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História Faint - Agony - História escrita por Iris_Bella - Spirit Fanfics e Histórias
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História Faint - Agony


Escrita por: Iris_Bella

Notas do Autor


olaaaaaa, música pra capitulo:
Leave All The Rest - Linkin Park

*NOTAS FINAIS*
*NOTAS FINAIS*
*NOTAS FINAIS*

Capítulo 8 - Agony


Fanfic / Fanfiction Faint - Agony

Os corredores estavam normais e calmos sem aquele casal repugnante passeando, ou seja, Brian estava suspenso por uma semana das aulas e pra sua sorte não foi cortado do jogo de basquete que vai haver nas férias de verão. Muita gente precisava dele naquele time. E Kristen continuou sua rotina normalmente mas sem Brian, ela andava acompanhada de suas amigas.

Estava tamborilando os dedos na borda dos meus livros agora abraçados por mim, enquanto estava encostada em um dos armários frios da Burray. Estava sozinha e imersa em meus pensamentos, meus fones tocavam em uma música agitada para animar minha manhã e eu estava acompanhada da minha -quase- amiga consciência.

Por que você tanto olha para a entrada Melanie Portman? Não posso acreditar que faz duas semanas que estou impaciente e angustiada com o sumiço daquele garoto. 

Sim, eu falo de Justin. 

Não o vi mais desde que fui ao hospital, já se passaram quatorze dias sem nenhuma informação. Era estranha a minha forma de me comportar mas acho que a curiosidade fala mais alto, ele simplesmente desapareceu. 

— Melanie? — ouvi uma voz e em seguida um palmo passando em frente ao meu rosto, tirei os fones. — Menina, é melhor você acordar porque o sinal já soou.

Encarei um Chaz Somers risonho e com a mochila nas costas, passamos a falar mais um com o outro na última semana e ele me parecia uma boa companhia, aliás ele era. Ao seu lado estava Christian com aquela cara de quem comeu e não gostou, ou que levou um chute no traseiro logo cedo. Já estava me acostumando com seu humor matinal. 

— Você parece animado Chaz. — ri dele e olhei para o outro ser humano ao meu lado. — E Christian, você está como se estivesse indo pada um enterro. Como sempre, já sabe disso.

— Não ligo pra sua opinião garota. — respondeu empurrado como uma criança chateada. O ignorei para evitar conflitos.

— Olá física. — Chaz disse entrando na sala e já caminhando para seu lugar. 

— Que pé no saco. — bufou Christian mais morto do que vivo. — Quero dormir, vocês me encobrem nessa aula de física, por favor.

— Hoje não é o seu dia de dormir, hoje é o meu parceiro. — revidou Chaz sentando-se ao meu lado. — Dias de segunda não posso aguentar quarenta e cinco minutos de aula de física. 

— Você chama isso de aula? — Christian riu pegando seu celular. — Eu chamo de tortura psicológica para adolescentes. 

— Está explicado o motivo de você ter um sério retardo mental. 

— Por que você não fica na sua projeto de marrenta? — Christian cerrou os olhos pra mim e eu estava com a carta na manga ao ver que ele ainda estava com o seu celular na mão. 

— Professor, pode usar celular na sala? — perguntei inocente ao Sr. Donner acusando Christian.

— Sr. Beadles, peço que guarde o celular porque já estamos em sala de aula, não vai querer que eu chame a diretora. — o professor disse em tom autoritário e se virou pra apagar a lousa.

— Depois que perde a paciência com você Melanie, você reclama. — murmurou ele guardando o celular, estava puto da vida. — Você está vendo Chaz o quanto ela irrita? 

— Eu gosto da Melanie. — ele respondeu dando de ombros e eu ri com vitória vendo Christian se irritar mais ainda. — Não vai chorar, eu gosto de você também Beadles.

A aula começou como prometido na tabela. E o acordo dos dois foi selado, Chaz dormiu e Christian mesmo com sono teve que aguentar o tédio da aula. Ele parecia tão entediado que senti vontade de falar com ele para que acordasse de vez. Mesmo com receio e com a -quase- certeza que Christian me odiava. 

— Ei. — chamei-o por cima de Chaz que dormia como anjo, ele estava sentado no meio para evitar a terceira guerra mundial entre mim e Christian. 

— Que é? — ele pergunta sem interesse. 

— Você se importaria em responder uma pergunta estranha? 

— A pergunta que você acabou de fazer já me parece estranha. — respondeu ele firme olhando para a frente e logo continuou. — Na verdade depende, eu me importaria em responder sua pergunta estranha se valesse a pena.

— Então me diga se você tem visto o Justin. — fiquei o olhando e respirei fundo ao ver a feição dele mudar para desentendido. Christian finalmente me encarou nos olhos.

— Está me perguntando sobre o Justin? — assenti e ele arqueou uma sobrancelha. — Isso é mesmo estranho, você é alguma agente secreta enviada pela Kristen pra colher informações do Justin fingindo ser uma novata cheia de marra? 

— Como você é idiota. — respondi rindo baixinho. — E você não respondeu a minha pergunta, garoto.

— Por que quer saber dele? 

— Quero saber o que aconteceu com ele e porque ele sumiu, já faz duas semanas. — sussurro para ele. — Christian, ninguém some por duas semanas. 

— O Justin Bieber sim. — ele riu fraco, o que quis dizer com isso? — Ele está bem, se recuperando com ajuda médica nessas duas semanas. Justin é muito complexado em pensamentos. Ele pensa demais e as vezes isso deve durar dias, ele pode estar decidindo decisões não tomadas. Se vai ou não querer ficar aqui para terminar o ano.

— Pensar durante dias? — franzi o cenho sem acreditar e endureci minha feição. — Quartorze dias pensando? Se eu fizer isso fico louca e já tento um suicídio. 

— Pode tentar, não ia fazer falta mesmo. 

— Deixa de ser ridículo. — rosnei e vi Chaz se mexer entre nós mas não acordou. — E como é que você sabe sobre tudo isso da vida do Justin?

— Porque o conheço desde que éramos crianças. Desde que eu o conheço, ele é observador. Até hoje ele é assim. Aqui nesse colégio com certeza ele observa as pessoas que trafegam pelos corredores, esse é o passatempo das pessoas solitárias e não falo só dele.

— Não me agradou nem um pouco saber que ele se acostumar a viver assim. — respondi com o olhar vago lembrando daquela noite no hospital em que fui visitá-lo. — Pelo que eu conversei com ele no hospital, ele pareceu ser tão calmo e pacífico. 

— Mas ele é. — acrescentou. — Ele é um ótimo cara quando se conhece, mas tem algo que ele esconde a respeito dessa Kristen que ele não me diz. Algo que faz com ele se feche de todo mundo.

— Acha que ele contou algo para o Chaz? 

— Não faço idéia. — ele balançou a cabeça e eu fiquei calada, ficando com mais perguntas em minha cabeça e mais curiosa. — Está preocupada com Justin? É o que parece. 

Ruborizei e fiquei desconcertada pela primeira vez perto de Christian já que pra ele eu sempre respondo algo de imediato. Mas dessa vez nem eu sei o que responder e nem dizer se estou preocupada. 

— Me abraça gatinha, me abraça. — Chaz resmungava dormindo abraçando sua mochila fazendo eu rir baixinho para desviar-me daquele comentário.

Depois que aquela aula acabou e vieram mais quatro atrás, tirando o intervalo, saímos vivos do colégio sem ver Kristen pelos corredores. Desenhei corações e arco íris no livro de Bioquímica de Christian e ele ficou muito irritado, o que me fez rir bastante e Chaz também. 

Abro a porta de casa e ao fechar passo a chave pela mesma a trancando. Olhei em volta procurando sinal de alguém. Vi meu pai descendo as escadas ajeitando sua roupa social, com uma maleta e uma pasta da cor preta na mão esquerda.

— Cheguei na hora certa?

— Quase. — ele disse passando por mim para colocar as pastas em cima da mesa, começou a mexer em seu relógio de pulso. — Estou saindo para a empresa, devo demorar um pouco mais. 

— Por que? — franzi o cenho vendo ele pegar as chaves do carro na mesa e dei um sorriso malicioso. — Vai se encontrar com alguma mulher? Ela tem que ter minha aprovação. 

— Na verdade sim mas não da maneira que você pensa. — ele ficou sério e eu ri baixinho.

— Quem é então pai? 

— Sua mãe. — desfiz o sorriso. 

— O que vai fazer se encontrando com ela? — eu fechei os olhos. — Quer dizer, com a minha mãe. 

— Ela quer conversar com você, pra isso ela tem que falar comigo primeiro. 

— O que ela quer comigo? Por que ela não me deixa em paz aqui? Por que ela não volta pra Inglaterra? Por que ela quer conversar comigo depois de anos? 

— Melanie, respire. 

— Então me diz o que ela quer. Estou de saco cheio disso, não quero que ela me procure, não quero que me ache. Eu nunca existi pra ela! — grito, perdendo as estribeiras. — Ela voltou para quê? Ela não vê que está fazendo eu reviver a dor que tanto ignorei?

— Sua mãe está grávida. — meu pai murmurou. — É isso que ela quer conversar com você. 

— Grávida? — sussurrei e engoli a seco sentindo um embrulho no estômago. 

Senti um aperto no coração inevitável.

• Point Of View - Justin Bieber 

Minhas costelas ainda estava doloridas mas não foi tão doloroso do que ver meu papel de suspensão de duas semanas da diretora. Pattie não sabia o que fazer comigo, ela estava chateada achando que eu havia movido aquela briga de propósito. A única pessoa que se deu bem nisso foi Kristen que continuou sua vida normalmente como vítima na escola. Brian estava suspenso por uma semana, já eu precisava de alguns procedimentos idiotas da medicina e precisei ficar mais tempo em casa. 

Tive uma conversa séria com a diretora depois daquela briga e de todos os fatos apontarem para mim e de eu ser a pessoa que usou drogas e fez besteiras, ela não acreditou em mim quando eu disse a verdade. Ninguém acreditaria, então meu castigo foi bem mais além da suspensão. Me lembro de suas palavras como se fosse semana passada, na verdade era semana passada. 

"Bieber, temos atividades extracurriculares no colégio que já estão fechadas para o torneio de basquete das férias de verão e do fim do ano. Estou querendo dizer que como castigo, você vai entrar no time dos Clippers, para disputar como um jogador e vencer junto com eles. Assim vai mostrar do que nosso colégio é capaz." 

Quando ela começou a falar isso não evitei rir internamente e perguntar se ela queria me matar, me colocando no time do capitão de basquete em que simplesmente me surrou na frente da Burray inteira, ou de eu não estar preparado para o torneio.

Disputar sem preparo um torneio ao lado de caras treinados e qualificados é realmente um castigo cruel.

Peguei a bola de basquete que andava jogada no meu quarto e joguei em direção a cesta na minha porta mas antes que a bola entrasse na mesma, a porta foi aberta e acertou Christian, que se defendeu colocando o braço em sua frente. 

— Porra. — ele riu ainda escorado na porta e ele se abaixou pegando a bola. — Treinando? Não sabia que jogava basquete. 

— Eu não jogo. — ri de leve olhando pra televisão.

— Pelo visto você está melhor, dá pra sair de casa. — ele falou com um tom de interesse e me avaliando. — Acabei de sair de lá do colégio, nós viemos buscar você pra gente pegar umas gostosas. 

— Nós? — franzi o cenho olhando ainda pra ele que se afastou um pouco revelando Chaz e Ryan atrás dele. 

Tcharam! Nós invadimos sua casa e nossa Justin, você não disse que tinha uma mãe linda daquele jeito. — falou Chaz suspirando.

— Ah, querida senhorita Pattie. — lembrou Ryan sorrindo todo engraçado, balancei a cabeça em negação. — Vou passar a vir aqui mais vezes. 

— Agora quero saber por que a Pattie deixou esses animais entrarem na minha casa. — brinquei levantando da cama, eles riram em coro. — Para onde vão? 

— Não é "para onde vão", é para "onde nós vamos" meu chapa. — concertou Christian. — Vamos almoçar onde só o Ryan sabe localizar. Ele disse que quer pegar a garçonete de um restaurante, que ele está de olho faz umas semanas.

— Isso porque o Ryan diz que ama sua irmã. — Chaz falou irônico. — Estou vendo esse amor todo, chega a ser sufocante. 

— Caitlin não é pro bico do Ryan. — Christian, o irmão defensor falou sério, dessa vez eu ri dele e o amigo mandou dedo do meio. 

— Você e Chaz se conhecem desde quando? — perguntei para Ryan estranhando os dois se falarem. 

— Você está duas semanas sumido, foi tempo suficiente pra mim e para o Ryan nos conhecermos através do Christian. — explicou Chaz e eu alisei o pescoço com a mão.

— Já que vamos todos juntos, vazem do meu quarto que eu vou tomar banho. 

— Ótimo, vou falar com a senhorita Pattie. — falou Ryan.

— Nada de cantar a minha mãe, deixem ela em paz. — digo simples e Christian seguiu rindo e jurou que ia reparar Pattie das garras de Ryan Butler e Chaz Somers. 

Tomei um banho, me arrumei e coloquei meus óculos que estavam com as lentes um pouco embaçadas.

Desci e vi que todos estavam na sala conversando. Caitlin estava no meio deles e deduzi que ela chegou depois, cheguei perto e todos se levantaram e ainda falavam de algo. Abracei a Caitlin que me lançou um sorriso contagiante.

— Podemos ir agora? — Christian perguntou se levantando, o acompanhamos assentindo. — Mamãe e a tia Pattie estão na cozinha, vou nem me despedir, só vou pegar a rota.

Rimos e eles foram conversando enquanto saíam de casa. Ryan disse que ia buscar algo na esquina então tivemos que esperá-lo na frente da minha casa.

— Você estava sumido Justin, deveria aparecer mais vezes. — Caitlin dizia enquanto caminhávamos pela trilha do gramado. 

— Estava muito atarefado. — digo sorrindo fraco e observando a fita rosa em seu cabelo. — Você vai junto com a gente pro restaurante?

— Na verdade eu vou ficar aqui com a minha mãe e a tia Pattie pra ajudá-las com o preparativos de uma festividade da igreja. — explicou-me ela olhando ainda para a rua, pouco movimentada. — Ryan me convidou pra ir, mas não quero ser intrusa no meio dos garotos. 

Ryan estava querendo dar um passo a frente, pensei.

— Você não é intrusa, é uma de nós. Você só não deve ligar pra meia palavra do que eles conversam, vai ser legal. — digo e ela riu, Christian e Chaz se aproximaram de nós empolgados. 

— Você vai também Caitlin? — perguntou Christian.

— Não sei. — murmurou confusa.

— Vamos logo, juntos como nos velhos tempos quando passeávamos no parquinho. — ele a respondeu e quando ela ia falar algo escutamos a buzina e o motor do carro de Ryan. 

— Aceitam uma carona? 

— Ah, você está de sacanagem Butler. — Chaz vibrou fascinado ao ver sua máquina veloz da cor preta e revertido em fosco. — Você não disse que tinha carteira de motorista e um carro desses. 

— Tenho carteira mas não o carro, esse bebê é do meu pai. — Ryan dizia assim que entramos no Porsche. Caitlin não resistiu e entrou com a gente.

— Meu caso é o inverso, subornei o cara pra ter a carteira de motorista e ganhei um carro do meu pai, mas não ando porque sou muito jovem pra ir pra cadeia por ter atropelado alguém. — dizia Chaz arrancando risada de nós. — Ele está criando raiz na minha garagem. 

Continuamos falando pelo caminho, Caitlin passou a não se sentir estranha no meio de nós e passou a falar com Chaz também já que ela ainda não o conhecia. Paramos em um restaurante mexicano no centro não muito longe, sentamos em uma mesa e fizemos o pedido. Ryan estava inquieto, pois não conseguia avistar a garçonete que ele veio ver. 

— Bieber, você tem conversado com a novata? — Christian perguntou a mim quando Chaz, Caitlin e Ryan estavam rindo distraídos. 

— Você está falando da Melanie, que foi me visitar no hospital? 

— Essa mesma. A projeto de marrenta. 

— A garota do cinema. — digo baixo e vi ele rir.

— Porra, quantos apelidos ela tem? — balancei a cabeça e passei a língua entre os lábios. — Ela está preocupada com você. 

— O quê? Comigo? 

— Com a minha vó. — cerrou os olhos. — Claro que é você bro, se toca. A louca de pedra está inquieta desde que você sumiu. Ela perguntou pra mim hoje se eu estava vendo você ultimamente. 

— Não falei com ela desde aquela noite no hospital. — juntei as mãos na mesa e parei pensativo. — Não é pra tudo isso Christian, ela mal me conhece e não ia ficar pensando em mim assim, só nos falamos uma vez. 

— Você é o zé pessimista.

— E você é o zé iludido, acha que tem aonde não tem. Ela é bonita demais pra reparar em alguém como eu, já olhou pra ela?

— Bonita e gostosa, pena que tem osso na língua e enche o saco. Você acredita que ela desenhou arco íris no meu livro de Bioquímica? A Caitlin ficou me zoando achando que era eu. — concertou levantando as sobrancelhas.

— Ela me pareceu engraçada e sincera. 

— É por isso que eu falo que você é pessimista, você não imagina o que ela faz comigo na escola. Perto de você ela vai ser santa.

— Arco íris no seu caderno. — ri e neguei com a cabeça. — Ela é maravilhosa, eu devia ter feito isso antes. 

— Qual é Justin? Eu fiquei puto sabia?

Comemos e continuamos conversando, algumas risadas dali, algumas escandalosas daqui, Caitlin já estava chorando de rir das coisas que Ryan falava. Eu mal conseguia me concentrar em comer com eles gritando ao meu redor. Quando terminamos totalmente ficamos um tempo na mesa falando um pouco. 

— Era na fazenda aquilo, Caitlin. — riu Christian lembrando e ela tinha um sorriso no rosto. 

— Era demais quando brincávamos lá, você lembra? — perguntei e fiquei a olhando, mas ela paralisou olhando por cima do meu ombro e seu sorriso foi desmanchando. 

Ficamos confusos e quando olhamos na mesma direção vimos um casal de mãos dadas entrando e se acomodando em uma mesa duas depois da nossa, eles não nos viram. 

— Caitlin, você está bem? — Ryan perguntou e lágrimas começaram a despencar por seu rosto. Christian estava vermelho e deu um soco na mesa. 

— Eu te avisei. Você não quis me ouvir. — falou Christian, irritado.

— Por que você está chorando? — perguntou Chaz preocupado, ela abaixou a cabeça limpando as lágrimas. — E Christian, que porra é essa? Ficou puto do nada. 

— Aquele casal que entrou aqui, aquele filho da puta do Jack se dizia namorado dela e está com outra. Eu sempre disse que ele não prestava. — grunhiu com ódio. — E ela nunca me ouviu.

Caitlin se levantou com raiva já com resquícios de lágrimas no rosto, foi tomar satisfações. Christian me disse uma vez que não gostava do "namorado" da Caitlin, porque ela era dele e ele era de todas e eu já presenciei uma briga dos dois lá em casa no mesmo dia que nos reencontramos.

Mas mesmo seu irmão a alertando, ela se recusava em enxergar esse pequeno fato verídico de seu namorado ser um imbecil. 

Eles começaram a discutir e ele começou a falar coisas como "me perdoa" ou "desculpas Caitlin". Aquilo já estava virando centro das atenções. Ela estava com raiva e a fim de avançar pra cima da outra garota, mas seu irmão se intrometeu e eu sabia que isso ia dar algo errado.

— Quer saber? Não quero suas desculpas, gata. — falou Jack, alto e em bom som no meio do restaurante. — Não sabe se defender sozinha princesa? 

— Eu posso resolver isso sozinha e você sabe disso seu... Seu cafajeste, mentiroso. — ela quis avançar nele e o empurrou. — Eu confiei em você e é isso que você me dá em troca. 

— Foi só um namoro rápido Caitlin, você é gostosa e linda mas não vou ficar apenas com você. Achou que iríamos durar até quando? — ele riu de lado. — Você vive em conto de fadas. 

— Ridículo, eu te odeio. — ela grunhiu e Ryan a puxou com cuidado pelo braço para ela se acalmar. 

Ele sorriu e aquilo me dava repulsa. 

— Eu sempre soube quem você é seu puto, como pôde fazer isso com ela? — Christian tentou ir para cima dele mas foi impedido por mim. — Você não vale o chão que pisa, era isso que você queria? 

— Christian. — o puxei devagar pelo braço pra ele parar e não piorar a situação. Todos olhavam para nós.

— Diz pra sua irmãzinha que foi legal me divertir com ela. 

— Sabe o que eu posso fazer? Quebrar você. — coçei a garganta ao ouvir Beadles. — E é isso que eu vou fazer. 

— Então vem. — ele estufou o peito e os dois se avançaram, começaram a brigar ali mesmo no restaurante. 

As pessoas deram gritos de horror e histeria ao redor e se afastaram. Ninguém queria intervir, nem mesmo os funcionários do local e isso estava me irritando. Christian deu um soco nele e levou um no queixo, essa briga dele não daria em nada. Resultaria apenas em ferimentos mas não estávamos conseguindo deter Christian.

— Tira, tira, tira. — Chaz chamou por Ryan e assim puxei Christian. Os dois puxaram Jack que estava com o supercílio machucado e estavam ofegantes.

— Para com essa porra, Christian! — gritei com ele, que estava com sua boca machucada e sangrando. — Já chega, vamos embora.

Joguei o casaco em cima dele e passei na frente. Jack continuou falando uma pá de besteiras atrás de nós aos berros. Caitlin estava acolhida nos braços de Ryan e querendo chorar ainda mais. Ela estava inconsolável. 

— Eu te conheço, você mesmo Justin Bieber. — paralisei ainda de costas. — Você pode não me conhecer mas eu sei muito bem quem você é. Sei também que seu pai largou você e a bastarda da sua mãe, por isso é o fracasso que é hoje. Sabe quem me contou isso? A minha família que conhece a sua mamãe, a senhorita Pattie Mallette.

Apertei os punhos e me subiu uma ira absurda. Girei os calcanhares no chão e fui em sua direção acertando um soco em seu rosto que doeu o nó dos meus dedos e fez ele cair por cima da mesa quebrando algumas coisas. Caitlin arregalou os olhos verdes com a cena e as pessoas continuavam olhando. Nem eu sabia que podia acertar um soco assim tão perfeitamente mas me senti satisfeito. Se ele tinha mais palavras sujas para dizer, fiz ele engoli-las. 

Olhei para o chão e ele segurava o rosto com raiva. Passei em frente ao Ryan, Christian, Chaz e Caitlin que ainda estavam sem ação com a minha atitude. Minha mão estava formigando e eu estava sem acreditar no que eu fiz.

— Vamos embora. — tirei um bolo de dinheiro do meu bolso e amassei em cima do balcão.

Em seguida, saí do estabelecimento.


Notas Finais


E esse final?

Obs: Repararam que o Justin tem algum extinto de raiva dentro dele? Pois é, isso vai ser muito visível nos capítulos mais adiante

Espero que estejam gostando, peço que pra quem gosta de Faint, que indiquem para outras pessoas, certo? @mistletrust meu fc pro justin, falem comigo 💫


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