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História Fight Or Die - Park Jimin - Chapter - Twenty- Six - História escrita por Claimim3855 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Fight Or Die - Park Jimin - Chapter - Twenty- Six


Escrita por: Claimim3855

Notas do Autor


Desculpem a demora! Mas como eu falei nos avisos, meu avô está internado. E hoje a noite descobriram o que ele tem.

ele está com pneumonia avançada, pulmões comprometidos, infecção urinária e as taxas altíssimas. A glicose dele está maior que 220.

Infelizmente, o médico disse que não tinha mais jeito...

Passou alguns medicamentos para sobreviver, e ver até onde ele aguenta.

Espero que Deus seja misericordioso e não me tire o meu avô agora. Seria três perdas em menos de um ano...

Mas, enfim. Espero que gostem da atualização, beijos.

E se por ventura, eu não atualizar dentro dessa semana, é por causa da faculdade. Tenho apenas duas semanas para finalizar tudo até ficar de férias.

Então, serão entregas e, apresentações de trabalhos para fazer. Peço que sejam compreensíveis e espere até a próxima atualização.

Se eu tiver uma brechinha, venho aqui e atualizo antes. ❤️😘

Capítulo 26 - Chapter - Twenty- Six


Fanfic / Fanfiction Fight Or Die - Park Jimin - Chapter - Twenty- Six

 S/n-On


Duas semanas depois...


Estava no banho, refletindo tudo que havia acontecido dentro desses quinze dias...


Ainda não acredito que tive convulsão e a minha mente me levou a fazer aquilo com o homem...


Como que numa convulsão, a pessoa que está sofrendo tem alucinações e vê que está quase transando com um desconhecido?


Eu sinceramente, não sei como isso aconteceu e passou pela minha mente.


Se pelo menos tivesse continuado daquele jeito, eu não surtaria tanto...


O pior, foi quando tudo desapareceu e o banheiro virou a minha casa, e o Jimin, o meu pai...


Foi como voltar no passado. Ele castigando a mim e, ao meu irmão por não sermos “fortes” o bastante.


Dentro de uma hora, consegui repassar e viver todo o inferno que o meu pai causou...


Foi horrível e doloroso, ver o meu irmão morrer de novo na minha frente...


Relembrar tudo foi trágico.


Fiquei tão abalada quando acordei, que eu não sabia diferenciar o que era real, ou se fazia parte da alucinação.


Lembro de ver o meu pai se aproximar após eu sair da sala de exames junto com o Seokjin. Quando ele me tocou, foi a gota d’água.


Senti nojo e imediatamente, empurrei sua mão.


Só depois de chegar no quarto, foi que eu me toquei de que não era o Marechal, e sim, o comandante...


Me xinguei por ter feito isso com ele. Mas a minha mente estava bagunçada demais.


Eu via meu pai e o seu sorriso pelos cantos da parede do quarto.


O sorriso que ele sempre fazia esperando o meu fracasso...


Tentei levantar da cama, mas não consegui. Estava tonta devido a medicação que Seokjin me deu.


Queria pedir desculpas pelo mal entendido...


Mas quando Seokjin voltou, sua cara não era nada boa. Deu para ver que alguma coisa havia acontecido.


Fiquei na esperança do homem entrar e eu me desculpar, mas ele não entrou...


Falei com Seokjin e ele disse que havia explicado a situação. Fiquei um pouco mais tranquila, mas não tanto.


Seokjin disse também, que vacilou com o amigo. Perguntei o que tinha aconteceu e ele não quis falar.


Não insisti e deixei de lado o assunto. Não queria ser inconveniente.


No dia seguinte, estava bem melhor. Suspendi os antidepressivos e tomei apenas os outros necessários.


Rodei o dia inteiro atrás dele. Não estava satisfeita apenas com a declaração do Seokjin. Eu precisava me desculpar pessoalmente com ele.


Mas ele não estava disponível...


Confesso que fiquei surpresa após ouvir isso do Jungkook.


Fiquei me perguntando, “como assim, disponível?”


Esperei ele em vários lugares. Em vários horários diferentes, para ver se ele dava pelo menos as caras.


Mas ele simplesmente, não aparecia.


Ficava apenas dentro da sala dele, trabalhando e lendo alguma coisa. Até às reuniões, estavam sendo com o Namjoon no comando.


Achei que ele estava doente ou alguma outra coisa. Me preocupei e até peguei seu número para ligar e falar com ele.


Mas ele não me atendeu em nenhuma das dez tentativas. Achei estranho...


Ele não tinha o meu número. Até porque, eu nunca dei. Ou, ele só não atendia as ligações de números desconhecidos...


Eu tinha uma teoria em minha cabeça, a minha intuição falava uma coisa, mas Seokjin me garantiu que ele não levou a sério o episódio da enfermaria.


Quando peguei o telefone do Hoseok e liguei, eu entendi o que aquele sumiço significava.


Principalmente, do porquê ele não atendia as minhas chamadas.


E a minha intuição, estava certa.


Ele estava me evitando. Apenas a mim, e eu não entendia o porquê.


Se não era em relação a enfermaria, então o quê seria?


Quando ouvir sua voz pelo celular, eu fiquei com raiva. Lembro exatamente das minhas palavras.


“Eu realmente cheguei a me preocupar com você, pensando que estivesse doente ou outra coisa... Mas na verdade, você só estava me evitando...?”


Lembro da sua voz meio atrapalhada na ligação. Exatamente como alguém que havia sido “pego”.


Lembro também que não o deixei se explicar e falei, “Olha, eu realmente não quis fazer àquilo na enfermaria. Naquele momento, não era você quem eu estava vendo... Então, desculpa”.


Ele tentou falar alguma coisa, mas eu também não deixei. Eu estava com muita raiva por ele me fazer de idiota, e por me evitar...


Eu não queria nem ouvir a sua voz ou as suas desculpas.


“E outra coisa, não precisa se limitar dentro da sala. Se evitar a mim, é o quê você quer, então será isso que você terá”.


Logo após a minha fala, lembro que ele gritou o meu nome e pediu para explicar. Mas eu não dei a chance dele fazer isso.


Até porque, não fazia o menor sentindo.


Só preciso trabalhar e cooperar com ele. Apenas isso.


Foi exatamente o que combinamos...


Então, foda-se!


Desliguei o chuveiro depois de tirar a espuma do corpo. Peguei a toalha colocando-a e indo para o quarto.


Terminei de secar o meu corpo e vesti meu uniforme.


Hoje teria reunião. Só espero que seja com o Namjoon de novo...


Odiaria ver a cara dele.


Desde o telefonema de dois dias atrás, que eu estou fazendo exatamente o que ele queria.


Não o vi em nenhum momento, e eu me esforcei para isso.


Então faziam dias semanas que ambos não nos encontrávamos.


Acho que até dormir na sala ele está. Ou na tenda perto dos dormitórios dos sobreviventes.


Agora que eu já estava com a consciência limpa depois de falar o que aconteceu, para mim, a birra dele é criancice.


Me evitar do nada e sem falar o motivo? Para mim aquilo era o cúmulo!


Mas quer saber? Para mim tanto faz. Nunca nos suportamos mesmo. Só entramos em consenso para trabalhar...


Quando lembro que liguei várias e várias vezes, bati no caralho da porta dele...


Dava vontade de gritar!


A vergonha por ter parecido desesperada estava me afetando, e me deixando irritadíssima.


Troquei o curativo por outro novo, enquanto me trocava.


Agora estava mais fácil de fazer isso. Até porque, meu ferimento já estava desinflamando. Iria demorar bastante para cicatrizar devido a gravidade, mas já era um começo.


Ter que depender sempre do Seokjin para ficar trocando todos os dias era cansativo.


Principalmente para mim, que odeio depender de outra pessoa...


Ainda nem retirei os pontos. Porém, em alguns dias fará um mês...


Se tudo ocorrer bem, ele irá cicatrizar dentro de três ou seis meses.


Muito? Pode até ser. Mas o tempo passa rápido. A cada dia ele está ficando melhor


 Então possa ser que seja em três...


Assim eu espero.


Terminei de me ajeitar, me olhei no espelho por um tempo e lembrei que eu não havia escovado os dentes.


- Burra do caralho... – Sussurrei para o meu reflexo.


Peguei a pasta colocando na escova. Me distrair com a notificação.


Peguei o celular rápido, vendo logo a mensagem do Namjoon chamando todos para a reunião.


E adivinha? Eu iria me atrasar.


Joguei o celular na pia e coloquei a escova na boca olhando para o espelho. Quando vi a cena, eu fechei os meus olhos e xinguei o mais alto que pude.


- Merda!


A droga da pasta foi todinha na minha blusa e não restou nada na minha escova.


Tentei tirar e só piorou a macha.


Optei por terminar de escovar os dentes. Coloquei mais creme dental, é claro, e finalizei.


Abrir a cômoda e procurei por alguma camisa com mangas, mas eu não estava encontrando nenhuma.


- Que porra! Quando a gente mais precisa esse Caraí não está aqui?


Não acredito que estavam todas sujas...


Olhei para o cesto e me odiei naquele momento por ter feito de tudo para evitar o desgraçado. E uma das coisas, foi não ter levado a roupa para lavar...


Peguei uma blusa preta de regata.


Seria aquela e ponto. Mesmo eu não gostando por mostrar meu decote...


Seria impróprio para a reunião com vários militares, mas eu não estava nem aí.


O que terá de mulher me julgando hoje...


Revirei os olhos só por imaginar a cena.


- Vai ser você! – Falei com a camisa.


Vesti ela rapidamente, ensacando por baixo da calça e me olhei no espelho.


Estava marcando demais os meus seios...


E agora? Eu vou ou não? Invento alguma coisa?


Poderia dizer que preciso de repouso e tudo mais. Só que eu fiz questão de fazer uma cena por falar que reuniões não me matariam.


Você e essa boca s/n...


Ouvi outra notificação e era do Jungkook.


“Só tá faltando você, cuida”.


Respondi com um, “já estou indo!”.


Peguei meu celular e saí pela porta.


Graças aos remédios, a ferida não doía. Então, de vez em quando eu cometia o erro de correr.


Agradecia todos os dias por Deus proteger esses pontos novos.


Porque eu já perdi as contas de quantas vezes Seokjin me xingou e me repreendeu por ter arrebentado eles fazendo a mesma coisa...


Corria em direção ao salão de reuniões e era notório os olhares sob mim.


Na verdade, sob os volumes balançando.


Fingir que não era comigo. Antes que eu perguntasse o problema de tantos olhos me olhando.


Cheguei em frente a porta e me recompus. Ajeitei meus cabelos jogando para trás e entrei.


Assim que abrir a porta, todo mundo olhou imediatamente para mim.


Xinguei mentalmente assim que esbarrei no olhar do homem.


Ele me encarava com alguns papéis nas mãos e a sobrancelha levantada.


Seus olhos foram imediatamente para o meu decote e depois para mim.


O que caralhos ele estava fazendo aqui?! Não estava se “escondendo”?


Desviei o olhar fingindo que não o vi, e sentei perto do Hoseok e Namjoon.


Namjoon – Puta que pariu, viu? Hoje você veio para matar... – Encarou o meu decote e assoviou.


Dei uma cotovelada em suas costelas e ele riu, fazendo drama, insinuando que estava doendo.


E talvez estivesse mesmo.


Fiquei olhando para a mesa, justamente para não cruzar com o olhar dele.


Ouvia tudo atentamente, e parece que a coisa estava ficando mais feia.


As criaturas que me feriram, começaram a invadir mais cidades, e fazer “ninhos”.


Elas estavam se espalhando pelo solo...


As primeiras crateras já começaram a aparecer em outras cidades grandes. Até agora, uma parte do exército estavam conseguindo conter o ataque delas.


O que era bom...


As criaturas gigantes estavam sendo colocadas para dormir diariamente nas missões de resgate.


O que me surpreendeu.


Estavam brincando com a sorte...


Será que eles não entendiam que era só questão de tempo?!


Essas coisas vão findar tomando outros países se não forem mortas agora.


As cidades que já foram esvaziadas deveriam ser bombardeadas com os explosivos.


Seria uma maneira rápida de eliminar bastante dessas coisas...


Inclusive, os gigantes.


Apenas dois foram mortos por humanos. E quem matou foi a nossa equipe.


Alguns morreram devido ao clima e má adaptação.


Outros, como eu já falei, se adaptaram bem e são inteligentes ao ponto de criar armadilhas para nós...


Se não tivesse sido esse ferimento, teríamos trazido todos os sobreviventes. E quem sabe, ter matado essas coisas que haviam por lá.


Já as outras, só vamos conseguir se explodirmos a “fonte” do problema.


Diretamente nos ninhos...


Principalmente, onde tudo começou.


Seria um estrago e tanto para eles.


Sou tirada dos meus pensamentos pelo Namjoon.


Namjoon – S/n? – Falou como se já tivesse repetido várias vezes.


- Oi?


Namjoon- Está falando com você. – Apontou para a frente.


Olhei e me arrependi na hora.


Jimin- Imagino que estava prestando bastante atenção, não é? – Me encarou.


- Claro. – Respondi curta e rápida.


Jimin- É mesmo?- Me olhou com a cara de quem estava duvidando. - Então me diga exatamente sobre o que estávamos falando? – Me desafiou.


Eu não estava com saco e nem cabeça para falar com ele. Muito menos, continuar o olhando cara a cara.


Ainda não me desceu essa dele me evitar.


- Não tô afim. – Respondi.


Jimin- Não tá afim? – Enrugou a testa. - Que resposta é essa? – Fez uma cara de quem não acreditou na resposta.


- Não se esqueça que tenho a mesma autoridade que você aqui, então por tanto, não preciso te obedecer. – Revirei os olhos levantando.


Jimin- A reunião não acabou, S/n. Onde está indo?


Respirei fundo para não socar a porra da cara dele. Só a sua voz já me irritava o bastante.


- Eu não te devo satisfações, ok? – Falei sério.


Jimin- Mas isso aqui é trabalho, não pode agir como criança... – Cerrou os dentes.


Perdi a paciência.


- EU VOU TOMAR ÁGUA, CARALHO! TÁ BOM PARA VOCÊ?! – Gritei assustado a todos.


Percebi Jungkook cobrir a boca com a mão para não rir.


Antes que dele falar algo, eu o interrompi.


- E outra coisa! Quem começou a agir igual uma criança do jardim foi você, então não venha abrir essa fossa para falar merda, tá legal?!


Ele cerrou a mandíbula me encarando. Mas a sua atenção foi para Jungkook e Hoseok que gritaram alto rindo.


Fui para o bebedouro ouvindo ele latir alto.


Jimin- Vocês dois! – Apontou para eles. - Para fora imediatamente! Vão correr até eu decidir quando devem parar...


Ambos responderam, “Sim senhor!”


Bebi a minha água, me preparando para irritar ainda mais ele.


Eu podia ficar na minha? Sim. Mas eu não suporto quem me faz de idiota...


Se ele queria me evitar sem motivos, agora ele teria.


Virei o copo da água e levantei o braço apontando para os dois que iam em direção a porta.


- Voltem e vão se sentar nos seus lugares. – Disse atraindo a atenção de todos novamente. Inclusive, a do meliante.


Jimin- O que diabos você está fazendo?!


Me fingir de sonsa me aproximando dos dois. Segurei em cada braço e os puxei para sentar. Mas eles ficaram parados.


- Se não me obedecerem, eu vou fazer pior que ele. – Disse séria os ameaçando.


Eles se moveram rapidamente e foram se sentar em seus lugares.


Olhei para o comandante que se segurava e resmungava alguma coisa com os olhos fechados.


Sentei cruzando as pernas enquanto o olhava. Ele mordeu a boca e soltou o ar com força.


Jimin- O que caralhos vocês estão fazendo aqui...? – Perguntou cerrando os dentes.


Jungkook – Ela mandou voltarmos, senhor.


Jimin- Foda-se! Vocês obedecem a mim, não a ela porra!


Sorrir por vê-lo perder o controle aos poucos.


Namjoon – S/n, é melhor não fazer isso... – Me alertou. – Vocês dois, - Falou com eles. – Obedeçam ao comandante.


Eles se levaram e eu também.


- Eu disse para sentar, caralho! – Empurrei os dois com o pé, e eles caíram em seus acentos assustados.


Namjoon – O que é isso, s/n?!


- O que é isso digo eu, porra! – Gritei confundindo o homem. Me aproximei bem dele. – Você não tem autoridade nenhuma aqui, então eu recomendo que fique pianinho! Antes que eu quebre a sua cara.


Jimin- Você não pode falar com os meus soldados assim, garota! Está passando dos limites, s/n...


- Quem está é você! Se não tivesse feito cena segundos atrás, não teria levado aquela resposta que causou constrangimento para si próprio. Não venha querer puni-los por algo nada haver.


Jimin- Eu sou o comandante, menina! Eu faço o que eu quiser, porque quem manda aqui, sou eu...


Rir alto.


- Você mandava! Esqueceu o que Marcos disse? Eu tenho o mesmo nível de autoridade que você!


Jimin- Vocês dois, - apontou para eles. – Eu só vou falar dessa vez...


- Vocês ficam! – Gritei. – Vocês conhecem ele, a mim não... – Ameacei.


Jimin- S/n! Deixa de cena! Está atrapalhando a reunião, não percebeu?


- Quem atrapalhou foi você chamando a minha atenção, idiota. Já esqueceu?!


Seokjin – Vocês dois vão parar de brigar na frente de todo mundo ou não?!


Para a nossa surpresa, tanto eu quanto o comandante falamos em uníssono.


“cala a boca Seokjin!”.


O homem levantou as mãos em rendição ficando calado.


Jimin- Não me faça apelar para a abordagem física, saíam logo...


- Eles não vão sair e ponto. Pode prosseguir com a reunião. – Sentei e fiquei encarando com cara de debochada.


Ele esperou eles saírem, mas nada aconteceu.


Jimin – Me obedeçam seus porras!! – Gritou jogando os papéis para cima.


Nada aconteceu.


Eu me deliciava com a cena dele perdendo a paciência na frente de todos e sendo contrariado.


Você vai me pagar por ter me feito de idiota, seu filho da puta...


Jimin- Então, tá bom. Eles não vão sair, mas você vai.


Soltei uma gargalhada alta ouvindo aquela piada.


- Deixa de drama, Park. Eu tenho outras coisas para fazer, cuida logo.


Jimin- S/n, se você não sair por bem, eu mesmo vou ter que te tirar daqui...


Outra gargalhada alta.


Jimin- Você só pode está louca, garota...


- Estou rindo porque as suas piadas realmente tem graça. – Ele me olhou sem entender. – Me tirar “a força”? Não me faça rir. Alguns dessa sala sabem e viram a surra que levou quando tentou “testar” a minha força.


Os murmúrios começaram pela sala.


Jimin- Silêncio! – Gritou.


Ele me olhou arqueando a sobrancelha.


Jimin- A sua arrogância deve ter subido para a cabeça... Se não percebeu, ainda está ferida, e muito mal, por sinal. Você não consegue nem desviar de um tapa meu menina. – Revirou os olhos.


- No estado em que eu estou, sou capaz de te matar de onde estou, idiota...


Jimin- Então tá bom, oh “Superman”. Vou fingir que acredito.


- Tá achando que eu estou blefando?


Jimin- Você sempre faz isso... – Pegou os papéis do chão para retomar a reunião. – Vamos voltar para o que interessa e esquecer essa palhaçada...


Vi a cena ridícula dele tentando me provocar fingindo que estava se segurando para rir.


Ah, mas você pediu sua criança...


Puxei o lápis das mãos do Namjoon e joguei em direção a ele.


Mirei perfeitamente bem...


O lápis passou raspando em sua bochecha deixando um arranhão considerável.


Apenas algumas gotas de sangue, nada exagerado.


Todos me olharam assustados, inclusive ele.


Jimin- VOCÊ ENLOUQUECEU?! – Tocou na bochecha e olhou para o dedo manchado, abismado com a situação.


- Você duvidou de mim. – Dei de ombros.


Jimin- E acertei! Com essa mira horrível poderia pegar em outra pessoa sua louca!


- Eu não mirei para matar, idiota! Mas se preferir, é só devolver o lápis que eu jogo de novo. – O provoquei.


Ele tentou se aproximar mas seguraram ele.


Jimin- É melhor sair antes que eu faça uma besteira, s/n. – Apontou em minha direção.


Quer saber, eu já estava farta daquele bate boca de criança.


Cansei.


- Quer saber, a reunião acabou por hoje. Todos para fora!


O comandante riu alto enquanto coçava a cabeça se segurando para não surtar ainda mais.


Seokjin- Você está exagerando, s/n...


- Foda-se, Seokjin! Eu quero que todos saíam e vão cuidar em outras coisas. Imagino que tenham muito trabalho para fazer, não é?


Eles me olhavam confusos e depois alternavam para Jimin.


Jimin- Eles só obedecem a mim. Pare com essa cena ridícula e vá dormir. O seu mau é sono, garota.


- Um telefone. – Levantei meu celular e todos me olhavam. – Eu só preciso de uma ligação e acabo com esse caralho de base...


Alguns riram e outros levaram a sério. Jimin me olhava e balançava a cabeça como se fosse inútil a minha ameaça.


Levantei a sobrancelha.


- Estão duvidando? Esqueceram que sou filha do Marechal? Ou melhor, tenho influência por todo o mundo, posso ser baixa o bastante para acabar com a carreira de todos aqui.


Ele me olhava puto, mas ainda duvidava.


Retribuí o olhar e sorri de lado, como quem havia vencido.


- Vocês tem cinco minutos para sair, se passar disso, podem dar adeus a carreira militar de vocês.


Me aproximei da porta e saí.


Não demorou muito para a porta atrás de mim abrir e, todo mundo sair. Um atrás do outro.


Sorrir me sentindo bem melhor. Agora eu ficaria relembrando da cara de perdedor do homem, e esqueceria completamente a vergonha que foi ter corrido atrás dele para me desculpar.


Odiava o meu pai. Odiava usar o nome dele como influência, mas nesses casos, até que ele servia para alguma coisa.


Caminhei me afastando um pouco do salão, mas fui surpreendida ao sentir meu braço ser puxado com força.


Jimin- Você não pode me humilhar na frente dos meus homens e ficar por isso mesmo!


Nem pensei, só girei o braço dele rápido e o derrubei no chão com uma rasteira.


Ele gemeu segurando o braço.


- Eu odeio esse tipo de abordam, Comandante Park...


Virei para ir embora e sentir a droga dos pontos.


Espero que essa merda não tenha arrebentado de novo...


Jimin- Não mefaça te machucar, S/n! – Disse levantando do chão.


- Ah, para de graça Park! No máximo você me faz um arranhão. E não me siga! – Gritei o alertando ouvindo seus passos. - Quem não quer te machucar sou eu...


Jimin- Qual o seu problema, S/n?! – Gritou.


Me virei para ele.


- O meu problema?! Eu que pergunto, qual o seu?!


Jimin- Eu não estou entendo nada! Por que está agindo desse jeito? Desde aquele dia...


- O meu jeito?! Foi você quem começou a me evitar, idiota! E não venha falar que foi por causa da minha reação na enfermaria que não foi.


Jimin- Eu não estava te evitando!


- Ah não? Então você só decidiu deixar de falar comigo e continuou mantendo contato com todo o resto!


Sua expressão mudou.


Jimin- Tá, eu confesso que estava mas não foi culpa sua, ok? Eu só estava ocupado demais e...


O interrompi.


- Foda-se para o que você estava fazendo! Deveria pelo menos ter me falado alguma coisa e, não ter me feito de idiota.


Jimin- Eu não te fiz de idiota.


- Como não?! Eu achei que você tivesse se sentindo mal porque eu agi daquela maneira, sendo que você me ajudou e até me levou para a enfermaria.


Jimin- Eu não fiquei mal, Seokjin já havia me falado da sua situação.


- Então deveria ter falado que não queria conversar, porra! – Bati em seu peito. – Eu achei que você estivesse doente, seu merda! Me preocupei atoa... – Disse irritada.


Jimin- Estava preocupada comigo? Por quê? – Sua expressão era de surpresa e confusão.


Revirei os olhos.


- Seokjin disse que estava com resfriado, por ter ido atrás de mim no galpão. E quando eu não te vi por dias, achei que estivesse mal, caindo pelo chão, ou alguma coisa parecida.


Confessei.


Jimin- Desculpa por ter feito se preocupar comigo. Não achei que isso aconteceria... – Falou enrugando a testa.


- Você não pensa muito nas coisas, né?


Jimin- Do que resta falando?


- É óbvio que isso aconteceria, seu idiota. Uma hora está próximo demais, se preocupando e xeretando a minha vida. E do nada desaparece? É óbvio que eu acharia estranho.


Jimin- Eu não ando xeretando a sua vida.


- Óbvio que anda. E ainda por cima, se intromete nela...


Ficamos nos encarando por alguns segundos e toda aquela raiva estava passando aos poucos...


Jimin- Então foi por isso que deu chilique lá dentro? – Escondeu o sorriso no canto dos lábios.


- Eu não dei chilique! Foi você que começou falando merda.


Jimin- Eu só chamei a sua atenção porque parecia que estava voando!


- Eu estava pensando em alguma maneira de acabar com essas coisas! Não venha se achar o importante e pensar que eu fiz aquela cena só porque me evitou!


Jimin- E não foi?


Me dá paciência senhor...


É claro que foi, mas eu não iria admitir isso nem a pau.


- Óbvio que não! Já disse. Você que começou tirando a minha paciência...


Jimin- Sei... Vou fingir que acredito.


- Eu acho melhor você acreditar mesmo. Porque se não eu vou fazer você acreditar na base da surra...


Jimin- Sabe que eu não vou ficar parado, né?


- Você vai, até porque, é lento igual uma lesma!


Jimin- Jogar um lápis enquanto estou de costas é covardia!


- Mesmo que eu tivesse jogado de frente, ainda iria te machucar. – Revirei os olhos.


Jimin- Não fale sobre o que não sabe, menina.


- Tá, tá, tá! Pode me deixar ir, agora? O encarei.


Jimin- Não. Preciso falar uma coisa com você... – Me olhou sério.


- É importante?


Jimin- Sim.


- Então fale.


Jimin- Aqui não, na minha sala.


Franzi o cenho.


O que era tão importante para ele me falar na sua sala?


Jimin- Vamos logo.


- Está bem, já estou indo!


O seguia enquanto o ouvia falar. Nem parecia que as últimas duas semanas ele estava me evitando e eu, a ele.


Por algum motivo, a raiva que eu sentia dele já havia até passado. O que foi estranho.


E parece que ele também estava tranquilo. O que era mais estranho ainda.


A gente quase se matou minutos atrás...


Jimin- E que roupa é essa, em?


- Ah, cala a boca garota!


Jimin- Não são trajes adequados para uma reunião...


- Bla, blá, blá!


Revirei os olhos ouvindo as reclamações dele em relação a minha roupa e, continuamos seguindo o caminho até a sua fala.


Continua.




Notas Finais


Ou seja, brigaram iguais às crianças irracionais e vão ficar com fama de tóxicos. Além do mumurrio que s/n tanto odeia... 🤭


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