S/n-On
Acordei ao som das batidas fortes na minha porta. Levantei e me surpreendi por não estar sentindo dor.
O remédio fez tanto efeito, que eu não sentia nem a sensibilidade dos pontos.
E para falar a verdade, não lembro de quase nada depois que a doutora Elisa fez o curativo...
Caminhei até a porta bêbada de sono e abri. Franzi o cenho vendo o Taehyung todo eufórico, parecia que ele estava correndo.
O que será que aconteceu para ele está desse jeito?
Ele respirava com a mão levantada, pedindo para eu esperar até ele recuperar o fôlego.
Cruzei os braços esperando a boa vontade dele abrir a boca.
Taehyung – Péssimas notícias... – Disse cansado.
- O que foi dessa vez? – Perguntei.
Taehyung – O General Marcos está aqui, e está chamando todo mundo. Inclusive, você...
Enruguei a testa com àquela informação logo cedo...
O que aquele desgraçado tá fazendo agora? Não tinha outra coisa importante para fazer, e por isso não podia vir?
Taehyung – Rápido s/n, todos já estão lá. Só falta você.
Por que eu sempre tenho que ser a atrasada? Sempre me avisam as coisas em cima da hora...
Olhei para a porta atrás do homem e um flash do que aconteceu ontem passou pela minha cabeça.
O comandante todo preocupado enquanto segurava a minha mão...
- O Jimin já está lá...? – Perguntei querendo saber se ele ainda estava no quarto.
Taehyung – Foi um dos primeiros a chegar e levar esporro...
Como assim “esporro”? Será que as câmeras nos pegaram e o Marcos descobriu?
Fiquei preocupada.
Taehyung – Se vista rápido. Vou esperar aqui fora.
- Está bem, saio já. – Disse fechando a porta com agilidade.
O Taehyung que me desculpe, mas eu não vou sair daqui sem tirar essa catinga de sangue...
Fui para o banheiro e tomei um banho rápido.
Escovei os meus dentes, enquanto vestia a roupa igual uma louca desesperada.
Me olhei no espelho quando terminei para ver se eu estava pelo menos apresentável, e fiquei satisfeita com o resultado mediano.
Não podia aparecer daquele jeito na frente do Marcos, ele iria sacar de cara que algo havia acontecido.
Procurei meu celular o encontrando na mesa. O peguei indo para a porta. Assim que abrir, encontrei o homem sentado de frente para o quarto do Jimin.
Taehyung – Achei que eu iria dormir de tanto te esperar. – Se levantou fazendo drama.
- Eu não podia sair naquele estado, foi mal. – Me desculpei.
Taehyung – Mas você está bem? – Perguntou atencioso.
- Estou sim, vamos.
Ele concordou com a cabeça e andou na frente. O acompanhei seguindo os seus passos.
[...]
Achei que o Marcos faria uma reunião com todos no salão. Mas Taehyung me trouxe para a sala dele, e saiu logo em seguida.
Onde estavam os outros que ele havia falado?
Eu não entendia mais nada, e as minhas suspeitas só estavam aumentando...
Assim que eu entrei na sala, não acreditei na cena em que vi.
O comandante Park estava com a cabeça baixa, mãos para trás e ereto. Enquanto o Marcos batia em seu rosto.
Exatamente do mesmo jeito que o meu pai faz comigo...
Era a primeira vez que eu via o homem daquele jeito. Totalmente submisso...
O que esse filho da puta pensa que tá fazendo? E por que está punindo ele?
Cruzei os meus braços observando os dois.
Ver o homem daquele jeito me deixava desconfortável. Principalmente, porque aquela cena lembrava vários momentos com o Marechal...
Naquela mesma postura...
- O que tá acontecendo aqui? – Perguntei séria olhando para o General, que não me dava a mínima.
Foi mesmo na hora em que Marcos deu um tapa seguro, que fez o rosto do homem virar para o lado.
Justo o meu lado...
Seus olhos encontraram os meus quando ele se inclinou para me ver. Senti o desconforto aumentar, e um aperto no peito por vê-lo com a boca mais machucada do que já estava.
Não queria confessar, mas estava sentindo pena dele...
Aquilo vai demorar para sarar... Precisa ser tratado agora.
Voltei o meu olhar para o filho da puta que limpava as mãos com um lenço.
Jimin se afastou e foi para o lado da mesa, dando espaço.
- Que porra você tá fazendo Marcos?! – Voltei a perguntar de novo.
Só que dessa vez, sem respeito algum.
Marcos- Eu exijo respeito! – Gritou.
- Foda-se! Por que está batendo nele?
Marcos- Não é da sua conta...
- Mas é claro que é! E por que está aqui? Não tinha uma coisa mais importante para fazer?
Marcos- Cale a porra da sua boca, e fale apenas quando eu mandar, mocinha... – Cerrou os dentes.
Arqueei a sobrancelha por ver a audácia dele em falar comigo daquela forma.
O que caralho ele comeu para achar que pode falar comigo desse jeito?
Já esqueceu que eu só estou aqui porque disponibilizei o meu tempo? Será que esqueceu também, das surras que levou de mim?
O único que poderia fazer algo contra mim, infelizmente, era o meu pai. Fora ele, ninguém mais.
Só fiquei aqui quando pediu, porque eu quis ajudar as pessoas...
Rir sarcástica.
- Você só pode tá brincando, né...? – Perguntei meio irônica.
Marcos- Não. Tá na hora de você me obedecer! Já chega de palhaçada!
- Você não tem autoridade nenhuma para falar assim comigo. – Dei um passo para frente. - Você não passa de um mero General militar... – Provoquei atiçando o cara. - Então eu acho melhor você baixar a porra da sua bola e falar direito comigo, desgraça...
Marcos- Eu sou o seu tio! Quando o seu pai não está, sou eu quem mando. E deve me obedecer com respeito! – Gritou ofendido.
Soltei uma risada debochada.
- Se você acha que vai conseguir ter o meu respeito só por ser o meu “Tio”, acho melhor morrer logo. Porque vai esperar bastante...
Continuei provocando.
Marcos – Olha aqui s/n... – Se aproximou ficando muito perto. – Você só sabe ser arrogante... Mas se eu ligar para o seu pai, eu garanto que você vai me obedecer rapidinho... – Apontou o dedo na minha cara.
Revirei os olhos ouvindo aquela baboseira.
- Apelar para o meu pai só mostra o quão frouxo você é, “titio”. – Debochei do homem.
E pela expressão, ele ficou uma fera.
Marcos- Eu vou te mostrar o “titio”!
Ele levantou a mão para me bater, mas a segurei com força, o impedindo.
Tive a impressão de ver Jimin se mover, mas quando o olhei, ele estava do mesmo jeito.
Estranho...
Voltei a encarar o Marcos, sem acreditar que ele estava mesmo prestes a me bater.
Ele perdeu completamente a noção do perigo...
Deve ter esquecido que eu só não levanto a mão para o meu pai e minha mãe. Porque de resto, eu meto a porrada...
- Eu acho que você deve ter batido a cabeça, porque não é possível que seja tão burro desse jeito...
Girei sua mão ouvindo ele reclamar da dor ao torcer seu braço.
Marcos- Solte agora! – Gritou.
Eu ria por dentro vendo o frouxo arregar bonito para mim. Só tinha goga, não era capaz de nada.
Como sempre...
E ainda colocaram uma desgraça dessa como General das forças armadas?
Me poupe...
- Está bem... – Empurrei sua mão batendo em seu rosto, acertando o nariz, o fazendo cambalear para trás.
Agora que os meus pontos estavam novinhos, e a dor havia desaparecido, eu podia fazer “qualquer” coisa sem me preocupar.
Olhei para o lado e vi o comandante me encarar preocupado. Ele balançava a cabeça negativamente querendo falar alguma coisa.
O que ele estava querendo dizer...? Não dava para adivinhar.
Marcos- Você me paga, s/n! – Gritou segurando o nariz que sangrava. - Vou me lembrar disso durante os próximos três meses...
O que tinha daqui a três meses? Franzi o cenho tentando me lembrar de alguma coisa, e imediatamente, olhei para o Jimin que me olhava como se tivéssemos pensado a mesma coisa.
Ele está tramando algo com o meu pai...
Decidir parar de pegar pesado e tentar conversar. Do jeito que ele é burro, vai deixar escapar algo que nos ajude...
- Por que me chamou aqui? E cadê os outros? Não era uma reunião com todo mundo? – Disparei com várias perguntas.
Ele me olhou por alguns segundos. Acho que ele estava pensando se deveria falar ou não.
Marcos – Tem noção dos problemas que você me causou esfaqueando um soldado?!
- Se ele não tivesse me assediado, nada disso teria acontecido... – Revirei os olhos.
Marcos- Não seja dramática, até parece que você nunca transou com alguém... Um tapa na bunda não é nada.
Levantei as sobrancelhas em choque. Ele disse isso mesmo ou eu fiquei louca?
O ódio que subia depois daquele comentário ridículo, era uma coisa que não dava para controlar...
Como que ele abriu o caralho da boca para falar uma merda dessa?!
Antes que eu me preparasse para responder aquele comentário machista, o Jimin se aproximou e ficou ao meu lado.
Sua mão bateu na minha duas vezes, e eu fiquei confusa sem entender.
Jimin- O comentário não foi nada agradável, General...
Marcos- Não se intrometa. – Apontou o dedo na cara dele.
Jimin- Está saindo da conduta, com a agente s/n. Não pode desrespeitar uma mulher desse jeito... – Sua voz parecia ríspida.
Marcos- Mas ela pode me desrespeitar quando quiser?! Não me encha o saco!
Jimin- Se rebater no mesmo nível, já se vê que não tem maturidade alguma...
Olhei torto para o homem. Que porra ele tava fazendo?! Tava me defendendo ou me humilhando?
Marcos- Não me diga o que devo fazer, Comandante Park... – Cerrou os dentes.
- Se não falar o que veio fazer aqui e porquê me chamou, vai perder os dentes, Marcos... E eu não estou nem aí para o que pode acontecer. – Ameacei sem paciência.
Ainda estava com ódio da cara do desgraçado. E o último comentário do Jimin não ajudou nem um pouco!
E por que Taehyung não entrou? Ele não disse que todos já estavam aqui? Cadê a desgraça da reunião? Onde estão os outros?!
Parece que todo mundo desapareceu.
O Marcos respirou fundo e se recompôs. Entortei a boca sabendo que, quando ele fazia aquilo, significava que viria uma enxurrada de perguntas...
Marcos – Sentem-se e vê se fiquem com a porra da boca de vocês fechada. – Foi para trás da mesa e se sentou na cadeira.
Olhei para o Jimin que já estava sentado do meu lado, ele concordou com a cabeça, insinuando que era para eu fazer o que o Marcos mandou.
O que era dessa vez, em? Ele iria ficar que qual lado agora?
E por que esse idiota não ia embora de uma vez? Deveria tampar a porra dos olhos e deixar a gente trabalhar para concertar a cagada que fizeram...
Marcos – Quero saber quem foi que agrediu os soldados Zycke e Leonardo. – Disse sério.
Tanto eu, quanto o comandante permanecemos calados. Ambos nos fazíamos de cínicos.
Marcos – Quem vai responder primeiro? – Nos encarou.
Jimin- Não tive contato com os dois soldados. – Mentiu.
Marcos olhou para mim.
- Não sei do que está falando. – Menti também – Passei a noite toda na detenção.
Marcos- Então como que caralhos um apareceu com vários ligamentos rompidos, paraplégico e, o outro com um ferimento na cabeça?!
Me segurei para não olhar para o Jimin surpresa com a descrição das lesões. Se eu olhasse, ficaria na cara que havia sido ele.
Não acredito que ele deixou um paraplégico...
Leso do caralho... Não dava apenas para arrebentar a cara?!
Teve que complicar as coisas...
Jimin- Já disse, não tive contato com nenhum dos dois. Pode perguntar para ambos.
O desgraçado mentia muito bem, sem levantar suspeitas. O olho nem piscava!
- Eu também não tive contato com eles depois do refeitório.
Marcos – Não mintam para mim, seus miseráveis... – Bateu com o dedo na mesa. – Olhou para o homem que estava calmo até demais. – Isso é coisa sua, Park.
Jimin- Como pode ter tanta certeza? – Cruzou os braços ficando despojado na cadeira.
Marcos – Porque é uma das suas características. Você gosta de ferrar com os ligamentos dos outros...
Jimin- Tem alguma prova disso?
Marcos- Não, mas vo...
Jimin- Então não saia acusando as pessoas sem provas, General... – Falou interrompendo.
Marcos- Eu sei que foram vocês que fizeram isso... não vão conseguir me enganar. – Balançou a cabeça confiante.
Até parece que não...
Se ele está com raiva por causa disso, então significa que não descobriu sobre a missão de ontem, certo?
Ou ele já sabe, e se faz de idiota...
Jimin- Se o comitê disciplinar pegar o senhor fazendo acusações sem provas, sofrerá penalidade... – Fez uma pausa aproximando o tórax da mesa e colocando as mãos em cima. – Acho que não vai querer ser investigado tão cedo, não é mesmo General?
O que ele estava tramando com aquelas suposições...?
Percebi a garganta do General dar um goto seco, e eu automaticamente liguei aos pontos.
Na cabeça dele, Jimin era o único que sabia do que ele fez...
Então ele estava o ameaçando na cara dura...
Até que o nojento é esperto e rápido para reverter a situação...
Vou entrar na atuação também.
- Do que você tá falando? – Perguntei para o Jimin.
Marcos- De nada. Vou conversar com os dois depois. Talvez tenha sido outras pessoas que fizeram isso com eles...
Ele falava olhando para o Comandante, que o encarava de volta com um sorriso suspeito.
- Então era isso? Nos chamou aqui só por acusações infundadas?
Tentei falar de um jeito ofendida.
Marcos – Não. Tem outra coisa que eu queria conversar com os dois...
Estreitei os olhos vendo ele tirar o tablet da gaveta da mesa. Mexeu no aparelho por alguns segundos e logo virou a tela para nós dois.
Era um vídeo da cidade. Tudo pegando fogo e muita fumaça no ar.
- O que aconteceu? – Me fingir de sonsa.
Marcos – Eu que pergunto, o que caralhos vocês fizeram? – Nos encarou.
- A gente? Não fizemos nada! Esqueceu que nos proibiu de fazer qualquer coisa?
Marcos- Esse teatro não vai funcionar comigo. Guarde para uma peça ou outra coisa que deseja fazer... – Pegou o aparelho e procurou por algo de novo.
Olhei para Jimin e a sua expressão me preocupou. Ele balançou a cabeça negativamente.
O que estava acontecendo?
Marcos- Se você passou a noite toda na detenção, então me diga como que alguém exatamente igual a você estava lá ontem...?
Ele mostrou a tela de novo e eu fechei os olhos me xingando mentalmente.
Era uma foto minha puxando o homem com a corda para dentro da igreja.
Como que eles conseguiram aquilo? De onde?! O Yoongi não tinha hackeado o sistema?
Marcos – Eu posso até acreditar que vocês não tem nada haver com os dois soldados, mas dizer que isso aqui é mentira, é impossível... – Sorriu vitorioso.
Desgraçado...
Jimin- Como conseguiu a foto?
Marcos- Tenho meus contatos... Agora o que eu não vou admitir, é você como o comandante do exército passar por cima das minhas ordens, Park...
Franzi o cenho. O que ele vai fazer?
Marcos- Os dois serão punidos por invadir uma área restrita e sem autorização.
Antes que eu pudesse abrir a boca para rebater, Jimin levantou rápido da cadeira e se curvou.
Enruguei a testa vendo aquilo.
Jimin- Aceito qualquer punição, mas deixa a garota fora disso.
O que caralhos ele tava fazendo?! Não sabe nem o que o Marcos pretende com isso!
- Deixa de ser idiota, Park!
Marcos – Você disse que resolveria um problema, mas só fez causar outros ainda piores... – Se continha para não deixar a raiva transparecer, encarando o homem calado.
- Não fizemos nada de errado! Só salvamos pessoas inocentes. Tinham crianças naquele fim de mundo, tem noção disso?!
Gritava inconformada.
Marcos – Equipes já haviam sido designadas para salvar eles!
- Não venha dizer mentiras! Se eles passassem mais um dia lá, seriam devorados por aquelas coisas!
Marcos- Não seja dramática, s/n. Aquelas coisas fazem no máximo, pisotear as pessoas.
- Não mesmo. Os sobreviventes nos falaram que elas estavam até se alimentando com os corpos das pessoas. Tem noção disso?! E sem falar nas criaturas que estão evoluindo rápido demais!
Perdi a cabeça com raiva. Não queria aceitar que o Comandante iria ser punido por fazer o certo.
Estava inconformada.
Marcos- Não importa! Tudo que estiver lá, são propriedade e pesquisa do governo. E vocês destruíram a maioria delas! Sorte que em outras cidades já tem delas se reproduzindo...
A última frase saiu como se ele estivesse aliviado.
- “Sorte?” Você tá falando que ter aquelas coisas apocalípticas se reproduzindo por aí é sorte? Você tá comendo merda, Marcos?! – Gritei tão forte que minha garganta doeu.
Marcos- Você não entende nada, saia logo antes que eu perca a paciência...
- Você é quem deve sair da porra da minha frente! Antes que eu te mate e você não possa ver a cor do dinheiro que pretende ganhar com tudo isso!
Ele arqueou a sobrancelha e olhou para o Jimin.
Marcos- Não sei do que você está falando...
- É claro que você sab...
As mãos do comandante tamparam a minha boca.
Jimin- Não pode insinuar coisas que não existem, s/n...
Empurrei o homem e ele me soltou.
Marcos- Você quebrou alguma regra, Park...?
Jimin- Não. Mas se não deixá-la fora da punição, vou quebrar...
O que porra ele tava fazendo agora?
Marcos- Ótimo então. Você vai pagar a punição por vocês dois...
- Quê? Ele não vai! Eu posso pagar a minha sem problema nenhum!
Marcos- Você não tem o poder de decidir isso.
- Não pode deixar ele cumprir duas!
Marcos- Eu posso não ser capaz de mandar em você, porque foge da minha patente. Mas se tratando com o Comandante Park, ele responde diretamente a mim, então fique na sua!
Olhei para o lado e o idiota não fazia nada.
Mas que caralho! Vai ficar parado mesmo?! Por que ele teve que dar essa condição idiota?!
Marcos- Vai ficar três dias na detenção em regime aberto.
Arregalei os olhos ouvindo aquilo.
- Não pode fazer isso, Marcos!
Marcos – Não só posso, como vou levá-lo agora mesmo. – Levantou e pegou no braço do homem. – Vamos Park.
Me intrometi no meio.
- Você não vai levá-lo, eu não vou deixar.
Jimin- Não atrapalhe, s/n... – Pediu com uma expressão estranha.
Marcos- Sem visitas, sem comida, e sem descanso. E se você não sair da minha frente, eu vou aumentar para uma semana...
- Você está errado e sabe disso! Mas prefere encobrir do que fazer a coisa certa! Eu vou t...
Jimin- Já chega, s/n! – Gritou me interrompendo. – Pare de piorar as coisas, por favor...
Quê...?
Jimin- Não faça nada para piorar a situação, e vê se escute o Seokjin... - Piscou com o olho esquerdo.
O que ele tá fazendo?
Marcos- Se eu fosse você, daria ouvidos para uma pessoa centrada...
Saiu puxando o homem pelo braço e com um sorriso no rosto.
Que droga!!
Ah mas eu vou acabar com a sua raça Marcos...
Só me aguarde seu filho da puta!
Continua.
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