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História Fix You - Gravidez, casamento e Parkinson - História escrita por Beladantas - Spirit Fanfics e Histórias
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História Fix You - Gravidez, casamento e Parkinson


Escrita por: Beladantas

Notas do Autor


:* POV'S da Mione prontinho para vocês!!!

Obrigada pelos comentários lindos do capítulo anterior e é claro aos novos favoritos e à aquelas pessoas que só leem. Agradeço a vocês por estarem sempre me incitando a escrever mais, me motivando.

Capítulo 29 - Gravidez, casamento e Parkinson


Hermione POV’S

 

 

Confesso que não fiquei muito surpresa quando Harry me contou sobre o seu relacionamento com Malfoy, eu já desconfiava de alguma coisa assim e, talvez, tenha me surpreendido apenas na forma em que esse relacionamento surgiu e se desenvolveu... Por isso eu não esperava.

Eu poderia negar, ou implicar com Harry por ele estar se relacionando com a cobra peçonhenta do Malfoy, mas agora não é o momento, não é sábio fazer isso. Nós iremos brigar e isso não levará a lugar nenhum. E também, não posso julgá-lo por amar Malfoy, confesso que eu e Ron não tivemos sido os amigos mais presentes do mundo ultimamente...

Além do mais, percebi a mudança no comportamento de Harry do inicio do ano letivo para cá. Qualquer um conseguiria perceber que ele está apaixonado e que ele obviamente vai teimar contra qualquer um que tentar se envolver entre o seu relacionamento amoroso.

Não gosto de admitir isso, mas, Malfoy faz bem ao Harry, e tenho a impressão que Harry também faz bem ao Malfoy.

Fico apenas um pouco triste por Gina é claro, ela gosta de Harry desde que eu a conheci, e está se iludindo em pensar que Harry sente alguma coisa por ela também além do carinho de irmão, mas, no entanto, não é nada que ela não possa superar.

— Mione! — Ouvi uma voz conhecida me chamar. — Mione!  — Olhei para trás vendo a cabeleira ruiva de Ron.

— Olá Ron, estou indo para a biblioteca estudar um pouco a matéria nova de Transfiguração, quer ir comigo? — Questionei tentando inutilmente esquivar do assunto que eu sabia que viria.

Ele grunhiu.

— Oh não Mione! De novo? Você não sai mais da Biblioteca! — Resmungou. — Mas, mudando de assunto, você sabe para onde o Harry foi? Nós estamos todos preocupados com ele e aquela saída repentina do salão!

— Não se preocupe, ele passou mal, mas já está melhor. — Menti. — Acho que ele é alérgico aos Ovos de Dragão que comeu hoje...

— Sério? Que estranho, ele nunca passou mal comendo Ovos de Dragão... — Divagou. — Vai ver ele pegou um estragado, uma vez Percy comeu um assim e passou muito mal, acho que ele deve ter vomitado uma semana inteira... Mamãe quase entrou em colapso. — Falou. — Bem, de qualquer forma vou ver como ele está, foi um susto e tanto. Cheguei até a achar que ele estava mal por causa de Malfoy... — Riu.

Assenti com a cabeça vendo-o ir embora.

Oh, Droga Harry, ele precisa contar logo tudo isso para o Ron!

Ele vai surtar, mas é melhor que ele surte agora antes que seja tarde demais...

Continuei a andar em direção à biblioteca, divagando, o que será que Dumbledore poderia querer com Harry?

Conforme andava, comecei a ouvir um soluço baixinho, que foi aumentando conforme em andava pelos corredores, e antes que eu me desse por mim já estava procurando a pessoa que chorava tão copiosamente.

— Parkinson? — Questionei sem reação ao ver a garota morena soluçar abraçada aos próprios joelhos.

— O que você quer aqui Granger? Não está vendo que eu preciso de espaço? Vá atrás do seu amiguinho pobretão vai... — Parkinson falou entre soluços espaçados, tentando disfarçar que chorava.

— Porque você estava chorando? — Perguntei ignorando a grosseria. Ela estava na defensiva, era uma Sonserina orgulhosa afinal, não poderia levar tudo o que ela diz a sério...

— Não é nada que te interesse. — Cortou brusca.

— Eu estou tentando te ajudar.

— Mas eu não preciso da sua nobre ajuda Grifinória.

— Tem certeza? — Questionei ameaçando ir embora.

Ela vacilou.

— Você lê bastante né? — Questionou. Seus olhos ansiosos, incertos.

— Sim, procuro ler tudo que conseguir afinal conhecimento é poder não é mesmo? — Brinquei.  — Por quê?

Ela hesitou, me analisando com os olhos, procurando algum indício que podia confiar em mim.

— O que... O que... Droga! — Gaguejou, se praguejando depois por ter o feito. — O que você sabe sobre gravidez no mundo bruxo Granger? E exames de paternidade?

— Algumas coisas... Você está grávida? — Questionei surpresa.

Ela soluçou.

— Isso não interessa agora... Me diz logo o que você sabe!

— Ok... — E assim comecei a falar tudo o que sabia sobre gravidez bruxa, que ela não era muito diferente da gravidez trouxa, afinal ambas tinham a duração de nove messes, mas que o bebê começava a receber energia vital do núcleo mágico da mãe a partir do quinto mês, falei como eles se desenvolviam dentro do útero, os riscos, os problemas no caso do bebê não conseguir sustentar a magia, o que podia resultar em um bebê-aborto (mágico, é claro), a importância da alimentação, e, que até onde eu sabia, o mais indicado era fazer o exame de paternidade após o bebê nascer ou a partir dos cinco ou seis meses, porque era mais seguro e nós podemos reconhecer o bebê pela magia do pai, mas que também há outros métodos para agilizar esse processo, mas muitas vezes eles são incertos e podem causar complicações e a margem de erros é maior.

— Você... Você acha que esse método é muito perigoso? — Questionou me estendendo um papel dobrado, muito provavelmente arrancado de um livro.

Li o papel, parecia bem simples na verdade...

— Acho que não... Mas eu também não sou médica e... Você está de quantos meses?

— Quase três. — Suspirou. — Eu juro que, se você contar essa conversa aqui para alguém eu te mato Granger.

— Não vou contar para ninguém, juro. — Sorri para ela, vendo-a bufar. — Então... Quem você acha que é o pai? — Questionei enquanto ela fazia uma careta.

— Curiosa você, não? — Riu fraco. — Eu não sei, eu e o Blaise estávamos namorando, mas daí eu fui idiota o suficiente para dormir com o Nott para me vingar de Zambini e ele terminou tudo... — Suspirou.

— Mas o que a sua intuição diz?

Ela riu irônica

— Minha intuição? Minha intuição diz que o Nott é um comensal filho da mãe e o Blaise é uma droga de um galinha egoísta, e se eu não descobrir quem é o pai até as férias e marcar o casamento é capaz dos meus pais me expulsarem de casa ou me forçarem a abortar.

— Nossa! Eles são muito rígidos não é mesmo? Sabe, no mundo trouxa, nós só podemos casar após termos completado a maior idade, eu ainda acho muito estranho que no mundo bruxo não seja assim...

— Quem me dera casar só depois de ser maior de idade, se você quer saber, eu confesso que isso até que melhorou com a disseminação dos nascidos-trouxas... — Riu — Devo essa a você Granger, ou eu já estaria casada.

— Sério?

— Sim, era comum o casamento arranjado, muitas vezes entre pessoas do mesmo sangue, por conta de alianças políticas e financeiras, ou, como no meu caso e de muitas outras famílias, por conta de uma gravidez inesperada. — Comentou. — Pelo menos, agora só é permitido o feitiço de ligação, ou, o casamento no papel, em casos de extrema urgência.

— Qual é a diferença? — Questionei — Entre o feitiço de ligação e o casamento no papel?

— O casamento no papel é como um casamento trouxa, depois que você assina os documentos para se casar, vocês está legalmente ligado a outra pessoa, ou seja, a partir daí você passa a dividir seu nome, seus bens e o seu conjugue passa a ser o seu parente mais próximo, ou seja, se você estiver correndo um risco de vida ou morte, quem responde legalmente por você é ele, e não os seus pais. Basicamente, é como um casamento trouxa. — Comentou. — Já a ligação é diferente. Mesmo que normalmente, quando uma pessoa se casa no papel e faz toda aquela cerimônia de casamento, as pessoas costumem a lançar o feitiço de ligação, nem sempre é necessário que você se case para estar ligado, ou estar ligado para se casar, entende? — Assenti. — Bem, a ligação é um feitiço, que dependendo pode ser mais ou menos poderoso, às vezes é como um voto trouxa, um encantamento ou um ritual mesmo. Mas normalmente, quando lançam esse feitiço, as pessoas passam a dividir os seus poderes e se tornam mais poderosas, é como se a outra pessoa fosse uma extensão de você, elas se tornam mais resistentes e quanto mais elas se amam mais poderoso se torna o encantamento, suas habilidades melhoram, há o aumento da fertilidade e um monte de outras vantagens. Ás vezes, quando o feitiço é muito poderoso e o sentimento entre essas duas pessoas é muito forte, seja, amor, paixão ou ódio, e, principalmente por mexer com o núcleo mágico dos dois, é comum que os casados acabem ficando doentes e sem sair de casa por uma semana, ou então não consigam ficar muito tempo separados. Pensando de certa forma, eu diria que quem inventa esses encantamentos são pessoas um pouco sádicas... Sabe ficar doente por amor não me parece ser uma coisa muito boa... Mas de qualquer forma, eles podem ser dissolvidos na maioria das vezes, mesmo que não seja muito comum que isso aconteça, já que, as pessoas ficam muito fracas quando o feitiço é retirado e às vezes até morrem.

— Wow, eu poderia até ter uma noção de como os casamentos bruxos funcionavam, mas eu não sabia que era assim... Quer dizer, eu nunca li em nenhum livro sobre isso. — Comentei.

— Bem, as pessoas costumam, a saber, como isso funciona, é algo passado de gerações em gerações entre as famílias de linhagem tradicional ou pura...

— E eu não poderia saber por que eu sou uma nascida trouxa... — A cortei, rancorosa, já prevendo o discurso preconceituoso.

— Não era isso que eu iria dizer. — Me interrompeu. — Eu iria falar que duvidava que você achasse algum livro falando disso em Hogwarts. São poucos os livros que abordam esse tema, e a maioria está em bibliotecas privadas de famílias tradicionais ou então em bibliotecas nacionais voltadas justamente para esse tipo de conteúdo difícil de achar e...

— Existem bibliotecas voltadas para isso? — Perguntei entusiasmada, sabendo que a esse momento meus olhos já brilhavam.

Ela bufou um pouco risonha.

— Você é mesmo uma rata de biblioteca hein, Granger? — Riu — É claro que existem bibliotecas assim. Talvez algum dia eu te mostre uma... Mas, antes que isso aconteça você poderia me ajudar a fazer aquele exame de DNA que eu te mostrei?

Estranhei a pergunta.

— Parkinson, nós não somos medibruxas, você sabe que isso pode dar errado não sabe?

— Claro que eu sei, mas eu realmente preciso saber disso, está me matando. E agora que o Draco sumiu, eu não sei mais o que fazer...

Antes que ela terminasse a frase, nós ouvimos passos apressados e altos correrem por entre o corredor e nos silenciamos, até que uma pessoa descabelada apareceu na curva do corredor.

— Mione! Mione! Eu preciso falar com você! — Ofegou parado do meu lado — Você não vai acreditar o que Dumbledore queria me dizer e... Parkinson? O que você faz aqui?  — Harry questionou, afobado.

 


Notas Finais


Bem gente, eu espero que vocês tenham gostado, acho que eu poderia ter explorado um pouco mais a Hogwarts em si, mas eu fiquei contente com o resultado, porque eu consegui falar um pouco mais sobre a gravidez da Pansy e explicar um pouco sobre o casamento bruxo, já que isso vai ser essencial mais para frente, confesso que fiquei com um pouco de medo de tentar mostrar mais o que acontece dentro de Hogwarts e acabar ficando encheção de linguiça demais, grande demais, e maçante demais, então é isso, espero que tenham gostado.


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