sei o que fazer com você.— 


— Eu estou bem Potter, pelo menos irei ficar. É só uma....Ah! Merlin!— Malfoy inclinou a cabeça para trás afim de espantar a onda de dor.— Só....uma dor de cabeça, vai passar.— 


— Malfoy, não precisa ser um trouxa, muito menos um bruxo expert nesse mundo para saber que substâncias alucinógenas podem fazer mal a pessoa. E você ainda as misturou com álcool Malfoy, ÁLCOOL! Onde tava com a cabeça!— Ao perceber que estava começando a me exaltar novamente, parei respirando fundo olhando-o novamente. — Te deram mais alguma coisa?—  


O mesmo ponderou por um tempo não assentindo nem negando, deveria estar zonzo demais para pensar. Levantei-me e fui até a cozinha pegar um copo de água, uma toalha que havia molhado e um pouco de sal. Voltando, me ajoelhei ao seu lado e toquei levemente seu queixo, fazendo-o tirar o braço que cobria seus olhos. 


— Abre a boca, isso vai te ajudar com a pressão baixa.— O loiro não contestou muito, entreabriu os lábios permitindo que a colher de chá com uma pequena quantidade de sal, adentrasse sua boca fazendo com que o mesmo formasse uma careta azeda. — Tenho certeza de que já engoliu coisas piores Malfoy, por isso é tão ácido.— 


Malfoy revirou os olhos.


— Agora toma tudo e espera aqui.— O loiro afirmou enquanto levava o copo d’água a boca, nesse meio tempo, fui pé ante pé ao quarto que dividia com Ron sem que o mesmo acordasse, peguei alguns travesseiros e cobertores, voltei a sala sem muita visão a minha frente devido a quantidade de coisas em meus braços mas logo conseguindo colocar tudo encima do sofá. — Trouxe algumas coisas já que quer ficar aqui.— 


Depois de alguns segundos, escutei Malfoy respirando entrecortado novamente,  mesmo um pouco longe, pude ver o suor escorrendo em suas têmporas, não precisava ser um medbruxo pra saber que o mesmo não estava bem, respirei fundo me ajoelhando ao seu lado novamente, peguei a toalha agora não tão encharcada, passando-a levemente em seu rosto. Era tudo tão automático que nem mesmo me incomodei quando aqueles olhos se abriram agora normais. 


— Consegue enxergar alguma coisa?— O mesmo negou com a cabeça ainda avermelhado, mas deveria ser pela dor, ou sei lá, o desconforto pela aproximação de nossos rostos pela quinquagésima vez essa noite. 

Respirei fundo, eu sabia bem o que tinha que fazer, mas por Merlin, precisaria da ajuda de todos os deuses possíveis para tal coisa. — Malfoy...— 


— Hm?— 


— Você precisa tomar uma banho gelado.— Nada.— Malfoy?.— Silêncio..— Malfoy, pode apostar que também não me sinto completamente confortável com isso mas porra, poderia pelo menos uma vez na vida tornar as coisas mais fáceis?!— 


Malfoy levantou seu rosto redirecionando a mim, suas bochechas pareciam ainda mais vermelhas assim como seus lábios entreabertos para respiração circular melhor. 


— Posso fazer isso sozinho Potter.— O mesmo tentou se levantar quase caindo se não fosse por meu rápido reflexo segurando-o. 


— Reclama tanto de mim, mas é mais teimoso que uma porta.— Bufei escorando-o em meu corpo e andamos calmamente até o banheiro. 


Chegando ao mesmo, Malfoy se escorou a bancada da pia enquanto fechei a porta afrouxando o nó de minha gravata. O mesmo tentava novamente desabotoar os botões de sua camisa, falhando a cada vez fazendo-me ficar irritado. Tomei o máximo de autocontrole possível e me aproximei do mesmo afastando suas mãos novamente. Um por um, fui desabotoando cada botão sem olhar para Malfoy, eu sabia que seus olhos estavam fixos em mim, dava para sentir o peso, mas eu não conseguiria, por mais que estivesse irritado, magoado ou sei lá, não poderia olhar naqueles olhos e me negar a me perder neles. Finalizando o ultimo, subi as mãos até as laterais abertas de sua camisa, esbarrando as pontas dos dedos sem querer em sua pele abdominal, dava para sentir como tremia com o resto do efeito alucinógeno ou talvez o frio que o paletó antes, espantava. Pior que isso, foi o pequeno choque que essa quase imperceptível ação, provocou em arrepios. Subi meus olhos até a altura de seu pescoço, não queria dizer ou me distrair com isso no momento, mas o pequeno feixe aberto que a camisa deixava, expunha a pele pálida porém desnivelada devido às traços de seu abdômen e peito. Meu coração se errou uma batida quando empurrei a camisa pelos seus ombros e puxei-a para baixo, livrando-o mais lento possível daquela peça de roupa. 


Merlin, como eu queria atrasar e ao mesmo tempo adiantar logo aquele momento. 


Ainda sem olha-lo no rosto, descei meus dedos até o feixe de sua calça, desabotoando-a logo em seguida. O som que aquilo emitiu juntamente com o leve arfar vindo dos lábios de Malfoy, fez meu corpo inteiro sentir arrepios em lugares que nem mesmo eu sabia poder sentir.  


— Não precisa fazer isso se não quiser..— O tom de sua voz foi tão baixo, se não houvesse uma distância tão pequena entre nós, não teria o olvido. Corando mas sem responder sua pergunta, abaixei o zíper de sua calça, evitando encarar tanto o caminho para onde seu abdômen descia, por diversas vezes fiquei me perguntando quando havia esquecido toda a raiva que sentia do mesmo para estar tão avoado. As imagens de Malfoy a minutos antes, foram substituídas por lembranças de cada sonho fantasioso que o mesmo era o principal, a forma como minha imaginação desenhava seu corpo não era nem comparada a realidade, e nem mesmo havia parado realmente para olha-lo de forma minuciosa. Coisa que nem fora necessária para despertar ondas de calor em mim por inteiro....e isso era perigoso, perigoso demais. 

Segurei a barra de sua calça temeroso, mas logo preferi espantar qualquer pensamento de minha cabeça para não enlouquecer, deveria fazer aquilo rápido, deveria o ajudar e não ansiar por cada parte daquele corpo, mas a forma como tinha descido apenas um pouco e já pude ver a barra de sua box negra, contrastando com aquela branquidão toda, foi demais, foram o gatilho para abrir a porta dos pensamentos mais maliciosos, meu corpo ficou estático assim como meus olhos presos naquele mesmo lugar, eu sabia que se descesse mais um pouco, oh......merda! 


Senti um toque leve em meu queixo levantando-o para cima, eram os dedos longos de Malfoy, estava tão avulso, totalmente perdido naquelas orbes azuis que nem me lembrei do porque não havia as encarado antes. Exalavam tanta confusão como em seu rosto corado, seus olhos semicerrados, os lábios entreabertos e o os cabelos um pouco bagunçados, tirando totalmente aquela postura de pomposo certinho, era uma das formas mais pecaminosas que já havia o visto e de certa forma, iria sonhar com aquilo mais tarde tanto quanto estava agora. 


— Olhe para mim, vai ser mais fácil.— Como se fosse, ele não sabia nem metade das coisas inapropriadas que fantasiava com aquele corpo, nem sequer deveria saber que atras de toda aquela raiva, eu queria mais que tudo o socar por ousar dizer que se o tivesse, teria que o dividir com qualquer um.


Ah Malfoy....sentindo minha cabeça esquentar de novo, fechei minha expressão vendo o mesmo ficar confuso.


— Nada é fácil com você Malfoy.— Puxei o resto de sua calça não ousando olhar para baixo, me virei para o box abrindo o chuveiro em água gelada.— Entra.— Sinalizei com o rosto, o mesmo foi se apoiando na parede ate estar debaixo d’água. Parando de encarar o chão, voltei os olhos para o mesmo, a água escorria colando seus cabelos em sua testa, segui diretamente para seus braços que ainda tremiam agora com a maior quantidade de frio.  


Devo ter ficado ali, meio que uns dez minutos perdido em meus pensamentos, observei cada gesto lento que Malfoy fazia para se lavar, o sabonete segurado por aquelas mão deslizando por seu corpo deixando um rastro de espuma. A forma como poderia ver aquilo o dia inteiro sem me cansar nunca, me assustou de tal forma que foi o choque para me fazer acordar. Voltando ao mesmo, pude perceber que o mesmo me olhava sôfrego, mais cansado ou talvez acabado que nunca, seus lábios já estavam um pouco azulados como se destacassem que já era a hora de sair, arreganhei as mangas de minha camisa pegando uma toalha logo em seguida. Malfoy desligou o chuveiro saindo, se escorando na parede e fechando os olhos novamente, vendo que o mesmo ainda estava debilitado, bufei revirando os olhos, mas no fundo, tinha certeza que poderia surta a qualquer momento. Joguei a toalha por seus ombros, apertei-a juntamente com seus braços, podia sentir sua musculatura com nitidez, me pedir em mais pensamentos fora de hora, mas logo voltando a realidade. 


— Vou...pegar uma roupa pra você, consegue ficar sozinho?— O mesmo assentiu com a cabeça, fui em seu quarto, com a luz apagada, foi mais difícil conseguir enxergar alguma coisa. Fui tateando as paredes até bater o joelho em uma cômoda.


— Aihn!— Grunhi baixo, mas não o suficiente para passar despercebido ao ver que a luz de um abajur fora acesa e um Zabini sentado a cama com os olhos inchados, me encarava.


— Achou ele?— Assenti com a cabeça imaginando que o mesmo falava de Malfoy, ficamos nos encarando por um breve tempo até o mesmo cortar aquele silêncio. 


— Por que fez aquela pergunta?— Arqueei uma sobrancelha talvez surpreso com a pergunta, naquela noite toda, havia esquecido de que grande parte começou definitivamente quando havia me deixado levar por mais pensamentos desordenados. 


— Eu não sei.— Dei de ombros sem transpassar muita coisa, mas então me lembrei de algo mais cedo.— Por que não foi atrás dele?— 


Zabini parecia ter tido a mesma reação que eu, ponderando por um breve tempo enquanto me encarava com feição séria. 


— A cômoda dele é a direita.— Olhei a mesma indo em sua direção, abri uma das gavetas que exalaram o perfume forte de Malfoy, era realmente aquela. Virei meu rosto agradecendo o mesmo sem palavras, peguei uma muda  já saindo do quarto. — Cuida bem dele Potter, Malfoy não sabe o que é sentimento de conforto e cuidado.— 


Quando atravessei a batente da porta, meu pé voltou involuntariamente para trás, fazendo-me virar para o mesmo e rir sem graça com a indignação que me preencheu. 


— Não que eu esteja reclamando Zabini, mas isso deveria vir de vocês.— Sem que o mesmo respondesse, dei de costas voltando para o banheiro, não queria me estressar com mais coisas do que já tinha em mente. 


Parando em frente a porta, vi a cena que jamais imaginaria na vida, Malfoy estava sentado no chão frio, abraçado aos próprios joelhos e a toalha, seu rosto se afundava entre seus braços, o silêncio seria menos agonizante que aquele baixo chiado que as pessoas faziam quando estavam chorando. Se meu coração já estava apertado, ver ele ali o fez despedaçar, deixei a muda encima da pia logo me abaixando frente ao mesmo. 


— Malfoy?— O chiado havia parado, o silêncio estava limpo novamente, mas pareceu mais angustiante quando levantou seu rosto e pude ver seus olhos inchados e seu rosto molhado. — Você está bem?— 


Seus lábios se abriram e fecharam tantas vezes numa resposta muda, eu sabia que se estivesse, levaria um olhar sarcástico e uma patada das mais fortes como resposta. Me dando por vencido de que talvez não fosse o momento, suspirei sustentando aquele olhar triste, inclinei meu corpo sentando ao seu lado, encostei a cabeça na parede olhando para o teto. 


— Sabe que eu realmente poderia ser seu amigo, se você deixasse.—  E como se minha frase fosse um gatilho, as lágrimas de Malfoy voltaram a escorrer, o observei já mais angustiado, era a imagem de algo muito doloroso para mim e por Merlin que tinha cansado de me perguntar o porque. Depois de alguns segundos, movi meus braços sem nem pensar, envolvi seus ombros largos, os puxando para perto, seu corpo estava tão leve que sua cabeça se encostou em meu ombro. O mesmo nem parecia notar e eu também não me encontrava incomodado. 


Eu não sabia falar, não sabia definir como começou ou o que havia acontecido, era uma mistura de tantas coisas que nem mesmo a mente genial de Hermione poderia lidar. Sabia apenas que naquele momento, não tinha maldade, más intenções, todo aquele ódio que as pessoas insistiam em dizer que um sentíamos pelo outro, eu era a maior fraude disso. 


Sem nem perceber, minha mão subiu e meus dedos de enfiaram em seus cabelos em um afago reconfortante. Não sabia que horas eram, como havia chegado aquele ponto, muito menos o que estava fazendo cuidando de alguém que deveria ser tão desprezível como diziam, mas agora parecia tão frágil e apreensivo. Naquele momento tinha certeza de que Draco Malfoy não só chorava como era humano, como tinha um coração, como respirava, como sentia e lidava com a mesma merda de vida assim como todos. 


— Malfoy?— Chamei em tom extremamente baixo vendo que o mesmo ainda estava em silêncio.


— Queria que soubesse que...— Parei um pouco pensante.— Não posso te dizer que tudo vai ficar bem, essa é a besteira mais tosca que já ouvi na vida.— Suspirei ao sentir o peso de seu corpo sair e o mesmo se virar para mim.— Mas quero que saiba que eu nunca vou te deixar sozinho..— Sustentei aquele olhar cansado ao meu por algum tempo, era tão engraçado a forma como tudo sempre terminava em uma troca intensa de olhares quando o assunto era nós dois. 


Seu rosto não era sério assim como o meu, expressava confusão e parecia travar uma guerra dentro de si. Seu rosto foi chegando tão perto, me era tão familiar que nem me dei conta, não me dei conta quando tinha esquecido o que era espaço pessoal, não me dei conta quando meus olhos se fecharam assim como os seus, não me dei conta como conseguia sentir e ouvir sua respiração, mas principalmente, não me dei conta quando seus lábios tocaram os meus suavemente. 


Não era desesperado, nada a não ser uma simples pressão, essa mesma que mesmo não sendo bruta, carregado de vontade e luxúria, ainda transmiti o desejo de ambos. Eu não queria pensar, não queria que nada parasse aquilo, mas ao mesmo tempo que me sentia tão diferente, minhas mãos pousaram no peito de Malfoy e o afastaram levemente. A forma como fui recobrando a consciência, como nossos lábios se descolaram já sôfregos pela distância, causou um leve formigamento nos meus seguidos de ondas severas de arrependimento e vontade. Essa mesma forma que fez Malfoy abrir aqueles olhos azuis já tão escuros e tempestuoso, fazendo-me arrepiar até as pontas dos dedos.


— E-eu..— Parei respirando entrecortado.— Eu não posso fazer isso com você.— 


— Você não quer?— 


— N-não é isso.— A forma como não conseguia similar as palavras estava me apavorando, mas a forma como Malfoy me fechou sua expressão olhando-me tempo o bastante para me arrepender e logo os desviou de mim.


— Entendi.—  


O-o que? 


O mesmo encarou suas mãos mas logo se levantou ainda sem olhar para mim. 


— Preciso trocar de roupa, me de licença por favor.—  

Me levantei confuso pensando o que poderia o ter se afastado mais. 


— Malfoy eu..—  Antes de continuar, fui interrompido pelo mesmo com mais irritação em sua voz. 


— Sai daqui Potter.— Encarei-o por mais alguns segundos para ver se descobria algo mas, eram um bolo de informações, não precisei que me colocasse para fora dali. Meu próprio corpo se prontificou em dar de ombros e sair daquele banheiro. 


Entrei em meu quarto com Ron tão pesado, que nem troquei de roupa ou reparei se o mesmo havia acordado, me joguei em minha cama afundando o rosto no travesseiro. 


Que merda tinha acabado de acontecer? 


Em um minuto, era como se nada existisse, e de uma hora para outra, o mundo virasse de cabeça para baixo e a realidade voltasse ao normal....


Falando em realidade, Malfoy me beijou.


Levei meus dedos tocando meus lábios que pareciam ainda sentir os seus. 


O desgraçado do Draco Malfoy havia me beijado. 


Me 


Beijado


Merlin! 


Todo o surto que não havia se manifestado antes, parecia ter ressurgido agora com clareza. Meu coração se acelerou tão forte que achei que iria saltar pela boca, ele havia me beijado.... ELE. 


Não fui eu, não foi um surto coletivo, veio apenas dele...


Todos os pensamentos de que talvez não fosse o único a sentir aquela intensidade, aquela energia de atração, aquelas sensações únicas, o sentimento de desejo.


Talvez Malfoy me desejasse.


Ou talvez poderia ter sido apenas um momento de fraqueza....


Não queria pensar na última opção...


E idiotamente trouxa como fui, afastei-o de mim. Poderia ter dado a entender que realmente não o queria, que não deveria ter me beijado, que não havia gostado....Mas por Hogwarts, pela morte de meus pais e padrinhos, eu tinha entendido naquele momento que eu queria sim. Queria mais que tudo e era sôfrego essa sensação de confusão, de mal entendimento, de ter estragado o que poderia ter acontecido. 


Fui dormir aquela noite em pani, nunca achei que minha imaginação fosse capaz de criar tantas situações diferentes para que pudesse sofrer não só com o arrependimento do que poderia ter acontecido, mas com talvez o peso da rejeição por um equívoco idiota meu. 


Naquela noite em específico, me odiei mais que qualquer merda que já tivesse feito na vida.


Notas Finais


OKAY OKAY, eu sei gente, rolo, ENFIM ROLOU.
Eu também quero socar o Harry por ser tão burro, mas se não fosse assim, não seria ele.

Vamo colocar o Draco num potinho ok, eu fui dormir me sentindo malkshskshkdhs Mas é a vida, sofram comigo ✊🏻😔

Mais uma coisa, gente vou começar mais uma fic, mas ela vai ser pequena, tp uns 7 ou 8 caps, não sei, mas vai ser uma mini fic Drarry voltada para hots.
Eu sei o que estão pensando seus atribulados pervertidos kshdkshskshksjs mas enfim, posto o primeiro cap logo depois desse, se chama “Um verão clichê”.

Feliz que estejam gostando, continuem a interagir, me motiva kd vez mais!!!

Amo ocs meu anjos <3


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