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História Feelings I never know - Os seis pingentes - História escrita por harmonysaur - Spirit Fanfics e Histórias
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História Feelings I never know - Os seis pingentes


Escrita por: harmonysaur

Notas do Autor


Vocês trapacearam mas tudo bem, tá aí btw leiam as notas finais

Capítulo 25 - Os seis pingentes


Camila's POV

Ainda com os olhos arregalados eu tentava notar cada detalhe do que estava vendo, era inacreditável, era perfeito.

A escuridão da noite já tomava conta do céu mas o telhado, estava repleto de velas, todas espalhadas por todos os cantos dando uma espécie de luz alaranjada ao lugar. E perto do final do telhado, havia uma mesa redonda com algumas coisas sobre ela, com duas cadeiras.

Eu abri a boca com tudo aquilo mas som algum saiu, ela apenas sorriu e pegou minha mão guiando-me para mesa. Foi então que eu percebi que as velas também formavam um reto caminho da porta até a mesa.

Ela pensou em tudo.

Ela arrastou uma das cadeiras para que eu me sentasse, arrancando-me um sorriso fraco e deu a volta para se sentar na minha frente

-O que achou? -ela perguntou olhando-me nos olhos, ela parecia empolgada e seus olhos brilhavam esperando uma resposta minha, eu estava sem palavras com tudo aquilo

-Está tudo.. maravilhoso, tudo perfeito, Lauren -disse devagar tentando raciocinar e um largo sorriso se formou em seu rosto fazendo-me arfar

-Eu.. eu pesquisei algumas coisas do México com Troy, eu não sei se está certo -ela coçou a nuca sem graça e eu sorri, ela se deu o trabalho de pesquisar sobre o meu país por mim?- eu nunca fiz isso antes, Jesus me ajuda -pude ouví-la cochichar fitando o chão, e pela sua cara não era para eu ter escutado, apenas segurei uma risada e assenti- Bom, eu trouxe burritos, fajitas, enchilada e nachos -ela sorriu apontando para cada prato e eu sorria feito boba- e pra beber, eu li que vocês Mexicanos -ela falava tudo bem devagar como se tivesse ensaiado mil vezes para não errar- vocês bebem taquilhas, que é tipo um suco de fruta, certo? -ela disse insegura me encarando

-Sim, taquilhas são bebidas não alcoólicas, fazemos com frutas -estendi a mão pela mesa até alcançar seu rosto e fazer um leve carinho em sua bochecha -está tudo perfeito, não se preocupe -ela sorriu relaxando

-Então, sirva-se do que quiser -ela abriu um largo sorriso e eu assenti

Passamos alguns minutos comendo, eu comia como nunca, sentia muita falta da comida de minha casa. Lauren deve ter ficado com má impressão, mas não demonstrou isso, quem manda trazer comida Mexicana pra uma Mexicana longe do México? É, eu comia feito uma criança da somália.

Conversávamos sobre coisas bobas do cotidiano, e Lauren hoje sorria facilmente. Ela também me fazia rir a cada minuto. Falávamos da faculdade, de algumas pessoas, de como era a minha vida no México, da minha família e das pessoas próximas de Lauren

-E quem era aquela morena de olhos azuis? -disse receosa e Lauren soltou uma sonora gargalhada- O que foi? -perguntei não entendendo o motivo da risada

-Ainda não se esqueceu de Megan? -outra alta gargalhada cortou o ar. Então o nome da vadia era Megan? Hm, bom saber- É minha prima, Camila, minha prima

-Prima? não se abraça primos daquele jeito

-Fazia muito tempo que não nos víamos

-Porquê?

-Depois do acidente da minha mãe, Megan se mudou pro Kansas pra sair um pouco da atmosfera drástica que ficou, ainda mais porque ela estava com a gente no dia do acidente, ela precisava de um recomeço -ela disse um pouco pensativa e eu sei que é um pecado explorar esse lado da vida dela, mas eu estou muito curiosa

-Desculpa perguntar, mas o que houve com a sua mãe? -estendi a mão pela mesa até encontrar a sua, e acariciei-a calmamente enquanto ela fitava as nossas mãos

-Minha mãe teve uma briga corriqueira com meu pai, eles passaram a brigar muito quando o Chris decidiu sair de casa -ela fez uma pausa e respirou fundo sem tirar os olhos de nossas mãos agora entrelaçadas, ela brincava com meus dedos enquanto falava- e em uma dessas brigas, o meu pai ofendeu a minha mãe, disse que esse comportamento rebelde do Chris vinha do lado dela da família, mas a minha mãe sempre foi uma mulher muito calma, então ela apenas assentiu e disse que iria tirar férias até as coisas se acalmarem um pouco -ela fez outra pausa, agora seus olhos estavam um pouco marejados mas ela não parou- então ela mandou eu e Megan ajeitarmos as coisas porque iríamos para o Texas, para a casa da vovó por um tempo. Megan sempre morou com a gente, desde que engravidou. Daí ela pegou o carro e pegamos a estrada. Eu, ela e Megan. Já estava de noite quando pegamos a autoestrada que levava ao Texas, nós vínhamos o caminho todo cantando e brincando. Mas no meio da autoestrada, um caminhão em alta velocidade vinha na contra mão, depois disso eu não lembro mais de nada -ela respirou fundo e mordeu os lábios, os olhos marejados mas nenhuma lágrima ousava escorrer- Depois disso, eu acordei numa cama de hospital com meu pai do meu lado, eu perguntei pela minha mãe algumas vezes, ele chorava muito. Mais tarde uma das enfermeiras me disse que ela havia morrido.

-Lauren, eu.. eu sinto muito -acariciei sua mão, agora meus olhos estavam mais marejados do que os dela. Ela apenas sorriu fraco e negou com a cabeça. Deve ter sido muito difícil pra ela.

-Vamos... vamos mudar de assunto

-Tudo bem -sorri fraco concordando

-Eu tenho uma coisa pra você -ela disse um pouco mais empolgada

-Depois disso tudo que você fez pra mim, você ainda tem mais coisa?

-Sim -eu sorri feito boba e ela se levantou passando as mãos no bolso- Tá por aqui, eu tenho certeza -soltei uma risada fraca e ela riu- só um minuto, eu esqueci lá atrás -em passos largos ela se dirigiu até a porta do telhado pelo caminho de velas e de lá voltou com uma pequena caixa retangular nas mãos. Que diabos era aquilo?

-O que é isso? -eu disse empolgada e curiosa e ela me fitou com um brilho especial nos olhos enquanto arrastava a cadeira para se sentar ao meu lado

-Deixa eu te mostrar -ela abriu a pequena caixa, retirando dali uma pulseira de prata com seis pequenos pingentes feitos detalhadamente em vidro: uma câmera, um laço, um sorvete, um avião, um dinossauro e um coração. Eu olhei a pulseira maravilhada e ao mesmo tempo curiosa com os pingentes- Eu coloco em você, estende a mão -ela pediu com a voz suave e assim eu fiz, ela colocou a pulseira delicadamente e eu passei os dedos pelos pingentes confusa

-O que significam, Lauren?

-A câmera -ela disse se aproximando mais enquanto passava os dedos com cuidado pelo pingente- representa cada momento que passamos juntas, que foram retratados por mim -eu sorri terna, negando com a cabeça, como ela consegue fazer isso tudo?- o laço, representa a sua doçura, que é o que eu mais amo em você e foi isso que fez eu mudar, por você -ela sorriu tímida e eu passei meu nariz no seu fazendo-a sorrir ainda mais, e logo afastei o rosto para que ela prosseguisse- o sorvete, porque foi a primeira coisa que fizemos juntas quando você chegou em Miami, tomamos sorvete -ela disse sorridente, lembrando-me do nosso primeiro passeio juntas- e é o que fazemos quase todos os dias -eu sorri concordando com a cabeça- o avião, bom, o avião é um dos mais importantes, porque você veio do México em um avião, foi um avião que te trouxe até mim. O dinossauro representa o nosso primeiro beijo, que foi dado na presença do meu Dinossauro -passei a outra mão pela testa negando com a cabeça e ela soltou uma pequena risada- E o coração -ela fez uma pequena pausa, fazendo com que eu a encarasse e ela me olhou nos olhos- o coração, representa o meu coração -franzi o cenho e ela sorriu sem mostrar os dentes, ela não iria dizer o que eu queria ouvir mas ela deixou sub entendido e uma coisa que eu não sei descrever invadiu meu corpo fazendo meu coração explodir em alegria com batidas aceleradas

-Então agora o seu coração é meu -sussurrei e ela se aproximou do meu rosto, sorrindo e eu coloquei a mão em sua nuca para sentir alguns pingos em meu rosto- O que é isso, Laur? -os pingos começaram a cair sucessivamente e ela fechou o rosto em uma cara emburrada

-Ah não, puta merda -ela mal terminou a frase e uma forte chuva começou a cair, e algumas velas foram se apagando- CORRE CAMILA

-AH FALA SÉRIO -segurei seu braço a impedindo de correr enquanto a água caía sobre nós- você é de açúcar?
Ela franziu o cenho diante da minha pergunta e ficou me encarando com um sorriso confuso. O rosto enxarcado, com os longos cabelos colados na face devido a água, eu não devia estar muito diferente.

Ela puxou minha cintura, colando nossos corpos e passou seu nariz no meu, me fazendo sorrir.

-Eu amo o seu sorriso -ela disse encarando minha boca, então com uma das mãos eu puxei seu queixo, fazendo-a me encarar nos olhos, para segundos depois selar-lhe os lábios.
Uma de suas mãos apertava a minha cintura, puxando-me para ela e a outra estava em minha nuca para que aprofundássemos o beijo. Rapidamente cedi meus lábios e ela brincou com sua língua em um beijo demorado e terno. E quando o ar começou a faltar ela finalizou com uma sequencia de selinhos.

-A gente vai ficar doente -eu disse passando a mão pelo seu rosto na tentativa de enxugar a água que continuava caindo

-Vamos entrar, a gente continua isso em um lugar mais seco -ela disse olhando para o céu com um meio sorriso e eu assenti

Descemos a escada de mãos dadas em meio a risadas e piadinhas de Lauren sobre são Pedro. Assim que chegamos no oitavo andar demos de cara com Ally escorada na porta com o celular na mão, Lauren me lançou um olhar assustado e eu segurei o riso

-Garota olha o seu estado, onde você estava e com quem? -ela disse com um olhar feio para Lauren que apenas acenou com a cabeça

-Saí com a Ana -disse torcendo para que ela acreditasse porque não pensei em nada convincente

-E ela está no telhado?

-É que a gente chegou faz pouco tempo daí eu levei a Camz lá em cima, Ally você tem que ver, parece que fizeram macumba lá no telhado, tá tudo cheio de vela -Lauren disse e eu segurei uma risada e Ally arregalou os olhos

-Cruz credo, garota pra que eu quero ver isso? Vamos Camila, entra e se seca, vamos -ela disse entrando e deixando a porta aberta pra mim

Lauren fez um biquinho fofo e me lançou um olhar pidão

-Te vejo amanhã tá? -sorri fechando a porta aos poucos e quando estava fechando lancei-lhe um beijo no ar e ela uniu as sobrancelhas em frustração

Lauren's POV

Deitei em minha cama, passando as mãos pelo rosto completamente incrédula. Meu coração estava batendo descompassado e mesmo depois do banho, minhas pernas estão meio trêmulas e esse sorriso idiota não sai do meu rosto. Isso está mesmo acontecendo?


Notas Finais


MEUS AMORES eu postei 2 caps hoje olha o q eu nao faço por vcs hein nao me responsabilizo se eu ficar sem postar depois de amanha por falta de capítulo suaihdiwgygsaygsyagusahsu >>>comentem<<< pf e divulguem a fic no twitter e falem comigo no @harmonysaur sobre o q estão achando ;)


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