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História Feline - Três - História escrita por SatanJoker - Spirit Fanfics e Histórias
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História Feline - Três


Escrita por: SatanJoker

Notas do Autor


Olá nenens, fico feliz que estejam gostando desse meu novo projetinho.
Tá aí mais um cap (mesmo com provas)
Boa leitura.

Capítulo 3 - Três


Fanfic / Fanfiction Feline - Três

O desenho muito bem alinhado das costas e a forma como o cabelo levemente caía na nuca, mostrando não ser tão curto quanto esperava, pareciam um desenho de traços únicos. E quando seus olhos despencaram para uma área íntima, vendo todo o desenho do quadril e das nádegas, corou de forma absurda, perdendo o ritmo da respiração, o que o fez se engasgar. E foi assim que relembrou as dores e do estado que estava.

Ainda tentando respirar com a a maldita dor que estava sentindo, tentou a contra gosto se apoiar na cama, numa tentativa incontestável de falhar sua visão. Aquilo era intimidade demais para ele, ou que poderia corresponder.

Não podia negar ser tão inocente e pervertido ao mesmo tempo. Mas estava falando de Shouto. Afinal, quem não seria assim?

Era verdade que gostaria muito de manter seus olhos de fato naquela visão, mas depois de já ter o dito coisas vergonhas como tinha feito, não conseguia pensar em tratar a nudez como normalidade já que ambos eram homens, porque não era "normal" pra eles. E os dois sabiam que não era.

Se debruçou confuso, enfiando a cara na cama, e ouviu os passos.

— T-tem roupas no... No... armário. É claro que você sabe, eu... eu acho, — a voz saiu abafada por causa do colchão, já que ele prensava seu rosto sanguinolento no lençol branco. 

— Como se isso importasse agora! — a frase ríspida eriçou todo o corpo de Izuku, e se classificou como amplamente depravado por se sentir assim enquanto tinha o rosto mais roxo que um cacho de uvas e as costelas quebradas. 

Masoquista, talvez?

E apesar de Shouto ter rebatido, o mesmo puxou alguns pertences na maior pressa possível de seus armários, como se tivesse aceitado no final. E de fato tinha pressa. Midoriya estava sangrando na cama após ter sido espancado.

— Eu vou te levar a enfermaria, — o bicolor o segurou pela lateral do corpo, o apoiando em si.

O toque de sua mão sobre seus ombros percorreu-o de forma que já não sabia se sentia dolorido, tonto ou quente.

— Não, está tudo... Ai, bem, — reclamou enquanto era acudido, mas sentiu vertigem quanto era possível, como se tudo estivesse começando a ficar preto. Era claro que devia ir e sabia disso, mas estava preocupado. Preocupado com o quão grave era a situação e quão grave ficaria para Bakugou.

Era normal ser uma pedra no caminho de Katsuki — do qual ele sempre chutava.

E agora se fazia mais do que óbvio que o loiro, que antes o batia da mesma forma e não o machucava tanto assim, tinha ficado de fato forte.

Era estranho, mas ele sentia que tinha uma pequena parte nesse crescimento proporcional do amigo. E apesar de o loiro sempre o escrachar, ainda considerava como amigo. Aquilo beiraria a loucura, mas no que Izuku não era era estranho? 

— Não conte... —, murmurou, variando.

— O que disse? 

— Por favor, não conte... não conte que foi o... Kacchan, — porém ele não conseguiria começar uma discussão sobre isso, já que sua visão virou um breu total.

(***)

Acordou amaldiçoando todos os céus e deuses interiores do que quer que fosse possível, tudo porque seu peito doía de forma que jamais imaginou sentir antes

E por abrir os olhos de forma tão súbita, assustou os presentes, que de fato eram Uraraka, Iida e Todoroki, sentados nos bancos da enfermaria.

Uraraka Ochako: capricorniana. É uma menina do interior, e por isso não entende as limitações de comunicação das pessoas da cidade grande. A coisa que mais odeia desde que fora morar na UA e na capital é não poder ver todas as estrelas do céu quando a noite chega. Seu pedido ao Deus interior é que fosse mais perseverante em sua escolhas. Ama mochi e comidas japonesas no geral.

Iida Tenya: virginiano. É extremamente dedicado aos estudos, e se esforça para sempre fazer o certo. Acaba por ser um pouco hiperativo e precipitado em suas conclusões, mas abruptamente reconhece o erro, quando cometido. A coisa que mais gosta de fazer é estudar, um hobbie, e também um orgulho para sua família, que é muito bem conceituada. Seu desejo ao Deus interior foi foco, porque a hiperatividade não o deixava focar.

O belo e silencioso Todoroki estava ali, por alguma razão que Izuku não conseguiu processar. Talvez porque ele lhe devia explicações do porque raios tinha virado um gato? Ou então para assegurar que havia de fato o ajudado, pois sabia que apesar de silencioso, Todoroki era doce, de uma forma que a maioria das pessoas não reparavam.

E agradeceu tanto por ter bons olhos e ouvidos para ouvir e notar a preocupação do heterocromado. Se não estivesse tão destruído por causa de três socos e dois chutes, com certeza se sentiria no paraíso. 

Aquilo que ele sentia era de fato uma atração adolescente? Parecia bastante intensa para ser só isso, mas ignorou.

—Deku-kun, que bom que acordou. Quase não acreditei que tentaram te assaltar nos arredores da escola. Isso é sério! — Uraraka se levantou do pequeno sofá que estava numa agilidade absurda, e só não foi de encontro com o corpo ferido do esverdeado porque Iida a segurou. — Acho que nunca agradeci tanto por Todoroki-kun ter voltado tão cedo de casa. Obrigada mais uma vez. Esse nosso amigo é tão gentil que isso acaba sempre acontecendo. 

E a palavra sempre pareceu tensionar o momento ali, fazendo com que seus olhos se encontrassem. Ambos sabiam que não tinha sido uma tentativa de assalto.

E o sempre fixou naquele momento, como uma parede.

Afinal, não era a primeira vez que Bakugou batia nele e lhe deixava marcas. Claramente não quebrava-lhe as costelas, mas deixava marcas. 

— Isso sempre acontece? —, questionou o bicolor lhe redigindo um olhar irritado. Parecia bastante inquieto, e Izuku sabia muito bem que era pelo fato de ter pedido para que o mesmo mentisse ao dizer que não havia sido Bakugou, e sim assaltantes. 

— Pois é, ele tem alguma espécie de imã para problemas, — argumentou Iida. Aquilo não era mentira e nunca seria. O universo custava a conspirar consigo, e talvez quando seu Deus interior despertasse, pediria para ter mais sorte — caso pudesse.

— E, hã... o bolo? — perguntou confuso para Uraraka, porém não conseguia tirar os olhos de Todoroki. Por que, dentre todas as opções para alguém transformar-se em gato e depois em humano de volta, seu bolo estava no meio? Francamente, podia jurar estar em um sonho muito absurdo ainda. 

Nada fazia sentido.

— Oi?! —, ela se exaltou na mesma hora, soltando um sorriso bobo e sincero. — Eu não posso acreditar que depois de quebrar cinco costelas você está preocupado com o bolo e com a noite de séries!

Não era como se ela estivesse brigando. Só parecia surpresa demais para não deixar que sua personalidade vazasse.

— Midoriya-kun, isso é inaceitável. Como representante, eu preciso dizer que para se preocupar com os outros, devemos estar em dia conosco primeiro, — Iida começou a mexer as mãos com rigidez.

— Sim —, tentou esconder o rubor de sua face, já que apesar de parecer estranho, as pessoas esperavam algo dele. Então, mesmo quebrado, se sentia no dever de cumprir.

— Ah, droga. Nós precisamos avisar Aizawa-sensei sobre o que aconteceu. É perigoso para outros alunos, você não acha, Iida-kun? Foi de extrema sorte que Todoroki-kun apareceu, — e de soslaio viu a morena piscar pra si e direcionar seus olhos à Shouto.

Como poderia ser um stalker bastante analítico se não tivesse percebido o que ela estava tentando lhe dizer?

Era quase audível a frase "vou te deixar com seu salvador. Aproveite e o agarre,".

E se atordoou ao imaginar que talvez a parte de agarrar tenha sido de sua cabeça, não que Uraraka tenha lhe dito isso. Ele precisava focar, focar em todas as loucuras bizarras que estavam acontecendo e tirar de sua mente o quanto a seriedade que os lábios de Shouto se despendiam em um linha fina lhe faziam aparecer pequenas covinhas, simétricas e lindas, como tudo nele.

— Tem razão, Uraraka-san, devemos ir atrás dele agora mesmo antes que aconteça com os outros, — saíram rapidamente, se despedindo antes dele e de Shouto.

Um silêncio estranho foi prorrogado.

Nenhum dos dois sabia como começar, já que todos os fatos que haviam os levado ali pareciam anormais demais para serem pronunciados em voz alta. E a vermelhidão no rosto de Izuku colou em suas bochechas. Ele havia exposto sentimentos demais para um gato e esquecido o quão intimidante era estar perto de Shouto.

Por mais que tivesse toda a sua atração por ele e pensasse coisas bastante inadequadas, sentia que quando o olhar de Todoroki estava sobre si, o peso do julgamento aumentava. Já era costumeiro ter medo de ser avaliado e julgado, mas aquele bicolor fazia esse medo aumentar dez vezes mais, e tudo se devia pelo estranho ar misterioso e duplo que ele transmitia.

Todoroki Shouto era incomum. Quando as pessoas conversavam, fosse de qualquer jeito, tinham mania de desviar os olhos, numa lembrança ou criação, era natural não se manter fixo em algum lugar. Porém, o bicolor era o oposto disso, o que era intimidante demais. Não só para Midoriya, que odiava ser analisado, mas para os demais também.

E toda vez que os tons turmalina e grafite heterocromados que eram o olhavam, se sentia nu. Exposto e despido em sua mais natural forma. 

— Por que me pediu para não contar? — a voz saiu calma, mas a seriedade da pergunta não havia diminuído em seu tom de voz. Izuku desviou o olhar, agradecendo por não ser ele que iniciaria a conversa, mas não conseguindo encontrar palavras, em meio ao nervosismo. 

— Porque, er, eu... É... Eu. — Não importa, não conseguia continuar. Nada vinha em sua mente, e tudo se dava por aqueles olhos intensos o olhando. 

Izuku nunca imaginou que um felino teria caído tão bem para justificar o olhar puxado e afiado de Todoroki.

— É algo pessoal? — a voz parecia ainda mais mansa do que antes, numa tentativa de mostrar que não estava julgando o esverdeado, e que ele não precisava ter medo de si.

— Não, — tentou olhá-lo e explicar, mas a forma que suas pernas amoleceram, só pode agradecer por não estar em pé. Desviou na mesma velocidade que o olhou. —E-eu não consigo fa-falar com você me o-o-olhando. 

Praguejou contra sua própria sinceridade.

E ouviu um riso sonoro, que o fez voltar-se novamente ao bicolor. Shouto soltava um riso calmo e audível, enquanto apoiava um dos punhos à boca.

Parecia tão melodioso e contrastante com suas expressões sérias. 

Não era a primeira vez que via ele rir dessa forma, mas era a primeira vez que era o causador.

Suas bochechas esquentaram à medida que o mesmo sentimento que teve quando o viu rir pela primeira vez apareceram. As borboletas rodopiaram suas costelas quebradas, como se passassem por todos os seus mínimos ossos. 

E a vontade de anotar cada detalhe do som e das linhas de sua expressão, com o misto de lágrimas que brotavam de seus olhos apertados naquele riso silencioso, extremeceu seus dedos. 

— Desculpe, — murmurou, controlando a risada ao ver Izuku atônito e vermelho, o olhando. — Eu só não esperava isso vindo de alguém que sempre olha muito as pessoas.

Claramente poderia cavar um buraco na terra. Até mesmo Shouto estava lhe dizendo que encarava demais. Seus sonhos de ser um detetive tinham ficado cada vez mais longe, já que era nada discreto. 

Mas ele era o primeiro a não chamá-lo de stalker.

Ainda assim as borboletas voltaram e subiram à garganta, imaginando que havia reparado que ele o olhava. Shouto havia reparado em uma pequena abelha como ele.

— Ah, si-sim —, tentou se recompor. — E-ele é meu amigo. E-eu não poderia deixar de prezar por seu bem estar.

— Amigo que quebrou seu nariz e cinco costelas? — podia jurar que tinha um tom de irônia ali, e nunca imaginou que o tão neutro Todoroki pudesse ser irônico.

— Eu o conheço desde sempre. Na verdade, talvez eu seja um idiota. Não, eu claramente sou, mas eu... Eu o considerei meu amigo por muito tempo —, agradeceu o grande esforço que Shouto estava fazendo para não olhá-lo. Assim conseguia buscar as palavras em si. — Até conhecer Uraraka e Iida, eu nunca tive ninguém, nenhum amigo e... acho que saber que ele se importava com a minha presença, mesmo que fosse incômodo, me deixava feliz.

Shouto suspirou. Entendia muito bem esse sentimento, já tinha vivido algo assim antes. 

— Você mesmo disse que tem amigos agora, então porque ainda o defendeu? 

— Que-querendo ou não, eu só conheci Uraraka e Iida por causa dele. Me sinto em dé-débito —, o tom sério de Todoroki havia o feito trêmular em suas palavras.

— Você não deve nada a ninguém. Você fez amigos por seu próprio mérito. Eu soube que foi você quem foi ajudar ambos quando o Deus interior deles despertou, assim como você veio me ajudar com seus próprios pés —, os olhos verdes voltaram a subir à Shouto. Ele estava o olhando de novo, com aquele mesmo olhar predatório e intimidante. — A partir do momento que consideramos alguém como amigo, não temos débito com ele. Se fosse assim, eu me sentiria em débito com você nesse exato momento.

Se as pernas já antes estavam moles, agora haviam derretido por completo e virado parte da cama.

Shouto estava dizendo que eram amigos?

— Nã-nã-não diga coisas assim tã-tão de repe-pente, — sacudiu as mãos em frente ao corpo, em protesto. Aquilo era demais para seu corpo absorver, para sua mente refletir.

— O que? Que somos amigos? —, aquilo não pareceu irônico, mas sim bastante inocente. E como as palavras lutaram muito para sair, preferiu responder com um assentir discreto.

Todoroki riu novamente, ainda baixo.

Midoriya poderia viver com as cinco costelas quebradas se pudesse ouvir sempre aquele riso. Era o melhor presente que estava recebendo.

— Desculpe, você é mais engraçado do que eu esperava, — novamente ele estava pedindo desculpas por rir, como sempre fazia. — Você sempre me surpreende.

— E-eu? Nã-nã-ão fui eu que me to-tornei um gato do nada! —, tentou se defender, esboçando um sorriso. Ele havia conseguido responder, mesmo com Shouto o olhando.

Sentiu-se vitorioso consigo mesmo.

— Ah, é mesmo. Eu te devo uma explicação, — o bicolor parecia muito mais inocente do que realmente aparentava, e Midoriya tentou não o achar fofo ao notar sua camiseta apertada no corpo definido. Era engraçado demais. — É uma punição.

Uniu as sobrancelhas de súbito, fazendo com que o nariz quebrado doesse. Punição?

— Punição do que? — sua dúvida era tanta que as palavras saíram tão firmes quanto poderiam. Era como se tivesse esquecido tudo, por um momento. 

— Do meu Deus interior, — agora, finalmente Todoroki desviou o olhar. Ele estava desconfortável. — Eu acabei o irritando, e então...

— Ah, não! Nocê não precisa explicar... que-quer dizer, deve ser íntimo.

— Na verdade, eu quero ser um pouco egoísta, — Todoroki coçou as têmporas, junto com o cabelo. Ele estava sem jeito...? — Eu preciso que me ajude quando isso acontecer. 

— Te ajudar?

— Sim, como meu amigo e... confidente. — Podia jurar que Bakugou havia batido demais e agora se encontrava morto e no céu, claro. No céu, e aquele era o paraíso. — Eu realmente achei que poderia sair dessas situações sozinho, mas... Às vezes elas não dependem só de mim. 

— O quê você quer que-que eu faça? —, uniu os dedos num perto forte. Ele tinha cicatrizes severas nos dedos da mão direita. 

— Quando eu quero alguma coisa, que poderia me fazer feliz, e eu reprimo essa vontade e possibilidade, acabo me transformando em um gato, — apertou os olhos, como se estivesse tentando explicar da melhor forma possível. — Nesse caso, eu só volto ao normal se conceder-me essa vontade. Tem exceções, mas é basicamente isso.

— Espere, isso quer dizer que... O bolo, você queria o bolo? — e o bicolor assentiu. 

Izuku não conseguiu evitar o riso à seguir. Aquilo parecia tão simples e bobo quanto poderia imaginar, e a hipótese de ainda ser um sonho maluco veio novamente.

Era tão simples evitar tudo isso, desde que atendesse sua vontade de fazer algo e fizesse. Não conseguia entender porque ele reprimiria algo que o faria feliz.

Francamente, Shouto era único, em toda a sua essência. Era o primeiro que via um Deus interior punir, e não conseguia imaginar porquê. 

Foi então que corou de novo, colocando as mãos sobre o rosto

Shouto reprimiu a vontade de experimentar seu bolo? Ele sentiu vontade de experimentar algo que ele tinha feito, e que poderia o fazer feliz? 

— Eu não deveria pedir isso, mas eu não sei à quem recorrer. 

— Ce-certo! Eu irei te ajudar no que precisar, — sorriu, tentando mostrar conforto, abaixando as mãos, o que não passara despercebidas por Shouto. 

Aquelas cicatrizes roubaram toda a sua atenção, mas não disse nada, apenas analisando os dedos do mesmo, finos e longos.

(***) 

Não demorou muito para que os enfermeiros e a médica de plantão, que tinha um apelido estranho Recovery Girl, o liberassem, desde que ficasse em seu quarto.

Shouto não havia saído de seu lado em nenhum instante até então, e somente saiu quando pôde averiguar que ele estava deitado e protegido em sua cama. 

Shouto era atencioso.

Era verdade que havia quebrado suas costelas, mas ele podia levantar e fazer as coisas sozinho. Desde que entre elas não estivesse: levantar peso, se alongar, se exercitar ou se movimentar bruscamente, e por isso fez questão de que Shouto voltasse para seu quarto e relaxasse. 

Até porque Izuku não conseguiria descansar sabendo que o bicolor estava ali, e isso não se devia à preocupação com a atenção nata, e sim porque ele tirava toda a sua concentração e suas forças.

Um colírio e uma perdição ao mesmo tempo. Era difícil relaxar sabendo que ele ficaria o olhando. 

Depois que o mesmo foi embora, não demorou muito para dormir. 

E não sabia quanto tempo tinha dormido, provavelmente um dia inteiro sem se mexer. Afinal, seu corpo estava exausto, e por isso poderia justificar seu não aparecimento na aula. Havia acordado três vezes, entre elas duas para ir no banheiro e outra para atender uma Uraraka preocupada, querendo saber se estava bem. 

Nada fora do normal.

A não ser, é claro, que tinha se lembrado de não ter pego o número de Shouto.

Seria incoveniente de sua parte? Com certeza, não conseguiria fazê-lo sozinho: pedir o número dele.

E se sentiu o pior dos piores por ter tantos desejos indescentes com alguém que havia se tornado seu amigo, que estava sendo tão gentil. 

Aquela era a quarta vez que acordava, e talvez aproveitasse para tomar um banho finalmente, se não fosse pelo estranho fato de ter sido acordado por barulhos estranhos.

Se levantou, ainda tentando decifrar que espécie de barulho era aquele quando se fez uma pausa.

E quando eles reiniciaram, pôde definir ser um arranhado. Algo estava arranhando sua porta.

Desesperado e com dor, correu da forma que pôde — que não era muita coisa — e abriu a porta.

Era real. Lá estava novamente Shouto, como gato.

O pequeno entrou rapidamente, enquanto Midoriya pensava em que quando concordou que o ajudaria, não achava de fato que seria tão frequente e tão... desesperador.

Afinal, o que tinha o feito virar um gato dessa vez?


Notas Finais


E aí porque seja que Shouto virou gato de novo? Comentem suas teorias.


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