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História Family - Fear - Medo - História escrita por PrincesaDoFogo - Spirit Fanfics e Histórias
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História Family - Fear - Medo


Escrita por: PrincesaDoFogo

Notas do Autor


Antes de mais nada: ATENÇÃO NAS NOTAS FINAIS! OBRIGADA!


Oi, pessoas!
Fico feliz que, apesar da demora, vocês ainda comentaram no capítulo anterior. Muito obrigada!
Agora, temos mais um capítulo, e esse vai ser um pouco mais pesado que o capítulo anterior. Só um pouco (ou talvez muito dependendo do que consideram "pesado").
Espero que gostem.

Capítulo 22 - Fear - Medo


Fanfic / Fanfiction Family - Fear - Medo

"Mais um dia, mais um trabalho."

Foi o que pensou Elsa em frente ao seu armário. Soltou o ar que nem tinha percebido que havia segurado. Estava ansiosa com tantas coisas: as aulas, a patinação…

Ela nem contou para as amigas que pretende sair. Até fez a declaração de saída das aulas, já pesquisando qual aula extracurricular teria que cursar. Futebol, handebol, basquete, vôlei.. 

"Não, não sou boa em esportes com bola."

Teatro, canto, xadrez… Não foi de seu interesse.

Distraiu-se pensando em como foi acordar naquele dia. Além do desconforto de foi em dormir no chão, o que ocasionou uma leve dor nas costas, quase chegou atrasada devido ao despertador da Anna não as ter alertado mais cedo. As três acordaram desesperadamente e quase caíram da escada. Por sorte, a Elsa as segurou antes que as amigas caírem com tudo. Apesar de ser sido muito arriscado, as amigas deixaram aquele momento muito divertido e conseguiram chegar a tempo de não tomar falta no colégio. E também pôde desfrutar do belo café da manhã feito pela sua vizinha.

-Oi, está pronta?

A loura tomou um leve susto quando Anna a chamou, tirando de seus pensamentos e suas lembranças.

-Parece distraída. O que foi?- Anna perguntou, preocupada.

-Nada…- Elsa fingiu e tomou postura, já que não tinha notado que estava meio corcunda. -...Estou pronta, e a Rapunzel?

-Ela está com o Rider. Disse que depois ela vai.

-Ok.

Elsa fechou seu armário e as duas seguiram o corredor, indo em direção a aula de Artes. O que a outra não sabia é que cada uma tinha uma coisa para falar, e teriam que falar de um jeito ou de outro.

-Eu preciso falar uma coisa.- Disseram em uníssono, o que gerou risos entre elas.

-Você primeiro.- Elsa ofereceu, e Anna agradeceu.

-Ok. Sabe o J…

Não deu tempo de contar o que queria, pois sentiu um empurrão nas costas e um peso que a levou ao chão. Depois viu que tinha vários fios ruivos cacheados na sua cara.

-Obrigada, obrigada!

-Pelo o quê, Merida?- Elsa perguntou, rindo da cena de uma ruiva em cima da outra, mas Anna não estava vendo graça alguma.

-A mãe da Anna me salvou do castigo. Ela arrasa.

Anna riu.

-É, eu sei que ela arrasa. Mas poderia, por gentileza, sair de cima de mim?

Merida saiu rapidamente e ajudou a amiga ruiva a se levantar.

-Desculpe.

-Tudo bem…- Anna se agachou para tirar a sujeira do chão que acabou grudando na sua calça ao cair, e depois se recompôs. -...Fico feliz que não está mais de castigo.

-É, mas se eu fizer a besteira que fiz antes, aí que o castigo é pra valer.

-Então esperemos que não faça de novo, certo?- Elsa arqueou a sobrancelha, e Merida bufou.

-Certo, mamãe.

Sua fala gerou risadas entre as três, mas logo pararam assim que ouviram o sinal do início das aulas extracurriculares.

-Bem, vou p'ro meu treino. Boa sorte, meninas.- Merida falou e seguiu o corredor rumo ao ginásio de basquete.

-Boa sorte.- Disseram em uníssono para a amiga.

-Bem, eu vou p'ro meu treino também. Até.- Anna disse e também foi seguindo até o ginásio de vôlei.

Elsa ficou sozinha. Encarou o armário aberto e retirou, de um lugar bem escondido entre os livros, um papel dobrado. Abriu e o encarou.

Era sua declaração de saída das aulas de patinação artística. Pensou direito se era mesmo aquilo que ela gostaria de fazer, se não era muito infantil da parte dela sair só porque se sente incomodada com uma pessoa, se valia a pena tentar outros esportes, mesmo que não tenha domínio sobre eles…

-Está atrasada.

Pulou com o susto novamente, e desta vez vem de uma pessoa não muito… Agradável.

-Eu quem devia perguntar. Não devia estar na aula de Hóquei, Hans?- Fechou o armário e colocou rapidamente o bilhete no bolso da calça do uniforme, esperando que o ruivo não perguntasse sobre ele. Mas ela se enganou.

-Não fica achando que eu não vi você colocando um papel no bolso.

-É porque não é de seu interesse.- Fechou a cara e tentou se afastar, mas Hans segurou-a pelo braço. Foi nesse instante que ela viu que só estavam eles dois naquele corredor.

-Se estou falando dele, é de meu interesse sim.- Segurou a cintura dela com a outra mão e então que Elsa ficou assustada.

"O que ele quer? É bom que não faça nada!"

A mão dele foi escorregando até chegar no bolso da calça dela, e então retirou rapidamente o bilhete da Elsa, abriu e leu. Elsa tentou evitar que isso acontecesse, empurrando o menino ou até batendo, mas ela era mais forte e conseguiu contê-la. Ao terminar de ler, levantou as sobrancelhas, surpreso.

-Então pretende sair da patinação? Isso por acaso não tem a ver com o Jack, tem?

-Não é da sua conta.- Disse quase num grito.

-Mas isso é.

Rapidamente soltou o bilhete, que foi caindo lentamente para o chão, e usou a mão livre para aproximar o rosto dela no seu e encostar seus lábios nos dela, o que fez seu rosto ferver. Não sabia se era vergonha ou outra coisa, mas ela não estava gostando, e tentou afastá-lo mais uma vez. Ele a pressionou nos armários, e não conseguia mais escapar. Bateu nele diversas vezes mas parece que não conseguia. E aí que pensou que era o fim.

-EI, QUE PORCARIA É ESSA!!??

Hans parou de beijá-la e os dois viraram o rosto para quem os chamou. Alto, musculoso e com uma vassoura em posição de ataque. Era Aster, o zelador.

Elsa viu a oportunidade e o empurrou com força, a ponto que fazê-lo cair no chão, e correu até o zelador com o rosto de cheio de lágrimas. E o abraçou, completamente assustada. E isso preocupou o zelador.

-Eu fiquei com medo. Eu achei que ele ia… Que ele ia fazer…- Elsa não queria nem pensar no que poderia ter acontecido, e deixava as lágrimas correrem de ódio.

-'Cê está é louca! Você que me beijou!

Mas Aster levantou um semblante de irritado para Hans. Ele conhecia os alunos desde os mais novos até aqueles que ele viu crescer. A maldade não era traço de uns e ausente em outros, e ele era o melhor para enxergar isso. Mas nunca aturou violência, dos diversos tipos.

-Eu conheço seu caráter, South-Island. Vai comigo p'ra diretoria.

Hans se levantou e, bravo, socou o armário. E isso deixou Aster mais irritado. Correu até o menino, que pensou em fugir mas era tarde demais, pegou-o pelo braço e o levou até a diretoria, junto a menina Elsa, totalmente desconcertada e sem apoio.

Teve uma batida na porta, porém Arianna não ouviu. Estava centrada nos próximos projetos depois que os investidores visitaram a empresa. Teria que construir um novo prédio no centro, uma ponte que liga duas estações de trem…

-Arianna, está aí?

Tomou susto e virou rapidamente para quem estava na porta. Era sua irmã, Idun.

-Que susto! Podia ter batido na porta

-É a quinta vez que bato na porta. Fiquei preocupada e abri.

-Desculpa, Idun. É que não posso me distrair. Tenho que fazer isso.- Voltou para os projetos na mesa.

Sabia que era um trabalho difícil e deixou sua cabeça apenas para a menina Rapunzel e na sua filha. E para tudo dar certo na vida dela, teria que focar no trabalho.

-Entendo, mas tem uma coisa que preciso te contar. Por favor, me ouça.

-Idun, não posso agora…

-É urgente. É sobre a sua filha.

Arianna parou o que fez e virou para a irmã. Estava apreensiva. Era uma notícia ruim? Mas o que ela poderia saber?

-Sabe de alguma coisa?

-Mais ou menos…- Mexeu no próprio cabelo, sem saber se estava certa.

-Como assim "mais ou menos"? Fala logo.

-Ok...- Ela sentou na cadeira em frente a sua mesa e começou a falar. -...Ontem a noite, eu ouvi aquela música que a nossa mãe cantava para nós duas.

-Qual delas?

-A da Flor.

Arianna franziu a testa, passou um tempo pensando. Não acreditou.

-Só a mãe conhecia aquela canção, além de nós. Nem o pai conhecia. Era um segredo só nosso… Onde você ouviu?

-Do quarto das meninas. Acho que era voz da sua menina, a Rapunzel.

Arianna ficou parada por alguns segundos, absorvendo aquela informação. Depois nasceu um pequeno sorriso nos lábios da mais velha, e esse sorriso se estendeu de orelha a orelha até que ela começou a gritar.

-EU SABIA! EU SABIA! EU SENTI ISSO!

Saiu pulando para todos os cantos. Os gritos era tão altos que podiam ser ouvidos do outro lado da porta, e os funcionários ficaram intrigados. Sabiam que estava acontecendo alguma coisa.

-Silêncio, Ari.- Idun tentou acalmá-la, mas era impossível.

-Não é possível! Bem que eu senti alguma coisa com ela. Como ela é parecida com a minha filha: os olhos, o cabelo, o formato do rosto, seu talento para as artes…- Retomou a sua cadeira e formulou as mais altas teorias para explicar aquilo tudo. -...Eu cantei essa música para ela quando nasceu e isso ficou na cabeça dela desde então. Isso explica tudo. Ela cresceu num orfanato, possivelmente naquele que o hospital a enviou em sigilo, e aí depois conheceu aquela mulher que cuidou dela até agora. Estou em dívida com ela. Pena que não está mais entre nós…

-Silêncio, Arianna. Por favor...- Idun tampou a boca da irmã, e ela enfim a ouviu. -...Estamos em área de trabalho.

Arianna então se acalmou. Inspirou bem fundo e expirou devagar. Ela estava calma, mas feliz, até que sua irmã talvez tenha estragado esse momento.

-E talvez possa não ser sua filha. Essa música não é muito popular, mas talvez alguém tenha escutado e cantado para ela.

-Mas Idun, ela é muito parecida com a minha filha.

Idun riu da felicidade dela.

-E ela se parece com você. Mas ainda precisa dos testes, para que tudo seja comprovado.

-Sim, mas… Como vou fazer isso?...- Pôs-se a pensar. -...Eu não posso falar para ela diretamente, talvez fique brava comigo por ter sido abandonada…- Idun levantou o dedo para poder falar, mas Arianna não prestou atenção. -...Mas se eu fizer em segredo ela também não vai gostar quando descobrir, e não teria coragem de mentir para ela.

-Talvez a melhor forma seja…

-Talvez a melhor forma seja falar com o Fred. Ele sabe dessas coisas melhor que eu. Obrigada, irmã. Mas primeiro tenho que resolver isso, senão os investidores vão cancelar todos os contratos e não posso falir a empresa.

Arianna voltou para os projetos, e Idun então se despediu e saiu da sala. Os funcionários chegaram a perguntar o que teria acontecido dentro da sala, mas Idun disse que era sigiloso. Isto deixou até o Arendelle curioso.

Jack estava sentado na arquibancada, vendo o seu time de Hóquei, ou melhor, ex-time entrar na pista de patinação para mais um treino. Como o treino de hóquei começou antes do de patinação artística, ficou esperando até começar a aula, e pensava em como seria o treino dele com a Elsa a partir daí. Ela não tinha ido nos treinos anteriores e pensou que seria por sua causa, o que não queria que acontecesse.

Passou o tempo assistindo o início do treino, e então reparou que o ruivo não estava presente, e se perguntou o que teria acontecido.

Ele ouviu do seu lado duas meninas conversando sobre a ausência do menino.

-Eu soube que o Hans foi para a diretoria.

-É sério? Por quê?

-Não sei, mas a Arendelle foi junto com ele.

Naquele momento, o Jack só pensou no que Hans poderia ter feito de pior. Levantou-se rapidamente da arquibancada e saiu, correndo em direção à sala do diretor Norte.

Agdar cuidava do projeto da construção do novo prédio no centro, junto ao seu grupo que incluía Stoico, quando recebeu uma ligação vindo do colégio, e já pensou que seria mais um problema.

"É a terceira vez já."

Idun, que estava do outro lado com o projeto da nova ponte, distraiu-se assistindo Agdar atender o celular. Passou de bravo para preocupado, e depois bravo novamente, pediu licença para o grupo, foi até a sala da chefe e depois correu para fora da empresa. Idun achou estranho e foi até o Stoico para perguntar.

-O que houve com o Agdar?

-O colégio ligou falando que a Elsa sofreu abuso por um menino de lá.

-Como!? E-ela está bem? Ela precisa de mim lá. Eu tenho que ir.

Estava disposta a sair pela sua filha, mas foi impedida pelo Haddock.

-É melhor não. Sua irmã está passando por perrengues e é melhor que fique. Agdar já foi resolver isso.

A matriarca pensou em reagir, mas notou que era melhor. Sua irmã precisa dela, seus colegas precisam dela e o pai de sua filha fez o trabalho dele de pai. Mas ela queria fazer o trabalho dela como mãe da Elsa.

Com os corredores se enchendo, Soluço caminhava sozinho depois do treino de xadrez, e notou que a sua vida voltou a ser chata como antes. Não tinha mais os amigos, a Astrid estava conversando com outros meninos de sua turma e achou melhor não atrapalhá-la. Continuou a caminhar até que se trombou com uma pessoa que não sabia quem era, pois esta pessoa acabou caindo em cima dele. Algumas pessoas que estavam lá riam da cena.

-Ai, caramba! Desculpa, Soluço.- Disse a pessoa, que saiu de cima dele e o ajudou a levantar.

Era Merida DunBroch, mas não a mesma Merida. Estava envergonhada, suas bochechas estavam mais risadas de que costume e não xingou ele até então.

-Você 'tá bem? Por que está mais amorosa? Está passando mal?

-Como é que é!?- Ficou brava, e aí pôde ver que era a Merida DunBroch mesmo. Levantou as mãos em forma de redenção.

-Desculpe, desculpa. É que… Por que está correndo desse jeito?

-Ah, é que…

Ficou mais vermelha de que costume. O que Soluço não sabia é que ela correu e o trombou de propósito. Não sabia qual seria o melhor jeito de chamar sua atenção sem parecer que gostava dele. Mas não sabia se podia ser sincera ou ser ela mesma. É diferente perto dele.

"Como amigos era tão fácil! Por que 'tá difícil agora?"

Pensou numa resposta, mas logo parou ao notar, no corredor ir cruza aqueles onde estão, que o pai de Elsa estava correndo por lá justamente na direção da sala do diretor.

-Olha, Soluço!- Apontou para o Sr. Arendelle, e então o moreno notou.

-O que ele está fazendo aqui?

-Eu não sei, mas deve ter acontecido alguma coisa com a Elsa. Vamos!

E sendo os mais discretos possíveis, seguiram o Sr. Arendelle até a diretoria. Estavam encostados num corredor, se escondendo do pai da amiga e do diretor e tentavam fingir que estavam sozinhos conversando para os colegas que passavam, até que viram, do outro lado, Jack Frost também observando o Sr. Arendelle. Sem levantar deixas, eles foram até o albino, que também notou a presença deles.

-Ei, sabe o que aconteceu com a Elsa?- Merida perguntou.

-Eu não sei, mas o Hans 'tá lá com ela.- Jack os encarou, e os dois arregalaram os olhos.

-Hans!?- Perguntaram em uníssono, sabendo que tinha acontecido algo de ruim com ela.

-Ei, não é para você está no treino de hóquei? Ou já acabou?- Merida perguntou.

-Ah, não soube?- Soluço perguntou ironicamente, e Jack já estava mais irritado.

-Quietos! Depois eu falo.

Mas quando os olhares voltaram para a sala, já estava fechada e o Sr. Arendelle já tinha entrado.

Dentro da sala do diretor, Agdar encontrou com Hans, Elsa e o diretor Norte. Assim que ele entrou, Elsa se levantou e correu até seu pai e o abraçou. Notou que ela estava assustada, se abraçando como forma de se apoiar e estava chorando, o que elevou a ira do ruivo.

Antes mesmo que o diretor falasse algo, o patriarca decidiu enfrentar o menino.

-O que você fez com a minha filha, seu delinquente?

Norte pediu atenção.

-Espera. Vamos conversar. Só falta…

-Estou aqui.

Abrindo a porta da sala, lá estava Hugo South-Island, quem Agdar queira menos encontrar. Norte sabia que talvez a conversa não seria civilizada, mas que coisas teriam que ser ensinadas naquele momento.

Antes que o diretor levantasse a palavra, Agdar partiu para cima de South-Island, segurando pelo terno que usa na advocacia. Eles não tinham muito diferença de altura, Agdar era apenas um pouco mais alto que o Hugo e tinham o mesmo físico.

-O que seu filho fez para minha filha? O que você ensinou a ele, seu porco?

-Eu não sei do que você está falando, Arendelle.

-Seu filho forçou a minha filha a fazer o que não queria.

-Isto é verdade, Sr. South-Island…- Disse o diretor. -...Mas não toleramos este tipo de atitude, Sr. Arendelle.

Foi então que Agdar notou os olhares a de quem estava presenciando aquela cena, em especial, da sua filha. Elsa nunca viu a ira de seu pai, e vê-lo naquela situação a deixou mais assustada e surpresa. Não sabia o quão bravo ele poderia ficar.

Com isso, Agdar largou o terno do Hugo, que tentava arrumar o amassado causado pelo ruivo. E todos então prestaram atenção nas palavras do diretor Norte.

-Vejam bem, trouxe os pais para que vocês entrem em acordo…- Oscilava os olhar entre o Arendelle e o South-Island. -...É claro que o seu filho precisa de uma punição, Hugo.

-Entendo.- Disse sem mostrar expressão, e isso deixou Hans sem palavras.

-Então eu pensei em suspender o seu filho por uma semana e uma medida de distância de 3 metros para que isso não se repita, está bem?

-E que tal expulsão?- Elsa sugeriu, e Agdar concordou.

-Se isso se repetir, haverá expulsão. Está bem?

-E você quer esperar a próxima vez para ter expulsão? E se for pior?- Agdar quase gritou.

-Meu filho faz umas besteiras e eu garanto que ele não fará mais, certo?- Hugo olhou bravo para o filho, que respondeu afirmativamente por medo de contrariar.

Os Arendelle não estavam satisfeitos com a proposta, mas não conseguiriam argumentar contra naquele momento. Então ficou por isso mesmo. E então o diretor os dispensou para suas casas.

Os três colegas viram a porta da sala ser aberta, com Elsa e Hans sendo acompanhado por seus pais. Mas o que eles não viam era o que estava atrás deles.

-O que estão fazendo aí?

Pularam com o susto que tomaram e viraram de costas, dando de cara com Anna e sua "nova prima", Rapunzel. Elas estavam conversando sobre a ligação delas com a família quando notou o grupo vigiando a sala do diretor.

-A Elsa e o Hans acabaram de sair da diretoria.

-O que aconteceu?- Anna perguntou, preocupada. Todos estavam cientes de que, se o Hans estava presente, algo bom não estava presente.

-Não sabemos.- Soluço respondeu.

E então o grupo se escondeu quando viram os South-Island caminhando na direção contrária, indo até a saída do colégio.

Enquanto estavam saindo, Hans ainda não se conformava com o que seu pai tinha feito.

-Pai, por que você nunca está do meu lado?

-Porque você só faz besteira.

-E faz assim? Porque para o Harry, para o Humbert, para o Herbert você trata bem. Você trata todos bem. Já o seu filho Hans você não liga.

Hugo parou de andar, o que fez seu filho parar também, e o encarou no fundo de seus olhos.

-Preste atenção. Eu estou bolando uma coisa. Se você continuar fazendo merda, você será deserdado. Ouviu?

Hans, sem nenhuma alternativa, aceitou a proposta, mesmo não sabendo o que significa. E voltaram a andar em direção à saída. Mas sem se questionar do que ele estaria tramando.


Notas Finais


Meu Deus, que pai é esse? E que Hans é esse? E que Hugo é esse?
Bem, espero que tenham gostado.
Perguntinha nas notas finais: Vocês viram o novo trailer de Frozen 2? Se viram, o que acharam? Gostaram dos novos personagens? Porque eu estou suspeitando de alguns e digo que reconheço outros.
Bom, é só isso. Até o próximo capítulo, galeres!
Hasta la vista, babies!


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