Katsuki bufou, seguindo seu caminho de cara fechada e braços cruzados.
— Mas que caralho — gritou, atraindo olhares das pessoas ao redor. Kirishima, que estava ao seu lado lhe deu um soco forte no braço, arrancando um resmungo do loiro. — Ai, porra!
— Para de falar assim, cabeção — repreendeu, passando o braço por cima dos ombros do melhor amigo. — Estamos de herói, se liga.
— Eu sei, inferno. Mas isso é uma injustiça do cacete, não acha? Nós dois aqui fora andando pra lá e pra cá como duas baratas bêbadas enquanto a Ochako tá lá dentro sentada na frente da porra do ar-condicionado?!
— Não sei se você lembra... — começou, entrelaçando os dedos atrás da nuca — Mas a Ochako é tipo a heroína mais popular da década e todo mundo ama ela...
— Tá, mas eu só fui descobrir que ela ia ser apresentadora hoje!
— Porque você foi a porra de um cuzão com ela — Eijirou falou como se fosse a coisa mais óbvia e explícita do mundo. A expressão de indignação do loiro foi o que o fez continuar a falar. — Nem vem! Ela chegou toda animada pra te contar isso e você ficou brigando com a Hina!
— Como você sabe disso? — katsuki franziu o cenho, encarando o amigo de braços cruzados.
— Porque ao contrário de você, eu sou um bom ouvinte. Ela me contou tudo no meio das nossas rondas. E ela está com raiva de você.
— Ah, então foi por isso que ela me fez dormir no sofá a semana inteira... — refletiu, parando de caminhar e mordendo o dedão.
— Porra, Katsuki. Você é muito lerdo — Kirishima revirou os olhos, voltando o olhar para o aglomerado de pessoas que se formava no final da ruela de barraquinhas espalhadas ao redor do grande estádio onde acontecia o Festival Esportivo. — Olha, a Hina!
— MINHA PRINCESA — ele soltou um gritinho, abrindo caminho na multidão até ficarem em frente ao telão. — Olha, é ela! — agarrou o amigo pelo ombro, balançando ele com força. — Isso, acaba com a raça deles!
No momento Hina acabava de pular por cima de umas quatro pessoas e derrubar elas com uma explosão enorme. Um garoto chegou por trás dela tentando agarrá-la para tentar jogar ela no chão, o que foi uma perda enorme de tempo para o garoto, já que Hina nem precisou usar sua individualidade para desarmá-lo e quase quebrar o braço do pobre coitado.
— ESSA É MINHA GAROTA! ESTÃO VENDO, SEUS MERDAS?! ELA É MINHA FILHA, CARALHO. BAKUGUO HINAZUKI, RAINHA DA PORRA TODA — berrou, fazendo Kirishima sentir muita vergonha alheia pelo amigo.
— Cara, já chega... — tentou puxar o loiro para longe, mas ele estava basicamente possesso de excitação. — ‘Bora dar uma volta...
— Olha! Isso! Mete um socão na cara de macho escroto mesmo, princesa! — Katsuki socou o ar, sorrindo largamente.
— Ei bro, tá passando vergonha — murmurou para que o amigo se desse conta de que todo mundo estava olhando para ele, mas aparentemente Bakugou não estava nem aí.
— Cala a boca, caralho. Me deixa enaltecer esse mulherão da porra.
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