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História Fall Again - Zeke Jaeger - Apoio - História escrita por BenedictCumbertold - Spirit Fanfics e Histórias
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História Fall Again - Zeke Jaeger - Apoio


Escrita por: BenedictCumbertold

Notas do Autor


Último capítulo do combo :0

Capítulo 33 - Apoio


Fanfic / Fanfiction Fall Again - Zeke Jaeger - Apoio

— Zeke?

— De novo, Pieck. Eu não consegui mudar o destino quando eu tive a chance.

A moça, em choque, levou a mão até o pulso do Jaeger, já esperando o pior. Quando evolveu os dedos no braços dele, o choque anterior se tornou maior ainda.

Zeke, além da dificuldade para regular a respiração, estava com a pressão baixando em ritmo rápido e constante.

— Ei! Alguém pode me ajudar aqui? O meu amigo está passando mal! Alguém vem aqui, rápido!

Foi naquele momento que em meio ao tumulto de vítimas das explosões da mansão, sirenes de ambulâncias ensurdecendo os ouvidos e reclamações quanto a segurança do evento, Lara Tybur veio correndo em direção aos dois.

Ela se agachou para o fitar e já imediato soube do que se tratava. Apesar disto, perguntou a ele em tom sereno.

— Aconteceu algo com você?

Mas este não estava em condições de o responder. É como se estivesse inconsciente, entretanto, de olhos abertos. Lara passou a mão na frente do rosto dele, e a íris seguiu o tato, porém, devagar. A respiração estava ainda mais agitada que o usual para um humano funcionar com normalidade.

Pieck então o segurou pelo ombro e o levantou.

— Tem algum lugar pra ele poder ficar mais sossegado?

— Tem sim. Me sigam.

A Tybur moveu os braços para abrir o mar convidados amontoados no jardim e ela os guiou até uma tenda fechada que ainda estava de pé.

Alguns minutos se passaram e empregados trouxeram tudo o que foi pedido, e até mais que o necessário, e isto inclui medicamentos para acalmar crises de ansiedade.

Colocaram Zeke em uma cadeira e ofereceram um copo de água, que prontamente aceitou e agradeceu.

— Vou pedir para trazerem uma ambulância para te buscar.

Lara ditou em tom frio, mas era perceptível que, assim como os convidados, estava abalada com o desenrolar que a aguardada festa teve.

— Não precisa.

— Tem certeza? Você aparenta estar muito fraco e apesar de termos algumas coisas que possam ajudar, a ajuda hospitalar é o mais recomendado para o seu caso.

— Só estou um pouco desnorteado. — E levou a mão ao ferimento na maçã do rosto. — E já estive muito pior que agora. Pode me deixar sozinho com minha amiga? É que… Preciso conversar com ela sobre umas coisas pessoais.

A Tybur compreendeu e ordenou que os outros se retirassem.

— Tudo bem. Darei o espaço que precisa. Apesar de nos conhecermos apenas de vista, sei da sua importância para a empresa de Erwin Smith. Se achar necessário, pode contar comigo e com meu irmão para o que precisar. Nós, os Tybur, acima de tudo, somos uma família para a empresa do Erwin e prezamos pelo bem estar dos funcionários, e isto inclui você, mesmo que nossos setores sejam diferente.

— Obrigado pela ajuda, mas não vai ser preciso. Só o que já fizeram já basta.

A moça curvou a cabeça para baixo e avisou que sairia da tenda para ajudar a socorrer os convidados da forma que conseguisse.

O peitoral de Zeke subia e descia sem parar, e mesmo estando de longe, era possível sentir uma tensão muscular por todo o corpo do Jaeger. Bastava tocar para sentir uma rigidez anormal. Sua respiração estava descompassada, e não conseguia formular uma frase por mais que tentasse.

— Ei. — Pieck sussurrou, tocando a mão do amigo. — Eu estou aqui. Eu não vou te abandonar, tudo bem?

— De novo, não consigo acreditar nisso.

Ela reparava que Zeke olhava com tamanha atenção para a mancha de sangue em sua mão.

— Eu achei que eu tinha ficado mais forte com o passar dos anos. Eu realmente achei que tinha ficado mais forte depois de ter saído da casa do meu avô.

— E você evoluiu bastante, Zeke. Pode até não parecer, mas eu consegui ver que você amadureceu nesse meio tempo. Ainda há algumas coisas que pode melhorar, mas já vejo alguns progressos.

— Não consigo sentir a mesma coisa. Eu queria mas simplesmente não consigo.

Naquele instante, sinais de instabilidade ganharam mais força. O punho dele se cerrou e a voz tornou-se mais alta, intercalada por soluços e gaguejos.

— Tantos anos eu lutei pra reprimir isso pra não ter que sofrer outra vez, mas essa desgraça tinha que acontecer logo hoje?! Não bastava ele simplesmente ter saído correndo por aí, ainda na tentativa de fuga foi sequestrado! Pieck, é a mesma coisa de anos atrás! A pessoa que amo fugiu dos meus braços e pode acabar sendo morta por alguém perigoso! E pra piorar, dessa vez a escala foi ainda maior e atingiu uma porrada de gente!

— Eu sei disso porquê eu estava lá quando as duas coisas aconteceram, tá legal?! E não vai ser surtando e gritando que ele vai voltar pra cá.

Ela não chegou a medir o peso das palavras que saíram em um tom assustador e arrepiaram a espinha do amigo. Quando o fitou mais uma vez, somado ao abalo com os acontecimentos anteriores, sentiu um peso de culpa lhe dominar rapidamente. A pouco tempo o seu passado ruminava em sua mente e provavelmente o aturdia, o fraquejando psicologicamente, e tudo o que precisava era de alguém próximo para garantir uma sensação de segurança e conforto.

Talvez tenha sido imprudente falar com tamanha brusquidão e direto ao ponto até demais, uma vez que conhecera o loiro como alguém sempre racional. Mas o racional dele estava quebrado, repartido em pedaços e qualquer estímulo poderia ser incômodo.

— Me desculpa, Zeke. Eu não queria-

— Está tudo bem. — Ele a interrompeu, quase inaudível. — Sei que não foi sua intenção falar daquele jeito.

— Mas…

— Está tudo bem. Não precisa se preocupar com isso.

Ela apenas suspirou na tentativa de não pensar mais naquilo, o que seria de fato, difícil.

Pieck novamente se aproximou do amigo, e para ajudá-lo a relaxar, brincou com os fios dourados dele, cujo pareceu não se importar com o toque. O peitoral dele estava estufando em um ritmo mais lento, sendo um bom sinal para a Finger.

— Mas não é com isso que me preocupo de verdade. Acha mesmo que eles vão ser capazes de prenderem o Kenny? — Zeke balbuciou, soluçando entre uma palavra e outra. — O Arthur falou que ele causou uma bagunça na polícia muitos anos atrás, mas que depois chegou a ser libertado, e pelo que parece, ele continua um perigo para nós. Pieck, é o Kenny Ackerman de quem estamos falando.

— Acha mesmo que eles vão ser capazes de prenderem o Kenny? O Arthur falou que ele causou uma bagunça naquele departamento mas depois de anos ele foi liberado, e pelo que parece, ele continua um perigo para nós. Pieck, é o Kenny Ackerman de quem estamos falando.

— Sei bem quem é, mas não acho que o mesmo que aconteceu anos atrás vai se repetir. Os novos esquadrões do departamento de polícia estão mais bem equipados e certamente mais bem preparados para situações do tipo, tenho certeza que vão achar ele rapidinho.

— Eu só não quero o perder, Pieck… Eu não quero sofrer de novo.

— Eles vão o encontrar. Sei e acredito que vão. Se isso te acalma, a polícia já está indo atrás dessa cambada de gente ruim.

O Jaeger raramente demonstrava sinais de fraqueza, e aquela era a que mais temia que outra pessoa visse. Naquele momento, Zeke apenas abraçava Pieck pela cintura e ronronava contra a barriga dela, sem se importar com julgamentos ou o que a moça pensaria. De seus olhos não caia mais lágrima alguma, mas os soluços, estes não pararam. A voz tornou-se rouca, seca e desesperançosa, e o pouco brilho no olhar já não existia. O futuro incerto o amedrontou, e a temida possibilidade do destino se repetir o abalou por completo. Não há cuidado nem afazeres que tirassem a mente daquele único alguém que se importava no momento. Não há nada que conseguisse fazer.

— Quer que eu te acompanhe até em casa?

— Não precisa. — Ele respondeu, em um tom de voz mórbido. — Eu vou ficar bem. Só preciso dormir um pouco.

— Tudo bem. Por ora isso deve ajudar a te acalmar. Vou ligar pro seu motorista, ok?

Assim o fez, e Pieck o acompanhou até o carro, segurando o braço do maior como se fosse uma guia, e como prometido, o ajudou a entrar no carro e o viu partir. Acenando, se despediram.

 

 

Na manhã seguinte, Eren saiu de seu quarto praticamente se apoiando pela parede e bocejando alto.

— Nunca mais tento chegar à liga diamante de madrugada. Bando de jogador lixoso que só bane herói errado e depois vem jogar culpa em mim, o jungler. Aff. Nem pro sup jogar direito.

Assim que chegou a cozinha para tomar preparar um café da manhã carregado no estilo norte-americano, com direito a muitos doces e comidas gordurosas, viu o irmão mais velho deitado no sofá, enrolado em um lençol como se fosse um rocambole.

A princípio, estranhou o fato de Zeke estar deitado no sofá e não no quarto, assim como a porta do apartamento estar aberta e com as chaves penduradas do lado de fora da residência. Não era do feitio dele esquecer de fechar e rodar a chave na maçaneta pelo menos duas vezes. Porém, o maior indicativo, e o que preocupou Eren, foi ter avistado duas latas de energético sobre a mesa de vidro à frente do sofá.

A passos curtos, esgueirou até encostar a cabeça no sofá.

— Se sente mal?

Zeke despencou do sofá, e assim que se apoiou sobre o móvel, encarou para o irmão com ira.

— Tá querendo me matar de susto?!

— Caraca, você tá com uma cara péssima. Um trator passou por cima de ti enquanto tu dormia?

— Eu não dormi nem um pouquinho nessa madrugada. Nem por uma única hora.

— Nem um pouquinho? Não conseguiu dormir por que, cara? Aconteceu algo naquela festa de ontem que te deixou todo borocoxô?

— Digamos que sim, mas é algo que não gosto de falar. O que aconteceu ontem estava me forçando a quase tomar remédio para dormir.

— Mas aqui não tem remédio pra dormir.

— Então o que era aqueles comprimidos no armário da cozinha?

— Cara, aquilo era naftalina.

— Ia me botar pra dormir do mesmo jeito.

Eren se engasgou com o vento.

— Zeke, pelo amor de Deus, tu não é assim. Me conta, cara, o que aconteceu?

O loiro deitou novamente no sofá e voltou a se agasalhar, novamente, parecendo um rocambole, tendo apenas a cabeça de fora.

— Talvez você não chegue a entender isso-

— Nem vem com essa de “eu não chegue a entender isso” — Eren o interrompeu, e andou até ficar de frente para o irmão mais velho. — Posso até ser uma década mais novo que tu, mas já sei de bastante coisa sobre a vida, tá bom?

Zeke duvidou, e nem fez questão de esconder.

— Eu tô falando sério, cara. E sei que pra ter tomado duas latas de energético. — Apontou para os recipientes vazios acima da mesa à frente dos dois. — Foi algo horrível. Deixa eu chutar: Isso tem a ver com o Arthur, não é?

O Jaeger mais velho arregalou o olhar, como se uma injeção de adrenalina fosse forçadamente injetada em seu corpo. Ele rolou sobre o sofá e não sabia qual direção seus olhos deveriam frisar, se seria nas janelas, nas cortinas, na estante de livros, se em seu irmão. Só não queria ter que falar muito sobre os eventos passados.

Mas a expressão curiosa de Eren não sumia. Ele estava convencido e determinado a descobrir o que aconteceu com o irmão.

Pela primeira vez, talvez não a primeira, mas aquela cena era uma raridade em sua vida. Eren Jaeger estava genuinamente preocupado com o que acontecera o irmão mais velho.

Após tanto hesitar, se desenrolou dos lençóis e sentou de pernas cruzadas no sofá, encarando o irmão com incerteza.

— Estar preso em um loop. Tem alguma descrição melhor que essa? — A voz de Zeke soou fantasmagórica, e gelou a espinha do irmão mais novo.

— Preso em um loop. Tipo, repetindo coisa?

— Coisas que eu jurava ter esquecido voltaram à tona por causa de um acontecimento em específico. Basta você mencionar uma palavra que remeta ao ocorrido que mais e mais lembranças vão sendo desenterradas, e sempre são as que você estava mais vulnerável. Por mais que eu tentasse parar de pensar nessas coisas, como imagino que você provavelmente diria, não conseguia. É que nem você tentar ignorar uma pessoa chata, e toda vez que ela percebe que você não dá a mínima, ela vem e fala mais e mais alto.

— Eu já vi isso em um desenho japonês. O cara quase foi de base quando teve isso aí.

— “Ir de base”? Eren, tu sabe que não entendo esse teu linguajar de jogo, tem que ficar traduzindo essas coisas.

— De forma simplificada, por muito pouco ele não morreu.

— Ah… Entendi.

— No caso do anime lá, o cara chegou nesse nível aí por que ele passou por muita desgraça na vida dele. O pai considerava ele uma escória, a mãe dele falava desde que ele era só um feto que eles eram demônios e mereciam ser exterminados e que se quisesse sair daquela situação, precisava provar que era digno de ser considerado gente. Por isso ele foi pra ilha imaginando que seria considerado um herói quando voltasse, enganou todo mundo, perdeu amigos, matou gente, causou um caos nesse outro lugar, e quando voltou ele não era mais a mesma pessoa. Ficou que nem tu, murcho e sem perspectiva para o futuro, mesmo tendo status social relativamente alto.

— Acho que lembro do ator que fez esse papel. Eu me identifiquei principalmente na parte que o pai considera ele uma escória. No meu caso é o meu avô e seu bisavô. Por que o Grisha…

— Não é presente mas demonstra se preocupar com a gente. — O completou.

— É. E apesar de ser pouco, é o suficiente pra mim. Não sou acostumado a me sentir amado por outras pessoas.

Eren cruzou os dedos e voltou a falar.

— Ah, onde que parei mesmo? Então. Na volta ele voltou todo debilitado, e isso causou efeitos severos na mente dele. Sabiam que sobreviventes de guerra não voltavam do mesmo jeito que iam, e não se resume a aspectos físicos, mas mentais também. Só sabiam que qualquer coisa que relembrasse algo que viveu provocaria algum surto ou algo do tipo. Lembro até que teve um episódio que um cara imitou som de bomba perto dos sobreviventes e eles entraram em pânico. Que eu xinguei esse cara não tá escrito.

Zeke concordou, movendo a cabeça levemente para cima e para baixo.

— Acho que é tipo isso aí. Não é a mesma gravidade, mas é um pouco parecido.

— Sabe, ainda bem que não estamos em pé de guerra com ninguém, eu acho, e hoje em dia já tem um bocado de pesquisas focadas em entender a mente humano. Claro, é muito difícil de se saber tudo, por isso há ramos da ciência para estudar coisas específicas sobre ela, e uma coisa que aprendi é que transtornos não se limitam a pós-guerras ou coisas que você vê nos noticiários. Pode acontecer no seu círculo familiar, uma intriga com uma pessoa, um evento que presenciou e te marcou de forma negativa. Basta um evento muito estressante pra ter esse tal loop que você teve, e não consigo imaginar o quão ruim isso deve ser.

— Quando foi que você ficou tão inteligente?

— Bom, o motivo se chama Mikasa Ackerman. De vez enquanto ela me comenta das pesquisas e assuntos novos que ela aprende durante o curso. E cara, é simplesmente fascinante. Por exemplo, uma coisa que ela falou que me marcou foi isso aqui: “As pessoas pintam a terapia como algo lindo e que vai resolver seus problemas, e até certa parte é verdade, ela vai te dar um caminho para evoluir como pessoa, mas o processo é dolorido como próprio trauma, porque irá tocar nas suas feridas, e as verdades são muitas vezes nuas e cruas.”

Zeke se encolheu, recolhendo-se no lençol enquanto encarava o irmão mais novo.

— “Não é um processo de dias. São meses e até anos para tratar suas feridas e inseguranças. Cabe à sua própria força de vontade de melhorar para sarar as feridas deixas pelos outros”...Profundo, não é?

O mais velho afirmou em silêncio.

— Enfim. Apesar de que isso faça parecer difícil, não custa nada tentar. Se quiser, eu posso te acompanhar até algum consultório algum dia desses. Não vou te forçar a nada, afinal, é só uma recomendação minha e é você quem vai decidir se vai querer ir ou não. Mas Zeke, tenta. Vai ser bom para você.

“Não custa nada tentar, não é?”

As palavras ressoaram no interior do Jaeger mais velho, e pôs a cabeça sobre as pernas e fitava os livros em sua estante, a estante que montara com Arthur. Zeke esboçou um sorriso fino e pareceu suspirar de alívio.

— Vou pensar sobre isso. E obrigado, Eren. Obrigado por me entender.

— Opa, opa, opa, opa, opa, vai parando. — Ele se levantou bruscamente. — Eita, eita, eita, eita, opa, opa, opa!

— Ué? Tá doido?

— Não creio nisso cara. Você falou obrigado? Pra mim?!

“Lá vem.”

— Isso é um momento histórico! Sério, eu passei anos esperando por um momento assim, e que droga, eu esqueci de gravar!

— Eu vou ficar é quieto.

— Porque Zeke, se você parar pra pensar, eu quase nunca te vejo reagir a qualquer estímulo. Sempre dá respostas automáticas, diretas e soa tão seco como se fosse um robô. As vezes se atrasa pro emprego mas você faz tudo certinho. É claro que fico surpreso com pequenas ações suas.

— Então, segundo a sua explicação, eu estou me tornando mais “humano”?

— Exatamente. Você está se permitindo expressar algo diferente do usual. Normalmente seriam frustração e estresse, mas as vezes eu via você estar empolgado, principalmente quando você está escrevendo o seu livro.

“Espera, então estava me observando o tempo todo?!”

Apesar de cogitar tal possibilidade e sentir seu espaço privado invadido, preferiu ficar calado.

No exato instante, recordações das tardes que passou com o Silva vieram em mente. Quando estavam escrevendo e discutiam ideias para a estória, quando cozinhavam, as idas para o trabalho, o passeio na montanha, quando trabalharam no projeto da empresa.

Os pequenos momentos fizeram o Jaeger delinear um sorriso sincero.

“Talvez eu tenha sido um pouco duro demais com ele ontem à noite…”

— É. Isso é algo que tenho que agradecer a vocês dois, na verdade. Mesmo que eu ainda te ache um emocionado quando se trata da Mikasa, eu vejo em você o que sempre faltou em mim, que era expressar mais minhas emoções que tanto reprimi. Entende porquê gosto e me preocupo tanto do Arthur?

— Acho que agora entendo. E outra, vi as notícias de que ele sumiu. Tomara que a essa hora a polícia já deve estar atrás de pistas para descobrirem o paradeiro do teu amorzinho.

— Segundo a Pieck — Zeke puxou o celular e checou se havia alguma mensagem de sua amiga. Nenhuma desde a noite anterior —…Ainda estão procurando. Se não me engano seria o pelotão cento e quatro que se responsabilizou pelo caso.

— Pelotão cento e quatro? — Eren repetiu, coçando o queixo.

— É. Por quê?

— Seu amorzinho vai estar seguro. Pode ter certeza.

— Como pode ter tanta certeza assim? Conhece alguém de lá?

— Ora mais, nada mais nada menos que Jean Kirstein.

— O Jean? O que te socou porque você disse que a risada dele é igual a um relincho de cavalo?

E o mais novo imitou a risada do Kirstein. Realmente, igualzinho a um relincho de cavalo.

— Ele mesmo, cara. O próprio.

— Então… o Arthur está em boas mãos?

— Se depender da doideira do cavalão, está sim.


Notas Finais


Fico feliz que consegui publicar mais conteúdo, e se chegou até aqui, agradeço muito a sua presença. De coração, ter você por aqui faz eu me sentir valorizado e me incentiva a produzir mais histórias para cá, e prometo que tentarei trazer mais assim que possível :)

Não sei quando teremos capítulos novos, já que estamos entrando para o último arco e preciso reelaborar ele mais uma vez. Tenho apenas algumas coisas anotadas mas tem várias pontas soltas para resolver. No geral, vai ser mais fácil de se desenvolver comparado a este arco por eu já ter uma noção do que fazer (esse da festa da Empório Tybur eu simplesmente não tinha a mínima ideia do que fazer :0 mas saiu algo bem bacana, e gostei de como ficou)

Qualquer coisa eu vou atualizando no Atividades aqui do Spirit.

No mais, fique bem, se cuide, tome água, se alimente bem, faça exercícios, faça coisas que goste, faça coisas que há tempos não faz mas que te agradam, garanto que te trarão momentos de leveza e serão bons para sua saude.

Novamente, se cuide e até logo. Bjos :3 Amo vcs


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