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História Percabeth em Nárnia-Segunda Temporada - Aguardando o túmulo - História escrita por DudaPJ4ever - Spirit Fanfics e Histórias
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História Percabeth em Nárnia-Segunda Temporada - Aguardando o túmulo


Escrita por: DudaPJ4ever

Notas do Autor


Oi gente!
Tudo bem?
A fanfic está acabando...
Ela vai até o capítulo 19 ou 20...
Mas espero que gostem desse capítulo!
Bjs!

Capítulo 16 - Aguardando o túmulo


Pov: Marina:

Novamente encontro Annabeth do passado. Percy não está com ela dessa vez e está disse que o namorado está dormindo. Entrego-lhe as roupas que copiei da Annabeth que eu conheço. Ela as pega de bom grado e em seguida vai embora.

Respiro fundo e tento me convencer de que não estou mentindo para meu pai... Teoricamente eu não estou mentindo porque aqueles não eram a Annabeth e o Percy que eu conheço. Eram completos estranhos, que não eram tão estranhos assim.

Depois de muito tempo pensando nisso decido entrar na enfermaria. Ajudar os feridos vai ser bom para mim mesmo. Encaro a construção que me foi familiar durante minha infância inteira e as memórias de minha mãe comigo ali me atingem de repente.

Resolvo empurrar tudo aquilo para longe... A culpa é minha e terei que viver com isso para sempre... Coloco as mãos em uma tora de madeira e em seguida passo uma das mãos pela parede em linha reta, sentindo a pedra áspera em meus dedos azuis.

Entro no lugar e logo avisto um Texugo se sentando em uma maca. Ele me parece bem machucado. Vou até ele e o ajudo a se sentar. Ele me agradece e me encara.

_Posso ajuda-lo com alguma coisa? _ Pergunto tentando exalar calma e passar a impressão de que posso realmente ajuda-lo.

_Pode me trazer minha família de volta... _ Ele murmura baixinho, achando que eu não ouvi.

Paraliso nesse momento. Sento na borda da maca e encaro o Texugo falante idoso. Ele realmente tem os traços de alguém que passou anos chorando por um ente querido perdido.

_ Qual o seu nome? _ Pergunto surpreendente calma.

_ Já faz muito tempo que não falo ou ouço meu próprio nome... Parece até o de algum estranho... Samuel... _ Ele fala com um brilho secreto no olhar.

_ Eu também perdi uma pessoa querida... Minha mãe... E a culpa é minha... Essa é a pior parte.

Ele me encara da mesma maneira que eu o tinha encarado. Sua expressão tenta dizer um sinto muito silencioso e aprecio isso. Ele continua sentado e eu na borda de sua maca, ambos encarando o vazio da solidão e da culpa, esperando que buraco em nosso peito seja preenchido.

_ Minha família desapareceu... Eu simplesmente sinto que elas estão mortas... Não é como uma impressão... _ Ele começa e eu o interrompo.

_É como um buraco no coração que precisa ser preenchido... _ Começo a sentir as lágrimas descendo pelo meu rosto.

_ Exatamente... O nome da minha filha era Hanna... _ Ele começa a contar sua história. _ Ela era somente uma criança entre a minha espécie. E foi morta a sangue frio...

_ Um dia você irá vê-las. Pode demorar um pouco, mas garanto que valerá a pena. _ Tento consolar o senhor da melhor maneira possível.

Olho em seus olhos e percebo um brilho que não estava ali antes e provavelmente estava desaparecido durante todo esse tempo de sofrimento. Ele levanta da cama, mas acaba quase caindo logo em seguida. A única coisa que o segurou foram meus braços.

Eu o ajudo a ficar de pé e encaro a determinação do rosto do animal.

_Tem uma guerra próxima aqui certo? _ Paraliso, mas acabo assentindo. _ Porque esperar anos para ver minha família se posso ver agora? Se eu vou morrer que seja com honra! _ Ele fala antes de sair cambaleando da enfermaria, como se já estivesse completamente curado...

O que eu fiz?

Eu acabei de levar um narniano para o túmulo...

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Pov: Katie:

Desde que eu beijei Lee um clima paira no ar. Esperando pelas falas que vão redirecionar nossos destinos. Continuamos andando pela noite, procurando o caminho correto, tentando voltar para o local do qual saímos dias antes.

_Você acha que é por aqui? _ Lee pergunta quando passamos entre duas árvores.

_ Não sei... Esse lugar não me parece familiar...

_Pois é... _ Percebo imediatamente a tensão em seus ombros.

_O que foi? _ Pergunto seguindo seu olhar.

Ele tampa minha boca e me puxa para trás de uma árvore. Debato-me um pouco na tentativa de falar, mas o loiro é muito mais forte que eu. Ele continua me segurando com força e então ouço os barulhos que antes não alcançavam meus ouvidos.

Pessoas andando... Dezenas delas... Centenas... Milhares...

São tantas que não consigo contar. Ouço somente seus passos contra as folhas secas do solo. Paro de me debater e meus olhos encontram os de Lee, tentando lhe falar silenciosamente que eu vou parar de tentar falar ou me debater.

Ele me lança um olhar, como se perguntasse se ele pode confiar em mim. Então ele acaba confiando e retira a mão da minha boca e a outra da minha cintura. Olho por entre as árvores e consigo ver pessoas de armadura caminhando pela floresta.

Milhares delas... Estão indo para a vila...

Olho para o loiro e movo meus lábios, formando as palavras: “Sim, estamos indo na direção certa.” Ele coloca um mini sorriso no canto de seu rosto e não consigo deixar de colocar um também. Continuo observando as pessoas passando e o meu nervosismo vai crescendo conforme elas passam aos montes.

Sinto o chão tremer um pouquinho e respiro fundo para me acalmar. Olho para Lee um pouco desesperada e seu olhar me implora para parar de usar meus poderes. Mas não consigo controla-los. Eles obedecem as minhas emoções mais sensíveis.

Agora aprendi que nunca mais devo deixar uma mulher de armadura dourada me acertar com um dardo de postas azuis no pescoço. Não que ela vá me acertar uma segunda vez. “Seus olhos estão manchados...” Lee forma essas palavras com os lábios e levo um minuto para conseguir entender o que ele disse.

“Porque você se preocupa com meus olhos?”

“Porque eles sempre foram lindos e agora estão mais lindos ainda...” Ele fala sorridente e não consigo deixar de ficar vermelha e em seguida roxa.

Tento o máximo possível ignorar o que ele acabou de falar, mas é praticamente impossível. O solo continua a tremer sobre meus pés... Respiro fundo e depois de alguns segundos consigo me acalmar, fazendo o solo ficar estável. A fila de “soldados” continua passando.

Encolho-me na frente de Lee e continuamos esperando a infinidade de pessoas passarem a nossa frente. Não podemos ser vistos, então a única solução é esperar. 


Notas Finais


Comentem e favoritem!
Ou não!
Bjs!


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