S/n-On
Saí da enfermaria determinada a ver a mulher cara a cara.
Se ela tem um ferimento no braço, está andando com o Marcos e, ainda por cima falou comigo, coisa que nunca havia acontecido antes, só pode significa uma coisa.
Celine é a espiã...
É claro que isso é uma teoria, ela realmente pode ter se machucado treinando. Mas é coincidência demais tudo que aconteceu de ontem para hoje com ela. Me admira o Seokjin não desconfiar de nada.
Porém, se for mesmo ela, terá que ser presa por atentado contra o seu superior...
Procurá-la pela base seria burrice. Já que, o local era enorme e, eu não sabia onde ela poderia estar.
A conversa com Marcos já deve ter acabado.
Peguei meu celular e fui no grupo de reuniões fuçar a lista de contatos para achar o seu.
Em alguns minutos conseguir achar o número da mulher e liguei.
Estava chamando...
Celine- Quem é? – Perguntou confusa.
- Vá para o prédio de testes agora. – Falei sério.
Desliguei antes que ela perguntasse alguma coisa e se recusasse a ir.
Corri até o meu quarto para pegar uma roupa preta parecida com a do espião.
Quando Marcos mexeu os pauzinhos para eu ficar aqui e trabalhar com eles, trouxeram alguns dos meus uniformes.
E um deles, eu usava para dar fim em algumas pessoas quando a organização ultrassecreta mandava pelo bem da ordem mundial...
Sim. Meu trabalho tem algumas partes sombrias. Mas não vem ao caso.
Depois de pegar o uniforme me direcionei até o prédio de testes.
Era basicamente um local para treinamento. Porém bem equipado e organizado. Fiquei sabendo desse lugar pelo Jungkook. Depois que fui a primeira vez, fiquei frequentando quando não tinha nada para fazer.
Principalmente quando eu estava cansada de ficar no quarto para não dar de cara com o homem...
No meio do caminho liguei para o Taehyung perguntando se haviam descoberto algo em relação ao sobrenome.
Eles ainda estavam procurando...
E pelo visto iria demorar.
Quando cheguei no prédio de testes, encontrei a mulher de braços cruzados com uma expressão confusa e desconfiada.
Abrir a porta e chamei para entrarmos.
Celine – O que você quer? Não podia falar pelo celular? E porquê aqui? – Fez várias perguntas mas me seguiu.
- Você já vai descobrir...
Procurei pela sala de treino de corpo a corpo e entrei. Dava para ouvir a mulher soltar o ar pela boca como se quisesse dizer que não estava interessada em saber o que eu queria.
Depois que ela entrou e fechou a porta, joguei a sacola com a roupa em suas mãos.
Seu reflexo foi rápido ao pegar. Mas logo fez careta sentindo a ferida.
Celine- Não dá para ter cuidado garota? – Perguntou levantando a manga da camisa mostrando o curativo.
- Como se machucou?
Ela olhou para baixo ajeitando a manga.
Celine- Estava treinando minha mira... – Disse meio nervosa.
- Sei... Quanto tempo está no exército?
Celine- Mais de uma década.
- Quantas vezes se machucou desse mesmo jeito? Acredito que tenha treinado bastante nesse longo período...
Celine – Pelo incrível que pareça, foi a primeira vez. – Confessou. – O que eu faço com isso? A entrevista já acabou? Já posso ir? – Perguntou demonstrando impaciência.
Observei ela por um bom tempo com os braços cruzados. Estudava seu comportamento atenciosamente...
Calma, ela não estava.
- Vista essa roupa e volte aqui. Vamos treinar agora.
Ela arqueou as sobrancelhas surpresa.
Celine- Me chamou aqui para isso?
- Ué, foi. Achou que fosse para quê?
Sua expressão se suavizou por alguns instantes e aquilo foi muito estranho.
Celine – Não sei. Ninguém sabe o que se passa na cabeça do outro...
- É verdade...
Na minha por exemplo, só queria quebrar você em duas e te deixar careca para vê se aprende a não dedurar...
Celine- Volto já. – Afirmou saindo em direção ao banheiro de um jeito estranho.
Me escorei na parede esperando tanto a mensagem do Seokjin quanto a mulher sair vestida com a roupa.
Alguns minutos depois ela saiu do banheiro e caminhou em minha direção.
Celine- Tem capuz e máscara? – Disse segurando a máscara nas mãos e o capuz atrás das costas.
- Coloque os dois. – Mandei.
Ela me olhou com o cenho franzido.
Celine- Eu não vou colocar isso. Não estamos numa missão secreta. – Se aproximou de onde eu estava.
- Coloque logo. Quero ver se fica legal em mim.
Celine- Para isso não deveria ter vestido você mesma?
- O seu manequim é parecido com o meu. - Mentir. – Gostaria de ver se vai servir em mim...
Celine- Sei... – Falou desconfiada.
Ela colocou a máscara e botou o capuz. Fiquei estática olhando para a mulher.
Celine – O que foi? Ficou tão bom assim? – Deu um giro para mostrar todos os detalhes da roupa.
O giro durou milésimos de segundos. Mas para mim, foi como uma eternidade.
Não me restavam dúvidas de que era ela...
A mesma silhueta, a mesma forma de se mover, agir...
- Lute comigo.
Falei me descorando da parede e ficando cara a cara com a mulher.
Celine- Você ficou louca? Estou ferida. Não posso fazer esforço. E você também não, já que se machucou feio ontem.
Estreitei os olhos e ela percebeu que vacilou pela expressão.
- Como sabe que eu me machuquei?
Celine – É... Mar..marcos disse que vocês foram numa missão ontem. – Gaguejou.
Arqueei a sobrancelha.
- Marcos? Achei que vocês não tivessem essa intimidade toda com os seus superiores...
Celine- E não temos! – Se excedeu nervosa. – A gent..te as vezes chama pelo nome só por birra. Mas é pelas costas dos superiores, jamais na frente...
- Não sei não...
Celine – Qual é s/n? Até o Namjoon chama ele assim.
- Estava com ele a poucos minutos atrás e ele chamou o “Marcos” de “General Marcos”. – Cruzei os braços encarando a garota.
Celine – Quer saber? Chega disso. Eu vou cuidar nas minhas coisas...
Antes que ela pudesse tirar a máscara, dei um soco seguro em seu nariz. A mulher cambaleou para trás segurando o local atingido.
Celine- Você enlouqueceu?!
- Lute comigo. Prometo pegar leve... – Esfreguei o punho encarando a mulher.
Celine- Pegar leve uma ova... – Sussurrou.
Ela se preparou fechando a guarda. Sorrir vendo ela cair como idiota. Eu só precisava ganhar tempo até eles me confirmarem o sobrenome...
A chamei com o dedo e parece que ela não gostou. Correu em minha direção com uma expressão agressiva até demais.
Ou, ela já queria fazer isso há muito tempo e nunca teve a chave...
Me atacou com uma sequência de golpes medianos. Esquivei de todos e devolvi tudo na mesma intensidade.
Ela gritou reclamando da força que eu aplicava e me xingou por eu levar tudo a sério demais.
Entretanto, em nenhum momento ela desistiu...
Continuamos lutando e confesso que me segurei para não matar a mulher.
A minha vontade era de pular em cima e quebrar o pescoço...
Optei por fazer penas fraturas.
Acertei seu nariz tantas vezes, que ela pediu um tempo e tirou a máscara para colocar para fora o sangue preso no nariz.
Mais algumas batidas e ela quebra...
Mesmo tendo noventa e nove por cento de certeza de que estava certa, eu não queria condenar a garota sem confirmar todos os recursos...
Se tudo não passasse de um mal entendido, ela teria apanhado por “nada”. Mas eu levaria isso como um simples treinamento e ponto.
Agora se for realmente a dona do sobrenome, pode esquecer sair daqui andando...
Ela tentou me dar uma rasteira, mas eu conseguir desviar e chutar a sua cabeça.
Ela caiu soltando por cima do braço machucado e soltou um grito. Me xingou várias vezes seguidas e se sentou segurando o braço.
Será que quebrou? Tomara que sim...
Celine – Já chega! Você tá querendo me matar?! Isso aqui é um treino, não é para valer s/n!
- Foi mal. Não sabia que era tão frágil... – Provoquei.
Ela me olhou com ódio.
Celine – Eu sei o que está tentando fazer... Já saquei tudo. – Segurava o braço ferido e fazia careta demonstrando que estava doendo. - Mas eu quero dizer que não sou eu!
Enruguei a testa.
- Do que está falando? – Me fiz de desentendida.
Ela respirou fundo.
Celine- Eu sei que vocês foram atacados ontem. E estão procurando quem é o culpado. Mas eu digo que não foi eu.
Ela parecia falar a verdade...
Ou era apenas encenação.
- E quem te passou essas informações?
Celine – Todo mundo na base tá sabendo...
Mentirosa compulsiva...
Ela estava mentindo na cara dura. Todos sabem sobre a missão porque foi espalhado o motivo do comandante Park ser preso.
Mas sobre o espião, ninguém além da gente sabia. Não acredito que a idiota se ferrou pela própria boca...
- Foi mal, mas eu tinha que checar se era você ou não. Atirei no filho da puta e pegou de raspão...
Tentei entrar no jogo dela.
Celine- Só porque eu me machuquei treinando, não significa que eu seja o espião s/n... Todo militar já se machucou treinando alguma vez na vida. Deveria ter empatia pelas pessoas...
A desgraçada sabia atuar, tinha que concordar com nisso.
Meu celular tocou.
Fiz um sinal para ela esperar que eu iria atender.
Peguei o celular e era o Seokjin. Um frio na barriga apareceu e eu não esperei para atender.
Atendi levando o celular ao ouvido olhando para a garota que me estudava ainda sentada no chão.
Ela tentava parecer despreocupada, mas a atuação não era tão boa dessa vez.
Seokjin – Você estava certa, s/n. O sobrenome Dickens é da família da Celine. Ela é a pessoa que estava dedurando tudo para o General...
Tentei disfarçar a minha cara de surpresa. A mulher me olhava tentando desvendar o que eu ouvia na chamada.
- Ah, mais tarde eu vou até aí. Estou ocupada treinando. – Cocei a cabeça.
Seokjin – Por que tá falando assim? Você está com ela aí?
- Sim. Eu não vou comer agora, só mais tarde. Tchau.
Desliguei ouvindo o homem mandar eu esperar.
Celine- Quem era? – Tentou não deixar transparecer a preocupação.
- Só o Seokjin me chamando para almoçar...
Fui até a mulher e ajudei ela a se levantar. A garota puxou o capuz para baixo. A máscara ela já havia tirado faz tempo.
Celine- O que vai fazer agora que já tirou as conclusões de que não sou eu? Estou liberada?
- É claro. Você precisa cuidar desse rosto e do braço...
Observei ela sorrir. Ela acha mesmo que eu vou deixá-la sair daqui?
Celine- Até que você luta bem... – Confessou.
- Obrigada...
Celine- Finalmente conseguir te avaliar hoje.
- Por quê? Eu não fui bem ontem?
Ela franziu o cenho.
- É verdade né? Ontem não deu para me avaliar já que você saiu correndo para não ser pega...
Ela suspirou pesado e revirou os olhos.
Celine- Eu já disse que não sou eu, por que está insistindo tanto nisso garota?
- Qual é o seu sobrenome mesmo?
Celine- Silvier. Por quê?
- Não era Dickens?
Celine – Ah, esse é antigo. É da família da minha mãe. Por que quer saber?
- Ah, então o sobrenome Dickens é seu?
Celine – É. Eu só uso em algumas missões. Por que tanta pergunta? – Pareceu impaciente.
- Sabe como descobrimos quem é o espião?
Celine- Eu não quero saber. Preciso ir. – Deu dois passos para a porta do banheiro, mas eu a impedir. – Qual foi, s/n? – Perguntou nervosa.
- A gente descobriu que o espião tinha dois sobrenomes. – Senti seu corpo tremer. - E um deles, era o “Dickens”.
Seus olhos se arregalaram e ela se afastou de mim.
Celine – Vocês estão me acusando só por causa de um sobrenome?! Existem milhares de pessoas com esse mesmo nome garota.
- Temos prints e conversas de você e o Marcos trocando informações sigilosas da nossa equipe...
Ela ficou calada e sem reação. Parece que a casa caiu...
- Inclusive, - Peguei meu celular e abrir na conversa do Seokjin que haviam fotos. – A foto do seu braço machucado com a legenda me xingando está bem aqui... – Mostrei a tela para a mulher que não economizou nas expressões ao olhar a foto.
Celine- Isso só pode ser armado! Eu nunca fiz isso s/n!
- Guarde o teatro para outro momento. Eu te peguei e você não pode fazer nada. São várias provas, não pode se fazer de burra. – Disse sério.
Ela sorriu e aquilo me chamou atenção.
Celine- Quem tanto sabe que você está aqui comigo...?
Enruguei a testa e logo depois sorrir de lado adivinhando o que ela faria se eu dissesse que ninguém sabia.
- Sabem que estou com você. Mas não sabem onde exatamente. Por quê? Acha que pode me matar?
Provoquei achando ridículo que ela se entregou cedo demais.
Celine – E dai se eu for a porra da espiã? Vocês já estão fodidos... – Puxou uma faca da cintura.
Arqueei a sobrancelha e ela sorriu.
Celine- Achou que eu não desconfiaria quando me chamou do nada até aqui?
Agora foi a minha vez de rir.
- Você acha que vai me matar com a porra de uma faca? É sério?
Celine- Você não é tão fodona como a fama diz...
- Você sabe que eu peguei muito leve com você, né?
Celine- Não venha com desculpas. Me deixou escapar fácil demais, ontem. Me decepcionou, sabia? Cheguei a cogitar de que eu morreria se você chegasse perto o suficiente. – Riu exageradamente como se fosse uma piada.
Soltei o ar pela boca.
- A minha prioridade era o Jimin... Então eu não estava nem aí para você, garota.
Celine – Até parece que eu vou acreditar nisso. Você é fraca, só tem fama. Não é nada comparada a outras pessoas...
- Ah, eu entendi. Essas outras pessoas é você? Agora você está dizendo que é melhor por eu ter te deixado escapar?
Perguntei achando aquilo ridículo.
Celine – Eu já sabia que era melhor que você. – Afirmou convencida. - E ter me deixado sair apenas com um machucado de raspão, mostrou que o seu título de melhor do continente foi comprado pelo seu paizinho.
Baixei a cabeça para rir daquilo.
Que piada era essa mulher...
Eu não acredito que estou falando com uma criança...
Celine – O que foi? Toquei na ferida?
- Sabe Celine? Eu não me importo de receber ofensas e desaforos de pessoas invejosas como você... – Pela expressão da mulher, ela se ofendeu bonito. – Mas tem apenas uma única coisa que me deixa puta... – Encarei ela. – É quando tentam ligar o esforço do meu trabalho e dedicação ao merda do meu pai...
Fechei as mãos em punhos me segurando para não avançar naquela idiota.
Seria desperdício.
Celine- Todos sabem que você não passa de uma mimada, orgulhosa e egocêntrica garota. Se confia demais por ter esse corpo meia boca e essa aparência duvidosa.
Me segurei para não rir, mas não funcionou.
É sério que essa criança vai apelar para aparência?! Eu estou conversando com quem? Porque com certeza não é uma adulta.
Celine – Qual é graça, sua vaca?
- Nada. É que eu já lidei com muitas mulheres inseguras iguais a você. Mas personalidade de criança, é novidade...
Celine – Eu não sou insegura e nem criança!
- Ah, é sim. Além disso, você não suporta o fato de eu chamar atenção com a minha aparecia e habilidade.
Ela bufou rindo.
- Acho que você não consegue aceitar que no fundo, quer ser igual a mim...
Ela Cerrou os dentes com ódio.
Celine- Nunca que eu um dia pensei ser igual a você, sua exibida! Eu posso conseguir o que eu quiser, não preciso me igualar a você.
- Isso é verdade. Porém, tem uma coisa que você não consegue nem se nascer de novo.
Ela estreitou os olhos querendo saber o que era.
- A admiração do comandante Park....- Rir provocando, sabendo que aquele era o ponto fraco dela.
Não é novidade que a maluca é obcecada por ele...
Celine- Você não sabe de nada... – Cerrou os dentes igual um cachorro..
- Pela reação toquei na ferida mais profunda, né?
Celine- Nem você conseguirá algo com o Jimin. Ele não se relaciona com colegas de trabalho. – Disse para se convencer.
Cruzei os braços agindo com superioridade.
- Olha, não sei se isso é verdade... – Levei a mão ao queixo. – Pelas minhas contas, a gente já se beijou umas duas ou três vezes...
Celine – Mentirosa! - Gritou.
- Não sou de mentir. Acho que você já viu ele olhando para mim, ou saindo do meu quarto... – Provoquei a garota.
Celine- Isso não quer dizer nada...
- Ah, se quiser tirar a prova, é só pedir as imagens da igreja. Já que o Marcos tem acesso a tudo...
Celine – É o que?
- Depois do ocorrido, não conseguimos controlar o clima do momento. Sabe como é...
Celine – Eu não vou acreditar nessa baboseira. O Jimin nunca ficaria com alguém como você!
Sim, ela precisa de tratamento urgente.
- Olha, se tratando de macho você fica doida mesmo, né? Não tem vergonha na cara?
Celine – Cale a porra da boca, sua imunda!
Ela tirou o celular do bolso e entrou num aplicativo. A garota mexia desesperadamente procurando por algo.
Fiquei observando o quão ridículo aquilo tudo era. É sério mesmo que ela entrou numa discussão por causa de um macho?
Ela não tem amor próprio não? E que bipolaridade era essa? Mandaram ela matar o Jimin e agora ela demonstra que se “importa” com ele?
Vai entender a mente dessa louca...
Celine – Não é possivel... – Disse sem acreditar olhando para a tela.
Ela inclinou o celular e, eu pude ver que eram imagens da igreja comigo e o Jimin.
Como que essa filha da puta tem acesso livre a isso?
Mesmo que tenham mandando ela matar o homem, nada justifica ela ter esse acesso diretamente do celular...
Então isso só quer dizer que ela já estava de complô com essa corja fez tempo.
Me distanciei da mulher quando ela jogou o celular na parede e gritou como uma maluca desequilibrada.
Sério, não acreditei que ela estava fazendo aquilo só por ter visto eu e o homem nos beijando.
O auge foi ela puxar os cabelos e bater na cabeça.
- Que porra é isso, Celine? Pirou? Precisa de remédio? – franzi o cenho vendo aquelas reações bizarras.
Tá parecendo quando eu surto sem tomar os meus remédios...
Celine – Eu concordei em matar aquele desgraçado justamente porque se recusou a me aceitar! Agora ele distorce tudo que me falou por anos e beija uma vagabunda dessas?!
- Epa aí, garota! A única vagabunda aqui é você.
Celine- Eu vou te matar s/n! O Jimin é meu! Sempre foi!
Valha meu Deus do céu...
- Olha, a minha vontade era de quebrar a sua cara por ter sido tão filha da puta. Mas te vendo nesse estado, eu só quero te internar Celine...
A mulher gritou e veio em minha direção com a faca. Desviei dando uma rasteira nela. Seu corpo caiu e foi no momento perfeito para eu imobilizar a mulher.
Torci sua mão fazendo ela soltar a faca e chutei para longe. Juntei seus dois braços atrás das costas e ela gritou.
Aposto que a ferida doeu.
Celine – Me solta sua desgraçada!
- Eu gostaria de te mandar diretamente para a prisão por tentativa de assassinato. Mas eu vou pedir que te levem para uma clínica psiquiátrica para você se tratar.
Celine- Se não me soltar eu vou acabar com você sua puta fura olho!
Sério, eu comecei a me desesperar com a tamanha loucura e obsessão dessa mulher. Isso não é normal não, minha gente...
- Garota, vê se toma vergonha na cara e pare de estragar sua vida por causa de macho! Se valoriza, mulher!- Gritei. - Você vai para uma clínica, depois para a prisão. E agradeça por eu estar sendo “boazinha” com você.
Minha atenção foi para a porta que se abriu e revelou os três homens.
Namjoon – O que aconteceu aqui?
Celine- Namjoon me ajuda! A s/n pirou!
Revirei os olhos.
- Vê se algema essa desequilibrada e não toca no nome do Jimin perto dela.
Assim que pronunciei o nome do homem, ela começou a gritar.
Taehyung – Ela tá possuída? – Perguntou com a mão no peito assustado.
- Não. Isso é só falta do que fazer mesmo.
Seokjin – Por que ela tá assim?
- Olhe, essa praga é doente pelo Jimin. Ela precisa se tratar antes de ir para a cadeia.
Seokjin – E para onde você vai? Está bem?
- Vou colocar o Marcos contra a parede e vê no que acontece. Agora que descobrimos quem é a desgraçada que trocava informações, ele vai enfiar a porra do rabo entre as pernas igual um cachorro e parar de nos vigiar...
Seokjin – Precisa tomar cuidado com o que diz. Ele não pode saber que a gente sabe do envolvimento dele.
- Não se preocupe...
Saí da sala indo em direção a saída do prédio.
Que porra foi isso? Eu achei que iria quebrar a cara da mulher e a levaria para a prisão. Mas eu nunca desconfiaria de que a desgraçada é uma louca desequilibrada...
Sério. Ela é uma desonra para a raça das mulheres. Me dá até um ranço em lembrar dela se humilhando pelos corredores atrás do homem.
Além de discutir e enlouquecer por causa de um macho que não tá nem aí para ela?
Pelo amor de Deus, tem que se valorizar.
Mas o pior, é que eu entendo. Se tratando do desgraçado, é normal que algumas enlouqueçam mesmo.
A mãe com certeza deve saber que pariu um destruidor de lares no dia do nascimento dele...
Porque o filho da puta é mais que um pedaço de mal caminho...
Que raça desgraçada é essa, viu?
Continua...
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