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História Feelings I never know - Rick Montemurro - História escrita por harmonysaur - Spirit Fanfics e Histórias
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História Feelings I never know - Rick Montemurro


Escrita por: harmonysaur

Notas do Autor


VOLTEI MEUS AMORES, sentiram saudades?
leiam as notas finais pq é muito importante

Capítulo 38 - Rick Montemurro


Camila's POV

Acordei com um pouco de frio, logo puxei o lençol e me dei conta que estava nua. Sorri de orelha a orelha ao lembrar da noite passada, sentei-me olhando atentamente as pétalas de rosa que lotavam o chão do quarto e ainda haviam algumas espalhadas pela cama.

Olhei para o outro lado da cama e ela ainda dormia profundamente, deitada de bruços com o lençol cobrindo apenas da cintura para baixo, as costas completamente marcadas por arranhões avermelhados que eu mesma fiz e ainda tinham algumas pétalas de rosa em seu cabelo. Sorri satisfeita e me levantei em passos lentos para o banheiro.

Lauren's POV

Passei a mão rapidamente pelo lado oposto da cama e ela não estava lá, franzi o cenho momentaneamente até escutar o barulho do chuveiro.

Me levantei rapidamente e abri o armário em busca de uma roupa qualquer, peguei um short bem curto e uma blusa dos Lakers. Fiz um rabo de cavalo e liguei a televisão, me jogando na cama para esperá-la sair

Camila's POV

Abro a porta do banheiro e me deparo com Lauren dando gargalhadas para a televisão e sem aviso prévio me jogo na cama sobre seu corpo

-Ai filha da mãe -ela reclamou de dor mas rapidamente passou os braços pelas minhas costas apertando-me contra si

-Bom dia, meu amor -eu falo afundando o rosto em seu pescoço e ela beija meus cabelos- eu te amo

-Eu também te amo

Ficamos um momento em silêncio e eu senti a extrema necessidade de falar o que eu estava sentindo pra ela, fechei os olhos e respirei fundo em seu pescoço

-Eu te amo muito, eu sei que eu não demonstro isso como devia ou como você faz mas eu te amo, eu te amo mais que tudo eu morro de medo de perder você -eu estava quase chorando pensando em toda a mentira que envolvia Chris e a ong, eu sabia que ela não reagiria bem quando eu contasse e eu não podia contar agora- eu não quero perder você, eu te amo tanto

-Você não precisa falar isso, eu demonstro porque gosto do jeito que você sorri quando eu faço algo especial

-Você é a pessoa mais maravilhosa que eu podia ter a chance de ter, obrigada por tudo, obrigada por me deixar ser sua, eu te amo, Lauren

-Camila, você tá chorando? -ela levantou meu rosto e ergueu o olhar- Meu Deus, Camila você tá chorando -sorri tímida e ela negou com a cabeça passando a mão leve pelo o meu rosto- você não vai me perder, eu te amo muito, tá? -assenti e ela ergueu meu rosto me dando um longo selinho- vem -ligou o home theater da casa e colocou uma música qualquer para tocar

-Que música é essa? -perguntei fungando sentando-me na cama

-Hazy -ela disse levantando e puxando meus braços para que eu me levantasse também, então puxou minha cintura e começou a guiar meus passos numa dança lenta

-O que você tá fazendo? -disse rindo

-Você parar de chorar -ela disse me girando- agora vamos descer as escadas -ela abriu a porta do quarto e fomos degrau por degrau em passos toscos e combinados

-A gente vai cair -ela me pegou pelas dobras dos joelhos segurando-me em seus braços- me põe no chão -ela ria de um jeito gostoso enquanto corria comigo pelo apartamento- MICHELLE ME SOLTA -eu gritava e batia nas suas costas mas ela só ria- EU FALEI PRA ME SOLTAR -falei mais alto e ela parou na bancada da cozinha me colocando no chão- agora eu estou tonta

-Tão tonta que não pode tomar café da manhã? -ela destampou uma enorme bandeja cheia de fajitas

-Mais comida Mexicana? Você não existe -ela se sentou ao meu lado e eu lhe dei um longo selinho- da próxima vez pode ser comida americana normal Lauren, podei ser hamburger, sei lá

-Mexicanos gostam de comida mexicana, certo? -ela disse mordendo uma fajita

-Mas eu não sou Mexicana -a expressão dela mudou de diversão para espanto e eu não pude segurar o riso

-Como assim não é Mexicana?

-Sou Cubana

-Então você não gosta de fajitas? -ela perguntou colocando outra fajita na boca e eu ri

-Eu amo fajitas -ela sorriu e eu ri de seu tom infantil- eu nasci em Cuba mas nos mudamos para o México antes mesmo dos meus quatro anos

-Porquê? -ela perguntou interessada

-Meu pai recebeu uma proposta de trabalho irrecusável, ele trabalhava numa fábrica têxtil e abriram uma franquia no México, ele ganharia o triplo do salário e como não tínhamos muito dinheiro ele aceitou

-Então se sua família não era do México, como sua mãe é sócia do meu pai?

-Longa história -ela fez um barulho nasal para que eu prosseguisse- quando eu tinha oito anos meu pai morreu num acidente aéreo, enquanto viajava pela fábrica, com isso eu e minha mãe ficamos sem nada porque tudo que tínhamos era do convênio da empresa dele, minha mãe não trabalhava e nós fomos despejadas -ela arregalou os olhos e eu sorri com o seu interesse- nós pedimos abrigo para uma amiga da minha mãe, que trabalhava no Belacqua do México, nos hospedamos lá e tal, nessa mesma semana minha mãe pediu ajuda para arrumar um emprego lá, com os seus estudos e recomendações ela entrou como recepcionista

-Mas ela é sócia

-Eu não terminei -ela levantou os braços como rendição e eu prossegui- com o passar dos meses ela foi sendo muito elogiada e seu pai foi para o México, conferir os negócios de perto, ele escutou tudo que falavam dela e a promoveu para gerente e secretária pessoal nas horas vagas, eles sempre saíam para jantar como amigos e em negócios, e ele deixou minha mãe responsável por todo o hotel. Com a morte da Clara, digo, sua mãe -ela assentiu- seu pai voltou para o México mais vezes, e em um desses jantares perguntou se minha mãe queria ser sua sócia, porque ele precisava de algum alicerce e você e Chris na época não eram os certos

-nossa, ele confia mesmo na sua mãe -ela disse mordendo outra fajita, acho que ela fez mais pra ela mesma do que pra mim

-Pois é, nenhum Jauregui resiste aos Cabello -joguei meu cabelo e ela franziu o cenho confusa- vai dizer que não sabe que não é a primeira Jauregui a se apaixonar por uma Cabello? -ela negou com a cabeça e eu ri- seu pai da em cima da minha mãe desde que ficou viúvo -Lauren praticamente engasgou

-Meu pai o que? -eu assenti com a cabeça e ela começou a rir

-Ele vivia mandando flores lá pra casa, com cartões e convites para jantares chiques, até joias -ela arqueou as sobrancelhas impressionada- inclusive estou aqui de graça, porque ele se ofereceu para bancar e eu e Ally nessa faculdade se minha mãe prometesse visitar no meio do ano

-Eu ia morrer sem saber dessa história -ela riu desacreditada- meu pai é tão reservado

-A família Cabello é meio irresistível -suspirei e ela riu

-Irresistível eu não sei, mas são humildes demais -revirei os olhos e ela riu mais ainda

-Suas fajitas são maravilhosas -disse ela me deu um selinho, entrelacei minha mão em seus cabelos prendendo seu rosto perto do meu obrigando-a a aprofundar o beijo, ela contornou meus lábios com sua língua e mordeu meu lábio inferior antes de, de fato começar um beijo cheio de fogo.

Seu braço envolveu minha cintura enquanto a outra mão entrava pelo moletom pela parte interna de minha coxa, sorri entre o beijo e dei um tapa de leve em sua mão

-Já, Lauren? -perguntei sem separar os lábios dos dela e ela sorriu assim como eu

-Acho que os Cabello são realmente irresistíveis -suas duas mãos entraram pelo meu moletom puxando-me pela cintura para o seu colo e eu já sabia onde isso iria parar

Chris's POV

Eu estava suando frio sentado na dura cadeira da sala escura. Eu não faço a mínima ideia de como fui parar ali, eu só me lembro de ter ido colocar o lixo para fora, e acordar aqui mesmo nessa cadeira.

Mas eu não precisava fazer muito esforço para saber onde estava.

Outro calafrio percorreu o meu corpo porque eu não sabia como me livrar dessa. Eu não sabia nenhuma maneira de sair limpo disso dessa vez.

A sala era bem decorada apesar de ser escura. Ergui o olhar pela sala reparando na grande mesa de mármore logo na minha frente, havia um porta retrato de vidro e eu não me contive em virar e me deparei com o que eu temia.

Uma foto de Lauren, recente, jogando vôlei já com o uniforme das interestaduais.

Como ele conseguiu essa foto? Ele ainda a persegue?

Sei que meu relacionamento com a minha irmã agora não é dos melhores, mas eu tinha o dever de deixá-la fora disso e eu fui idiota ao ponto de empurrá-la para o responsável por tudo isso

Flashback on

-E esse seu amigo é bonito por acaso? -ela me perguntou com total desinteresse, aposto que ela já estava começando a ficar com meninas

-Sim, o nome dele é Rick, ele tem umas coisas maneiras

-Drogas? -ela me interrompeu com a expressão indiferente enquanto mascava o chiclete- eu não quero chegar perto disso, e acho que você também devia ficar longe

-Ele não usa, ele vende pra quem procura -ela me olhou receosa revirando os olhos- Qual foi, Laur? não confia em mim? O cara é maneiro, todas as garotas são afim mas ele é louco por você desde que te viu jogando na praia mês passado

-Minha mãe conhece esse seu novo amigo?

-Sim, ela disse que ele é bacana -menti sorrindo, ela não disse que ele é bacana, pelo contrário, mas ela está errada, Rick é uma ótima pessoa, assim como a maioria da zona leste- dá uma chance pro cara, fica só uma vez, por favor

-Tá -ela disse se levantando e puxando o short- mas só porque eu confio em você, agora sai do meu quarto que eu já vou

Cinco minutos depois de pedir permissão pra minha mãe para levar Lauren na praia comigo nós fomos. Caminhamos lado a lado até o posto quatro, onde os "legais" ficavam. Rick já estava lá, cercado de garotas, mas assim que viu a minha irmã parecia que todas sumiram de perto dele e ele só tinha olhos pra ela, um enorme sorriso surgiu em seu rosto.

Rapidamente ele se levantou da areia e veio em nossa direção, olhei para Lauren que realmente parecia impressionada com a aparência e o físico de Rick. A regata apertada nos músculos, a bermuda praiana e o cabelo preto arrumado em um topete desfiado. Seus grandes olhos castanhos agora focavam apenas no rosto de minha irmã

-Fala Rick, essa é a minha irmã -disse fazendo nosso típico aperto de mão mas ele mal se deu o trabalho de olhar pra mim, parecia em transe com ela

-Rick Montemurro -ele estendeu a mão e ela apertou sorrindo timidamente

-Lauren Jauregui

-Eu sei -ele disse sorridente- te vejo jogar as vezes

-Acho que já te vi algumas vezes por lá

-Quer dar uma volta? -ele pergunta esperançoso me ignorando totalmente com um sorriso ainda maior

-Pode ser -ele estendeu um braço e ela entrelaçou o braço no dele, e eles saíram andando em direção a um quiosque

Algumas horas depois eles estavam nas pedras conversando e olhando o mar, ambos sorrindo o tempo todo. Eu me obriguei a ficar sem nenhuma substância tóxica pelo menos até a hora de Lauren ir embora. Depois de alguns minutos eles estavam aos beijos e num romance que só.

O rolo de Lauren com Rick durou algumas semanas, acho que no máximo dois meses. Ele era completamente apaixonado por ela, não existiam outras mulheres nem outras coisas, ela fez muito bem pra ele. Ele evitava qualquer tipo de droga quando ela estava perto, e nunca a deixou perto disso, pelo contrário, sempre quis protegê-la de tudo isso, sempre a fez manter distância mas isso não impediu que ela descobrisse realmente a sua "profissão", assim que descobriu ela terminou tudo, e disse que era pra ele ficar longe dela.

Mas ele não aceitou muito bem

Flashback off

A porta foi aberta abruptamente e eu não consegui soltar o porta retrato a tempo, a voz alta de Rick já preenchia a sala

-Cunhadinho -ele veio andando rápido e se jogou na cadeira funda digna de um presidente do outro lado da mesa

-Onde você conseguiu essa foto? -disse entre dentes, o sorriso debochado e a expressão divertida sumiu de seu rosto e a ira tomou conta de seus olhos

-Acho que isso não é da sua conta

-Onde você conseguiu isso? -perguntei novamente e ele soltou um alto suspiro debochado

-Eu tenho as minhas fontes -ele juntou as mãos me encarando fixamente

Ele estava bem diferente, agora Rick estava forte e o duas vezes mais musculoso, o cabelo maior num topete desajeitado e uma barba rala, sem contar a enorme tatuagem que ia do braço até o pescoço.

-Cara, sei que não somos mais como nos velhos tempos, mas você e Lauren não tem mais volta, já faz mais de dois anos -ele me lançou um olhar fatal e eu revirei os olhos- a praia dela agora é outra

-Acha que eu não sei que ela gosta de mulher? -ele arqueou uma das sobrancelhas e eu ri

-Se sabe porque insiste nisso?

-Porque eu sei que ela me ama, isso tudo é revolta de garota sem jeito, ela não sabe como voltar, ela é apaixonada por mim -segurei uma risada e ele fechou a cara- não viemos aqui pra falar da minha princesa e sim do quanto você me deve

-Eu não te devo nada, Montemurro

-Deve, deve e muito -ele balançou a cabeça e sorriu- e você sabe, eu não gosto de esperar

-Eu preciso de tempo

-De mais tempo? -ele fez uma cara de pena fingida e eu não segurei a irritação

-Como quer que eu consiga tanto dinheiro em tão pouco tempo? -bati com força na mesa e ele soltou uma risada oca

-Seu papaizinho tem

-Você sabe que ele não vai me dar, não é assim Rick

-Eu poderia reconsiderar essa dívida -ele cruzou os braços e um sorriso sugestivo brotou em seu rosto- poderia esquece-la e zerar tudo, deixando você livre por aí

-Como? -perguntei seco, não ia ser de graça

-Se a minha princesa voltasse pra mim..

-Rick, não sonha, isso não vai rolar

-Então eu vou te dar uma motivação pra arrumar essa grana rapidinho -ele voltou a sorrir e juntar as mãos e eu franzi o cenho

-Do que você tá falando? -ele abriu a gaveta da escrivaninha e tirou um envelope, olhou para mim e despejou todo o conteúdo na mesa e eram fotos.

Fotos de Camila, em vários dias e lugares diferentes

-Que porra é essa? -eu perguntei baixo com medo dele fazer algo com ela, comecei a tremer e suar frio novamente

-Agora tu fala baixinho né? -ele perguntou debochado passando os dedos pelas fotos- é melhor você adiantar, antes que aconteça alguma coisa com ela

-Rick, teu problema é comigo, nem com a minha irmã é, é só comigo e Camila não fez nada pra você

-Tem certeza? -ele abriu a gaveta novamente, tirou uma foto e ficou olhando para ela por alguns minutos antes de jogá-la na mesa.

Camila beijando minha irmã.


Notas Finais


Meus amores senti tanta falta de vocês :( bom, por esse capítulo já deu pra ver o rumo da fic um pouco certo? e é óbvio que eu não quero decepcionar vocês, então me digam o que acharam e se vocês não gostaram disso da fic se tornar "criminal" vocês me falem, que eu apago esse capítulo e refaço tudo de outro jeito, ok? Só quero agradar vocês! Bom, agradeço pelos comentários que eu não tive tempo de ver, e por todos que eu divulgaram enquanto eu estava fora saiba que eu fico muito feliz e agora mais do que nunca eu preciso que vocês comentem e digam o que acharam, beijões


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