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História Flame of Desire - Capítulo 14 - História escrita por regalsdark - Spirit Fanfics e Histórias
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História Flame of Desire - Capítulo 14


Escrita por: regalsdark

Notas do Autor


Boa tarde!

Então gente, só queria dizer uma coisinha, que espero que esteja transparente pra todo mundo que acompanha a fic: Emma e Regina são divorciadas há mais de 15 anos, mas são duas pessoas maduras. Continuaram tendo uma relação amigável, por conta dos filhos. Ok?

A fic vai chegar até uns 40 cap. Então de agora em diante, as coisas vão começar a acontecer e se esclarecer...

Queria agradecer à todos que favoritaram e comentaram nos capítulos. Amo saber o que vocês pensam... ❤

E por último, já tenho em mente outras fics SwanQueen para serem construídas depois de Flame. 😘

Capítulo 15 - Capítulo 14


Fanfic / Fanfiction Flame of Desire - Capítulo 14

Era segunda-feira de manhã, quando Belle anunciou pela comunicação interna:

— A Sra. Swan está aqui e gostaria de falar com a senhora.

Regina? Aqui?

Emma mal podia acreditar.

Regina pareceu assustada depois do beijo na sexta-feira. A morena resolveu ir embora e Emma não insistiu para prolongarem a noite. Não queria forçar. Queria que tudo acontecesse naturalmente. Por isso, Emma decidiu se afastar por alguns dias.

Talvez a loira não devesse ter ir ido com tanta sede ao pote. Porém o fato, é que queria namorá-la e queria que ela soubesse que estava interessada nela.

Levantou-se e ajeitou a roupa, passando a mão no cabelo.

— Emma? — chamou Belle.

A editora apertou o botão da comunicação.

— Pode mandar entrar.

Emma sorriu para dar as boas-vindas à visita.

Seu sorriso logo desapareceu.

Era Ariel. A outra Sra. Swan.

Ela adentrou o escritório, deixando a porta bater com força.

— Onde é que você estava com essa sua cabeça? — disse ela entredentes.

— Como? 

— No Hoffman's?

Emma se jogou na cadeira, remexendo nos papéis.

— Em que posso ajudá-la, Ariel?

— Pode respeitar os termos do nosso divórcio?

— Você já recebeu o cheque deste mês.

Ariel o havia descontado em questão de horas.

— Não estou falando de dinheiro. Estou falando do nosso acordo.

— Nosso acordo sobre o quê? — Emma assinou a carta à sua frente e então passou a avaliar um relatório, sem ao menos olhar para a ruiva — Eu estou muito ocupada no momento.

Não queria perder seu precioso tempo com Ariel.

Ela apoiou as mãos sobre a mesa de Emma e se inclinou na sua direção, tentando intimidá-la.

— O nosso acordo de dizer aos nossos amigos que fui eu que quis me separar de você.

— Eu nunca disse o contrário a ninguém.

— Uma ação vale muito mais que mil palavras!

Emma olhou para o relógio.

— Podemos pular esse assunto? Eu tenho uma reunião com David às dez.

A ruiva cerrou os dentes e seu rosto ficou marcado por rugas ao redor dos olhos, apesar das diversas cirurgias pelas quais havia passado.

— Ninguém vai acreditar em mim se a virem trocando carícias com outra mulher.

Emma se empertigou.

— Não era outra mulher, era Regina.

Ariel agitou a mão.

— Regina, seja lá quem for a tal. Não importa. Você não...

— E nós não estávamos trocando carícias — a cortou.

— Não, apenas quase se comendo pela boca! 

— Ariel, você não tem nada para fazer? Vai ao shopping, vai gastar dinheiro. Vai passear com o seu cachorro.

— Fique longe dela, Emma.

— Não, obrigada.

Os olhos de Ariel quase saltaram.

— O quê?

Emma suspirou e se levantou, cruzando os braços.

— Eu disse que não.

— Como você se atreve...

— Eu me atrevo porque estamos divorciadas e vou encontrar quem eu quiser, quando bem entender.

— Nós tinhamos um acordo — disse ela, arfando.

— Eu aceitei mentir antes para salvar a sua reputação, mas agora já chega. Fui clara?

Emma nunca mais deixaria que ninguém interferisse no seu relacionamento com Regina.

A mulher mudou a expressão repentinamente, como em um passe de mágica. Era embaraçoso pensar que a loira já havia caído naquele truque.

— Mas, Emma... eu vou ser humilhada!

— Por quê? 

— Porque as pessoas vão achar que você me abandonou! Será capa de tudo que é jornal, a mídia vai pisar em cima de mim!

— Se você quiser salvar a sua "reputação", vai ter de arranjar seus próprios encontros. Saia! Seja feliz! Mostre a todos que não quer mais saber de mim. Você é livre e eu também. Ninguém tem que dizer nada.

Ela começou a verter lágrimas de crocodilo, porém Emma não se sensibilizou.

Ariel ia ter de se virar sozinha dali por diante.

Emma havia lhe dado a casa, as obras de arte e os empregados. Ela não conseguiria tirar mais nada dela.

— Você pode enganá-los como quiser, mas me deixe fora disso!

— Mas, Emma...

— Chega! Somos adultas, não precisamos agir feito crianças, pelo amor!

— Pelo menos, mantenha as aparências.

— Adeus, Ariel.

Ela pegou a bolsa com toda pose de granfina e saiu, batendo a porta com toda força, novamente.

Emma fechou os olhos, tentando manter a calma. Ô mulherzinha difícil!

Manter Regina longe da vista dos outros? De jeito nenhum!

Ouviu uma batida de leve na porta e imaginou o que mais viria pela frente... Era Rose. A irmã mais nova colocou a cabeça para dentro da sala e soltou um suspiro.

— Uau! Parece que as coisas estão bem movimentadas por aqui... — falou adentrando  o local e fechando a porta.

— Pois é... — falou Emma, apoiando uma mão no rosto e o cotovelo na mesa. 

Rose se sentou na cadeira em frente a mesa de Emma.

— O que houve? O que ela queria? 

— O mesmo de sempre. Me torrar a paciência. 

Rose riu.

— Não sei o que você viu nessa mulher.

Emma fechou os olhos e se recostou na cadeira.

— Ela é totalmente o contrário de Regina. 

Os olhos de Rose brilharam ao ouvir o nome da ex-cunhada.

— Como vai a situação de vocês duas? O meu sobrinho ou sobrinha já está a caminho?

Emma abriu os olhos e sorriu carinhosamente para a irmã.

— Estou indo com calma. Não quero perdê-la de novo. Sinto que dessa vez pode ser diferente. 

— Eu sempre achei ela a sua alma gêmea.

Emma olhou para a irmã e se inclinou na mesa, pegando na mão dela.

— Você é uma puxa-saca da Regina.

— Ela sempre concordou comigo em tudo.

Emma riu.

— Ridícula. Deixa eu te contar uma coisa... Nós nos beijamos de novo.

Rose arregalou os olhos.

— Então está acontecendo mesmo.

— Está... 

— Regina sempre foi a única a te fazer sentir.

— Como assim?

— Olhe pra você... Essa é a primeira vez, depois de tantos anos, que lhe vejo mais leve novamente.

Emma sorriu.

— A simplicidade de Regina sempre me encantou. Acredita que ela preferia ter ido comer um sanduíche no bistrô do que jantar no Hoffman's?

— É por isso que sempre achei que ela fosse a mulher certa pra você. Regina quebra todas as barreiras da futilidade. 

— Ela é única. Sempre foi assim.

Rose soltou uma gargalhada.

— Meu Deus! Você está caidinha por ela!

Emma ficou sem jeito e se recompôs.

— Nós temos uma reunião para agora. Vamos?

Rose continuou a gargalhar.

— Vamos — disse se levantando — Você recebeu o convite do baile do Riverside?

Emma arregalou os olhos.

— Eu esqueci! Quando será mesmo? 

— No sábado. 

— Hum...

Emma ficou pensativa.

— O que foi?

— Acho que irei convidar uma pessoa.

Rose sorriu novamente, já imaginando quem era.

Emma chamou Belle outra vez.

— Belle, preciso de um convite para uma recepção de alto nível para este fim de semana. 



Notas Finais


Existe uma explicação do porquê a Rose insistir tanto nesse assunto de Emma lhe dar outro sobrinho/a.


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