História Falling in Love (Charlie x Alastor) PAUSADA - Você não tem uma safe-word?!

De pé e já no seu lugar, a menina bateu uma colher na borda da taça para chamar a atenção dos hóspedes, então assim que todos a olharam, respirou fundo e sorriu. "Nós tivemos uma ideia que aposto que vocês vão gostar!" De fato, estava esperançosa, seria uma festa normal, teria bebidas disponíveis e poderiam se divertir à sua maneira "Estamos planejando uma festa que será aberta ao público, um baile de máscaras!" Os demônios que estavam sentados à mesa a olhavam entediados, perguntavam-se entre si o que poderia ter de tão legal nisso.  

Charlie apreensiva novamente fizera o mesmo de quando comeu Jambalaya pela primeira vez, ou seja, subiu na cadeira e colocou um dos pés sobre a mesa, levantando os dois braços ao teto "Teremos as melhores bebidas!" Gritou "NÃO É, HUSK?" Apontando para o bar e fazendo todos olharem para lá, garantiu que seriam os melhores coquetéis que já provaram. "Vocês podem levar um par! Seja mulher, homem ou nenhum dos dois! E... E..." Visivelmente Charlie estava ficando nervosa, então imaginou uma pequena batida de introdução e cantarolou um verso pequeno em ritmo de blues "Nossa festa animada vai ter tudo, tu vai ver! Com máscara na cara ninguém vai reconhecer! Vestidos rodados ou mais acinturados, você decide, meu amado! Dance, cante, vamos ver! E nessa festa vamos fazer acontecer!" 

Husk piscou algumas vezes, eles amavam decidir coisas e não conversarem com ele antes, não era? Não era só o Alastor quem gostava de fazer isso aparentemente.  

Ele apenas assentiu com a cabeça, confuso e um pouco mal humorado com a decisão sem aviso prévio. Alastor a observava com calma, encostando os lábios contra suas próprias mãos que estavam entrelaçadas e a assistindo. Ele sorriu assim que a pequena começou a cantar. Do outro lado da mesa ele começava a se animar, ele estava de extremo bom humor.  

Levantou e pisou sobre a mesa. "Bebidas, comes, bebes, festança na certa!" Ele a acompanhava em seu ritmo e começava a andar até ela. "Escolha seu par, para uma noite inesquecível." Ele esticou a mão para ela, para que ela se juntasse a ele em sua dança. Estalou os dedos e os serventes começaram a tocar a música que cantavam. 

A menina sorriu baixinho agradecendo Husk com o olhar por ele confirmar sua informação e logo mais percebeu que Alastor estava se juntando a ela na música. Deu a mão para ele, descendo da cadeira elegantemente e passando a mão por seu ombro, andou para trás do maior dando uma volta por seu corpo até que voltou a posição inicial onde apenas segurava sua mão frente a frente. "Pode ser o palco de uma nova vida! O palco de um novo dia! Quem sabe não encontra o que procurava?!" A menina o puxou pela mão andando ao lado da mesa, e onde havia um móvel com candelabros e flores, pegou uma das rosas e girou para os braços do maior, o abraçando e colocando a rosa no bolso de seu terno "Tudo o que procurava! Tudo!" Olhou nos olhos de Alastor dizendo o que tanto queria dizer apenas com o olhar e então voltava a cantar "Pode ser uma noite apenas inesquecível, ou uma vida inteira junto!" 

Alastor dançava com ela, sorrindo e deixando ela guiar enquanto ela cantava. "Pode ser uma noite apenas inesquecível, ou uma vida inteira junto!" Repetiu, tirando a flor que ela colocara em seu bolso, e colocando atrás da orelha da pequena. Rodopiou ela, puxando para ele e encostando o nariz ao dela, dando um beijo de esquimó. Era visível para a maioria dos demônios, o vermelho estava completamente apaixonado. "Uma vida inteira juntos." Ele mudou a última frase, queria tanto a beijar ali, sorria grande, olhando para a menina com o nariz encostado no dela. Seu coração acelerava e seus olhos brilhavam. Ela era dele, e de mais ninguém no inferno todo. 

Os demônios que estavam em volta continuavam os olhando um tanto retraídos e instáveis. Alguns pareciam gostar da ideia enquanto outros estavam entediados. Charlie prendeu a respiração ao sentir seus narizes se tocarem. Novamente queria mostrar pra todo mundo que ele era dela. "Uma vida... Inteira... Juntos..." Cantarolou a última parte da música devagar, mantendo-se junto dele.  

"BEIJA LOGO, QUE DESGRAÇA" Angel Dust gritou batendo três de suas mãos na mesa, enquanto a que sobrava batia no ar gesticulando para Alastor avançar. 

Alastor estava ali, sorrindo para a pequena. A vontade aumentava, ele estava prestes a esquecer que todos ali os olhando e encarando e ia avançar para beija-la quando ouviu Angel Dust gritando. Apenas um movimento da mão fez com que um tentáculo aparecesse e servisse de mordaça para calar a boca de Angel. Isso retraiu o maior, que se afastou lentamente sorrindo. Era visível que estava constrangido, graças a Angel.  

“Ótima performance, my dear.” Sorriu antes de se afastar completamente dela. 

"MMMMmmMMmMMm!!!" Angel Dust tentava falar mas estava difícil com o tentáculo em sua boca, por mais acostumado que estivesse com coisas cilíndricas a preenchendo.  

Charlie sorriu para Alastor e ajustou a própria gravata, a dando em direção a seu lugar "Arranjem seus pares, a festa será semana que vem" não tinha conversado sobre data ainda, mas sabia que uma semana era um prazo bom para planejar. Assim que se sentou, tocou o sininho para que pudessem comer. 

Alastor então estalou os dedos e o tentáculo saiu da boca de Angel. O demônio continuava com o olhar vago, levemente constrangido apesar de tentar esquecer. O jantar fora servido com rapidez e logo começaram a comer tranquilamente. 

Angel Dust olhava para a menina enquanto comia, pensava em como estava indo sua relação com Alastor ou se é tinham alguma. Pareciam muito um casal... Mas nunca admitiram nada.  

"Babe?" Chamou a menina. "Sim?" Charlie levou o garfo a boca, mastigando e ouvindo Angel. "Vamos andar um pouco, depois?" Ele queria poder conversar mais com a amiga, mal estavam interagindo ultimamente. 

O jantar passara, e como combinado, Alastor fora até o quarto de Charlie com os serventes. Começara a coordena-los com ajuda de Charlie o que ia ou não ia. Ficara mais próximo de seu quarto, organizando onde as coisas dela ficariam e organizando seu guarda-roupa abrindo espaço para as roupas da pequena. 

"Eu acho que as roupas podem ir, mas algumas coisas vou deixar aqui por não usar muito, tipo alguns produtos" A loira apontou para o banheiro, muita coisa lá podia ficar, afinal, ninguém iria ocupar aquele quarto, era guardado para ela mesmo.  

Aproveitou que Alastor estava a seu lado com a mão nas costas e subiu a sua, entrelaçando seus dedos. Angel Dust não sabia exatamente que horas poderia sair por aí com Charlie, ela havia dito que iria resolver uma coisa antes, mas não falara o que. Então logo mais fora a procurar e encontrou-a na frente de seu quarto com Alastor, aparentemente de mudança.  

Aproximou-se com a mão no queixo, agachando-se levemente e esticando o pescoço para entender melhor o que estava acontecendo. "Então decidiram oficializar, babe?" O tom do rosa era casual e sem segundas intenções, parecia estar realmente curioso, mas Charlie caíra no impasse de antes, corando mais e desviando o olhar. "Não é isso." Dizer que não estavam doía demais, então preferiu só desviar. 

Alastor segurara a mão da pequena acariciando atrás das costas. Ouvira uma voz, e reconhecera logo de quem era. “Oficializar, o que?” Agora o vermelho quem estava curioso, olhando para a pequena. Ele a puxou mais para ele. Não confiava muito nas conversas chulas de Angel. Mas continuara a observar os serventes caminhando com as coisas de Charlie. 

Angel Dust não estava muito para piadas agora, então falava sério, preocupado com como Charlie estava se sentindo, ainda mais por ela ter desviado o olhar.  

Angel agora encostou no batente da porta, olhando para dentro do quarto e para os serventes "Eu achei que vocês estavam namorando. Vocês parecem um casal. Fazem até coisas de casal, e agora vão morar juntos, olha só que beleza!" O tom de Angel não era irônico, mas sim confuso. Eles faziam tudo isso e não se reconheciam como um casal?  

Charlie engoliu em seco, olhando sempre pra frente e fingindo não esboçar nenhuma emoção, não respondeu. 

Alastor então olhou para Angel, erguendo a sobrancelha. “Casal? Namorar?” Ele então olhou para Charlie. Ele entendia disso, mas nunca amou ninguém... Será que o que sentia por ela, esse carinho, preocupação era... Digno de um casal?  

Ela não olhava para o amigo, estava olhando para frente e havia ignorado sua pergunta. Era isso que a garota queria? Era disso que tinha se referido mais cedo? “Você quer namorar?” Ele perguntou para ela. Soava como uma sugestão/convite, mas ele realmente estava perguntando se era isso que ela queria. 

"Ow..." Angel Dust encolheu os ombros, ver Alastor calmo assim sem tentar mata-lo o assustava mais do que qualquer coisa, então abaixou-se com os olhos arregalados e olhando para Charlie. Estava surpreso com a pergunta de Alastor. Realmente surpreso.  

Charlie estava gelada, conseguia sentir o suor frio escorrer por sua nuca, e sem querer apertou mais a mão do maior, sentia suas extremidades tremerem. "Eu..." A menina estava corada, e sua voz um tanto mais fina, "Não quero te fazer aceitar algo que não esteja preparado." Ela falava sério, queria que fosse de sua vontade, e não apenas que fizesse o que ela queria. Angel Dust continuava encolhido, mas dessa vez seu olhar foi para Alastor, queria saber o desfecho. 

Alastor olhou a menina e então balançou a cabeça como se processasse o que ela quis dizer com aquilo. Ela não havia dito não e também não era um claro sim. Ela queria, mas dependia dele. “O que é necessário para namorar?” Perguntou sério, a pergunta fora tanto para ela quanto para Angel. “E como sabe que está preparado para tal coisa?” Perguntou ainda sem olha-los. Seu olhar estava perdido como se estivesse no mais profundo de seus pensamentos. 

Angel estava realmente confuso. Alastor NUNCA havia namorado ninguém mesmo? Charlie parecia não saber o que dizer, apenas colou o corpo com o de Alastor enquanto segurava firme sua mão e encostou a cabeça em seu ombro, olhando de canto para Angel pedindo socorro.  

"Amar ela é um bom começo" o rosa falou em tom médio e exasperado, tentando ajudar Charlie, mas a menina apenas escondeu o rosto no braço de Alastor. Amor. Só ela tinha dito que o amava até agora. "O... O resto vem depois! Ahn... Companhia! Confiança...! Diálogo! ...Sexo." Angel Dust contava os dedos da mão, ele também não era muito bom em relacionamentos. Mas sabia que amor era o principal. 

Alastor prestava atenção no que Angel tinha a falar. Apenas balançava a cabeça, processando a informação e olhando para o ‘nada.’ Tirando amor, ele tinha tudo aquilo com ela. Gostava de sua companhia, confiava nela, apesar a briga por contra do Husk, mas tinha certeza que fora um mal entendido, agora pelo menos. Diálogo, tinha, e sexo, bem, tinham também.  

“Como você sabe que ama?” Alastor parecia perdido em seu olhar, como se tivesse visto algo eletrizante e não desgrudava os olhos de um ponto. Segurava a mão da pequena com a mesma força de antes. 

Charlie congelou mais uma vez, agora levando sua mão livre ao braço de Alastor o abraçando e abaixando a cabeça.  

"Ah, cara, só amei uma vez, não lembro muito bem" Angel Dust deu de ombros e relaxou a postura, andou até a frente do 'casal' passando o peso do corpo para uma das pernas enquanto suas mãos inferiores estavam na cintura e as superiores soltas no ar até que levou uma delas e com a ponta do indicador tocou o peito de Alastor, sabia que ele não gostava mas era o único jeito de exemplificar "Cê tem que sentir aqui." Era única coisa que ele sabia explicar, mas não muito bem, pois... Amor era complicado demais pra pôr em palavras. Afastou a mão e deu de ombros, para ele, estava claro que se amavam. Charlie levou uma das mãos ao próprio coração, estava acelerado. 

Alastor ouvia atentamente e sentia a pequena se encaixar mais abraçando sua cintura. Quando o demônio se botou a sua frente e tocou-lhe o peito. Ele sentiu certa raiva, mas sem expressar absolutamente nada. Não tolerava que o tocassem. Mas enfim — então seu coração acelerar por conta da pequena constantemente, significa que ele a amava? Pegou na mão de Angel e levemente a ‘amassou’ para que ele entendesse que não tinha permissão nenhuma para toca-lo e logo mais o largou, virando o rosto para a pequena. “Você quer namorar?” Repetiu a pergunta, acariciando a mão que segurava delicadamente da menor. 

"A-ai!" Angel balançou a mão com certa dor e cruzou os braços empina do o nariz estarrecido. Porém a curiosidade fora maior quando ouviu Alastor perguntar novamente a Charlie, e deixou escapar um pequeno sorriso, pois estava aliviado. Então ele... Amava ela? A menina olhou para cima, para os olhos de Alastor e sorriu. Seu coração batia tão forte que parecia que ia sair do peito, e seus olhos brilhavam "Eu quero... E você?" Charlie queria mesmo saber a vontade dele, e Angel queria saber também, por isso observava de canto de olho. 

O jeito que o olhar da menina se acendeu e brilhou deixou o overlord um tanto quanto feliz. Era para ser, certo? Era o que ela queria, e por mais que não entendesse muito de como se sentia, a descrição de Angel parecia se encaixar. “Parece o natural a se fazer, certo?” Ele respondeu se inclinando para a garota e dando uma leve lambida nos lábios da pequena. “Então sim, acredito que eu quero?” Ainda estava confuso, era tudo novo para ele, mas se deixava a menina radiante, aquilo o alegrava então não tinha nem porque falar não. 

"Certo ou errado... Se for com você eu quero." A menina fez seu voto agora descendo as mãos para entrelaçar seus dedos e coloco a língua para fora, pondo-se na ponta dos pés e dando uma lambidinha nos lábios do maior também.  

"Ah, para, não exagera" Angel gostava de vê-los felizes, mas... Tanto romance o deixava nauseado. Colocou a mão na testa e se retirou dali sem mais. "Então posso te chamar de meu namorado?" Charlie perguntou encostando seus narizes. 

Alastor sorriu com a lambida em retorno. Ignorou completamente Angel que agora reclamava deles. “Pode, darling.” Disse roçando o nariz com o dela e roubando um selinho da pequena, mesmo que estivessem no corredor, apenas os serventes estavam ali. 

"Então me chama assim também" era mais um pedido para ele dizer quando fosse se referir a ela à alguém. Estava se sentindo nas nuvens, completa, perfeita. O dia não podia melhorar mais do que isso. "Eu te amo" Charlie sussurrou muito baixo, quase que apenas só gesticulando, ainda tinha medo de dizer a ele e não ser correspondida. 

“Alright, sweetheart.” Alastor sorria esfregando ainda o nariz contra o dela. Ele virou o rosto para continuar a ‘mudança’, estava quase acabando. Ele não ouviu direito o sussurro dela e virou o rosto. “Disse algo, darling?” Continuava a acariciar a mão dela atrás de suas costas. 

"Nada" Charlie sorriu se aconchegando nos braços do maior um pouco e logo se separando. Os serviçais já estavam terminando a 'mudança' e já poderiam sair dali e irem para o quarto, porém Charlie ainda iria conversar com Angel Dust, como ele queria sair um pouco para andar. 

Alastor dispensou os serventes e fora para o quarto. Já era de noite, e ele iria colocar seu pijama já. Começou tirando seu sobretudo e gravata. Já estava cansado. 

Charlie entrou no quarto sorridente com o maior, queria só deitar um pouco e aproveitar um tempo com seu namorado, coisa que só de pensar em usar esse título já a deixava toda amolecida, mas precisava ir falar com o amigo. "Al, eu não vou deitar agora, Angel queria falar comigo, e eu vou lá, ta?" Charlie se aproximou e o puxou para um beijinho rápido. 

“Huh?” Alastor tirava sua camisa aos poucos. “Oh, claro darling.” Ele sorriu retribuindo o beijo rápido e então prosseguiu em se trocar. — Charlie saia do quarto já caminhando para o quarto de Angel, onde parou e bateu. Se ele não respondesse, provavelmente estaria no bar. Esperava que o mesmo não pensasse que ela havia ‘furado’ com ele. 

Angel Dust realmente tinha pensado isso, achava que a menor estaria extasiada por causa do novo título, então apenas deixou para lá e fora até o bar. "Ah vai, Husk. Ninguém ta vendo!" Angel jogava-se sobre o balcão "Só uma bebida, uma só...! Vai!" A maneira com que se esticava tentava mostrar o quanto estava sofrendo, assim como a voz 'manhosa'. 

“Não, filho da puta. Proibiram que você bebesse, se eu deixar, Alastor me mata.” Disse Husk com a cara fechada e pegando uma garrafa de bebida barata e virando.  

Charlie colou a orelha na porta de Angel e não havia nenhum som, além de Fat Nuggets. Iria para o próximo lugar, o bar de Husk. Não demorou muito até chegar.  

“Angel!” Ela sorriu acenando para o demônio. 

O rosa não tinha visto nem ouvido a aproximação da menina, achava que estavam sozinhos ali. E bom, como considerava Husk um velho charmoso, e também estava com vontade de sentir gosto de alcool, levantou-se rapidamente apoiando o joelho no balcão e puxou Husk pelo colarinho, selando seus lábios e logo mais lambeu os do mais velho. "Hm, nada mal." Separou-se lambendo os próprios lábios para terminar de saborear o pouco de bebida que conseguiu desta maneira. 

Husk fora pego totalmente desprevenido e seus olhos arregalaram. Não só os dele mas os de Charlie também. O demônio estava em choque.  

“MAS QUE PORRA?!” Ele finalmente saiu do estado de choque e franziu ainda mais o cenho. “Olha aqui seu filho da puta eu—“  

“Oi gente.” Charlie apareceu com um riso tímido e chacoalhando a mão. “Eu... Espero não estar interrompendo nada.” Disse sem jeito olhando mais para Husk do que para Angel. “Eu não sabia que você era desses, Husk.” A menina sorria largo. Talvez, como ela arranjou seu novo título, Angel também logo arranjaria com Husk?  

“Ta interrompendo porra nenhuma aqui! E ESSE FILHO DA PUTA—“ bateu a mão no balcão. “Se fizer de novo, eu te mato.” Apontou sua garra para Angel Dust. 

"Ohhn, Husker, não fique tímido" Angel Dust já sabia que estava irritando o mais velho, e isso era ainda mais gratificante. Continuou com o joelho sobre o balcão e seu indicador fora ao queixo do demônio, acariciando de leve "Teremos outras oportunidades". Rindo baixo, sentou-se normalmente e limpou o canto da boca com o dedo médio, dando uma piscadinha para o barman e logo se virando para Charlie. "Achei que não íamos conversar hoje, babe" comentou. 

Husk apenas franzia o cenho, sentindo mais raiva do demônio quando o mesmo passou o indicador no queixo dele. "Não---" Ele se afastou de Angel e mostrava suas presas afiadas. "Se você chegar perto, vai ser um demônio morto." De novo apontou para o mesmo e deu de costas, estava com raiva e extremamente irritado.  

Charlie observava a conversa, e riu erguendo uma sobrancelha. "Right..." Soltou baixinho com a ameaça de Husk para Angel. "A gente tinha combinado, certo? Não poderia faltar!" Ela sorria largo agora, toda animada. "Ainda mais com as novidades de hoje." Ela sorria toda boba agora, sentando ao lado do demônio no bar e suspirando. 

Angel Dust apoiou o cotovelo no balcão e a cabeça sobre a mão, sorrindo com certo carinho para com Charlie. Estava feliz por ela. "Então quer dizer que você e o sorriso são oficialmente um casal?" Ele sabia que sim, mas vê-la daquela maneira era impagável! 

Charlie corou, mas seu sorriso não diminuiu. "Bem, é o que parece, né?" Ela estava tão animada, que ouvir isso de Angel Dust fazia seu coração acelerar. Ela já tinha entendido o que estava acontecendo, mas ouvir o amigo falando que eles eram oficialmente um casal, a fazia querer explodir em alegria. "Sim, sim somos!" Ela levou as mãos até as bochechas rindo toda animada enquanto massageava as mesmas que coravam. 

"BOA, GAROTA!" Angel agora não escondia a animação, e a puxou para um abraço apertado balançando-a de um lado para o outro e quase caindo do banco. Quando a soltou, não podia deixar de fazer um comentário impróprio, é claro "Casal sadomasoquista confirmado então! HAHAHAH" 

Charlie se surpreendera com o amigo a puxando para um abraço, mas não conseguia parar de sorrir e o abraçou de volta. Ela podia pular, gritar para todo mundo ouvir. Assim que ele a soltou, ela corou totalmente. "C-Claro que não," Ela colocou o cabelo atrás da orelha. "Não somos não..." Ela ria de nervoso olhando para os lados. 

Os olhos de Angel Dust diminuíram, olhando para ela confuso e piscando algumas vezes, lembrando o quarto dela que havia limpado, e de como Charlie sempre pedia para Alastor de maneira mais submissa as mais diversas coisas. Levou a mão à frente da boca, a apertando de leve. "Mas... Vocês fazem blood play, e você é submissa dele... Não é?" Mesmo sem perceber, estava falando alto. Por sorte o único ali além deles era Husk. 

Charlie colocou a mão sobre a bochecha, e se encolheu na cadeira. Angel estava falando alto, se qualquer um passasse por ali, seria... Bem constrangedor. "Eu, sim, quer dizer, não sei." Ela estava extremamente desconfortável de falar sobre isso ali. "Podemos falar disso em outro lugar?" Ela ria de nervoso. Até Husk estava meio sem graça por ela, e... Desnecessariamente enojado por imaginar o overlord com ela. 

O rosa respirou fundo prendendo o ar. Era oficial, estava preocupado. Eles estavam fazendo tudo isso sem saber dos perigos e das regras, pelo que tinha entendido. Agarrou a menina pela mão e a puxou pelo corredor indo em direção a seu quarto. Se abaixou um pouco enquanto andava para sussurrar para a menina "Mas você tem uma safe-word, né?" Seu tom de urgência transparecia bem o quanto ele estava preocupado, e já imaginava que teria uma longa conversa com a menina. 

Charlie arregalou os olhos quando Angel puxou a garota pela mão. Ele parecia apressado, e ela estava ficando preocupada. "Safe-word?" Ela repetiu erguendo as sobrancelhas extremamente confusa enquanto acompanhava o amigo até seu quarto. 

Angel Dust bateu uma das mãos contra a testa fazendo um grunhido, é ÓBVIO que os dois eram burros demais para saber o que era isso e para que servia. Chegando em seu quarto, jogou a menina para dentro, fechando a porta com certa força e a trancando. Então a puxou para a cama onde sentou-se ao lado dela e a olhou nos olhos. "Palavra de segurança, segurança, você sabe, pra você impor seus limites. SABE? VOCÊ SABE NÉ?" 

Charlie fora puxada para a cama e sentara do lado dele. Ele realmente estava preocupado e os olhos da menina já estavam maiores do que antes. "N-Não?" Colocou as mãos nos joelhos e ria nervosa e constrangida. Era tão ruim assim ela não saber disso? 

O rosa se jogou de braços abertos na cama com certa força. Ele seria o responsável por ensinar ela o que era os fetiches DELA, era isso mesmo? "O que você sabe sobre BDSM, babe?" Se fosse para começar, iria do início. 

Ela virou para o amigo que agora estava jogado na cama. Então outro risinho tenso. "Eu... Ahm..." Ela batia os dedos na cama lentamente, olhando para eles e para o demônio, revezava o olhar constantemente. "Não muita coisa..." Riu tímida e constrangida. "Eu nunca fiz o que eu faço com Alastor com outra pessoa... Eu nunca fui submissa desse jeito que sou com ele." Admitiu corando e batendo os dedos mais depressa, estava ficando ansiosa. 

Com os dois braços inferiores, puxou a menina para que ela se deitasse a seu lado, então virou-se para ela apoiando a cabeça nas mãos e a olhou analisando-a. "...Você gosta?" Agora a preocupação era mais com ela. Se ela nunca tinha sido assim, talvez estivesse sendo manipulada? 

Ela se deitou ao lado do amigo que agora estava apoiando a cabeça nas mãos. Ela se encolheu. "Eu--" Charlie parou para pensar se gostava daquilo, e só de lembrar os momentos que teve com Alastor ela se arrepiou inteira sentindo até um calor subir no corpo. Lembrou junto de como ele cuidava dela depois desses momentos mais intensos... "Eu gosto muito... Demais." Ela olhou tímida para Angel mordiscando o próprio lábio. 

"Safada" Angel riu colocando as mãos na barriga. Só de olhar para a menina já percebia que ela estava tendo pensamentos nada evangélicos. Mas então suspirou aliviado, pelo menos a regra principal eles obedeciam: consenso. Se ela consentia e ele também, estava perfeito para começar. "Você está descobrindo coisas sobre você então" O rosa cutucou a barriga da menina de maneira brincalhona, se ela nunca havia sentido isso, esse fetiche, antes, era porquê estava descobrindo um lado novo de si mesma. "Mas precisa de uma safe-word, babe. Ou eu te mato." 

Charlie deu uma risadinha e bateu no braço de Angel. Ela não era safada, mas... Alastor despertava um lado dela que ela não fazia nem ideia. Ela mordiscou mias o lábio quando o rosa cutucou sua barriga. Talvez ela realmente estivesse, pelo menos era assim que se sentia com o overlord. "Mas, o que é essa safe-word? Eu nunca ouvi falar nisso." Admitiu olhando para o rosa um tanto quanto curiosa. 

"É sua palavra de segurança. Uma aleatória, que você escolhe pra dizer quando sentir que chegou ao seu limite ou que não está confortável e quer parar." Angel explicava com calma, agora levando uma das mãos ao cabelo da menina, ajustando uma mecha que estava bagunçada.  

Angel estava um pouco fora de si, não estava agindo tão animadamente como costumaria nesse tipo de assunto, mas... Queria que ela estivesse bem, e soubesse no que estava se metendo. 

"Ah..." Ela olhava para Angel, tentando entender, mas por que ela iria querer parar? "Não posso simplesmente dizer ‘para’?" Ela perguntou piscando algumas vezes. A menina observara que o amigo não estava como normalmente, e ergueu as sobrancelhas. "Está tudo bem, Angel?" 

"Oh, babe! ‘Pare’ se você dizer gemendo funciona mais como convite." Angel então voltou a se jogar na cama, arqueando o corpo com a mão na testa "OOHHN PAREEEE OOOHHN" Após isso se sentou e olhou sério para a menina, ignorando a pergunta dela, pois o foco não era ele "Viu?" 

Charlie deitou de lado para encarar o amigo. Então riu, meio envergonhada com a encenação do amigo. "Entendi, mas... Que tipo seria uma safe-word boa? E ..." Ela mordeu o lábio desviando o olhar por um momento e apoiando a cabeça em sua mão enquanto estava deitada de lado. "Eu teria que falar com o Al sobre isso, né?" Ela notou que o amigo ignorou sua pergunta, talvez fosse melhor falar sobre isso depois... 

"Uma que você não esqueça, e bem aleatória. Morango é legal porque você vai olhar pro cabelo vermelho dele e via lembrar na hora" O tom provocativo de Angel Dust voltara assim que ele começou a rir da própria piada, imaginando Alastor como um grande morangão. "E sim, você tem que falar com ele, babe. Que tipo de submissa você seria se não falasse?" Angel engatinhou até perto da menina, puxando a gravata dela com delicadeza "Ou... Seria uma brat?" 

"Morango?" Charlie riu mordiscando o lábio e virando os olhos. Não era de todo mal essa ideia de Angel, afinal, ela realmente poderia lembrar dessa palavra graças aos cabelos vermelhos do maior. Ela fez que sim com a cabeça, até que ele mencionou brat. "Brat...? O que é isso?" Ela fez uma cara confusa, olhando para o rosa com certa curiosidade. 

Angel Dust então agarrou os ombros da menina e rolou para o lado até ficar por cima dela meio indignado "Você obedece a ele? Sempre? Ou você gosta de ser 'mal-criada'?" Angel perguntou agora com um sorriso lateral, pois pela quantidade de sangue... Não achava que ela era tão passiva assim. 

Charlie riu nervosa e suas bochechas ganharam novamente uma cor mais avermelhada. "Eu... Bem... É legal ser 'mal-criada' com ele... Ele..." Ela tossiu colocando a mão na frente da boca. "Ele fica bravo e bem... Vai mais forte, sabe?" Ela sabia que podia falar com Angel sobre isso, mas ainda assim era a intimidade dos dois e não estava acostumada a falar sobre isso com outras pessoas. 

"Há! Gosta de ser castigada, né? Mas... Eu acho..." Rolando para o lado novamente e agora apertando as bochechas da menina e encostando a testa na dela enquanto a olhava nos olhos "Que pra você isso não é bem um castigo." O tom era provocativo, agora estava mais claro. Charlie era tanto submissa quanto brat. Brat pela parte da disciplina, de se sentir bem em provocar e quebrar regras apenas para ser punida, já... Submissa pois correspondia a submissão que Alastor queria após ser punida. Ele por sua vez, parecia ser apenas um dominador. 

Angel sabia como deixar a menina sem graça sem esforço nenhum. Ela estava corada e ria. "Para." Ela empurrou o rosa desencostando suas testas. Ela então afundou o rosto na cama rindo ainda. "Eu nunca me senti assim com ninguém, sabe, Angel? Eu nunca fui assim... Mas é tão bom." Ela estava corada por admitir isso, mas era verdade. 

Angel riu assim que ela o empurrou, de fato, ela parecia bem diferente após começarem a sair, e até estava mais... Pulso firme? Vê-la feliz por estar tendo uma relação cheia de fetiches de maneira saudável o deixava mais aliviado. Afinal, BDSM é uma prática que deve ser cheia de respeito e consenso. Um dominador não pode simplesmente dominar, tem de respeitar os limites e os desejos do parceiro(a), e ter em mente que quem coloca as regras é ela, ele só a domina se ela permitir isto. E pelo que parecia, ela permitia.  

Angel Dust sorriu mais calmo agora. Ela tinha uma safe word, era consensual, estava se descobrindo tanto como brat tanto como submissa. Estava feliz por ela. "Só não esqueçam da camisinha" Angel começou a rir, sabia que eles usavam, claro. Que tipo de idiota não usaria? 

Charlie se encolheu um pouco, com um sorriso grande e sem graça. "Claro!" Lembrou na hora sobre Alastor ter chego ao seu ápice dentro dela... Sabia que aquilo fora inconsequente e um ato irresponsável, mas fora ela que pediu para que ele não usasse. No fundo, não se arrependia de nada, absolutamente nada. Ela então virou e fitou o teto. Lembrou que estavam namorando... Ele simplesmente aceitara a menina como sua namorada. Seu coração ainda estava feliz, e agora com todas as informações que Angel a dera, tomaria mais cuidado e teria que conversar com o amado sobre sua safe-word. 

Angel se impulsionou para levantar, por hora estava mais tranquilo, e se lembrasse de mais coisa a chamaria para conversar novamente. A puxou pela mão para levantar pois já estava ficando tarde "Você poderia se vestir de coelhinha sexy depois do baile, tenho certeza que ele vai gostar." Angel falou baixo com uma voz arrastada, a menina ficaria sexy e o overlord com certeza não iria resistir. Passou o braço pelo ombro da menina já saindo do quarto e caminhando em direção ao quarto de Alastor para 'devolve-la' 

Charlie levantou com a ajuda do amigo. "Coelhinha?" Ficara vermelha, já imaginando a reação de Alastor caso o fizesse... Será que ele iria gostar? "Você acha mesmo que ele ia gostar, Angel?" Andava com o rosa pelo corredor, por um momento esquecera que iria dormir no quarto de Alastor.  

Alastor já estava com seu pijama sobre sua cama, tentara esperar a menina, mas estava dormindo já, virado para a porta. Usava um pijama vermelho que era uma camisa de botões pretos e uma calça. Havia apenas um lençol sobre o corpo do maior. 

"Mas é claro que vai! Mas... Seja bem desobediente." Angel falou mais por saber que Charlie iria gostar da 'recompensa'. Charlie por sua vez corou, agora captava melhor as piadas pretensiosas do rosa, e quando chegaram ao dormitório de Alastor se surpreendeu, ainda não estava acostumada e a ficha que dormiria ali a partir de hoje ainda não tinha caído.  

Angel Dust esticou o corpo para frente e bateu à porta com alguns toquinhos, enquanto outra mão empurrou a menina mais para perto da porta e então ele saiu dali rapidamente. "Ang--- El?" Charlie olhou para os lados e ele já havia ido embora. 

Alastor dormia tranquilamente, mas assim que ouviu os toquinhos na porta, já abrira o olho de prontidão. Seu sono leve nunca falhara. Levantou e ajeitou o pijama, provavelmente era Charlie. Ainda não tinha se acostumado com o fato de que iriam dormir juntos, mas lembrara que antes de dormir, estava aguardando a pequena. Abriu a porta com uma feição sonolenta. "Se divertiu?" Perguntou, dando passagem para a pequena. Seus olhos estavam levemente inchados de sono. 

Charlie não havia visto que horas eram, mas provavelmente estava bem tarde, pois Alastor parecia já estar no quinto sono. Então entrou após ele dar passagem ela entrou já soltando a gravata e abrindo os primeiros botões da blusa. Após aquela conversa com o Angel e imaginar tudo aquilo novamente em suas memórias, sentia o corpo um pouco quente, mas Alastor estava com sono, preferiu ficar na dela. "Sim, Angel Dust me explicou umas coisas" Disse. 

Alastor fechou a porta atrás de si, e então a trancou. Não queria nenhum enxerido o acordando ou indo 'ver' se estavam juntos. "É? Que tipo de coisas?" Ele passou a mão no cabelo e então fora atrás dela. Assim que a mesma desabotoou sua blusa ele deu um beijo no ombro da pequena e tirou a blusa para ela. Se afastando para pendura-la. 

"Hm" Com uma risadinha tímida, Charlie agora se concentrava em desabotoar a calça e tirar os sapatos. Se Alastor estivesse vendo, veria suas bochechas maiores e coradas "Coisas sobre... Segurança e sexo, e... coisas que ele fala" Ela estava com a voz um pouco aguda. 

Alastor ajustou a camisa da pequena, e colocou no cabideiro. Olhou para trás e vira a menina tirar os sapatos, estava de costas. "Ah sim, coisas com o vocabulário chulo dele, imagino... Mas algo que te interessou?" Perguntou ainda sonolento e então pegou o sapato da pequena e colocou num canto, enquanto ela estava tirando a roupa, ele pegava e organizava cada uma delas, devagar, mas organizava. 

"Na verdade sim, era tudo sobre mim. Me fez entender um pouco melhor quem... Eu sou?" Após tirar a calça por último, ficou olhando para o nada com a cabeça um pouco caída para o lado. Era tudo realmente sobre ela, e ele não falou aquilo apenas para provocar, e sim para ensina-la. 

Alastor pegou a calça dela e colocou sobre seu ombro. "Quer falar sobre isso?" Perguntou colando o corpo atrás dela e a abraçando. "Você parece meio distante..." Disse baixo. Ele estava com sono, mas pode ver a menina com o olhar perdido o que o deixava levemente preocupado. 

Na verdade ela estava um pouco confusa, não sabia exatamente por onde começar. Apertou-se no abraço colocando os braços sobre os dele, e sorriu, virando a cabeça e dando-lhe um beijo na bochecha. "Podemos conversar sobre isso quando você não estiver com sono. Quer ir dormir?" Ela estava mais preocupada com ele agora, que parecia cansado. 

Alastor a apertou contra seu corpo assim que ela o beijou no rosto. "Não, podemos falar agora, darling. Estou bem." Disse com um sorriso passando o nariz no pescoço da pequena. Ele estava com sono, mas queria dar atenção a pequena ou pelo menos tentar. 

"Right..." Charlie respirou um tanto entrecortada ao sentir o nariz de Alastor contra seu pescoço, afinal era uma parte bem sensível de seu corpo. "Você já ouviu falar de safe-word?" A menina iniciou a conversa fechando os olhos e esticando o pescoço para sentir mais o toque do maior 

Alastor a abraçava carinhosamente então encostou o queixo sobre o ombro da pequena. "Safe-Word? Não..." Ele ergueu a sobrancelha e assim que ela esticou o pescoço ele entendeu como um convite. Mordeu o pescoço dela e começou a beijar bem devagar. 

...  

"Então é... Foi tudo isso que conversamos." Charlie agora estava sentada na cama com uma das pernas dobradas enquanto a outra estava com o pé no chão. Segurava a mão de Alastor delicadamente afagando com o dedo, e parecia feliz em terem conversado sobre isso. 

"Entendi... Acredito que entendi." Alastor segurava a mão da pequena acariciando com o polegar e sorrindo para a mesma. "Então... Hum, qual será sua safe-word, my dear?" Perguntou baixinho, pegando a mão delicada da pequena e levando até seus lábios. Estava do lado dela na cama, e a observava o tempo todo, inclusive quando beijou-lhe a mão. 

Charlie viu-o beijar sua mão e por abaixar a cabeça, viu o cabelo vermelho do maior mais perto de si, e soltou uma risada baixa, levando a mão livre à frente da boca para cobrir uma risada mais alta "Morango" disse sem hesitar. No fim falaram sobre tudo e os termos e fetiches que envolviam, e ela tinha esquecido de contar sobre sua safe-word. 

"Morango?" Alastor perguntou. Olhou para a pequena um tanto quanto confuso. Via ela cobrir a boca e então riu baixo. Ele puxou a mão dela, não entendia o que era tão engraçado, mas sabia que amava vê-la rindo. "Não precisa segurar, eu gosto de ouvi-la rindo, darling." Agora beijou a outra mão da pequena, dando uma leve mordidinha. "Morango então." Deu mais um beijo gentil. 

Charlie levou o corpo para frente, apoiando a mão no ombro do maior e encostando seus narizes "E a sua?" Afinal, ela não é a única que tem de ter uma. 

Alastor olhou para a menina, esfregando o nariz contra o dela bem de leve. “A minha vai ser...” Ele olhou para ela, e se perdeu em seus olhos com um sorriso largo. Deu um selinho na pequena segurando seu rosto cuidadosamente. “Sol. O que acha?” Ela lembrava-o do sol, e querendo ou não, o sorriso dela iluminava seu dia, então, ela era seu sol... 

"Eu acho perfeito" Charlie estava surpresa que Alastor escolhera uma palavra que remetia a algo de luz, mas não imaginava o motivo. Sol. Morango. Agora saberiam os limites um do outro e isso era bom. Aproveitou do selinho do maior e avançou mais, beijando-o agora com intensidade. 

Alastor sorriu acariciando a bochecha da pequena. Assim que ela o beijou intensamente ele respondeu o beijo, beijando com certa vontade, deslizando a mão para a nuca da pequena. 

Charlie correspondeu levando as suas mãos para a nuca do maior também, deixando os dedos se emaranharem em seus fios de cabelo. Era tão bom saber que ele compreendia e que conversar funcionava.  

O beijo deles ecoava pelo quarto silencioso e aquilo fazia ele se arrepiar. Ele se separou dela e finalizou o beijo com um selinho. "Quer dormir?" Perguntou baixinho, ele havia despertado completamente com a conversa com a pequena, mas ainda sim, gostaria de respeitar se ela precisasse. 

Charlie reclamou baixinho quando Alastor separou o beijo, não queria parar, não queria solta-lo. Seu corpo estava quente já à algum tempo. "Não estou com sono, mas se estiver, podemos deitar" Disse, afinal também não queria que ele se esforçasse caso preferisse dormir. 

Alastor passava a mão no rosto da pequena revisando seu foco entre os olhos e os lábios da pequena. "Não estou mais." Disse baixo, roubando um selinho da pequena e colando o nariz no dela. "O que quer fazer?" A pergunta era sugestiva do jeito que ele havia falado, e seus olhos continuavam entre os olhos da pequena e os lábios levemente rosados graça aos último beijo. 

Charlie abaixou a cabeça com um sorriso de lado e calculou os movimentos que faria, então com cuidado se levantou e fora até a frente de Alastor que estava sentado na cama, colocando uma perna de cada lado de seu corpo no colchão e sentando-se em seu colo. "O que acha que eu quero fazer?" O tom de Charlie também era provocativo, e com os braços esticados sobre os ombros de Alastor, o olhou nos olhos mordendo levemente os lábios, apenas para fura-los e seu sangue escorrer. 

Alastor sem pensar duas vezes passou a mão na cintura da pequena assim que começara a subir em seu colo. "Acho que o mesmo que eu." Ele disse com o mesmo jeito provocativo. Ele mordeu os próprios lábios que nem ela, deixando o sangue escorrer, e então a puxou para beija-la e seus sangues se misturarem. 

Por estar apenas com as roupas de baixo, estavam com meio caminho andado. Enquanto Alastor a beijava e podia sentir o gosto do sangue, suas mãos iam até os botões de seu pijama começando a tira-lo. Charlie o beijava com vontade, com desejo, numa intensidade que nem ela mesma imaginava. 

Alastor retribuía a intensidade do beijo, era como se ele estivesse sedento por ela; e ele estava. Passou a mão entre os cabelos loiros da pequena enquanto a outra mão passeava por sua coxa e subia lentamente até o sutiã da mesma. Abriu levemente o fecho e puxou a alça do sutiã dela deixando cair de um lado. Chupou a língua da pequena brincando com a mesma logo em seguida misturando seus sangues. 

Charlie terminou de abrir a camisa de Alastor e a puxou para o lado para que caísse por seus braços, e quando sentiu o fecho do sutiã ser aberto, tirou-o por completo e rebolou um pouco sobre o quadril do overlord, voltando a beija-lo. 

Alastor rapidamente tirou a camisa e jogou para longe. Passou as mãos nas costas da pequena e pressionou seu peito nu contra o dele. Ofegou baixinho com a rebolada de Charlie e sugou seus lábios. Beijava-a com vontade e desejo. A conversa toda, apesar de esclarecer para ambos, também havia deixado o demônio com um certo calor só de lembrar os momentos íntimos que compartilharam. Arranhou bem de leve suas costas com suas garras. 

Charlie jogou o pescoço para trás sentindo o coração acelerar e sua intimidade ficar um tanto quanto mais úmida. Deixou as presas crescerem um pouco mais e em meio a um gemido abafado se aproximou do ouvido do maior "Mais forte" Pediu, então, mordendo-o devagar para que as presas penetrassem pouco a pouco. 

Alastor sorriu com o gemido e o pedido dela. Arranhou mais forte ainda começando a abrir a pele da pequena. “Assim?” Ele perguntou de um jeito provocativo e sorrindo grande. Ele esfregou o quadril contra o dela e fechou os olhos com as presas da pequena penetrando pouco a pouco. Ele amava isso. 

Charlie teve de soltar um pouco a mordida para deixar que um gemido mais alto saísse ao sentir sua pele arranhada. Fazia um tempo desde a última vez deles, e parecia ter esquecido qual era a sensação de ter a pele aberta desta maneira. Seus olhos fecharam com mais força e logo arqueou o corpo colando ainda mais contra o do maior. "S-sim..." Em resposta, deixou as unhas penetrarem o ombro de Alastor com certa força também. 

Ele sorriu sentindo o sangue da pequena molhando suas garras. Ele então levou uma das garras até seus lábios lambendo e chupando de leve. Ofegou novamente com as unhas que penetraram seu ombro. “Isso é bom.” Ele admitiu sujando sua boca com o sangue dela e fincando mais as unhas nas costas dela. Ele já estava sentindo seu membro rígido embaixo dela. 

"A-ahh..." O gemido da menina era de dor um tanto alto, mas tentou se conter para não acordar os outros hóspedes. Impulsionando-se para frente, fez com que Alastor deitasse prendendo seus pulsos contra a cama e os apertando com as garras. Sabia que ele conseguiria sair dali facilmente, mas senti-lo assim era bom. Com o corpo colado ao dele e sentindo o membro rígido abaixo de si, esfregou ainda mais o quadril contra para senti-lo, e mordeu novamente sua pele, desta vez próximo a clavícula. 

Alastor se esticou na cama assim que a menina segurou seus punhos contra o colchão. Ela queria mandar um pouco? Ele iria permitir, queria ver o que ela poderia fazer. Ele sorriu largo, seu sorriso ficava levemente creepy enquanto olhava para ela esfregando o quadril contra o dele. Ele esfregava o quadril junto, de um jeito que a calça dele abaixasse e levemente a calcinha dela também. 

A menina então soltou os punhos do maior para que ela pudesse ir um pouco para trás e tirar a calça dele. Suas garras fizeram um caminho de sangue arranhando o peito do maior até que chegaram na peça de roupa, a puxando para baixo juntamente da cueca, logo expondo o membro do maior, este do qual Charlie sem hesitar lambeu com veemência abocanhando uma única vez para lubrificar, e logo subiu o corpo de novo, lambendo o sangue de onde arranhara até que chegou na boca do overlord, onde o beijou muito lentamente, enquanto uma de suas mãos subia para prender os dois pulsos juntos e a outra desceu até seu membro, massageando tão devagar quanto o beijo. 

Alastor esticou as costas inteiras arqueando graças a dor que sentiu com o caminho de sangue que a pequena fez nele. Descendo lentamente até sua calça e cueca. Dessa vez o vermelho gemeu, não esperava que a pequena o abocanhasse logo sem hesitar. Colocou a mão sobre a cabeça da pequena, massageando lentamente. Alastor viu a pequena subindo de novo, e ver ela lamber o sangue de seu corpo fazia seu membro pulsar. Beijou-lhe lentamente e deixou a menina prender seus dois punhos. Essa brincadeira estava realmente excitando ele, e ele estava gostando de ver a menina 'comandar' com sua permissão. Gemeu entre o beijo, a mão da pequena era tão macia. Ele intensificou o beijo lentamente enquanto sua respiração insistia em falhar. 

Charlie acompanhou Alastor intensificando o beijo e respirava fundo e ofegante pois estava muito excitada, principalmente com o gemido do maior. Aquele som com certeza a provocara mais ainda. "Já estava com saudade disso" Charlie sussurrou abrindo os olhos e permitindo que a luz vermelha deles refletisse na pele do maior, enquanto isso seu punho que o massageava aumentava gradativamente a velocidade, enquanto seu quadril estava bem posicionado para caso quisesse. Era apenas puxar a calcinha para o lado e pronto. 

"Eu também..." Admitiu olhando no fundo dos olhos da pequena. Seu coração acelerava só de ver os olhos vermelhos da pequena, os seus também estavam brilhando. Brilhavam por ela. Alastor ofegou novamente, e mexeu seu quadril contra a mão da pequena. Se esticou para morder a boca dela ou tentar. Queria continuar beijando a pequena, sentia saudades desses momentos com a mesma, mesmo que ele não fosse do tipo. 

Charlie se afastou um pouco para trás, não o deixando a beijar apenas para provoca-lo com um sorriso malicioso no rosto, mas então mordeu o próprio lábio novamente deixando que o sangue pingasse sobre os dele. A mão que o masturbava então subira para sua calcinha, onde a puxou para o lado e encaixou a ponta do membro do maior em sua entrada, mas sem penetra-lo. "Pede pra eu sentar" impôs, soltando os braços do maior e levando até seu pescoço, este que não apertou, apenas segurou e posicionou as garras. 

Alastor gemeu novamente esticando as costas, podia sair levemente dali, mas queria ver até onde podia chegar. “Senta... Senta em mim.” Soava mais como uma ordem, enquanto a mão da pequena estava no pescoço dele. Ele respirou fundo e sorriu. “Aperta mais.” Ordenou novamente, seu sorriso dava quase que voltas de tão grande que estava. Seus olhos brilhavam no quarto escuro. 

Abaixando levemente o quadril, Charlie penetrou apenas até o fim da glande, e obedeceu o maior sobre apertar seu pescoço. Assim o fez enfincando as garras na pele de seu pescoço próximo a nuca enquanto a palma asfixiava-o levemente, mas sem interromper a passagem do ar. Aproximou-se mais da boca do maior, lambendo com suavidade as marcas de seu próprio sangue "Implora" num tom sussurrado e imperativo, as marcas da pele da menina começavam a aparecer. 

Alastor ofegou forte assim que sentiu as paredes internas da menina apertando sua glande. “Wow.” Deixou escapar por entre seus lábios. Ele esticou o pescoço com as garras da menina fincando contra sua pele e o asfixiando de leve. Aquilo estimulava o demônio de uma forma maluca. Ver ela toda pulso firme também. Era um lado que talvez só ele tivesse o privilégio de ver.  

Fechou os olhos com a língua da pequena o acariciando. Assim que ela sussurrou ele riu, fechou os olhos e seus chifres começaram a aumentar, assim como seus dentes e garras. “Nunca.” Sua voz distorcida ecoou pelo quarto, quando abriu os olhos eles estavam brilhando intensamente com as setas de frequência rodando. “Você que vai me implorar, você que vai me pedir.” Ele disse fechando as garras em punhos e se cortando com elas. “Suplique para mim.” Ele disse puxando o quadril para trás. A qualquer momento ele poderia se soltar dela, mas queria que sua voz fosse ouvida e obedecida sem precisar de esforços. 

Charlie sabia que Alastor não a deixaria no comando por muito tempo, não era do feitio dele, mas estava realmente se empolgando com a ideia de estar no comando. Nada seria melhor do que vê-lo irritado por ela não o obedecer. "EU estou mandando implorar." A menina impôs agora se retirando do pau do overlord e soltando um pouco as garras. Tinha certeza que isso o irritaria "Não vou implorar por nada." Seu olhar malicioso era desafiador, e lambia os lábios mostrando levemente suas presas. 

Alastor observava a pequena ele gemeu quando a mesma saiu do pau dele e soltou as garras. “Você...” Alastor riu e fechou os olhos. Aquilo fazia até uma veia do maior saltar pelo pescoço. Seus dentes estavam grandes e suas garras também. Com extrema facilidade ele se soltou dela. “Vai fazer —“ Ele a virou e ficou sobre a menina. “O que eu mandei.” Agora ele segurava o pescoço dela enquanto a outra mão ele bateu em sua cama, rasgando o seu tecido e colchão. “Implore.” Mandou com sua aura crescendo e pesando. “Implore para mim.” Seu sorriso aumentava de forma macabra enquanto o mesmo encaixava na entrada de Charlie. 

Charlie só conseguia pensar em como Alastor ficava atraente e excitante daquela maneira, e sentir seu pescoço apertado de maneira que mal conseguia respirar fazia o sangue intensificar seu caminho por seu corpo, sentindo as mãos formigarem levemente. A menina sorriu malandra e gemeu baixinho "E se eu disser não?" Provocou ainda mais, agora arqueando o corpo para cima. 

Alastor sorriu com o que a menina disse. Ele poderia ameaçar a mata-la... Mas, por alguma razão, por mais que fosse força da palavra, e não que faria realmente, aquilo não parecia mais certo... Como da outra vez. “Você não terá o que quer,” disse apertando mais o pescoço dela e sorrindo roçando seu membro contra a entrada da pequena. “E sofrerá sua punição.” Ele disse baixo. O que estava acontecendo com ele?! 

"É?" Os olhos vermelhos da menina oscilaram o brilho, aumentando ainda mais "Punish me then" Charlie sussurrou com dificuldade devido a dor de seu pescoço sendo apertado. Um sorriso ainda maior aparecera no rosto da menina em meio aos gemidos de dor. 

Ela queria que ele a punisse? Realmente queria isso? “As you wish.” Ele disse baixo apertando mais o pescoço da pequena, o suficiente para deixar um pouco de ar passar ainda. Continuava a esfregar para provoca-la e ajoelhou em cima da mesma. Com sua mão ele se cortou no peito, deixando seu sangue escorrer por seu corpo e pingar sobre o corpo dela.  

Alastor sorria largo, passando os dedos em seu corpo todo e inclusive seu membro, espalhando seu sangue todo por ele. Levou os dedos ensanguentados até a boca da menina, onde segurava seu pescoço mais levemente. Deixou o dedo perto de sua boca para que ela sentisse o cheiro. “Você quer?” Perguntou, quase encostando em seu lábio e tirando rapidamente. Ele então lambeu o próprio dedo olhando para ela com certo desejo. “Só terá se suplicar.”