Já se fazia mais cinco anos juntos. Depois de tudo o que aconteceu, não me restava nenhuma duvida que Jotaro era o amor da minha vida, meu melhor amigo, a pessoa que mais consegue me entender nesse mundo.
Logo cedo fui surpreendida com uma viagem inesperada, para a cidade de Morioh no Japão, onde Jotaro descobriu que tinha um parente desconhecido da sua linhagem. Fui arrastada nessa viagem, onde meu humor se encontrava muito mal humorado. Jojo preferiu um jato particular, embora não me importe, pois a única coisa que me incomodou, foi o fato dele não ter contatado sobre o assunto antes de ter saído as pressas para o voo.
Olho do lado de fora pela janela apreciando a bela vista, entretanto, suspirava ainda aborrecida. O moreno olhou de lado e percebe a minha chateação, mas o mesmo continuou seguindo lendo o seu livro, sem tocar no assunto. Sei como ele tinha vários assuntos para resolver sobre sua família, por isso decide que levaria esse aborrecimento comigo.
A aeromoça entregou nossos cafés, não pude notar como ela era extremamente linda, jovem e cheia de energia. O que logo começei a me compará, eu estava um horror, com as energias esgotadas. Jotaro agradece educadamente pelo café e a mesma se encontrou ficando sem jeito pelo o simples agradecimento.
- Disponha, senhor Jotaro. - Diz suavemente soando um pouco sensual.
O Kujo permaneceu calado continuando lendo, sem demonstrar qualquer reação. A moça saiu dali com um sorriso simpático no rosto, andando quase que rebolando.
Balanço a cabeça indignada com a situação e me levanto de meu assento.
- Para onde vai? - Perguntou o moreno, sem tirar os olhos do livro.
Sem dizer nada, fui andando em direção ao banheiro, sentindo o meu rosto se estremecer. Entro no banheiro e me olho no espelho.
- "Será que o tempo vai ser gentil comigo?" - Pensei, olhando para o espelho.
Sei que não deveria ligar tanto para padrões de beleza, mas é quase impossível você não ficar satisfeita com seu próprio corpo. Olho para o espelho mais uma vez e suspiro levemente, lembrando do momento em que fui mais jovem e energética.
Escuto batidas leves na porta.
- Está tudo bem? - Diz num tom leve.
Suspiro pensando calmamente em como responder. - Sim, só um pouco cansada. - Enxugo as gotas de lágrimas que tinham escorrido. - Por favor, me deixe sozinha um pouco.
Sem esperar, Jotaro abre a porta, entrando no banheiro minúsculo, batento a cabeça no teto. Ele tranca a porta e em seguida se encosta na parede e olha nos meus olhos. Por mais que eu conheça Jotaro à anos, nunca sei o que se passa em sua cabeça, quase nunca dava para saber o que se passava em seu olhar.
- O que está acontecendo? - Olhou sem desviar. - Desde de cedo você está com essa birra. - Diz num tom severo.
Suspiro balançando a cabeça negativamente. Jotaro sábia que estava aborrecida e que se eu não contasse agora, séria uma tremenda viagem silenciosa. - Você nem me avisou sobre a viagem, - Olho para ele. - Mas tudo bem, já passou.
Como se já não estivesse perto o bastante, Jotaro se aproximou, me deixando quase imprensada contra a pia do banheiro. Ele coloca sua mão em meu rosto, me fazendo sentir o seu toque quente. Eu mal conseguia ouvir meus próprios pensamentos.
- Vamos conversar sobre isso assim que eu deixar tudo em ordem. - Diz tirando sua mão no meu rosto e voltando para o mesmo lugar.
- Eu não quero fazer isso. - Falei enquanto me viro para olhar para o espelho.
Olhei para Jotaro sobre o reflexo do espaço, que estava ajeitando seu boné.
- Precisamos. - Falou.
- Não estou com vontade. Isso não conta?
Jotaro começa a ficar sem paciência. Sem um pingo de vontade de continuar com aquela conversa, vou em direção a porta, mas sou barrada com a mão de Star Platinum, lacrando totalmente a minha passagem. Olho para Jotaro indignada, mas o mesmo me olhou irritado, entretanto, suspirou, permanecendo calmo.
- Está assim por conta da aeromoça, não é mesmo?
Fico muda pensando desesperadamente no que falar, mas nada vinha em minha mente.
Balançou a cabeça. - Mas que saco... francamente. - Diz num tom severo.
- E daí?
- E daí que, você realmente quer chegar numa discussão por conta disso?
Respiro fundo e solto o ar agressivamente.
- Você ao menos poderia ter me contato antes de ter me levado as pressas numa viagem. - Encosto na pia. Não era certo descontar a minha frustração nessa situação, mas francamente, isso já estava sem paciência.
A luz do banheiro ilumina a feição séria de Jotaro, seus olhos permanecessem calmos. Antes de continuar, Jotaro invade meu pescoço, me fazendo sentir o seu nariz tocar em minha pele. Sou pega de surpresa fazendo com que um pequeno gemido saísse de minha boca. A luxúria se espalhava naquele banheiro. Jojo agarra minha coxa, apertando de um pouco rude.
Meu coração ficou ao mesmo tempo apertado e acalentado.
Jotaro encosta seus lábios no meu ouvido direito, dizendo coisas nada inocentes. Ao ouvir isso, perdi todas as forças. Meu coração empurrou a verdade goela afora.
Às vezes as coisas acontecem tão rápido que a gente só percebe quando já começaram. Num instante eu estava escotada na pia, no momento seguinte suas mãos estavam no meu rosto, e seu corpo comprimido contra o meu, as bocas coladas. Senti o gosto da cremosidade almiscarada dos lábios de Kujo.
Eu me perdi nele. Na sensação de tê-lo só para mim, na alegria de ser o alvo de sua atenção, no êxtase de saber que ele me amava.
E então a porta recebeu batidas, a aeromoça perguntava se estava tudo bem, Jotaro se afasta rapidamente e fala através da porta, num tom friamente rude, e eu olhei para Kujo. Ele retribiu o olhar. A mulher falava num tom doce, quase cantarolando. Ouvindo com atenção, percebo que ela só veio jogar conversa fora.
Jotaro me agarra e beija intensamente. Depois me imprensa contra a porta. Não havia como me cansar dele. Era melhor que qualquer droga. Sem ao menos pensar no perigo, ergui sua blusa e subi a mão por seu peitoral. Com ele ainda encostado na porta, a beijei de novo, enquanto ele me tocava do jeitinho que sabia que eu gostava. Mordo o seu lábio. Jotaro gemeu de leve, então coloquei a mão sobre sua boca e comecei a beijar seu pesçoco. Estávamos os dois com os corpos colados estremecendo contra aquela porta.
Poderíamos ser surpreendidos a qualquer momento. Se alguém resolvesse ir ao banheiro durente aquele momento, séria uma tremenda vergonha. Mas estávamos no ápice da nossa excitação, para tirar todo aquele estresse acumulado.
Os dedos de Jotaro passeiam pelos meus quadris, chegando até minha calcinha. Seus benditos dedos penetram no meu sexo, me fazendo cavalgar diante de seus dedos. Aquela sensação era completamente nova, meu corpo estava indo as alturas. O mesmo retira os seus dedos, fazendo questão de degustar todo aquele líquido que escorria.
Minha calcinha é puxada, onde o bendito Kujo começa a retirá seu cinto e boné, me fazendo ficar mais desesperada para ser penetrada. Mas lembro que estavamos sem camisinha, entretanto, me agacho e começo a mimalo com leves beijos e mordiscando seu sexo.
Foi assim que Jotaro e eu perdoamos. E mostramos que não conseguíamos viver sem a companhia do outro.
Porque nesse momento tínhamos toda a consciência do que estávamos dispostos a arriscar apenas para ficarmos juntos.
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