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História Fall Again - Zeke Jaeger - Estrelas - História escrita por BenedictCumbertold - Spirit Fanfics e Histórias
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História Fall Again - Zeke Jaeger - Estrelas


Escrita por: BenedictCumbertold

Notas do Autor


Olá :D

Capítulo 16 - Estrelas


Fanfic / Fanfiction Fall Again - Zeke Jaeger - Estrelas

Eren chegou no apartamento do irmão já entrando como se fosse bem-vindo, apesar de não ter sido convidado. Assim que Zeke apareceu na sala, a surpresa em seu rosto se fez presente.

O Jaeger mais velho cruzou os braços ao ver que seu irmão caminhava já direto para o quarto dele.

— Aconteceu algo contigo? — O loiro indagou.

— O de sempre. Tive uns problemas com a mamãe e ela me botou pra fora de casa de novo. Mas de boa, já tô acostumado.

Eren entrou no quarto e foi direto para o computador, e logo notando que algo de errado chamou a atenção na tela. — Alguém mexeu no meu PC? Alguns ícones tão fora da ordem que deixei.

Arthur então comentou que sim, ele havia usado o PC, e só havia jogado alguns jogos.

Eren apenas acenou com um joinha, e disse para sair dali, que iniciaria sua “sessão terapêutica”, vulgo xingar jogador no League of Legends.

E agora que o irmão de Zeke estava ali, onde Arthur dormiria?

Falando no Arthur, o rapaz passeava em círculos pelo corredor, levantando hipóteses em silêncio.

“Não. O Zeke não deixaria eu ficar na mesma cama que ele.” Foi o que murmurou, e continuou a caminhar para a sala. “Certeza que ele deixaria era eu ir dormir no chão. Mas se fossemos dormir juntos… Seria estranho. Nós nem nos conhecemos direito e já estão dividindo até a cama… É… Talvez eu durma no chão hoje. É torcer pra formigas não morderem meu-”

— Não tem onde ficar, não é? — Foi surpreendido pela voz do Zeke vindo da cozinha, e ele preparava uma porção de café para tomarem. Mais do que o planejado por sinal. — Eu ouvi o que você falou no corredor.

— V-você ouviu?!

— “Dormirmos na mesma cama”? — Ele repetiu, pegou a caneca de café, logo caminhando até Arthur. — Sim, eu ouvi em claro e bom som. Você acharia mesmo estranho dormirmos em uma, é? — Ao se aproximar bastante, enrolou o braço desocupado ao redor da cintura do Silva, e o puxou para mais próximo de seu corpo. — Juntos assim?

Arthur engoliu em seco. Sequer conseguia falar algo por conta da voz entalar em sua garganta e por se sentir intimidado pelo olhar penetrante do loiro. Perfurante como uma lança congelante indo mais e mais fundo em seu interior. Tão colados estavam, ao ponto de poder sentir a respiração quente batendo em seus lábios.

“Oh, céus. Me perdoa pelo que estou pensando mas não dá.”

— É. Não falou nada, como imaginei. — Se desgrudou do Arthur, e pediu que ele segurasse sua caneca. Sem entender aonde Zeke queria chegar, apenas acatou o pedido. — Eu posso ajeitar o sofá se quiser. Por sorte ele é um sofá-cama, então ficar ruim da coluna tu não vai.

Arthur ficou desnorteado demais para falar.

— Sofá-cama? Ei, mano, ‘cê já dormiu em um por acaso? — Perguntou com um tom mais grave em sua voz. — Dormiu em algum e não ficou com dor nas costas no dia seguinte?

— Já dormi em um e foi de boa. — Deu de ombros. — Mas se não quiser dormir na mesma cama que eu, é o que tem pra hoje.

O Silva suspirou em desistência, estalando os lábios em seguida.

— Tá bom, vou ficar no sofá-cama mesmo.

— Vou ali ajeitar pra ti. Só um minuto.

Enquanto o loiro arrumava o sofá, tirando as almofadas do acento e puxando o colchão dali de dentro, Arthur esboçou uma expressão aérea, boquiaberto e olhando para o teto.

“Você não está seguindo o roteiro!”

— Pronto. — Zeke pegou de volta a caneca e caminhou em direção ao quarto dele. — Vou buscar uns lençóis pra ti.

O jovem retornou a realidade e se deitou no sofá, incrédulo, olhando mais uma vez para cima, sem reagir a qualquer estímulo. Nenhum som o tirava daquela concentração do gesso mal alisado do teto, tão pouco a fraca iluminação vindo de fora parecia chamar sua atenção.

— …Mentira que ele fez isso.

De repente, Arthur recebeu mensagens de Jean, mas pelo fato de já estar tudo escuro, a visão ardeu ao ligar o visor do aparelho. Assim que seu olho focou novamente, ele leu o que estava escrito, e ficou observando ao seu redor.

Ei, posso te ligar? Queria saber como tá aí.

Arthur queria realmente fazer a ligação, mas por ainda ter gente acordada, e o espaço ser pequeno, não arriscaria. E ainda mais que Eren estava ali, e sabemos como é o comportamento dele. E foi assim que respondeu o Kirstein. — Pode ser pelo chat mesmo? — E recebeu a confirmação do acastanhado.

Explicou a situação, e não tardou a desligar o celular.

Tentou, tentou, e não conseguiu dormir. Rolava para lá e para cá, contando até o infinito, contar até cem, duzentos, trezentos, tentava imaginar cenários improváveis de suas histórias, mas nada o fazia dormir.

O ponteiro do relógio já beirava as duas da manhã, e nada de seu corpo relaxar. Na verdade, estava mais desperto do que antes. Até o Eren que estava barulhento mais cedo cessou um pouco as conversas dele. Talvez ele se cansou de tanto jogar, ou só estava falando mais baixo.

A luz da cozinha acendeu, e Arthur se levantou, avistando o loiro colocando mais café em sua caneca.

— Sem sono também, Zeke? — O loiro olhou de canto, e confirmou silenciosamente com a cabeça. Carregou a caneca consigo, e se sentou no braço do sofá.

— Já fazia tempo que não ficava alguém pra conversar tarde da noite. — Ele disse, tomando o líquido quente.

— Então… Fica acordado até tarde também? — Perguntou com tamanha sinceridade, pra só depois perceber que era uma dúvida estúpida, visto a encarada confusa recebida do Jaeger. — E tomando café não vai te ajudar a dormir. Sabe disso, não é?

— Sim, sim… Eu sei. Geralmente fico até bem tarde atualizando muita coisa, seja do trabalho ou pessoal, ou lendo algum dos livros da minha lista de leitura que não terminei. Sabe aquela prateleira de livros ali? — Apontou para a prateleira ao lado da televisão. — Ainda nem cheguei na metade. Culpa da internet que toda hora me recomenda um interessante, e sinto o impulso de comprar. Acho que até o carteiro já deve tá abusando da minha cara de tantos livros que compro. Semana que vem vai chegar mais inclusive. — Mais uma vez, tomou café.

Arthur riu baixo, o fitando de canto.

— Tem muito livro mesmo pra ler. E imagino que você devora muitos deles em apenas algumas horas.

— Você acha? Por que acha que a maioria aí é não lido?

— Não me diga…

— Ressaca literária. Posso até ter vontade de ler, mas não sinto a força para puxar o livro, me sentar pra ler e quem sabe me aventurar nos mundos de fantasia que eu tenho certeza que eu gostaria, e ficaria sentindo um vazio existencial após terminar uma leitura. Mas infelizmente a preguiça não deixa. Saudades dessa sensação de fechar um livro e só ficar “cara, o que vou fazer da minha vida depois de ler isso?”

Arthur, apesar de rir daquela sentença, permanecia quieto e observando o loiro com atenção. Também havia notado que suas vestimentas eram bem mais leves que as usuais roupas sociais.

Ele estava com um pijama de seda preta. Os botões que circundavam a região do peitoral estavam soltos, como se fosse mais que necessário para respirar melhor.

Em meio à abertura, era possível admirar o peitoral de pelos baixos e dourados. Inspirava. Expirava. Inspirava. Expirava. O movimento de sobe e desce dos peitos do loiro lhe eram hipnotizantes.

E porque Arthur está observando para esse ponto em específico, você pergunta? Não sei, isso aí é com o personagem, só estou contando o que está acontecendo.

— O que foi? — Zeke arqueou as sobrancelhas, confuso com o silêncio do Silva.

— Bom… — Envergonhado, ele se afastou um pouco do loiro, dando um espaço no sofá, e estendendo as cobertas para fazer um pedido. — Ficar sentado no braço do sofá não é muito confortável, então queria saber se… quer deitar comigo? Só um pouco. Pra ficarmos conversando.

Sorriu de canto, delineando as covinhas em suas bochechas levemente coradas. E de forma ladina, finalizou com um suspiro arrastado.

O Jaeger se sentia dominado por aquelas palavras, e com o menor dando leves tapas acima do acolchoamento do sofá, a tentação se tornava mais e mais difícil de resistir.

— Vou só pegar um negócio ali. Faz tempo que eu queria usar.

Não foi atoa que enquanto o Jaeger se distanciava, Arthur o fitava com os olhos estreitados. Obviamente, imaginou ser algo coisa de cunho duvidoso. Era esperar que o outro voltasse para que tivesse sua resposta. Mas enquanto nada do outro vir, sua mente já processava… Aqueles cenários. Oras, a entonação foi sugestiva!

“Faz tempo que eu queria usar” repetiu aquelas palavras, o imitando no processo. “Ah, é?”

Mas acontece que Zeke voltou apenas com uma caixa pequena, e assim que abriu, puxou um projetor. O conectou na tomada, fechou as cortinas da sala, tornando o ambiente ausente de qualquer luminosidade, e retornou ao sofá com um controle em mãos.

— Bom, faz tempo que comprei isso.

Assim que ligou, um brilho fraco iluminou todo o teto do da sala, e para surpresa dos dois, o aparelho simulava estrelas no céu. Algo que se parecia com uma galáxia e ficava mudando conforme Zeke apertava os botões no controle.

— Caraca, a qualidade das imagens é melhor do que no anúncio que vi na internet. — Pausa de alguns segundos, e Zeke levou o olho de canto, fitando a admiração de Arthur. O deslumbre do outro era tão belo sendo o suficiente para deixar o coração do barbado aquecido. — Gostou?

— Cara! — Arthur se virou bruscamente para o mirar. — Isso é muito lindo! Como assim você mal usa isso?!

— Eu só não tinha com quem usar. — Ele foi direto, e o Silva se engasgou com o ar. Como assim “ não tinha com quem usar”? — Enfim… É bem bonito mesmo. Quando vi o anúncio, pensei que seria só ok, funciona, fica bonito, mas caramba. A qualidade de imagem é muito boa. Ah… Só queria conseguir gostar de mais coisas além de luzinhas.

Intrigado pelo que o outro falou, Arthur sentou de pernas cruzadas no sofá, analisando as reações de seu amigo, agora com mais afinco e prestando atenção principalmente no mover devagar do peitoral dele.

— Do que mais você gosta de fazer exatamente?

Levando a mão a barba, Zeke grunhiu, pensativo. Não eram tantas coisas, como Arthur já imaginava, e o próprio ambiente já dava algumas de suas respostas. Ler, deitar, comer, assistir…

— Escrever.

— Tipo… histórias que nem aquela que vi naquele dia?

— É… Também. Já tentei fazer umas histórias algumas vezes. Algumas como aquela que você viu. Mas no geral, não chego nem a completar, ou sair do começo. Huh… Como digo isso…

— Não gosta do resultado?

— Exato! — Exclamou, e se conteve logo em seguida, visto o barulho mais alto que causou. — Parece que tá uma porcaria sempre, sabe? Eu tento algo bacana, na minha mente a ideia é simplesmente incrível, no nível que faria Hollywood ficar com inveja, mas quando tento colocar no papel, no meu caso no documento, bate aquela tristeza porque não fica legal. E fico imaginando… Será que um dia a minha escrita vai ficar numa qualidade minimamente aceitável? Pra uma pessoa ler e pensar “minha nossa, esse autor se esforçou. Dá pra sentir pelas palavras que ele fez com muito cuidado” e coisas do tipo?

Surpreso pela revelação, Arthur se aproximou do corpo de Zeke, mas por ter chegado demais, o Jaeger lentamente o afastou. Um sorriso forçado e descontente se formou no rosto de Arthur.

— Você tem estudado como melhorar nesse quesito? — o Silva ditou devagar, cruzando as mãos.

— Não tanto quanto deveria. Tipo, sei que preciso melhorar em algum quesito, mas não sei exatamente onde.

— Bom… eu posso te ajudar nisso.

O queixo do mais velho enrijeceu, abismado.

— Sério? Você ajudaria?

Afirmando com o mover frenético da cabeça de Arthur, confirmou aquele pedido. E isso alegrou o Zeke.

— Tudo bem, amanhã a gente faz isso, pode ser? Mas me conta, do que se trata a história que vai fazer? — O olhar de curiosidade só deixava Zeke um pouco mais encurralado do que queria. Será Arthur seu primeiro fã?

— O CEO e seu Estagiário. — Ouviu uma gargalhada presa na garganta de Arthur, e se arrependeu do fundo de sua alma de ter dito aquilo. — Mas juro! Dessa vez vai ser uma história boa, diferente das que já viu por aí na internet!

Duvidou, claro. Arthur já tinha lido diversas histórias do tipo pra saber que rumo só pelo título aquela tal história teria. Mesmo assim, autores podem ter ideias similares com execução bem diferenciada. E ele esperava isso, vindo do Zeke. Talvez aquela mente pudesse ter ideias interessantes também.

— Enfim… Estrelinha bonita, né? — O Jaeger cortou o assunto, apontando para o teto. Com a outra mão, mostrou que além daquele padrão estelar à mostra, haviam outros botões coloridos para apertarem.

Passaram-se bons minutos olhando o que cada um tinha a oferecer. Desde o céu mais límpido, com poucos pontos brancos, aos que lembravam constelações inteiras. Cada “Ah!”, e a explicação sobre aquela atmosfera dada por Zeke se assemelhava a uma aula particular para o jovem. E nenhum detalhe passava batido.

— Me pergunto como você sabe de tanta coisa. — Disse Arthur, sentindo a leveza tomar conta de sua mente e poder explicar que sensação boa era aquela que sentia.

Zeke, ainda com os olhos fixos na constelação com direito a animação, logo o respondeu:

— A curiosidade humana é algo surpreendente, sabe? As coisas mais simples como uma estrela como essa podem ter tanto a revelar. A sua origem, história, as reviravoltas do período de vida, se alguma civilização se desenvolveu nela, se alguma espécie evoluiu para isso, um possível fim trágico dela. Tantas informações que nem todas as pessoas curtiriam ouvir, mas muitas certamente querem e anseiam descobrir. O que move o ser humano é a curiosidade e a necessidade de conhecer o mundo ao seu redor. Sem alguém ter descoberto sobre a física, não estaríamos num prédio a essa altura. Sem alguém ter descoberto a eletricidade, não teríamos como viver facilmente em sociedade. Sem alguém ter descoberto as estrelas, não estaríamos falando agora sobre isso.

Arthur ficou boquiaberto com tamanha a explicação dada do loiro, e até se recolheu por vergonha.

— Você sabe de tantas coisas, me sinto até envergonhado de não acompanhar seu ritmo. Você é bem curioso pra saber de tudo isso, não é?

— Admito, tem muitas coisas que quero um dia descobrir também, e vão muito além de estrelas e pensamentos filosóficos.

— E são muitas? — Arthur retrucou.

Zeke então sussurrou:

— Sim… — Ergueu seus olhos para fitar as orbes brilhosas do Silva. — Muitas…

Arthur arregalou os olhos, sentindo sua respiração desregular. Não só aquilo, mas a forma como o loiro falou aquilo, naquela entonação tão convicta o deixou tão… Abismado. A boca entreabriu como reação inicial, e o rosto, de imediato, corou.

Não sabia o porquê daquilo. Do porquê seu coração bater mais rápido, de seu corpo se arrepiar ao ouvir aquela voz, tal como porque estava sentindo aquela sensação crescente e quente se espalhar como um incêndio por seu rosto.

Enquanto isso em seu subconsciente, uma batalha pra formar uma única frase para corresponder o outro era travada. Eram ideias se atropelando uma atrás da outra, sobrecarregando sua capacidade de pensar, a ponto de, metaforicamente, sair fumaça das orelhas similar a uma chaminé de trem.

Voltando a realidade-

O jovem deixou um riso baixo escapar por entre seus lábios, mas assim que notou a hora no relógio da parede, se espantou.

— Ah, Caramba! Já são três da madrugada! É bom dormirmos logo! — Tentou ajeitar os lençóis, mas o loiro não soltava o tecido quase que de forma alguma, os forçando a ficarem juntos outra vez naquele pequeno sofá.

Se virou para o lado oposto do barbado, e sussurrou.

— Não vai dormir não? — Saiu em um tom mais de ordem do que queria. — Você precisa acordar cedo também.

— Vou já já. — Ele retrucou, e se aproximou do Silva, ao ponto de que podia sentir o corpo dele pesando sobre o seu. — Só vou ficar mais um pouco aqui contigo. Aproveitar as luzinhas. — O Jaeger estendeu um dos braços, o levantando para acima do corpo de Arthur.

— …Posso te abraçar só um pouco?

Arthur fez gesto de tanto faz, e se aproximou do corpo do mais alto. Os braços do Jaeger o rodearam, e Zeke colocou a cabeça por cima do encaixe do ombro do Silva, suspirando pesado no processo.

O coração do loiro acelerou ao ponto de ser possível ouvir as batidas em seu peito. O retumbar intenso, semelhante ao calor da primavera, dava a sensação de aconchego almejada pelo loiro.

Sempre imaginou que poder sentir o aroma da cabeleira de outra pessoa, ou o calor do toque, ou as famigeradas borboletas no estômago seria apenas vivido através dos romances que lia. Afinal, romances são… Romances, ficção, e não passavam disto. Uma forma de escapismo da realidade cruel e muitas vezes superficial.

Outra interpretação do amor era, como já vivenciado por ele, é que ele torna as pessoas estúpidas. De mesmo com todos os avisos que dava para a pessoa apaixonada, ela não a ouvir por estar cega de amor.

E advinha? Agora era ele quem estava passando pela mesma situação. Vivendo o próprio clichê.

No entanto, com a chegada de Arthur, Zeke pôde sentir como se fosse a primeira oportunidade de viver algo que só acontecia na amada ficção. As conversas longas, o entendimento, o crescimento pessoal dos envolvidos, os arrepios de uma pequena proximidade como aquela. Com aquela proximidade, podia se agraciar com o doce cheiro do xampu nos fios baixos do Silva, e estes pinicavam pouco sua face, mas não reclamava. Ele gostava dessa sensação “nova”.

Sempre foi seu sonho conhecer alguém que o completasse, e o Silva talvez fosse a peça que faltava em seu quebra-cabeça.

Mesmo que a mente dissesse que não gostava do rapaz… O coração teimava. A emoção, sempre indomável, sobressaia acima da razão. E quando isto acontece, não há como a controlar.

Ao notar que o Silva aparentemente dormiu, ele pode relaxar o aperto do braço, folgando-o na cintura e podendo sorrir fraco ao fitá-lo.

“Talvez… Só talvez… Eu realmente sinta algo por ele.”

— Boa noite, Arthur. — Fracamente, roçou a barba no pescoço de Arthur, que respondeu com o contorcer de seu corpo, voltando ao normal em pouco tempo. — Dorme bem.


Notas Finais


Ui


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