- Aah que tédio!! - Falei alto me jogando na cama, enquanto abraçava meu ursinho branco com detalhes rosa. -
Me levantei olhando pela janela o sol que brilhava do lado de fora, mais um dia quente de verão. Me encostei ali, observando a cidade, até que uma ideia me passou pela cabeça. Peguei meu celular mandando uma mensagem para Kou e Kominato. Sem esperar por resposta deles, fui tomar um banho rápido.
Coloquei um shorts preto, junto com uma blusa roxo escuro, ela vinha justa até a cintura, para depois abrir, junto com um tênis branco e preto. Penteei meu cabelo, amarrando uma mecha do lado esquerdo no alto, finalizando com um brilho nos lábios.
Peguei meu celular olhando a resposta do Kominato-Kun primeiro.
Você: Kominato-Kun 'cê 'tá livre? Poderíamos tomar um sorvete *----*
Kominato-Kun: Gomen Futaba-San, hoje vai ter treino do time de futebol, por isso vou estar ocupado.
Quem sabe uma próxima?! o/
Que pena, terminei de ler a mensagem, indo para o chat do Kou.
Você: Kou? Vamos tomar sorvete \(*-*)/
Kou: Certo... Aonde?
Meu coração acelerou assim que li a mensagem do Kou, como o Kominato não vai poder ir... Isso é tipo um... Encontro?! -Kyaa- Me joguei na cama, cobrindo o rosto com as mãos. Depois de me acalmar um pouco, peguei o celular para responder.
Você: Daqui 30 minutos, na praça que fica perto da sua casa. 'Tá bom?
Depois de pouco minutos ele respondeu.
Kou: Sim, até.
Você: Ate o/ * 3*
Coloquei meu celular dentro da bolsa que eu tinha comigo, saindo do quarto. Me despedi dos meus pais, indo até o lugar marcado, como não era muito longe, fui andando. Assim que cheguei na praça percebi que o Kou ainda não tinha chegado, me sentei em um banco que ficava na sombra de uma árvore, vendo as crianças brincando.
Não sei quanto tempo se passou, mas sei que logo o Kou se sentou do meu lado estendendo um sorvete de chocolate na minha direção, enquanto ele tinha outros em mãos.
- Kou! - Exclamei um pouco surpresa pela sua chegada repentina. - Quanto foi? - Perguntei já me preparando para pegar o dinheiro na bolsa. -
- Não se preocupe com isso. - Ele disse, logo depois comendo um pouco do seu sorvete. -
- Mas... - Antes que eu pudesse terminar a frase ele me interrompeu. -
- Como você 'tá? - Kou perguntou, enquanto olhava as crianças brincando, assim como eu antes. -
- Estou bem. - Respondi olhando novamente para as crianças a brincar. - Tem feito o que nessas férias?
Assim se seguiu uma conversa com perguntas rotineiras, em alguns momentos nós conversávamos, em outros apenas ficávamos quietos apreciando a companhia um do outro, fazíamos algum comentário sobre algo que víamos, nós encarávamos por alguns segundos, mas logo eu tratava de desviar os olhos com as bochechas rubras.
- Vamos para casa? - Kou perguntou depois de algum tempo que ficamos em silêncio, ele se levantou logo depois se espreguiçando. - Já está ficando tarde. - Olhei para o céu, vendo que ele já estava se tornando acinzentado, anunciando o fim da tarde e começo da noite. -
- Sim. - Do mesmo jeito que ele, levantei me espreguiçando, senti meus ossos estalarem, fazendo com que eu fecha-se os olhos de leve. -
- Quer que eu te leve para casa? - Olhei para o Kou, mas o mesmo estava de costas, me impossibilitando de ver o seu rosto. -
- Por que? - A pergunta simplesmente escapou de meus lábios. O Kou se virou me olhando com um olhar acusador. -
- Como por que? - Sua voz se encontrava um pouco alterada. - Já está quase de noite. - Sua voz começou a abaixar gradativamente. - Pode ser perigoso, andar por ai sozinha de noite. - Sua bochechas estavam levemente avermelhadas, sua mão estava na altura de seus lábios, fazendo a voz sair um pouco abafada. -
Senti que minhas bochechas também coraram, fazendo com eu desviasse meus olhos do seu, começamos então a andar em direção a saída da praça., mas assim que chegamos algumas pessoas começaram a correr de um lado para o outro, cobrindo a cabeça. Foi então que eu percebi que uma chuva torrencial tinha acabado de começar e ela parecia bem forte.
- Tsc. - Kou fez um barulho com a boca, fazendo com que eu olha-se para ele. - Vamos para a minha casa que é mais perto. - Nem tive tempo de responder o que o Kou disse, ele segurou na minha mão me puxando, logo nós juntávamos as pessoas que corriam da chuva. -
Mesmo com nós correndo até a casa do Kou, acabamos por ficar ensopados. Assim que adentramos a casa dele, molhamos todo o chão da entrada, já que pingávamos. Apoiei as mãos no joelho, recuperando o folego por ter corrido tanto. Levantei o olhar do chão, ainda ofegante, vendo que o Kou retirava a blusa, fazendo com meu rosto começa-se a virar um tomate em questão de segundos.
- Kou... - Minha voz saiu um pouco tremida. - O-o que voc...
- Se eu não tirar, vou acabar molhando a casa inteira ou pegando um resfriado. - Mesmo que ele tivesse razão, não mudava o fato que eu continuava sendo uma garota e estava bem ao lado. Ele jogou a blusa no canto, depois retirou os tênis e as meias. Quando ele colocou a mão no cós da calça, eu engoli a seco, mas então ele levantou seu olhar para mim, completamente corado. - Pare de olhar para mim assim, sua tarada. - Assim que ele disse isso, eu me virei rapidamente de costas, sentindo o rosto quente. -
- E-Eu não sou tarada! - Respondi alto. - Não é como se eu quisesse ver algo mesmo! Hum. -Mentira, eu queria ver tudo e mais um pouco. -
- Sei. - Foi tudo que eu ouvi ser proferido por ele, logo depois ouvia o zíper da calça descer, a mesma caindo ao chão, para depois ser jogada para o lado. - Vou pegar toalhas e roupas secas para você, espere aqui. - Ouvi seu pé entrar em contato com o chão de madeira. - Ah, tinha me esquecido... Não olhe, Senhorita Tarada.
Ouvi uma risada baixa vindo da parte dele, o que me fez ficar vermelha, não só de vergonha, mas como de raiva também. Continuei virada de costas, ouvindo apenas os passos dele pela casa e a forte chuva que caia. Um trovão se fez ser ouvido, então as luzes da casa se apagaram, por puro instinto virei na direção do Kou.
- Kou... - Chamei por ele enquanto me virava. Congelei aonde estava, apesar de estar escuro eu conseguia ver sua silhueta no escuro, suas costas brancas, sem nem uma marquinha, abaixei mais os olhos vendo que ele usava uma cueca box, mas não sei dizer a cor por não ter luz suficiente. Sua nádegas era redondinhas, o que me deixou com uma leve vontade de aperta-lá. Meu olhos já iam começar a descer por suas coxas, quando percebi que ele virava o corpo na minha direção, voltei a posição que eu estava anteriormente, olhando para a parede. -
- A chuva deve ter derrubado a energia, vou pegar as roupas e já desço para pegar as velas. - Agradeci mentalmente por ele não poder ver meu rosto, a vergonha bailava em meu rosto, enquanto uma parte de mim sentia algo diferente, algo que me deixava quente por dentro. -
Fiquei olhando para a parede, enquanto sentia meu corpo aos poucos relaxar, dando lugar ao frio. Senti meu corpo dar uma leve estremecida, seguido por um arrepio. Abracei meu corpo com os braços, ouvindo passos apressados pelas escadas, fazendo com que eu olha-se para lá.
Depois de poucos segundos o Kou apareceu, ele usava uma camiseta azul, junto com uma calça preta, na sua cabeça tinha uma toalha branca e felpuda, provavelmente estava enxugando os cabelos. Em seus braços ele tinha uma toalha igual a que ele possuía em sua cabeça, junto a uma blusa vinho.
- Aqui. - Ele estendeu os braços na minha direção. - Se troque, se não vai ficar doente. - Ele tinha um rubor em seu rosto, que mesmo no escuro eu consegui ver. -
- Obrigado. - Estiquei meus braços, pegando as coisas da mão dele. - Você não vai olhar né? - Perguntei ruborizada. -
- Não! Quem você acha que eu sou? - Ele falou um pouco atrapalhado, provável que pelo embaraço. - O Kominato? - Acabei dando uma risada um pouco alta, ele acabou rindo junto, se virando de costas. -
Tirei a minha bolsa, deixando em um canto. Um pouco nervosa abaixei meu shorts e retirei a blusa, colocando ambos junto as roupas do Kou e o sapato deixei de lado. Peguei a toalha, enxugando meu corpo, percebi que meu sutiã também estava molhado, se eu não o tirasse ia acabar molhando a camiseta. Prendi a respiração, retirei meu sutiã, colocando logo em seguida a blusa.
Olhei para o Kou e o mesmo ainda estava de costas, sem fazer um minimo movimento. Vi que junto da blusa tinha uma cueca box preta, que pelo cheiro devia ser nova. Novamente fiquei um pouco nervosa enquanto retirava minha calcinha, fazendo tudo o mais rápido possível. O Sutiã e a calcinha eu retirei o excesso da água, guardando depois na minha mochila. Até por que eu não queria que o Kou visse os dois.
- Pronto. - Já tinha terminado de arrumar tudo, a cueca dele tinha ficado como um mini short, a blusa que já ficava grande nele, em mim ficou até o meio das coxas. Ele se virou em minha direção, me olhando brevemente, indo em direção a cozinha depois. -
- Entra. - Assim como me foi pedido eu entrei, secando os pés com a toalha, para não molhar, depois levei a mesma até os cabelos, secando-os. Kou mexia em um armário, tirando um pacote com diversas velas, depois ele pegou o fósforo acendendo três velas. -
- Cadê sua família? - Perguntei me aproximando da mesa. -
- Meu pai está em uma viagem por causa do trabalho, ele só retorna daqui duas semanas. - Enquanto ele me respondia, ia colocando as velas em cima de um vidrinho. - Já meu irmão foi visitar um amigo dele na cidade vizinha. -
- Oh entendi. - Estamos sozinhos em casa! Na minha mente se passava mil e uma coisas. -
- Vamos para o quarto. - Olhei para ele, enquanto meu coração batia acelerado, acho que fiz uma expressão muito óbvia por que logo ele emendou. - Não é isso sua pervertida! É por que aqui tá frio, se você preferir pode ficar aqui e congelar.
- Eu vou! - Não pensei duas vezes antes de responder. Aqui embaixo realmente estava frio. - E eu não pensei nada Kou. - Falei com um bico de formando nos meus lábios. -
- Sinto lhe dizer que sua expressão denuncia tudo que você pensa. - Ele não me deixou responder, logo indo até as escadas. - Pegue a outra vela. - Olhei em cima da mesa, pegando a vela que sobrava, logo indo atrás dele. -
- Aqui não é meio assustador? - Perguntei enquanto subíamos as escadas. Como lá fora já estava escuro, a casa estava completamente escura, só o que víamos era o que as velas iluminavam. -
- Não, é normal. - Chegamos ao topo da escada, onde ele deixou uma das velas, logo depois indo até a porta do seu quarto, deixando a outra ali do lado. Ele abriu a porta do quarto, me dando passagem para entrar, assim que entrei senti uma mão passar pelas minhas costas, fazendo um arrepio subir junto. - Você está com medo? - Virei para trás pronta para o repreender, mas o Kou estava quase chorando de dar risada. -
- Isso não tem graça Kou! - Respondi com a voz um pouco chorosa, ele pegou a vela de minha mão, ainda com um sorriso no rosto, colocando-a em cima da mesinha. Logo depois ele foi até o guarda roupa, pegando dois cobertores e os colando em cima da cama. Ele pegou um dos cobertores e me entregou. -
- O quarto ao lado do meu é um quarto de hospedes, você pode ficar lá essa noite. - Depois disso, ele se deitou na cama dele, se cobrindo. Ouvi um relâmpago alto, soltei um suspiro e fui até a cama do Kou me deitando e usando a coberta que ele me deu. - O qu...
- Nem a pau que eu fico em um quarto sozinha, nessa casa escura. - Respondi, interrompendo o que ele ia falar. Olhei para seu rosto e o mesmo me encarava, senti meu rosto ficar quente, mas não desviei o olhar. -
- Já falei para não mostrar esse seu lado frágil para as pessoas... - Ele levantou um pouco as coberta, segurando em minha cintura, me puxando para ele, passei minha perna por cima da sua, nos deixando mais perto. - É perigoso você ficar sozinha com um garoto... Mesmo que esse garoto seja eu... Futaba... - Ouvir ele falar meu nome, enquanto aperta minha cintura, fez os pelos da minha nuca se arrepiarem. -
- Kou... - Falei seu nome baixo, fazendo com ele olha-se em meus olhos, coloquei a mão em seu ombro, aproximando meu rosto do seu. - Você não sabe o que eu estou pensando... - Nossos lábios estavam a milímetros de distância, terminei com essa distância, fechando os olhos. -
Sentia a mão do Kou apertar minha cintura, enquanto meu corpo esquentava. Nossos lábios se encaixavam perfeitamente um no outro. Entre abri os lábios, procurando pela língua do Kou, que logo veio de encontro a minha. Nossas línguas dançavam uma dança lenta e sensual. O beijo me passava amor e desejo. O ritmo do beijo foi diminuindo aos poucos, até que nos separamos, olhando um dentro dos olhos do outro.
- Se nós começarmos... - Ele se aproximou mordendo meu queixo. - Tenho medo de não conseguir mais parar... - Sua mão deslizou da minha cintura, deixando pequenos apertos enquanto ia descendo, parando e fazendo um carinho em minhas coxas com a ponta dos dedos. -
- Mas eu não quero que você pare... - Seus olhos se prenderam aos meus, um rubor se fez presente em minhas bochechas, assim como na dele. - Kou. - Chamei por ele baixinho, logo nossos lábios estavam unidos em um só. -
Seu corpo se movimentou, ficando por cima do meu, uma de suas pernas ficou entre as minhas. Ainda nos beijando, passei a mão pelo seus braços, deslizando pelo peitoral e indo até as costas. Com uma de suas mãos ele sustentava o peso do corpo, a outra ainda em minha coxa, deu um aperto, antes de subir por dentro da blusa, parando na minha cintura. O contato da sua mão com pele, deu um pequeno choque, fazendo eu soltar um suspiro entre o beijo.
Em seus lábios de formou um pequeno sorriso, ele beijou o canto dos meus lábios, abaixando o rosto até meu pescoço, ele inspirou o ar daquele local. Meu corpo se arqueo involuntariamente em sua direção, que logo mordeu meu pescoço, me fazendo soltar um gemido. Meu coração batia acelerado e todo meu corpo parecia pegar fogo. Segurei em sua camisa, puxando-a para cima, ele se afastou minimamente, me ajudando a retira-lá, prendi o ar vendo seu peitoral completamente exposto ao meu dispor.
Deslizei a mão pelo seu tórax, sentindo a pele se arrepiar diante meu toque, ouvi uma pequena arfada de sua parte, que me fez sorrir. Senti sua mão segurar mais forte em minha cintura, enquanto seu outro braço passava pelas minhas costas, logo ele me puxou para cima, me fazendo ficar sentada no seu colo, com uma perna de cada lado. Sua mão subiu até meu seio, apertando-o gentilmente, enquanto circulava a aureola com o dedo indicador, sua outra mão subia minha blusa, arrastando os dedos pela minha pele de propósito, me causando gostosos arrepios, ergui meu braços, para logo ver a blusa ser retirada do meu corpo.
Passei meus braços pelo seu pescoço, segurando em seus cabelos, puxando levemente, entre abri meus lábios, alcançando seus lábios que me esperavam. Um beijo mais quente que os outros se iniciou, senti sua mão voltar para minha cintura, apertando e me pressionando contra sua ereção. Mordi seu lábio inferior, puxando em minha direção, ele deu um gemido de dor, fazendo com que eu solta-se, rindo logo após, vi quando ele fechou a cara, me empurrando um pouco para trás, abaixando a cabeça e mordendo meu mamilo, foi minha fez de dar um gemido de dor.
Senti sua língua passar por onde havia mordido, sugando-o para dentro dos lábios. Com a mão ainda em seus cabelos, apertei de leve, puxando um pouco. Fechei os olhos, enquanto arfava, deixando um ou outro gemido escapar. Com a outra mão segurei em suas costas, cravando as unhas, puxando, provavelmente ia ficar marca e era o que eu queria. Uma de suas mãos deslizou para minhas costas, entrando por dentro do "shorts", apertando minha nádega com força, arqueei o corpo novamente, criando uma fricção entre nossas intimidades. Forcei o quadril baixo, rebolando sobre seu membro, causando gemidos pela parte de ambos.
Ele me deitou novamente na cama, se levantando, olhei para ele sem entender, então vi ele abaixar as calças lentamente, olhei para seu rosto, o mesmo olhava para um ponto qualquer, com as bochechas rubras, então suas mãos fizeram um movimento que me chamou a atenção, elas deslizaram pela borda da cueca, abaixando lentamente, não sei se era coisa da minha cabeça, mas tudo se passava em câmera lenta, a cabeça do seu membro apareceu, para logo toda a base ser revelada. Ele deixou as peças de roupa ali no chão, logo voltando para a cama, nossos olhares se cruzaram, ficamos nos encarando por algum tempo, até que eu deslizei as mãos pelo "shorts" o empurrando para baixo, com a ajuda do Kou o retirei, jogando para o chão.
Ele se deitou mais uma vez sobre meu corpo, mas dessa vez com nossos sexos se esfregando. Fechei os olhos, entre abrindo os lábios. Sua mão deslizou pelo meu rosto, segurando em meus cabelos de forma um pouco rude, me puxando para um beijo urgente. Minhas mãos repousavam em suas costas, dando pequenos arranhões. Uma de suas mãos segurava em meu quadril, já a outra deslizava pelo corpo, apertando diferentes lugares, até que deslizou pela minha coxa, senti sua mão me abandonar, para logo seu membro começar a ser empurrado para dentro do meu corpo.
Uma dor aguda se fez presente no meu interior, mas ela logo foi esquecida. Ele terminou de colocar seu membro dentro de mim, colocando a mão ao lado do meu rosto, se apoiando nos cotovelos, enquanto nossos corpos se aproximavam. Passei os braços pelas suas costas, o abraçando, fazendo com que nossos corpos se aproximassem. Mexi o quadril na direção do membro dele, ouvindo um gemido baixo ecoar de seus lábios. Ele abaixou a cabeça sobre o meu ombro, dando pequenas mordidas, começando a mover o quadril para frente e para trás de forma lenta.
- Kou... - Seu nome escapou de meus lábios, saindo junto a um gemido. Assim que chamei pelo seu nome, ele mordeu mais forte meu ombro, causando mais um gemido da minha parte. -
Ele começava a aumentar os movimentos, fazendo com que nossos corpos balançassem a cada nova estoca. Não saberia descrever o que estou sentindo ao certo, é uma mistura de sensações, tudo muito bagunçado. Sei que meu corpo estava quente, me sentia completa com ele ali, a cada nova estocada, o ar saia mais abafado de meus lábios. Movi as pernas, rodeando seu corpo, aumentando a profundidade das estocadas.
Joguei a cabeça para trás, arqueando meu corpo, a sensação que subia pelo meu corpo me causava pequenos espasmos, fazendo meus olhos revirar, as estocadas continuavam, fazendo parecer que a sensação não teria fim, gemi um pouco mais alto que antes, apertando minhas unhas em suas costas, segurando em seus cabelos com a outra mão. Nossos corpos estavam suados, eu podia ouvir cada gemido e arfada dele, me deixando mais excitada. Senti quando as estocadas aumentaram, para logo ter seu membro empurrado dentro de mim, algo me preenchia por dentro, soltei um gemido.
- Futaba... - A voz rouca do Kou alcançou meus ouvidos, fazendo um arrepio gostoso subir pela minha nuca. Junto a sua voz, veio um gemido longo e baixo. Ele deixou seu corpo cair sobre o meu, mas sem por todo o peso, passei a mão pelo seus cabelos. -
Ficamos um tempo naquela posição, apenas sentindo o corpo um do outro. Ele se levantou brevemente, retirando seu membro de dentro de mim, se deitando ao meu lado. Me senti com frio e um pouco sozinha, com os movimentos dele, mas logo ele segurou em minha cintura, me puxando para perto do seu corpo. Ele se sentou na cama, arrumando as cobertas, puxando elas sobre nós. Assim que ele voltou a se deitar, rodeou minha cintura com seu braço, coloquei a mão no seu ombro. Olhei em seus olhos e os mesmo me encaravam.
Ele roçou seus lábios nos meus, afagando meus cabelos com sua mão. Depositei um selinho em seus lábios, aproximando o rosto do seu pescoço, aproximando mais nossos corpos. O braço sobre a minha cintura, me segurava um pouco mais forte, logo senti seu queixo encostar de leve sobre minha cabeça. Meus olhos se fecharam e logo o cansaço dominava meu corpo.
- Boa noite. - A última coisa que eu lembro é a voz do Kou. Depois disso todo meu corpo relaxou sobre seus braços, alcançando o mundo dos sonhos. -
POV Autora-San
Yoichi chegou em casa, estranhando as roupas amontoadas do lado da porta e os sapatos jogados ali no chão. Ele retirou os sapatos, indo até a cozinha, deixando algumas coisas que havia comprado, pegou a vela e foi em direção as escadas, vendo que no topo tinha outra vela. Bateu de leve na porta do Kou, mas como não teve resposta, abriu a porta com cuidado para não fazer barulho, colocando a cabeça e a mão que segurava a vela para dentro.
- Kou? - Yoichi chamou, viu que em cima da mesinha tinha uma vela com pouca parafina queimada, depois olhou para a cama, vendo que seu irmão mais novo levantava a cabeça, enquanto uma cabeleira castanho claro continuava deitada. -
Olhou para a face do irmão completamente vermelho, o mesmo continuava só com a cabeça levantada, o rosto com as bochechas rubras, mas que deixava difícil de ver, devido a pouca iluminação. Kou olhou para seu irmão emburrado e jogou a cabeça para o lado, como se indicasse para ele sair, Yoichi saiu rapidamente do quarto, fechando a porta com cuidado, indo em direção ao seu quarto, ainda com o rosto avermelhado.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.