handporn.net
História Filha do Sol, cria da Lua - Minha história - História escrita por YiannaSanosuke - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Filha do Sol, cria da Lua >
  3. Minha história

História Filha do Sol, cria da Lua - Minha história


Escrita por: YiannaSanosuke

Notas do Autor


Aqui nesta fic pretendemos alterar bem as percepções que todos os fãs de Inuyasha tem bem como mostrar que toda lenda tem um fundo de verdade

Essa fic nós dedicamos a Kagurasama sensei, pois sem sua permissão eu jamais teria tido a coragem de postá-la e farei o meu impossível para que esteja à altura de seu agrado



--------- LEIA AS NOTAS FINAIS ------




Boa leitura!!!!!!!!!!!!

Capítulo 1 - Minha história


Fanfic / Fanfiction Filha do Sol, cria da Lua - Minha história

A floresta Amazônica é conhecida por ser não só o "pulmão" da Terra, como também por ser o bioma mais extenso e rico do planeta e lar para plantas e animais exóticos; merecidamente considerado uma das sete maravilhas da Natureza. Foi num ambiente paradisíaco desses que vários amores germinaram e muitos deles haviam sido romantizados e até mesmo elevados ao nível de lendas incríveis, atiçando a fértil imaginação dos seus mais assíduos visitantes.


Ora com boas ou más intenções. 


Assim é e sempre tem sido desde tempos imemoriais...


Bem de longe, se via três jovens correndo na margem do rio Araguaia e divertiam-se nas suas águas límpidas sem as costumeiras preocupações que as "pessoas civilizadas" possuíam em sua "selva de concreto", sempre correndo de um lado para o outro, ocupadas e cheias de compromissos... lá na mata virgem em que se encontravam, não havia necessidade de pressa - o tempo era um aliado, não o inimigo. Elas ficavam espirrando água uma na outra e riam serelepes daquela paz ímpar que desfrutavam. Duas delas entram na floresta e deixam uma garota nadando sozinha.


- Inaiá, venha já aqui!!!!! - gritou estridentemente o pajé que apareceu com o semblante preocupado; ao vê-la se banhando o rio, o homem bradou mais alto: - Menina levada, não ache que só por que tem 3.500 anos irá fazer tudo o que quer!!!!! Venha já para a margem...


- Pajé!!!! Eu já vou!!!!! - gritou a jovem de volta para o homem e correu na direção mais funda do rio, onde começou a mergulhar e ver a vida se desenvolvendo em seu interior.


Sorriu. 


A floresta era seu lar e precioso santuário; a herança familiar que lhe fora confiada compreendia não só o Araguaia, mas também toda a região amazônica do Brasil. Fora nas margens daquele rio que seu pai, o grandioso ser celeste Tainá-can se apaixonara por sua mãe humana chamada Denaquê e era lá, naquele pedaço de paraíso que a moça nasceu e viveu a maior parte de toda a sua vida, sendo criada com carinho por aquelas pessoas tão amáveis. 


A jovem em si aparentava joviais vinte anos terrestres - em vez dos seus costumeiros 3.500 anos, pois como era filha de um ser celeste, envelheceria muito mais lentamente e também escondia outras inúmeras habilidades que fariam qualquer ser querer tê-la ou matá-la.


Apesar disso tudo, ela respeitava o homem que há pouco lhe gritara e não demorou a cumprir as ordens dele; aquele senhor era mais velho e mais sábio do que ela em quesitos que ela desconhecia - enfim, merecedor de sua total obediência. Beleza, inteligência e humildade eram qualidades escassas e que só podiam ser ainda mais valorizadas se a mesma demonstrasse sensatez; ela sabia melhor do que ninguém o valor disso... fora assim que sua mãe conquistou o amor mais cobiçado da Terra. 


Sendo ela mesma.


Inaiá saiu de dentro do rio, exibindo seus olhos penetrantes e negros como o corvo; cabelos longos, negros e ondulados que eram jogados de um lado para o outro numa tentativa de secá-los naturalmente; lábios carnudos e por fim uma compleição física digna de despertar a inveja das mais finas damas - a verdadeira beleza brasileira: sinuosa, atraente e única. A pele era de um tom pardo, com desenhos típicos de sua tribo protetora tatuados por toda a sua extensão e seu sorriso era perfeito e maroto. 


Sentindo-se um pouco mais "seca", ela apanha suas vestes e caminha pelo leito do rio acompanhada do senhor idoso de forma despreocupada, apenas com as roupas íntimas e observava tudo à sua volta; sabia que iria sentir saudade de tudo aquilo, mas prometia a si que voltaria logo para cumprir com a tarefa imposta por seu pai: proteger o planeta da inescrupulosa devastação humana.


- Onde está Isaura e Uyara? - indagou o velho pajé que tinha seus noventa anos para lá de bem vividos. - Elas deviam estar fazendo sua segurança, princesa Inaiá Can!!!


- Não brigue com elas, pajé... aqui não há perigo. Isaura saiu para a floresta a fim de pesquisar algumas plantas que sofrem ameaça de extinção e se não me engano, Uyara estava atrás de uma onça-pintada... e pare de me chamar de princesa - pedia a jovem com o rosto ruborizado. 


Não importava quanto tempo passasse, ela não conseguia se acostumar a ser chamada daquela forma tão formal, mas apenas por seu nome: Inaiá.


- Mas você é, independente de você querer ou não - respondeu o ancião. - Eu só não entendo é por que as três vão para tão longe... Não tem como fazer isso sem sair daqui?


Inaiá começa a rir e pela ducentésima vez, volta a tentar convencê-lo de sua tão necessária partida enquanto caminhavam na direção da aldeia - que não ficava tão longe dali. Elas cursavam a faculdade na capital e invariavelmente retornavam nas férias para a tribo; Inaiá havia trabalhado com afinco num importante projeto científico na companhia de suas amigas e devido a isso, acabaram ganhando uma luxuosa bolsa de estudos para aperfeiçoar seu invento - em Tóquio, no Japão. 


Suas atividades como brilhante farmacêutica naturologista e suas amigas - Uyara como uma ousada cientista de computação e Isaura como inegável bioengenheira com aperfeiçoamento na área biomimética - resolveram aliar seus saberes e criaram um invento que havia desafiado todas as questões fundamentais da realidade e apontavam para um futuro sustentável e promissor para a raça humana e para o planeta em si.


Sabiam que tal chance não viria duas vezes e desperdiçar esta valiosa oportunidade seria um pecado crasso ao qual certamente não se perdoariam. 


Sim, havia um provérbio que dizia: há três coisas na vida que não voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida


A jovem levanta a vista para o horizonte e via o sol aos poucos se pôr, deixando sua despedida ainda mais memorável - há anos admirava o pôr-do-sol e não cansava de ficar admirada em como o mesmo nunca se repetia. Ela assistia aquele fenômeno com encanto e o homem idoso a observava de soslaio, vendo como aqueles olhos negros brilhavam com uma discreta saudade. Para quem estava acostumada a uma vida simples e um ar puro, iria sofrer quando pisassem no Japão com sua vida agitada, pessoas estranhas e ar estranho... apesar disso, o senhor ainda confiava nas habilidades das jovens que partiam numa busca para salvar a mata virgem.


- Vai se despedir de seus entes queridos Inaiá? - pergunta ele com a testa franzida.


- Sim, já fiz isso... - diz ela com seus olhos começando a ficarem empoçados pelas lágrimas e a voz falha. - Faremos isso visando a sobrevivência de nosso lar, mas... no fundo, não deixo de sofrer.


- Tudo pela Natureza minha querida, mas não chore... assim as outras duas vão acabar desanimando de sua ideia - fala o ancião que pega em sua face delicada e limpava suas lágrimas. - Eu entendo sua dor... seu pai também sofreu muito menina Inaiá ao deixá-la aqui, mas ele falava que havia algo que você tinha que fazer na sua vida e não poderia se ausentar destas terras. E... eu também sofro; afinal, eu também sou pai.


Ela sabia do que ele falava, mas antes que pudesse falar, suas duas protetoras apareceram exibindo sorrisos enormes em suas faces. O pajé logo tratou de ralhar com as duas e Uyara contornou a situação com muito esforço, visto que ela era sua amada filha. Isaura não tinha sua família de sangue - fora salva pela tribo quando sua mãe havia sido morta por lanças inimigas enquanto se protegia na mata e seu pai que era o cacique na época da batalha... desse não se sabia o paradeiro e na mata em que viviam, se havia inúmeras possibilidades para sua morte: comido por animais selvagens, morrido em batalha ou de doença ou também ter se perdido para sempre na mata. Já adultas, ambas as protetoras de Inaiá aprimoraram os seus talentos conferidos por Tainá-Can e agora, as duas eram rastreadoras e caçadoras excelentes - guerreiras de altíssimo padrão. 


Isaura tinha a capacidade única de ver a aura - sabia se os corações das pessoas que tocava eram de fato bons ou maus enquanto Uyara tinha um grandioso dom... o da clarividência - ou seja, via o futuro de determinada escolha feita; se a escolha mudasse, a visão acompanhava a mudança e ela jamais errava.


O sol finalmente se pôs e as três moças foram para a maloca que compartilhavam enquanto a noite caía. Celeste e estrelada. 


Elas eram índias Karajás do Norte, que viviam na margem do Araguaia localizado no estado do Pará e sua tribo era de um porte médio e bastante hospitaleira - contudo, devido a algum plano não tão desconhecido da Natureza, eram diferentes das demais. Elas colocavam suas roupas tradicionais indígenas que haviam trazido e logo apareceram perante a extensa fogueira que havia no meio do local, fazendo os rapazes da tribo enlouquecerem com sua presença; os índios de sua tribo não as viam com a malícia que os "homens brancos" tinham e se comportavam bem melhor na presença delas. Toda a tribo queria se despedir das jovens que iriam partir por uma nobre causa.


- Já falou com seu amigo japonês da nossa viagem, Uyara?! O "raposão"?! - fala maliciosamente Isaura ao sentar e gracejava com Uyara que ficou vermelha como um tomate.


- Você está muito interessada nele Isaura... eu hein... - fala Uyara cruzando os braços e fazendo beicinho. - Desse jeito vou ficar com ciúmes.


- É verdade que ele é um... um Youkai? - pergunta Inaiá curiosa. 


Ela sabia da existência deles, mas os que havia conhecido ao decorrer dos anos eram maléficos e em algum momento na vida haviam tentado matá-la ao saberem de sua Natureza.


- É sim, mais precisamente um youkai raposa e se chama Kazumi Yoshiaki, sua enxerida - diz Uyara com seu semblante sonhador e as moças riram de sua cara. 


Uyara podia ser durona em combate, mas era só falar em Kazumi que virava uma boba apaixonada.


Ela o conhecera na renomada feira de Ciências em São Paulo em que foram apresentar seu invento e haviam ficado muito próximos desde então - os dois sempre trocavam e-mails e telefonemas pela semana, pois ele era bastante ocupado como Chefe de Tecnologia de uma renomada empresa japonesa e ela tinha seu tempo quase todo tomado pela faculdade e suas amigas. Uyara estava apaixonada por ele a olhos vistos, mas a distância dificultava que prosseguissem no aprofundamento da relação. Até agora eram "apenas amigos".


- Você vai transar com ele quando chegar no Japão? - pergunta Isaura que comia peixe assado e Inaiá ria descontroladamente enquanto Uyara ficava ainda mais desconcertada com aquele comentário. Isaura não era do tipo de pessoa que enrolava - com ela era assim: "na lata". Vendo a reação de Uyara, ela diz: - Pela sua cara, aposto que sim... creio que só depois da nossa chegada vai rolar sexo entre vocês.


- Pára de falar essas insanidades Isaura!!!!! Eu e Kazumi somos amigos - ralha Uyara e Inaiá ria ainda mais alto dela enquanto todos preparavam a comida daquela noite... a última delas no Brasil.


- Ainda... essa é a versão oficial - falava Isaura que, cutucando Inaiá com o cotovelo acrescentou: - Só quero ver quando chegarmos lá... aí sim vamos ver se são amigos ou mais.


Aquilo a fazia ficar ainda mais ofegante para rir escandalosamente e via as duas discutindo com lágrimas de riso; aquelas cômicas cenas seriam muito apreciadas por ela na sua estadia no Japão.


Sim, assim que elas haviam conseguido a tão sonhada bolsa, fizeram cursos para falar japonês e mandarim, conheceram tudo que podiam sobre a intrigante cultura japonesa além de que com a ajuda do youkai raposa, já tinham alugado um fofo apartamento perto da universidade que frequentariam enquanto estivessem por lá e os empregos que iriam custear seus estudos. Elas eram aguardadas por várias pessoas daquele país e as três viam que lá teriam melhores condições de levar seu plano de salvar seu lar adiante - o Japão era conhecido por sua avançada tecnologia e elas iriam aproveitar.


Com tudo pronto, o pajé reuniu toda a tribo diante do fogo e Uyara foi convocada por seu pai, que não escondia a tristeza que sentia em ver sua única filha partir para uma terra estrangeira. Inaiá sabia o que devia fazer e logo se pôs de pé também, onde abrindo os braços, seus desenhos adotaram um aspecto luminoso e ela alçou vôo na frente de todos. Flutuando como uma divindade e brilhando tão intensamente como uma estrela, ela posicionou-se bem no centro da aldeia, a jovem ergueu as mãos para o céu e uma poderosíssima barreira de energia invisível apareceu e encobriu toda a tribo; sim, o escudo que levantara os protegeria de ataques de quaisquer inimigos durante sua ausência.


Ainda mantendo a mesma pose, ela desce suavemente do céu e pousa no solo com elegância; logo seus desenhos perdem o brilho e voltam ao tom normal. Ser filha de um ser celeste puro como seu pai tinha suas vantagens e sua obrigação primária iria ser cumprida - custasse o que custasse. Uyara e todos os demais a parabenizaram pela poderosa barreira que construía e a jovem ficava contente com seus esforços sendo reconhecidos. Aproveitando a oportunidade, Isaura deu um forte abraço no pajé, pois sabiam que passariam muito tempo separados; afinal, o Japão ficava do outro lado do planeta.


 A jovem filha do pajé olhou para o fogo que crepitava e pediu que todos se calassem; seu pai a via com os olhos brilhando... ela estava tendo uma visão e ele perguntou o que ela via.


- Isaura... - fala ela com a voz alterada e os olhos brilhando como cristais azulados para a filha do cacique desaparecido: - Alguém que foi enterrado com sua imponente armadura clama por você... ele aguarda que o traga de volta à vida e após tantos séculos de separação, voltarão a se encontrar para viverem o que a vida lhes negou e se acautele: aquele que a matara no passado também retornará para lhe ter novamente...


Isaura fica estática com sua declaração, pois ela nunca tivera uma visão tão estranha como aquela. Quem seria esse ser que chamava por ela? Séculos? Amor? Alguém enterrado com sua armadura? Quem seria esse homem? Da onde ele era? As dúvidas suscitadas pela visão de Uyara a assustaram de tal forma que Inaiá se pôs de pé para acalmá-la e logo Uyara virou seu olhar da jovem que proferira aquelas palavras e se voltou para a jovem que se pusera de pé. Uyara estava proferindo não visões... estavam mais para uma afirmação profética e queria saber se havia mais uma de suas declarações, pois ela a olhava muito fixamente.


As próximas palavras dela assombraram Inaiá: - Princesa... você alcançou esta época de vida e faz-se imperativo que encontre a família da Lua há muito perdida na Terra e deverá ser entregue como esposa ao seu descendente o quanto antes, pois um mal tão antigo quanto este planeta irá reclamar seu coração... se vacilar, ele irá se alimentará de sua imortalidade, condenando todos os viventes à morte e ao caos, trazendo de volta o profano aprisionado no inferno.


- Como vou encontrá-lo Uyara?! Há sete bilhões de pessoas neste planeta!!!!! E como assim uma "cria da Lua" e... ser dele, eu não estou lhe entendendo... Seja mais clara em sua profecia minha amiga... Como vou achá-lo? Dê-me ao menos uma pista... - fala a jovem exasperada com a "visão" de sua protetora.


Antes que pudesse responder a pergunta, ela volta ao normal e cai desmaiada, sendo aparada pelo pai e levada às pressas para a maloca a fim de que descansasse. As duas moças ficaram estáticas no lugar enquanto Uyara recebia os cuidados devidos da parte dos curandeiros, pois elas viajariam a dois dias para o Oriente e aquele incidente poderia atrasá-las. Isaura trocou um olhar apreensivo para Inaiá e ambas assimilavam o que ela dissera, pensando na possibilidade de adiar a viagem; contudo, algum tempo após isso, viram a jovem de volta, mesmo com os protestos de que devia descansar.


- Só foi uma visão meu povo... eu já estou acostumada com esse efeito - fala Uyara enquanto ia até as outras e se sentou com a ajuda delas.


- Essa não foi uma visão qualquer Uyara... parecia mais um comunicado - fala Isaura ainda incrédula do que ouvira.


- Tem certeza que está bem minha amiga? Essa visão de hoje foi forte... - falou Inaiá preocupada com ela. - Se quiser podemos adiar o embarque para o Japão.


- Sim meninas, estou bem e nada de adiar a viagem... então vamos parar com essa bobagem e aproveitar a última noite aqui no Brasil, dançando em volta da fogueira como sempre fazemos quando estamos aqui - convida a jovem que se une aos outros que também dançavam e arrastava as duas para a roda. Nada de tristezas... só alegrias deviam existir naquela noite enluarada e com Tainá-Can brilhando intensamente no céu.

 

 

 

 

 

Enquanto isso em Tóquio, no Japão...

 

 

 

 

 

Num imponente prédio de aço e vidro, um jovem empresário admirava da cobertura daquela edificação o império que construíra com seu primo. Embora seu semblante permanecesse austero, no fundo estava feliz com o rumo que as coisas iam tomando. Sim... o homem em questão tinha seus soberbos 1,90 m; cabelos prateados e curtos; olhos âmbares intensos e inesquecíveis; vestia roupas sociais de alto nível e tinha uma lua arroxeada na testa e duas marcas em ambas as bochechas. Seu olhar sério estava compenetrado na direção do horizonte. Sua Haha-uê, cuja nome era Rin Taisho havia aparecido após séculos de espera e a havia finalmente "conhecido"; ela era exatamente como seu genitor havia relatado, o grande Dai-Youkai Sesshoumaru Taisho: doce, suave, lindíssima e acima de tudo, forte. Era sem dúvida alguma uma mulher inigualável e agora, sua família estava reunida para sempre. 


Uma batida na porta chama a atenção do jovem que senta em sua cadeira e após ouvir  permissão, o rapaz entra e se curva. 


- Mandou me chamar... Toshiomaru Taisho-sama? - indaga o youkai raposa.


- Quando virão as moças Kazumi? - indaga Toshiomaru com seu semblante impassível.


- Daqui a dois dias; quando elas virem eu irei buscá-las no aeroporto senhor e todas as providências já foram tomadas - responde Kazumi ainda curvado diante de Toshiomaru, seu chefe.


- Saia - ordena o hanyou e ele sai silencioso.


Sabia pela mídia a respeito da façanha das jovens brasileiras e como um homem visionário pensava: se essa técnica chegasse a funcionar, seria útil para fazer a empresa ainda mais poderosa no Japão e no mercado internacional. Contudo, de uns tempos para cá, seu sinal - a Lua Crescente na testa - dera para incomodar. 


Por quê a marca doía tanto? Que sinal era esse? 


Toshiomaru Taisho, herdeiro e primogênito de seu pai era um inu hanyou que vivera por cinco séculos, aprendendo as mais variadas culturas e tecnologias ao decorrer do tempo e agora como líder da tecnologia japonesa, pretendia se manter assim - imbatível. Já recebera inúmeras propostas de trabalho, mas como era idêntico ao seu pai - na personalidade bem como na aparência - resolveu construir algo sólido para si.


Agora que sua mãe finalmente apareceu depois de ter sido expulsa de sua era por uma maldita ninfa, todos do clã inu estavam felizes e unidos. O fenômeno começou do nada e sua marca estava latejando e doendo de forma incômoda, às vezes o impedindo de se concentrar em assuntos importantes. Terminado o trabalho daquele dia, o jovem hanyou saiu de lá na direção de seu carro - um FCEV da Honda, que fora lançado no Salão de Carros de Detroit, EUA - e o  destravou, largou suas coisas no banco detrás e dirigiu na direção da casa de seu pai, pois iria aproveitar cada minuto para conviver com sua mãe e depois iria ao seu encontro marcado com uma famosa top model num renomado restaurante de Tóquio. 


A marca volta novamente a doer e ele aperta o volante para conter a dor crescente. Preocupado, o hanyou acrescenta: falarei com Chichi-uê sobre essa estranha dor...

 

 

 

 

 


Notas Finais


Alguns personagens não são meus, mas eu pedi permissão a escritora e ela permitiu, então não estou a plagiando, tá?


Obs. Não há uma data certa



Carro de Toshiomaru Taisho: https://salaodocarro.com.br/previas/honda-conceito-eletrico-fcev.html


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...