Elsa acordou muito animada em tempos. Seu pai não falou nada sobre mudança, fez amigos incríveis, o campeonato de patinação está chegando, e ainda terá a comemoração de seus 16 anos em um mês. Muita coisa mudou desde que chegou a Minnesota. E isso a surpreende tanto, pois nunca pensou em que conseguiria ter amigos e nem uma que considerasse “melhor amiga” como o caso da sua vizinha Anna. Sem contar que a mãe dela é muito simpática. Talvez as pessoas mais incríveis que ela já conheceu. E Elsa viu como seu pai mudou tanto desde a chegada a sua terra natal. Parecia mais extrovertido, sendo que antes ele era apenas focado ao trabalho, e nessa nova “vida” ele está mais animado, mais entusiasmado. Pode ser pelo fato de que ele está com os amigos de infância dele, e isso a deixou curiosa, pois a loura ainda não conheceu os amigos dele. Até então só conheceu a Idun, mãe de sua melhor amiga, e os pais da Merida.
Pegou o celular e foi viu que recebeu uma mensagem. Na verdade, eram 30 mensagem, todas de uma pessoa apenas. Jack Frost. Antes, Elsa ficaria brava ao ver o albino mandando mensagem e perguntaria quem teria informado a ele o número dela, mas as coisas mudaram. Ela estava rindo das mensagens engraçadas. Cada uma impossível acreditar ser verdade. Então notou que, realmente, Primavera é época de novos ares.
Tirou a camisola que estava usando e colocou um vestido metade branco e metade preto com manga e um par de sapatilhas pretas. Desceu e foi tomar o café da manhã. Seu pai já estava lá com a refeição pronta para comer. Elsa sentou perto do balcão e serviu de uma panqueca e um suco de uva.
-Bom dia, filhota!...- Beijou a testa da Elsa. -...Parece que a noite passada foi boa. Foi divertida?
-Bastante. Obrigada por me permitir isso. Foi muito bom.- Elsa respondeu toda sorridente. Não conseguia conter a felicidade dela, não só pelo baile, mas também por todo o resto. E ainda mais com Marshmallow, que passou entre suas pernas ronronando. Seu pai tratou de pegar o gato e colocar perto da comida dele.
Agdar estava feliz pelo entusiasmo da filha. E foram tomando café da manhã e conversando sobre a vida deles. Não tinham planos de sair ou de encontrar com as Corona, uma vez que Idun disse que tinha coisas para resolver. Então marcaram de assistir filmes da Disney o dia de domingo todo. Aproveitaram e falaram sobre a festa de 16 anos de Elsa, e Agdar lembrou que o aniversário de sua outra filha também estava chegando. Mas não contou isso para a loura.
…
Anna ainda estava sonolenta. Bocejava a cada 5 segundos desde que acordou. Não entendia o porquê de sua mãe querer sair tão cedo de casa carregando um vaso de orquídeas, mas ainda assim a acompanhou sob a ordem dela justamente no único dia em que conseguiu uma folga na sorveteria. As duas pegaram o ônibus que levava a um lugar que a ruiva não conhecia, mas não questionava. Apenas tentou dormir no banco do transporte, mas o balanço dela não deixava. No único momento do trajeto todo ao desconhecido, em que Anna realmente conseguiu tirar um cochilo, sua mãe a chama:
-Anna, acorda. É a nossa parada.
Anna resmungou, mas atendeu a ordem de Idun. Levantou do banco, foram em direção a porta de saída e, quando o ônibus parou no ponto, desceram. Estavam em frente a um lugar com um grande portão aberto de ferro oxidado e muros brancos, que cobriam a fachada do local. Anna não estava a fim de perguntar, apenas queria voltar para sua cama e relaxar.
Idun pegou a mão de sua filha e, juntas, adentraram o local. O desinteresse de Anna em querer saber daquilo logo mudou para curiosidade e um pouco de pânico. A ruiva não acreditava que sua mãe a levou a um dos locais em que ela mais teme.
-Por que não me contou que iríamos a um cemitério?- Perguntou apavorada.
Anna possui fobia de cemitérios desde que um grupo de meninos de sua antiga escola a trouxeram para um de noite, quando elas moravam em Cannes, na França. Os meninos a trancaram dentro do cemitério e, para assustá-la ainda mais, imitaram sons de fantasmas que viam pela televisão, deixando a pobre Anna morrendo de medo. Idun, preocupada com a ausência da filha a noite, foi procurá-la e acabou ouvindo os gritos dela quando passou pelo cemitério. Socorreu a filha, chamou atenção aos pais dos meninos que fizeram tal brincadeira, mas Anna nunca mais voltou a ter coragem de ir a um cemitério novamente.
-Porque, se eu te contasse, você desistiria na hora.
-Por um bom motivo. Vamos embora!- Choramingou, mas sua mãe insistiu em continuar, e foi levando Anna pelo pulso.
Anna fechou os olhos e desejou logo que tudo aquilo acabasse e que ela voltasse para casa o mais rápido possível. Até que Idun parou de andar, e Anna não soube o porquê. Foi abrindo devagar e deparou com vários túmulos na grama, mas os olhos de Idun estavam murados em apenas dois. Os dois túmulos tinham descrições e fotos de pessoas que não conhecia, mas que parecia familiar para ela.
-Estes são seus avós, Anna.
Anna, antes assustada, estava encantada. Nunca tinha visto seus avós nem em fotos. Ela soube que eles morreram quando era bem nova, mas nunca foi visitar uma vez, pois desde que lembra por gente ela já não morava mais em Minnesota. Ficou então em decorar os rostos e as descrições na pedra entre eles.
-“Aqui jaz Franklin e Sarah Corona. Que descansem em paz”.
Encarou Idun, que não emitia nenhum som ou palavra. Apenas a viu pôr o vaso entre os dois túmulos. Levantou lentamente, encarando as fotos dos pais nos túmulos.
-Faz algum tempo que queria vir aqui e só hoje tomei coragem…- Idun contou para Anna, sem tirar os olhos nas fotos. -...Eu tive algumas divergências com eles, principalmente quando comecei a namorar o seu pai…- Aquela declaração a deixou surpresa. Qual seria o problema entre eles? -...Depois, quando me divorciei, disse a eles que não queria mais ficar presa. Ou eu voltava a morar com eles ou me mudava para bem longe. E foi o que eu fiz. Me mudei e criei você sozinha. E não me arrependo. Contudo, não consegui voltar para eles quando adoeceram, e nem pude ir ao velório deles. Esta é a primeira vez em que eu os encaro depois de mortos.
Anna viu uma lágrima discreta sair de seu olho esquerdo e escorrer levemente na sua bochecha rosada. Idun deu uma leve fungada e limpou o rosto com as costas das mãos. Anna, por um impulso, abraçou sua mãe num ato de consolo. Não imaginaria perder a sua mãe, do mesmo jeito que Idun não imaginou perder os pais dela.
Ficaram um tempo compartilhando o abraço, até que uma voz um pouco distante delas pôde ser ouvida.
-Não pode ser.
Anna e Idun se separaram do abraço e procuraram a origem da voz, que levou a uma mulher de cabelos cor de chocolate e olhos verdes, que as encarava atônita, com os olhos arregalados e a boca levemente aberta. Anna achou estranho, mas Idun soube o porquê dela estar as encarando desse jeito.
-Ari, não esperava encontrá-la aqui.
Anna, que antes tinha os olhos murados na figura desconhecida, viraram para sua mãe. Como que ela conhece a mulher? Quem era essa tal “Ari”?
A mulher aproximou da dupla, ainda surpresa. Seus olhos estavam miradas na mais nova.
-Eu decidi vir hoje visitá-los. E eu não acredito que esta é a Anna. Como está grande e linda!- Pôs a mão a boca, emocionada.
Idun encarou Anna, e riu da reação de sua filha, que até então não sabia quem era e não entendia a graça da situação. Decidiu contar.
-Anna, esta é sua tia Arianna.
Foi então que seu rosto se iluminou. Já tinha ciência de uma tia sua, mas nunca a viu em fotos. Não sabia como ela era até então. Não imaginou que fosse tão bonita.
Não deu nem tempo de cumprimentá-la. Arianna correu diretamente até abraçar a sobrinha que não via a anos, desde que elas foram embora. Anna retribuiu o abraço e enfim compartilharam um pequeno momento entre elas, com Idun assistindo. Apesar dos conflitos, era bom ver a família reunida. Faltou apenas a Elsa…
Idun pegou o celular no bolso para ver as horas e viu que ficaram tempo o suficiente no cemitério.
-Arianna, é muito bom ver vocês duas juntas, mas temos que ir. Anna disse que estava com sono, então vamos voltar…
-Não!...- Anna exclamou, e fez sua mãe se calar. Depois se envergonhou e deu um sorriso amarelo. -...Eu quero passar mais tempo com a minha tia Arianna. Não estou mais com sono.
Idun encarou sua irmã, que acenava concordando com a sobrinha. Também queria passar um tempo juntas. Idun concordou em seguir juntas de volta para casa, depois que Arianna entregou um vaso com tulipas. Arianna convidou a irmã e a sobrinha para comer no apartamento em que ela mora com o marido com o carro dela, e as duas aceitaram. Uma coisa elas concordam: Melhor de carro do que de ônibus
…
Depois de assistir a dois filmes da Disney, Elsa e Agdar decidiram sair para almoçar fora. O dois entraram no Citroen C4 com o patriarca no volante, abriu a garagem automaticamente, tirou o carro, e fechou a garagem. Então seguiram o destino deles. Contudo, não sabiam onde seria.
-Elsa, o que acha de irmos a um fast food em vez de ir num restaurante?...- Agdar sugeriu, sem tirar os olhos do volante. -...Você nunca comeu em um.
-Não, pai. Quero sushi.
-Mas só você come. Eu não gosto de comida japonesa.
-Mas...
A discussão entre eles sobre estendeu quando passaram pelas ruas, até que Agdar teve que parar num semáforo vermelho. Alguns carros passaram na cruzada quando abriu para a outra rua. Dentre os carros, estava um azul marinho. Pelo vidro, pode-se ver que o carro continha uma mulher familiar no banco passageiro da frente e uma menina ruiva no banco de trás. Os dois ficaram surpresos.
-Aquelas não são…- Elsa começou a falar, seguindo o carro azul com o olhar, mas Agdar sabia do que ela falaria.
-São sim.
O carro saiu da vista deles e eles continuaram parados. O sinal abriu e não notaram. Uma buzina vindo do carro de trás chamou a atenção deles para o trânsito que se formou. Tirou o carro do freio e seguiu. Porém, o que Elsa não esperava é que Agdar fosse virar o carro na esquina, na mesma direção que seguiu o carro azul marinho.
-Pai, não íamos almoçar?- Elsa perguntou.
-E vamos, filha.- Mentiu.
Contudo, não sabia de que Elsa sabe que é mentira. Ele estava seguindo o carro para onde esteja levando as duas. A loura pressentiu que está agindo deste jeito. E sorriu por pensar que seu pai esteja fazendo aquilo.
Seguiu o carro azul, que os levou a um grande arranha céu espelhado. A garagem do prédio abriu e permitiu a entrada do carro.
“Droga!”, pensou Agdar.
-Eu acho melhor almoçarmos mesmo. E depois perguntamos para elas.- Elsa sugeriu e, embora descontente com aquilo, e achou melhor pois estava com fome.
Foi então que Agdar prestou atenção na sua barriga roncando. A quanto tempo estava com fome mesmo?
-É, eu também acho.- Falou, e voltou ao caminho de onde estavam, até que acharam uma pizzaria. Os dois concordaram em almoçar pizza.
…
Chegando na porta do apartamento da Arianna, a mesma abriu a entrada e as três adentraram no imóvel. Anna e Idun ficaram fascinadas pelo local em que a mais velha vivia. A sala era toda montada em mármore em tons de vinho com uma grande TV de plasma na parede em frente a porta, uma mesa de vidro no centro e um quadro de um canteiro de flores amarelas pendurada ao lado, em frente ao outro cômodo, além de ter um sofá reclinável grande em frente a TV.
-Minha irmã, como isto está incrível!...- Idun comentou estupefata. Mas logo lembrou de algo. -...Mas e a casa da mamãe e do papai?
-Está no mesmo lugar. Só que eu comecei a alugá-la. Não queria perder a nossa antiga casa.
As visitantes passaram a vasculhar mais a sala, e cada vez que vasculharam, mais encantadas ficavam.
-Tia Ari, o meu tio está aqui?- Anna perguntou.
-Não, querida. Ele teve que visitar a irmã dele que mora em outra cidade e volta só a noite. Enquanto isso, eu faço comida para vocês.- Respondeu, e as duas assentiram.
Arianna chamou a irmã para conversar na cozinha enquanto faz o almoço. Disse que era algo muito importante. Idun ordenou que Anna ficasse sentada no sofá enquanto que as irmãs Corona vão para a cozinha. O cômodo não era tão grande, mas também não tão pequeno. Era ligado a sala e tinha azulejos brancos. Tinha uma mesa de jantar e um balcão com fogão e forno embutido. A geladeira era do lado da pia de granito e era grande. Estava impecável. E Idun não deixou de comentar.
-Ari, sua cozinha é incrível. Mas o que queria me contar?
-Então…- Arianna começou a ficar nervosa. Tinha que contar para alguém para saber como lidar com a situação. -... É que tem muita coisa que não te contei, irmãzinha. Nem p'ra você, nem p'ra ninguém. Apenas contei para o Fred, e nem ele sabe de tudo.
-E o que seria?- Perguntou, indo ajudar a irmã a cozinhar. Deixou a tábua de cortar legumes em cima da pia.
Arianna foi até a geladeira pegar os ingredientes de um bolo de carne tipicamente americano e os deixou em cima da tábua de cortar legumes.
-Eu ultimamente ando ocupada indo para o hospital da cidade ajudar uma pessoa que acabou caindo no meio da rua. A levei e a acompanhei no hospital, até que a filha dela chegou. E ela é igualzinha a menina que deixei.
-Sério?- Perguntou pegando a faca para cortar os legumes.
-Sim. Espere aí.
Arianna foi até a sala buscar o seu celular. Voltou desbloqueado a tela e indo para a galeria de fotos e encontrou a foto que queria mostrar.
-O nome dela é Rapunzel.- Disse, e mostrou para Idun, que interrompeu o seu trabalho.
Ficou impressionada, não por aparência dela ser da filha da Arianna, como também já ter visto a menina antes.
-Eu lembro dela. É amiga da Anna e da Elsa lá do Colégio St. Mary. Bem que ela é parecida com você.
Arianna ficou surpresa.
-Então essa menina estuda no nosso antigo colégio?
-Sim... Mas conte-me o resto da história.
-Bem…- Arianna pegou a carne moída e trouxe numa tigela para amassar e dar forma. -...A mãe dela adoeceu e está sendo tratada agora, mas ontem ela me contou que não terá muito tempo. Então ela me contou a história de quando conheceu a Rapunzel e pediu um advogado para fazer o testamento dela e contar quem ficaria responsável pela menina até que ela se torne maior de idade.
Idun absorveu a história e, com o desfecho apresentado pela irmã, já imaginou quem cuidaria. E não acreditou.
-Não me diga que a responsável é você, Arianna?
A irmã apenas deu um sorriso amarelo.
-Essa é a parte que eu não contei para o Fred.
Enquanto misturavam os legumes e a carne e os enrolava em fatias de bacon, Idun não acreditava no que sua irmã tinha se enfiado. Ainda mais fazendo isso tudo sozinha.
-Você não devia ter aceitado sem o consentimento do Fred.
-Eu sei…- Disse colocando o bolo no forno quente e o fechando. Estava aflita. -...Mas não conseguia recusar e deixá-las desapontadas comigo.
-É melhor você voltar a trás. Conversar com aquela mulher antes que seja tarde.- Idun sugeriu, visto que era a melhor ideia a se fazer.
Contudo, Arianna estava indecisa. Tinha que escolher entre não decepcionar a menina ou o marido. Mas a indecisão não durou muito tempo. Idun estava certa. O marido tinha que saber.
-Está bem…- Disse retirando o bolo de carne e deixando esfriar. -...Vou ligar para o hospital e falar com a mulher.
Pegou o celular, porém quando ia ligar, recebeu uma chamada no próprio objeto, fazendo-a tomar um leve susto. Ficou preocupada quando viu pela tela que era Rapunzel que estava ligando. Atendeu.
“Rapunzel, o que foi?”
“Arianna, por favor venha no hospital!”
Parecia desesperada, pelo tom da voz. Isso deixou a mais velha preocupada.
“O que aconteceu, querida?”
“O tratamento não está mais surtindo efeito. Minha mãe não acorda!”
Sem pensar duas vezes, Arianna responde com a voz elevada:
“Estou indo p'ra aí, Rapunzel. Chego o mais rápido possível.”
“Depressa!”
Desligou o celular rapidamente e tratou de correr até a porta de saída. Tinha que chegar antes que algo pior venha.
Idun não entendia o que aconteceu, mas sabia que era algo grave pela reação da irmã. E Anna não sabia o que era, mas ela ouviu o nome da amiga sendo dita pela sua tia.
“Rapunzel?”
-Arianna, o que houve?- Idun perguntou preocupada.
-Eu tenho que ir ao hospital. Vai ser rápido. Fiquem aqui e aproveitem o bolo de carne. Está bem.- Respondeu e saiu rapidamente, deixando a chave de casa com elas e levando a do carro consigo.
…
Quando Arianna chegou ao quarto com um pedido de emergência do hospital, ouviu apenas o choro de alguém. Logo viu uma cabeleira loira em frente a cama em que Gothel estava. Do outro lado estava o médico, e estava desligando os aparelhos que mediam os batimentos cardíacos da morena. Ao lado dele, estavam o paramédico segurando uma máquina de choque. Tudo se resumia a uma coisa que Arianna estava temendo, ainda mais com a fala do médico para a Rapunzel:
-Nós tentamos de tudo, menininha. É tarde.
Foi então que o paramédico notou a presença de Arianna. Pôs a máquina na mesa ao lado dele, andou em direção à morena e tirou algo do bolso dele. Era uma carta.
-A senhora é Arianna Corona?- Perguntou.
Rapunzel virou de costas e então notou a presença da morena. Ficou parada.
Arianna assentiu para o paramédico, e então ele entregou a carta para ela. Arianna rapidamente abriu e leu.
“Arianna Corona,
Sei que quando você ler isto, já não estarei mais aqui. Desculpe ter que fazer isso, e peço que não conte a ninguém. Eu não pude mais aguentar o peso que é para você por cuidar tanto de mim quanto da minha filha. E eu quero o melhor para ela, e o melhor é ao seu lado.
Eu permiti o desligamento do tratamento. Pedi a uma funcionária que fizesse isso. Não vá atrás dela e nem conte para ninguém. Eu prometi sigilo a este caso para que ela não fosse prejudicada por ajudar uma mulher a morrer em paz.
Então, já do outro lado da vida, quero que viva bem saudável e que, por favor, cuide bem da nossa filha.
Gothel Lorena.”
Arianna, muito triste pelo que aconteceu, pegou o celular da bolsa e ligou para sua irmã.
“Idun, tarde demais.”
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