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História Fallen - Capítulo XXIX - História escrita por Silver032412 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Fallen - Capítulo XXIX


Escrita por: Silver032412

Capítulo 29 - Capítulo XXIX


Depois de passarem na casa da Levy, ao invés de irem para a casa da Lucy como era o plano original, Natsu as convidou para dormir em sua casa, que seria muito mais prático do que acordam de madrugada para irem para lá.

No meio da caminhada para fora da cidade, Levy caiu de joelhos, e começou a respirar com dificuldade, gotas de suor escorriam por seu rosto, e seu corpo tremia.

"Levy? O que está acontecendo?" Lucy foi para o lado da amiga, se ajoelhando e a puxando em um abraço."Você está se sentindo mal?"Ela olhou para seus companheiros que até aquele momento tinham ficado em silêncio, e se surpreendeu com a fúria que emanava deles, as poucas pessoas que estavam na rua correram como se o próprio deus da morte e seu caçador tivessem tomado forma, os dois olhavam em volta com olhos embaçados, e cheirando o ar."O que aconteceu com vocês dois?"

"Foi bem aqui" As pedras no chão vibraram com as palavras do anjo, que mais pareciam um rugido."Foi aqui, que ela foi atacada Lucy, o cheiro de sangue ainda está impregnado o lugar, o cheiro do medo" 

Lucy abraçou a amiga com mais força, sussurrando para ela 'Está tudo bem, estamos com você', depois de um bom tempo Levy se acalmou o suficiente para corresponder o abraço, Happy se deitou ao lado dela, e Lucy a ajudou a montar o exceed.

"Happy, você consegue decolar com as duas?"Natsu estava olhando em volta, procurando por qualquer curioso que tenham ficado para trás, mas não encontrou ninguém.

"Não sem ajuda, a rua é muito estreita para abrir minhas asas" Ele mal terminou de falar, e um círculo vermelho brilhante surgiu ao redor dele, com chamas rodando nas bordas e criando uma coluna de ar quente, Happy abriu suas asas só um pouco, mas foi o suficiente para arremessá-lo ao céu."Cara conveniente", o mesmo círculo surgiu abaixo do anjo, mas ao invés de uma coluna de ar, um pilar de fogo o jogou ainda mais alto, para cima das nuvens."Retiro o quê disse, ele só é exibido"Lucy deixou escapar uma risada cansada.


 

Levy olhou em volta surpresa, depois de seu ataque de pânico no dia anterior, tinha se desconectado completamente da realidade, sabia que tinham chegado na casa do Natsu, uma cabana no meio da floresta, sabia que Lucy tinha a ajudado a tomar banho e se vestir, sabia que a amiga passou a noite a abraçando, sussurrando que estava tudo bem, toda vez que acordava gritando, mas todas as sua memórias eram confusas, como se estivessem acontecendo com outra pessoa.

Ela estava sozinha em uma cama de casal, em um quarto decorado de forma simples, mas com bom gosto, as paredes eram brancas, a estrutura da cama, a escrivaninha no canto, e o guarda roupas eram pretos, e a coberta que a cobria era vermelha.

Levy se levantou, e saiu do quarto em busca da amiga, é do dono da casa, infelizmente os encontrou abraçados na cozinha, o anjo encostado na pia, sem camisa, e a loira de pijama praticamente pendurada no pescoço dele, os dois se beijando com tanta intensidade que tinha certeza que a qualquer minuto um deles desmaiaria com falta de ar.

Ela tentou sair do cômodo sem chamar atenção, mas acabou, esbarrando em uma mesinha que estava próxima.

"Levy!!!" Lucy ficou vermelha tão rápido, que Levy podia jurar que fumaça estava saindo das orelhas dela."Desde de quando você está aí?"

"Não faz muito tempo, desde o momento que você tentou sugar a alma do Natsu pela boca." O anjo soltou uma risada, e se virou para o fogão, onde colocou uma panela com água para ferver."Onde fica o banheiro?"

"Primeira porta à direita"Natsu respondeu sem desviar a atenção do café que estava coando, uma vez que Lucy ainda estava parada em choque.”Você prefere café ou chocolate?”

“Chocolate” Ela estava curiosa para saber como seria o sabor, tinha certeza que Natsu nem sabia o que era chocolate a alguns meses.


 

“E tudo culpa sua.” Assim que Levy saiu da cozinha, Lucy se virou para o anjo que estava no meio do processo de ferver leite, e apoiou a testa contra as costas dele.”Eu vou morrer de tanta vergonha.”

“Como a culpa é minha? Eu estava aqui, cuidando da minha vida tranquilamente, quando você apareceu e decidiu que o melhor jeito de me matar era me sufocando.” Ele não se virou para encará-la, mas Lucy conseguia perceber que o anjo estava achando toda aquela situação muito divertida.”Não que eu esteja reclamando, você pode tentar sempre que quiser.”

“E claro que a culpa é sua, o que uma garota inocente como eu pode fazer ao ver uma anjo sem camisa?” Ela passou os braços por debaixo dos dele, e apertou.”Além de que, você não é um guerreiro super poderoso, com séculos de experiência? Como não percebeu que a Levy estava se aproximando?”

“Sinto muito, estava um pouquinho distraído.”Ele soltou os braços dela, e se virou, a envolvendo com os dele.”Sabe, tentado evitar que você sugasse a minha alma pela boca.” Ele deu selinho de leve em seus lábios, e depois encostou sua testa na dela, naquela carícia tão simples, ainda que tão íntima.”Da próxima vez, eu presto atenção.”

“Quero ver você tentar.” Ela foi se aproximando da boca dele, beijar um anjo era completamente viciante, e ela tinha toda a intenção de aproveitar cada segundo daquele vício.

“Vocês ainda estão fazendo isso?”Lucy se soltou do anjo, e se virou toda vermelha para encara o Happy, que estava parado na porta, seu pelo estava molhado e pingando no piso de pedra.”Eu saí, voei duas veze em volta floresta, tomei um banho no rio, voei novamente, e vocês ainda estão tentando se sufocar” A pantera andou até estar ao lado do anjo, o mesmo circulo do dia anterior surgiu abaixo dele, e uma brisa quente secou seus pelos.”Eu sei que vocês se gostam, mas não precisa mostrar para todo mundo.”

“Eu concordo com ele.” Levy voltou para a cozinha, com um vestido laranja, e uma faixa  da mesma cor evitando que sua franja cobrisse seus olhos, ela se sentou em uma das cadeiras ao redor de uma mesa repleta de pães, queijos e bolos, Lucy ao seu lado, e Happy se deitou no chão aos pés da loira,

    Natsu colocou uma xícara fumegante de chocolate na frente de cada uma das garotas, e um prato com peixe na frente do exceed, se sentando na cabeceira da mesa, com o bule de café em uma mão, e um pote de pimenta triturada na outra.

    Ele colocou a pimenta no fundo da xícara, depois colocou o café por cima, mexendo para misturar, Levy olhava com horror para a cena, enquanto Lucy só balançava a cabeça derrotada.

    A fada Levou a xícara de chocolate a boca, um pouco assustada com a ideia de o anjo ter apimentado sua bebida, mas assim que tomou o primeiro gole, seus olhos se arregalaram de surpresa, aquele era o melhor chocolate quente que tinha tomado em toda a sua vida, e pela expressão de êxtase da loira, era o da vida dela também.

    “Que delícia!!!” As duas disseram ao mesmo tempo, olhando para o anjo, que tentou esconder o sorriso com a própria xícara.”Como você consegue?, é melhor do que o da Mira.”Que a demônio barista nunca ouvisse isso, mas era a mais pura verdade.

    “Segredo.”O anjo tomou um gole do café, e Lucy sinceramente ficou curiosa com o sabor, se Natsu sabia fazer um chocolate daquele, talvez aquela bebida esquisita dele não fosse tão ruim.

Ela estava prestes a pedir para experimentar, quando Happy soltou um grunhido de aviso, e Natsu se levantou indo em direção a porta, onde meio segundo depois alguém deu três batidas rápidas

Quando ele a abriu, deu de cara com o Gray, que estava só com uma cueca preta, e uma mochila nas costas, Erza logo atrás com um vagão cheio de malas, e Juvia escondida atrás do demônio de gelo.

“E ai, galinha frita?” Ele entrou na casa, sem nenhum tipo de cerimônia, e foi direto para a cadeira que Natsu tinha se sentado, Juvia logo atras, comprimentou as duas garotas meio constrangida.

“Estou sentindo cheiro de chocolate quente” Erza nem se deu ao trabalho de falar com ele, entrou na casa e foi revirar as panelas em busca da bebida.”Vocês não deixaram para mim?” a Valquíria parecia sinceramente magoada.

“Vocês realmente não tem um pingo de educação.” Natsu foi para o pé do fogão para ferver mais leite, o que deixou Juvia e Erza surpresas.”Você vai querer Juvia?”, ele olhou por cima do ombro, e a Nefele acenou.”Gray, beba esse café que está na sua frente, coloquei para mim, mas acabei não tomando.”Lucy e Levy abriram a boca ao mesmo tempo para avisar o demônio, mas o olhar do anjo as impediu.

Gray pegou a xícara, e tomou o primeiro gole, automaticamente seu rosto começou a ficar vermelho, ele pulou da cadeira, praticamente mergulhado  na pia.

“MALDITO”Ele estava no meio de um crise de tosse, quase se afogando na torneira.”ESTÁ TENTANDO ME MATAR?”

“E para você aprender a ser mal educado.” Ele encheu duas xícaras com chocolate, e entregou para Erza e Juvia, depois de encher a de Levy e Lucy, se sentou em seu lugar, fazendo o mesmo processo de antes, deixando todas as mulheres na mesa assustadas com a quantidade de pimenta que estava colocando.”Picolé de morcego, anda logo, temos que sair daqui a pouco.”

A única coisa que Lucy conseguia pensar naquele momento, assistindo dois seres que por natureza deveriam ser inimigos mortais, fazendo brincadeiras um com o outro como se fossem crianças, era o quão feliz estava em não ter pedido para experimentar o café do Natsu.



 

Depois de tomarem um café conturbado, com Gray congelando o café do Natsu, e o anjo fervendo o suco do demônio, estavam finalmente prontos para partir, todos se reuniram na clareira ao lado da cabine do anjo, Levy e Lucy estavam paradas ao lado do Happy, sem nenhuma única bolsa, enquanto Natsu carregava três, esperando Erza guardar toda a tralha que tinha levado em seu compartimento espacial, durante do o processo a valquíria, repetiu ‘Amadores, não sabem aproveitar a sensação de realmente viajar’ varias e varias vezes, Lucy ate pensou em pedir para a amiga guardar suas bagagens, mas só de imaginar suas coisas perdidas na bagunça que deveria ser aquele compartimento, decidiu que Natsu podia muito bem carregar para ela.

“Juvia tem uma pergunta” A ninfa tinha permanecido em silêncio pela maior parte do café da manhã, só rindo das palhaçadas dos dois idiotas, todos olharam para ela curiosos, o que deixou a própria mulher vermelha de vergonha.” Por que não estamos indo de trem?”

A simples menção de um meio de transporte, fez com que o anjo ficasse verde, segurando a própria barriga e gemendo baixinho.

“Por favor não façam menção a nenhum tipo de meio de transporte.” Natsu cambaleou um pouco, seu rosto indo de verde para pálido.”Ele não se dá bem com eles.” Ela andou até o lado do anjo, e passou a mão por suas costas tentando ajudá-lo.

“Sério?”Gray sorriu de forma tão diabólica que Natsu deu um passo para trás, se escondendo atrás da loira.”Vagão, carroça, barco, bote, trem, bicicleta, quatro rodas mágicas, motocicleta mágica.” Natsu segurou o ombro dela, Lucy tinha certeza que a única coisa mantendo o anjo de pé, era ódio e pura teimosia.

“Você sabe que no segundo que ele se sentir melhor, você está ferrado?” Lucy olhou com raiva para o demônio, entendia que para os dois essas brincadeiras maldosas eram normais, mas Gray tinha passado dos limites. “E não tenho a menor intenção de interrompê-lo.” O sorriso do demônio desapareceu, ele olhou para o anjo em pânico, abriu as asas de morcego, decolando tão rápido que mais parecia um borrão.

Alguns segundos depois Natsu fez o mesmo, chamas cobriam seu corpo, e criavam um rastro alaranjado, ele parecia um cometa de puro fogo e raiva.

“Idiotas.” Erza trocou sua roupa por uma armadura completamente preta, com asas parecidas com as do Gray.”Vamos indo, Juvia você pode ir comigo.” A Nefele parecia pouco à vontade com a ideia, mas ainda assim foi para o lado da valquíria, e deixou ser abraçada por trás.

Lucy e Levy montaram no Happy, que até aquele momento, estava deitado no chão, dormindo.


 

    A primeira coisa que Gajeel percebeu ao chegar na Guilda era a ausência do salamander, da princesa do zodíaco, e da fada, as duas sombras da garota estavam no canto da sala, olhando com cara feia para todos.

    Ele foi direto para o bar, apesar de cedo estava precisando de uma bebida, Mirajane, a demônio barista, uma das poucas pessoas que o assusta de verdade, estava em pé atrás do balcão, um mão sobre a boca, a outra segurando uma carta amassada, lágrimas molhavam seu rosto.

    Ao ver aquela cena, o anjo de ferro, decidiu que não estava desesperado o suficiente para ficar bêbado ao ponto de se aproximar dela ele se virou para sair da Guilda tentando se lembrar se tinha um bar aberto aquela hora, quando ouviu o que para qualquer outra pessoa seria apenas um sussurro, ou um soluço de choro, mas para sua audição superior era claro com se ela tivesse gritado para todo mundo ouvir.

    Seu corpo congelou, e tremeu como nunca antes, nem mesmo quando enfrentou o anjo de fogo, ela repetiu a palavra como se fosse uma prece, e não o sinal dos fim dos tempos.

    A palavra era o nome de um homem, que deveria estar morto a mais de um milênio, executado pelo anjo de fogo, sua cabeça entregue aos arcanjos, se a legião de fogo, era especializada em guerras de extermínio, e a de ferro em guerras de defesa, a legião comandada por aquele homem era mestre em guerras relâmpago, rompendo a linha de defesa do inimigo, os cercado por trás, e os derrotando em um piscar de olhos, o braço direito do arcanjo Baraquiel.

    Se Natsu era o anjo mais poderoso de toda a criação, então aquele homem sem dúvidas ocupava o segundo lugar, o primeiro dos comandante a trair os arcanjos, Gajeel se aproximou do bar.

    “רעם האל שהורס את המציאות” Ele sussuro para que apenas a barista conseguisse ouvir, os olhos dela se arregalaram até parecerem dois poços do azul mais profundo, não havia dúvidas.”Droga”

 



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