O trajeto de carro até a casa dele é uma tortura. Não existe outra descrição além dessa, uma tortura. Lenta e agoniante.
Meu corpo está reagindo a Jungkook como se eu estivesse perto da droga pela qual fui viciada e depois tive uma abstinência. O cheiro do perfume dele é intoxicante. A visão de suas grandes e atraentes mãos apertando o volante me deixam inquieta. É mais do que sexy. É erótico. Me faz imaginá-las apertando o meu pescoço, meu cabelo, meu corpo, ou seus dedos se enfiando dentro da minha boca, brincando com o meu clitóris e me fodendo. Observo pervertidamente cada veia de seus punhos se sobressaltando e subindo pelos braços fortes, me lembro que ele possui veias iguais em seu delicioso pau, que estou quase choramingando de vontade de ter dentro de mim. Estou molhada e minha buceta aperta ao redor de nada, se sentindo carente de algo para preenchê-la. Quero ser tocada onde me sinto sensível e implorando pela atenção dele. Quero que cheguemos logo. Porque, Meu Deus, preciso tanto me aliviar dessa tensão entre as minhas coxas.
Maldito seja, Jungkook me deixa louca. Totalmente enlouquecida com tesão, com vontade de fazer sexo com ele, e é só nisso que consigo pensar.
— Por que está sorrindo desse jeito? — o questiono.
— Algo a ver com o fato de você estar apertando suas coxas uma na outra. — ele diz, com o sorrisinho moldando o canto dos lábios.
— Cretino. — digo baixinho, fazendo o canto de sua boca se repuxar ainda mais.
O sorriso dele é sexy, assim como tudo a respeito dele e tudo nele, tipo o jeito como ele fala, seu tom de voz, a forma como se move e faz as coisas, a forma como pensa; sua aparência no geral, o modo como deixa seus cabelos escuros desorganizados com fios caindo sobre a testa, o rosto perfeitamente esculpido nas feições atraentes, os lábios sedutores delineando a boca perfeita, o delicioso corpo musculoso marcando nas roupas, enfim, toda a sua essência é sexy. Jungkook é malditamente gostoso pra caralho, droga. E eu sou obrigada a gemer porque não consigo sequer olhar para ele sem me sentir pulsando de tesão.
— O que foi, baby? — provoca, num tom de preocupação claramente zombeteiro. — Tudo bem com você?
— Não estou nada bem.
— Algo a ver comigo?
— Tudo a ver com você.
— Está excitada por minha causa? — ele sorri mais ainda ao dizer isso. Sabe exatamente como me deixa e está brincando comigo.
— Estou mais do que excitada, Jungkook. — choramingo, fechando os olhos e mordendo os lábios enquanto aperto e esfrego as minhas pernas numa tentativa de aliviar a tensão na região entre elas.
— Está me deixando louco ver você tentando se roçar nas suas coxas desse jeito. — diz, com a voz mais baixa e séria após um momento de silêncio.
Abro os olhos para vê-lo com a sexy expressão facial de quando está excitado.
— Eu quero muito gozar, daddy... — peço manhosa, o fazendo respirar fundo e apertar o volante mais forte, ato que torna as veias das mãos ainda mais marcadas.
A mão de Jungkook se solta da borda do volante para deslizar na minha perna, do joelho até a coxa. Quase deixo um gemido escapar quando meu íntimo sensível pulsa fortemente, de um jeito gostoso e, ao mesmo tempo, torturante. Numa reação instintiva e carente, descruzo e abro as pernas para ele.
— Está com muito tesão, baby? — faço que sim com a cabeça. — Coloca essa calcinha de lado. — manda, e eu obedeço de imediato, pensando que seus dedos irão fazer eu me sentir melhor.
Dois dígitos conferem o meu estado e me acariciam enquanto ele mantém a atenção no trânsito respirando fundo, puxando o ar entre os dentes. Parece gostar muito da textura escorregadia na região entre as minhas coxas. Na verdade, isso parece atiçá-lo bastante. Porém, sua mão se afasta e volta a segurar o volante.
— Não posso te tocar, amor. E não vou. Só queria saber o quão molhada está. Estou dirigindo. Você vai se tocar. Que tal eu apenas guiar a sua masturbação? — mais uma vez, faço que sim, mesmo frustrada. — Enfia um dedo dentro dessa buceta melada e espalha a lubrificação pra se acariciar com ela. Mexe os dedinhos no clitóris, se tocando devagar, entendeu? — coordena, e eu faço exatamente como ele manda.
O toque lento aumenta ainda mais a minha necessidade. Franzo o cenho, me sentindo manhosa por mais estímulo.
— Preciso mais rápido... — peço.
— Faça como eu mandar. — ele rebate, autoritário e confiante de que sabe exatamente do que eu preciso.
— Mas...
— Shh. Apenas seja uma boa vadia, uhm? — faço que sim, apesar de estar contrariando a minha vontade.
Fecho os olhos e deixo que Jungkook me guie.
— Se esfrega, meu bem, do jeito que eu cuidaria de fazer pra você. Se esfrega gostosinho até quase gozar. Entendeu? Você vai parar antes de gozar. Deixa que disso eu cuido depois. Quero assistir você quase gozando, sem eu nem te tocar. — ouço o tom sexy de sua voz, e faço como sou mandada a fazer.
Estou escorrendo de tão excitada, ardendo e pulsante. O movimento circular dos meus dedos no meu clitóris inchado é torturante demais, eu quero muito mais que isso. Quero os dedos dele. Quero a língua dele. Quero o pau duro e gostoso de Jungkook se enfiando em mim. Quero ele.
A sensação de tortura e meus pensamentos me fazem gemer manhosa. E sabendo exatamente do que estou necessitando e desejando, ele diz, assim que ouve o meu gemido carente:
— Eu sei, baby, eu sei. — abro as pálpebras para olhar em seus olhos com a súplica silenciosa expressa nos meus. Jungkook lambe os lábios e volta a atenção para o trânsito. — Seja uma boa garota, e eu vou te dar o que você quer quando chegarmos. — dito isso, outro gemidinho escapa por minha garganta.
Tenho a impressão de que não vou aguentar isso. Não vou conseguir suportar me masturbar sozinha quando estou tão necessitada dele. Afinal, fiz isso durante essas duas semanas em que ficamos sem nos ver, e o resultado foi uma tremenda e profunda frustração. Mas ele quer fazer isso comigo e eu vou ter que me submeter obedientemente se quiser ser recompensada depois. Eu é que não vou contrariá-lo para me sujeitar a um castigo quando estou tão carente de seus cuidados. Porém, eu poderia chamar o que estamos fazendo de castigo. Me tocar nessa situação poderia ser uma bela punição.
— Coloca dois dedos pra dentro. — escuto a ordem e, imediatamente, cumpro.
Meus dedos mergulham no canal vaginal quente e extremamente úmido. Curvo eles de maneira que as pontas toquem num lugar onde sinto um estímulo gostoso toda vez que entram. O som molhado de quando saem e depois mergulham novamente evidencia o quanto estou bem lubrificada, e meus ofegos dizem o quanto preciso de Jungkook.
— Isso... Mete bem gostoso esses dedinhos nessa buceta e me mostra o quão carente você está de mim. — ele sussurra rouco. — É assim que você quer que eu te foda com o meu pau, uhm? — as palavras dele me fazem pensar e, então, na minha mente estou trocando a sensação de meus dedos me masturbando por uma hipotética sensação do pau dele entrando e saindo. Aperto meus próprios dedos dentro de mim com o tesão que fazer isso me causa. Mergulho estes dedos com mais vontade, com mais necessidade, e acabo gemendo manhosa durante o processo. — É desse jeito que você está me imaginando socando em você? — provoca.
Ouço o zíper da calça dele sendo aberto, a curiosidade me faz olhar. O vejo retirando o pênis ereto e malditamente duro de dentro da cueca.
A visão piora a minha situação ao aumentar ainda mais o meu tesão, como se a excitação já não estivesse vazando da minha buceta.
— Imagina ele todo dentro de você. Te fazendo ficar mais excitada a cada vez que eu meter, sem parar de sair e voltar pra dentro dessa buceta molhada, até ela estar esguichando de prazer.
Meu gemido soa como um choro agora, porque estou me sentindo tão ansiosa para isso que não consigo não choramingar de vontade e impaciência. Olho desesperada para o pau de Jungkook enquanto faço meus dedos irem mais rápido, mais fundo e mais forte. Um maldito sorriso satisfeito com as minhas reações estampa o canto dos lábios dele.
— Se esfrega pra mim, baby. — ele manda e eu obedeço.
A ponta de meus dedos lambuzados com o meu líquido circundam o clitóris sensível e fazem um barulhinho que atiça Jungkook, o fazendo olhar para o que está acontecendo com a minha mão entre as minhas coxas.
— Não vejo a hora de ter você na minha boca. — ele diz, claramente excitado. — Não sabe como estou salivando pra sentir o seu gosto, amor. — fecho os olhos, tentando me conter. — Sinto seu cheiro e isso está me alucinando. — me masturbo mais rápido, totalmente concentrada na voz dele. — Quero sentir o quão molhada e com tesão você está com a minha língua na sua buceta. E te ouvir gemendo de prazer enquanto faço. — as palavras me levam a imaginar, e a imaginação me leva a presumir o quanto seria gostoso tê-lo me chupando agora. Minha boca se abre para emitir uma respiração em forma de gemido mudo. O ouço gemer, e sei que ele também está imaginando e se excitando com isso. — Uhm, baby. — o tom rouco dele gemendo me faz impulsionar o quadril e rebolar contra os meus dedos sob efeito de um tesão absurdo. — Eu quero ouvir você. Quero ouvir seus gemidinhos carentes, meu bem. Geme pra mim, uhm? Quero te ouvir gemendo gostoso feito a vadiazinha carente que você é. — ele pede, e com tanta manha que eu não resisto. — Deixa eu saber o quão necessitada de mim essa vadiazinha safada está, deixa?
— Jungkook — o nome dele soa em um gemido choroso e suplicante como se eu estivesse implorando por algo.
— Uhm, muito bom. — ele geme de volta. — Boa vadia.
Os elogios me deixam como uma putinha. Jungkook costuma dizer que sou a putinha dele quando estou com tesão. E é plena verdade. Ele me deixa carente e eu me torno uma verdadeira cadelinha no cio. E eu adoro me sentir assim. É por isso que obedeço prontamente quando ele manda:
— Mais rápido, baby, vá mais rápido. Me mostra o quanto você me quer, e o quanto quer gozar. — escorrego os dedos para dentro da vagina para pegar mais lubrificação. Espalho o líquido escorregadio em toda a vulva e concentro os toques no clitóris, fazendo círculos rapidamente e gemendo. — Isso, baby... Assim mesmo. Continue assim. — elogia, rouco e excitado. Tenho certeza de que sente tanto tesão quanto eu e que está tão desesperado quanto estou. — Fala pra mim, tá gostoso, tá?
— Uhum...
— Então me fala que está gostoso.
— Tá gostoso, daddy — falo, com a voz ridiculamente manhosa.
— Uhm, que delícia, baby. — ele geme e solta um longo suspiro. — Estou me controlando para não parar esse carro e meter o pau em você logo. Preciso te comer, amor. — diz, e quando olho para ele, noto que é totalmente verdade.
Suas mãos estão apertadas firmemente contra o volante, e seu pau gloriosamente ereto está pulsando com as veias se sobressaltando como se fosse explodir de tão duro. A visão, é claro, afeta a minha sanidade já instável. E estou tão desestabilizada que tenho de me segurar para não reagir primitivamente e acabar sedendo à vontade impulsiva de sentar nele e me acabar de foder nesse seu pau, o que acabaria causando, no mínimo, um transtorno no trânsito.
Meu desespero para gozar apenas cresce a cada momento, a cada frase que ele diz, a cada palavra. Malditas sejam as suas palavras. Me fazem chegar a um nível de tesão insuportável. Me fizeram transformá-lo em um fetiche, um fetiche gostoso demais para eu conseguir lidar racionalmente. E me fez estar nessa situação onde ele consegue me levar à beira do orgasmo somente com sua voz e suas palavras; e também me fazer deliberadamente segurar esse orgasmo mesmo que eu queira muito liberar e gozar. Só porque ele disse. Porque sei que vou ter uma recompensa mil vezes melhor. Porque sei que gozar com ele é tão mais gostoso que gozar sozinha. Porque o quero tanto que não consigo pensar em outra coisa.
Maldito. Seja. Jungkook.
Por seu meu fetiche.
E, novamente, malditas sejam as suas palavras. Pois me fazem perder a cabeça de tanto tesão.
Estou prestes a não aguentar o gozo quando ele diz:
— Pode parar, baby. Já chegamos.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.