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História Fire and Ice - Capítulo XI - Viagem - História escrita por nasubicchi_ - Spirit Fanfics e Histórias
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História Fire and Ice - Capítulo XI - Viagem


Escrita por: nasubicchi_

Notas do Autor


Demorei pra postar novamente, eu sei.
Todos devem estar querendo me matar, se não é pela demora é por não ter rolado perda de virgindade no capítulo anterior, certeza. q
Mas calma, estou preparando um secso hard pra vocês, paciência e não me matem e nem me abandonem ç.ç
E ah, acho que o capítulo ficou um pouco longo :~


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Capítulo 11 - Capítulo XI - Viagem


Fanfic / Fanfiction Fire and Ice - Capítulo XI - Viagem

  Era uma sorte aquela terça feira não estar fazendo muito calor, afinal eu estava usando um cachecol preto de lã para esconder as marcas, coloquei uma blusa preta um pouco mais comprida que as normais para não correr o risco de eu levantar os braços, a blusa erguer e aparecer alguma marca da minha barriga.
      Cheguei na empresa e encontrei Rey perto do elevador, subimos juntos e apenas trocamos cumprimentos clichês. Assim que entramos no setor avistamos Yuya todo feliz ao telefone:
      - Perfeito! Duas noticias boas já de manhã! Tudo certo então, até mais, tchau.
        Sentei em meu lugar e liguei o computador.
         - Duas noticias boas então, Yuya? – Perguntou Rey.
         - Sim, umas delas é que alguns de nossos projetos foram aprovados e contratados por uma empresa de arquitetura famosa de Tóquio!
           - Sério? Isso é ótimo! – Exclamei.
          - Sim, - Continuou Yuya – Por isso amanhã te manhã terei reunião novamente, irei de casa direto pra lá, você fica no comando do setor, Rey!
            - Tudo certo, capitão! – Rey fez sinal de reverencia – E qual é a outra noticia boa?
             - Ficaremos uma semana livre do Senhor Monstro. – Yuya sorriu.
              - Subaru? – Perguntou Rey.
            - Sim, o papai dele o mandou a serviço pra Tóquio, exatamente por conta da aprovação dos projetos de desenhos, ele ficará lá até final de semana, me parece. Perfeito, não?
         Rey bateu palmas e parecia bem feliz, não consegui ter a mesma reação que os outros. Subaru não estava ali? Eu não iria vê-lo hoje? Não iria vê-lo a semana inteira. Encarei a tela do computador mas meus pensamentos não estavam ali. Eu queria vê-lo... Precisava vê-lo mas para lhe dar uma bronca. Ele deixou meu pescoço e minha barriga cheios de marcas! Ele não podia fazer isso e depois fugir desse jeito. Eu iria ligar para ele e... Não, eu não iria ligar para ele, eu não iria conseguir ligar e falar normalmente com ele e não queria que Subaru pensasse que eu era pegajoso ou algo do tipo.
        Terminei algumas planilhas de desenhos no computador e aproveitei para adiantar algumas coisas que seriam enviadas para outras empresas. Tentei me concentrar no serviço e não pensar em Subaru.

 Eu estava saindo com o Rey para almoçar quando meu celular vibrou, olhei para a tela e gelei: era Subaru. Ele estava me ligando.
            - A-Alô?
            - Olha só... Me atendeu gaguejando, alguém esta nervoso aí?
            - Cala a boca! – Fiquei vermelho.
            - Você esta em horário de almoço, certo?
            - Sim.
           - Só queria ouvir a sua voz e te mostrar que não fugi depois do que fizemos, e dizer que, na verdade, ainda não terminamos. Você me deixou com vontade de “quero mais” e com vontade de muitas coisas além daquilo.
            Eu estava sem palavras.
            - Ah, - Ele continuou – Vou querer te ver hoje a noite pelo Skype, ok?
            - Claro... – Respondi irônico.
            - Estou falando sério.
            - Achei que tivesse ido aí à trabalho.
            - Sim, mas eu tenho espaço na agenda pra você. – Ele riu.
            - E eu achando que você era um homem ocupado e trabalhador.
            - Não sei o que te levou a achar isso... – Subaru gargalhou.
            - Foi uma impressão errada.
            - Tudo bem. Bom almoço Kuina, até mais...
            - Tchau.
            - Um beijo.
            Subaru desligou. Eu deveria estar um pouco corado ainda.
            - Quem era?
            Droga! Rey! Eu me esqueci que ele ainda estava ali comido.
            - Era... Um primo meu.
            Senti que o olhar de Rey era de desconfiança.
            - Bom, estou morto de fome, vamos? – Tentei cortar o assunto.
            Rey concordou e fomos até o restaurante de frente a empresa.
            Estávamos começando a comer quando ele me perguntou:
            - O que você acha do Subaru?
            Me espantei com a pergunta e o fitei antes de responder.
            - Ah, não o conheço muito bem para dar uma resposta certa, mas ele não me parece uma má pessoa.

  Peguei um Onigiri e dei uma mordida.
            - Não crie expectativas com ele.
            O encarei espantado e esperei que continuasse falando, mas ele não o fez.
           - Você o conhece? Tipo... Já conversou com ele? – Perguntei.
          - Não muito, todas as palavras que ele me dirigiu foram broncas e grosserias. Ele é assim com todos, até com o pai, já os vi discutindo várias vezes, o diretor sempre diz que o Subaru é um irresponsável e reclama muito de sua postura. Até achei estranho ele tê-lo mandado pra Tóquio à serviço, mas o diretor deve ter seus motivos ou deve querer se livrar dele também. – Rey riu.
           Aquilo só me fez pensar que Subaru nunca falou de si mesmo, nunca falou sobre o pai ou sobre sua mãe, sobre sua vida pessoal. Bom, eu nunca havia perguntado nada também, nós nunca paramos para conversar sobre essas coisas. Me senti horrível, eu havia ficado com um cara e nem o conhecia direito.

  Voltei pra casa após o serviço pensando em Subaru, em quem realmente ele era, como era sua vida, onde e com quem vivia, se tinha irmãos... Eu deveria perguntar pra ele e era isso que eu iria fazer.
         Cheguei em casa e tomei um suco de laranja que minha vó havia feito. Minha mãe não estava em casa e iria ficar até tarde no serviço.
        Tomei um banho e me tranquei no quarto, coloquei apenas uma bermuda e deitei na cama, peguei o celular e vi que tinha uma sms, era de Subaru, vi que fazia uns dez minutos que ele havia enviado, provavelmente quando eu estava no banho.

                              " Ei lindo, entra no Skype. "

Lindo? Por favor, que ridículo! Qual era a dele, hein?
     Liguei o computador e me conectei ao Skype, assim que entrou ele veio falar comigo.
            Subaru: Olá Kuina (:
            Kuina: Olá.
            Subaru: tudo certo?
            Kuina: Sim, e contigo?
            Subaru: Tudo ótimo, obrigada por perguntar. :3

  Fiquei encarando a tela do computador sem dizer mais nada e então ele mandou um convite para chamada de vídeo.

            Subaru: Aceita *-*

  Aceitei.
            - Uau! Você esta sem camisa! – A primeira coisa que ele me diz.
            - Acabei de sair do banho.
            - Hm... Por isso demorou pra entrar, achei que estivesse me ignorando.
            Suspirei. Ele estava vestindo uma camiseta branca com alguns dizeres em inglês que não me esforcei pra ler, estava com o cabelo bagunçado e sem maquiagem. Subaru percebeu que eu não iria falar mais nada e continuou:
       - Demorou muito no banho, então? Estava... Pensando em mim? – E deu seu lindo sorriso malicioso.
            - Claro que não.
            - Aposto que estava! Eu poderia te ajudar nisso, sabia?
            - Não pode não, você esta longe agora.
            - Ah não! – Ele me pareceu desapontado – Não fala assim que fico com mais vontade ainda de voltar.
            Apenas ri e desviei o olhar.
            - Como passou o dia sem mim? – Subaru perguntou após algum tempo em silencio.
            - Foi normal...
            - Aposto que seus coleguinhas de setor abriram uma champagne pra comemorar minha viagem. – Ele riu.
            -É, foi por pouco que não fizeram isso. – Soltei um riso baixo.
            - Imagino.
            - Rey falou de você. – Eu disse com a cabeça baixa.
            - Rey?
            - Sim.
            - O loiro?
            - Isso.
            - Falou o quê? – Tive a impressão de que ele estava preocupado.
            - Perguntou o que eu achava de você...
            - Ah... – Ele sorriu – E o que você disse?
            - Que eu não o conhecia muito bem, mas que não te achava tão ruim quando dizem.
            - Então você não me conhece? – Subaru sorriu novamente.
            - Não, não te conheço realmente...
            Subaru encarava a tela, após alguns segundos em silêncio ele disse:
            - Quer me conhecer melhor, é isso?
            - Seria legal. – O encarei pela tela entre os fios de cabelo que caiam pelo meu rosto.
            - O que quer saber sobre mim? Pode perguntar.
            E agora? O que eu perguntava?
         - Er... Você trabalha na empresa há muito tempo? – Droga! Tinha coisas mais importantes do que isso!
            - Há uns três anos...
            - Entrou por que precisava trabalhar?
            - Meu pai me obrigou.
            Ele suspirou e deu um sorriso de canto.
            - Ah... – Continuei – E você mora com seus pais e irmãos?
            - Com meu pai e minha cachorra, não tenho irmãos.
            - E sua mãe?
            - Não. – Subaru abaixou a cabeça.
            - Seus pais são separados?
            - Não.
            - Então...?
            Ele ficou quieto e senti que não deveria ter perguntado.
            - Minha mãe morreu. – Sua voz era baixa.
            - Ah... Sinto muito.
            - Não sinta.
            Senti frieza em sua voz, eu odiava quando ele mudava o tom, ficava assustador. Engoli seco. Acho que ficamos uns dois minutos em silêncio e eu odiava aquilo, tentei quebrar o gelo.
         - Você consegue ver? – Coloquei uma mecha do meu cabelo para trás e mostrei meu pescoço.
            - O quê? – Ele perguntou com sua voz de sempre, ainda bem.
            - Você... Deixou marcas em meu pescoço.
            Subaru deu aquele seu sorriso que me deixava louco.
            - Alguém viu?
            - Não. Tive que usar cachecol hoje o dia todo! E tenho marcas na barriga também.
            Ele riu.
            - É, mas você também me marcou. Estou com marcas de unhas na cintura e nos ombros.
            Senti que estava corando, abaixei a cabeça.
            - Não ligo. – E riu – Eu gosto, são marcas do seu desejo.
            Mantive a cabeça baixa.
            - Já disse que você fica uma graça quando fica tímido?
        Odiava quando ele falava essas coisas, eu ficava mais tímido ainda e sentia meu coração bater mais rápido.
            - Não tem importância se você não me responder, posso ficar te olhando a noite toda.
            - Você é idiota.
            - Mas você gosta desse idiota.
            - Idiota e convencido. – O encarei.
            - Mas você gosta, não é verdade?
            Não respondi.
            - Considero o seu silêncio como um sim. – Subaru mantinha seu sorriso malicioso.
            - Considere como quiser.
            - Ui, homem de gelo.
            Soltei um riso irônico.
         - Te olhando assim... – Ele mudou de posição, se recostando na cadeira – Tenho vontade de te beijar.
            Engoli seco, ele mordeu o lábio inferior. Eu também queria tanto beijá-lo.
            - Você volta final de semana? - Perguntei.
            - Volto sexta, provavelmente antes do almoço. Meu pai quer que eu fique até a noite, mas não quero e não vou.
            - Ás vezes é preciso.
            - Se ele acha, ele que venha.
            - Você é um grosso mesmo!
         - Você não viu nada ainda... – Novamente Subaru mordeu o lábio e sorriu maliciosamente.
         - Não creio! Você levou isso em duplo sentido! Como você é tarado, Subaru! – Levei uma mão tapando a boca.
            - Repito... Você não viu nada ainda.
            - Não quero ver.
       - Faço questão. De preferencia sexta-feira. Espero que não tenha nenhum compromisso porque você vai sair comigo e seria muito chato se tivesse que cancelar com alguém.
         - O que te leva a pensar que eu cancelaria algo pra ficar com você? – Perguntei, me recostando na cadeira também.
            - Porque você quer ficar comigo.
            Respirei fundo.
            - Vai sair comigo, não vai?
      Como Subaru era insistente!
            - Não sei.
            - Vai sim, quero te mostrar algo.
            - O quê?
            - Minha cama.
       Minha respiração falhou.
            - Vamos, - Ele continuou – Você não trabalha sábado, pode dormir tarde, ou seja, pode sair comigo sem ter hora pra voltar.
            - Isso é o que você diz. – Falei baixo.
        Meus sentidos ainda falhavam por conta do que ele disse. Eu sentia meu corpo esquentar só de pensar em ir pra cama com ele.
            - Pare de bancar o difícil, Kuina! Fazendo isso você só me faz te querer mais, você me desafia a te conquistar.
            Eu podia ouvir meu coração bater. Mordi o lábio inferior e o fiquei encarando pela tela, nisso ouvi barulhou de porta batendo e ouvi minha mãe dizendo:
            - Cheguei!
            Desviei o olhar.
            - Seja bem vinda! – Ouvi minha vó a recebendo.
            - Minha mãe chegou, vou ir vê-la. – Avisei.
            - Poxa, ela vai te roubar de mim... – Ele fez bico, quanto drama!
            - Ninguém pode me roubar de você...
            Subaru sorriu.
            - Porque eu não sou seu. – Completei a frase e dei um sorriso irônico.
            - Ah, é? Não foi o que me pareceu segunda feira, no carro.
            Senti meu rosto queimar.
            - Você é muito possessivo. – Minha voz saiu como um sussurro.
            - Talvez. – Ele ouviu? – É que você me faz ter vontade de tê-lo só pra mim, eu te quero Kuina e te quero somente pra mim. Minha meta agora é fazer você dizer que me pertence.

  - Eu nunca vou dizer isso. – Respondi sério.
           - Nunca diga nunca, bebê. Achei que tivesse aprendido isso. – Ele piscou e encostou a língua no canto da boca, aquilo me deixou louco.
             - T-Tchau.
            Fechei o Skype e respirei fundo, como ele conseguia dizer essas coisas? Eu sentia meu coração bater tão rápido que atrapalhava meus pensamentos. Como Subaru podia me querer pra ele? O que ele queria dizer com aquilo? Ele queria algum tipo de relacionamento amoroso entre nós? Mas... Ele é um homem e eu sou um homem, isso é estranho, como seria se minha mãe soubesse? E meus avós? E a turma da empresa? Não, eu não podia ficar com ele, era errado. Mas... Eu o queria tanto, eu tinha que admitir, eu queria sair com ele, queria vê-lo novamente, sentir seus toques, seus beijos, seu cheiro e seu corpo contra o meu. Abaixei a cabeça e suspirei até que meus pensamentos foram interrompidos pelo meu celular vibrando, era uma sms e era de Subaru.

            "  Já foi receber sua mãe sem a camisa?
                        Mostra pra ela essas lindas marcas que fiz em você ;9
  "

  Droga! As marcas! Eu havia me esquecido! E agora? Eu não podia colocar o cachecol em casa, seria muito estranho. Vesti uma camisa preta e fui para a frente do espelho, cruzei os dedos e torci pra que um pouco de corretivo e pó de arroz resolvesse, passei ambos nas marcas e joguei mechas do cabelo por cima, minha mãe só não poderia ficar encarando e desconfiar, pedi até aos deuses gregos e desci as escadas rumo a cozinha.
            Minha mãe estava sentada a mesa com minha avó comendo uma torta.
             - Oi filho! Comprei uma torta de maçã, vem experimentar. – Disse minha mãe ao me ver.
               - Quero um pedaço sim, obrigada.
           Sentei-me na mesa com elas e perguntei à minha mãe sobre o emprego, ela parecia estar feliz lá e não se importava com os dias que precisava ficar até mais tarde. Gostava de vê-la feliz e ela parecia estar.
          Fiquei um tempo ali conversando com minha mãe e minha avó, até que meu celular vibrou novamente.

          "   Você, pelo jeito, não vai vir falar comigo novamente,
                        então já te desejo boa noite, durma bem e sonhe comigo.
"

  Era Subaru, ele estava esperando eu voltar? Eu nunca disse que iria voltar. Senti vontade subir pro quarto, ligar o notebook e vê-lo pela cam, falar com ele, ouvir sua voz, mas não. Eu não iria voltar. Mandei apenas um “Boa noite” por sms e fui pra sala jogar vídeo game.

  Cheguei um pouco atrasado no serviço, no dia seguinte, estava correndo com o serviço pra poder sair sossegado para o almoço quando Rey puxou uma cadeira e se sentou ao meu lado.
            - Me mostra seu ultimo relatório? Fiquei com uma dúvida no meu e quero comparar uma coisa.
           Estranhei, Rey trabalhava ali há mais de um ano, ele nunca havia pedido isso á ninguém, que eu tenha visto, ainda mais pedir á mim que estava ali há menos de um mês.
            Abri o relatório pelo Word e ele se aproximou para ler, apoiando uma mão em minha coxa, o encarei e passado alguns segundos ele falou:
            - Você é muito bom.
            - Com o relatório? – Perguntei.
            - É...Também. – Ele apertou minha coxa e piscou antes de se levantar.
            Também? O que ele quis dizer com isso? O fiquei observando enquanto foi para sua mesa e pegou seu celular, todos já estavam saindo para o almoço.
            - Vai almoçar comigo hoje novamente? – Rey disse e sorriu.
            - Você vai pro mesmo restaurante?
            - Sim, vamos?
            Concordei e me levantei, fomos até o restaurante de frente a empresa novamente.
       Assim que pegamos a comida e sentamos Rey pegou seu celular e parecia estar digitando alguma sms.
            - Onde você estava com duvidas no relatório? – Perguntei.
            - Ah... Na conclusão.
        Não me pareceu convincente, mas não questionei. Ele começou a comer e eu o acompanhei, então seu celular vibrou.
             - Er... Kuina... Você esta com seu celular aí? – Rey perguntou encarando a tela do seu.
            Coloquei a mão nos bolsos e percebi que havia esquecido, provavelmente, em cima da mesa do setor.
            - Não, acho que esqueci no setor.
            Rey riu e então digitou algo no celular.
            - Por quê? – Perguntei.
            - Por nada... – Continuou rindo.
            Nós almoçamos e notei que ele ficou o tempo todo entretido no celular, parecia estar trocando mensagens com alguém, porém não dei a menor importância á isso.
            Terminamos de comer e voltamos ao departamento ainda faltando uns vinte minutos para dar o horário.

  - Não tem ninguém ainda, teremos que ficar sozinhos... – Rey disse assim que entramos na sala.
           O encarei e ele sorriu, então voltou a digitar em seu celular. Fui dar uma checada em meu aparelho e havia seis chamadas perdidas e quatro sms’s de Subaru, o que ele queria? Olhei as sms’s e em todas ele parecia desesperado perguntando onde eu estava, com quem e que queria falar comigo.
             - Com licença... – Falei – Preciso fazer uma ligação.
             - Sim, tudo bem. – Rey respondeu, sorrindo.
            Sai para o corredor e liguei para Subaru, não deu nem dois toques e ele atendeu.
            - Kuina! Onde você está?
             - Olá pra você também. – Respondi.
              - Onde você está? Está com o Rey?
              - Eu estou no setor, fui almoçar e esqueci meu celular aqui, desculpa.
            - Está com o Rey? – Ele insistiu.
            - Bom, ele não esta aqui do meu lado agora, mas...
            - Não fique sozinho com ele! – Sua voz estava baixa.
            - Hã? Por quê?
            - Por que... Ele também esta afim de você. O Rey quer tirar você de mim.

~


Notas Finais


Próximo: Capítulo XII - Mentiras


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