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História Florescer de sentimentos - Seis - História escrita por Analu117 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Florescer de sentimentos - Seis


Escrita por: Analu117

Capítulo 6 - Seis


O medo ainda persistia e ela evitava sair do quarto, tinha receio que alguém fizesse algo. 

Tanto Xichen, como Wuxian, Sizhui ou Jingyi sempre vinham vê-la e tentavam animá-la. Só quando Wangji, foi lhe ver e contou como Xichen se sentia em relação a toda situação foi que ela viu que realmente deveria ser dar mais uma chance.

- WangJi? Onde ele está agora?

- Meu irmão está indo à cidade.

- Obrigado. - e saiu correndo

Wangji iria lembrá-la da regra de não correr, mas desistiu a ver que seu irmão havia feito uma boa escolha. Ela era parecida com Wei, então por que tentar moldá-la? Deveria ser do jeito que quisesse! Saiu de dentro do quarto e foi atras do marido arteiro que tinha, este precisava de uma bela punição, pelo escândalo de logo cedo.

Xichen, Sizhui, Jingyi e alguns outros iram a cidade para comprar alguns mantimentos. 

- A-Huan. - gritou

- Querida. O que houve? - perguntou preocupado, já que ela está ofegante da corrida

- Me desculpe por tudo.

- Querida.

- Eu...Posso ir com vocês? - pediu

Xichen abriu um sorriso.

- Claro.

Partiram para vila Caiyi.

Ao chegarem à vila, Xichen repassou algumas regras de comportamentos aos jovens e se separaram. Os jovens foram realmente ver os mantimentos e o casal ficou a passear.

Lihua não teve muito tempo de conhecer a vila e XiChen lhe mostrou vários lugares. Os jovens que já tinham feito o dever ficaram a seguir o casal e vendo a interação que eles tinham.

Antes não era tão raro não o ver sorrir, mas depois do isolamento ficou quase nulo o sorriso e agora, vê-lo novamente era magnífico, tranquilizador.

Infelizmente, nenhum deles contava que aquela bolha magica seria ferida tanto facilmente.

O feiticeiro Ranan juntos ao grupo de seniores os cercaram.

Tanto Xichen quanto os jovens que seguiam ao longe pegaram suas espadas.

- Ranan. Deixe-nos em paz. Você já perdeu. Meu povo está quase extinto.

- Nao, enquanto eu não tiver todo o poder das raposas, nunca ficaram em paz. Última chance. – gritou o feiticeiro

- Nunca.

- Está bem, então. É com vocês senhores. - gritou

- Ataquem. – gritou um dos seniores

Não foi uma luta difícil, barulhos de espadas eram ouvidos, chamando atenção ao longe. Um outro grupo de cultivadores que passava também entrou na luta. Uma confusão.

Em algum momento, Ranan conseguiu encurralar a mulher e Xichen achou que a esposa seria ferida e se jogou a frente dela.

- A-Huan. – gritou a mulher ao tentar segurá-lo

Os inimigos sumiram e o líder Lan foi levado às pressas para o recanto da nuvens. Ao chegarem à ala médica, o médico se espantou.

Minutos depois de examiná-lo, exclamou:

- Esse veneno... não há antidoto conhecido.

'Por quê? Xichen você prometeu...' Lihua se debulhava em lagrimas

O auxiliar do médico se aproximou do grupo e falou:

- Doutor Lan, eu ouvi dizer que um poder cultivado por mais de 200 anos poderia...

- Lan Ye, não se envolva.

Ao ouvir isso se lembrou de seu mestre e uma conversa que tiveram.

'Concentre-se em refinar sua energia, pois um dia poderá usar, como arma secreta.'

'Como assim, mestre?'

'Nosso poder advém parte da natureza, parte dos humanos que nos envolvemos, por isso não pode ser qualquer um, apenas o mais poderoso. Mesmo assim, houve um caso que um demônio raposa se ligou a um humano e utilizou um poder secreto, tanto para o bem quanto para o mal.'

'Qual poder?'

'Não se sabe. Nossos escritos não dizem muito sobre isso. O que se sabe é que se uma das partes não corresponder a esse sentimento, a raposa sofrerá mais que o humano.'

- Eu posso curá-lo. - diz  ainda chorosa

- Senhora Lan, a senhora não tem tanta energia assim, o selo ainda não perdeu toda a força, se o fizer...

- Farei qualquer coisa por ele. SAIAM! – gritou convicta

Depois que todos saíram, se posicionou-se a beirada da cama, retirou a fita de testa a colocando ao lado da cabeça do amado, e sussurrou 'Você vai ficar bem' bem baixinho apenas para ele ouvir.

Voltou sua atenção para suas mãos que agora, brilhavam. Sentia o poder espiritual se formando ali.

Uma bola de energia apareceu em sua mão e ela se aproximou do peito de Xichen, deitado e o atingiu. Uma boa quantidade de sangue saiu. Ela já sentia fraqueza, mas ainda havia um longo caminho pela frente.

Foram dois dias para tudo terminar.

Lihua estava cansada, dor por todo seu corpo. Mas vê-lo respirar bem, já a deixava feliz e suspirou.

- Te amo, Lan Huan.

Desapareceu.

Foram dois dias de tortura para os observadores. Ouvir os gritos de dor da raposa era horrível. Quando o médico e Wangji entraram no quarto, só viram ZeWu-Jun, nenhum sinal da mulher, minutos depois Wei entrou e viu algo.

- Lan Zhan. - gritou

O Lan o olhou para onde ele apontava. Viu a fita de testa ali no chão. Todos, no quarto já supuseram o que havia acontecido.

Quando Xichen acordou, logo perguntou se todos estavam bem e quando soube, sobre o sacrifício de sua esposa, chorou, por usar seu poder, ela acabou por sumir.

Foram uns bons meses procurando pistas de Lihua, mas nada. Nesse tempo, Wangji e Wei acharam os culpados pelo ataque aos Lan e o levaram a julgamento. Ranan, zombou da jovem e Xichen, sem se importa com as regras o matou, sem dó.

Quando a próxima conferência, em Gusu, se iniciou, Xichen estava tão abatido como se tivesse perdido tudo e todos de novo.

Sem percebe nada ao redor, imersão em seu sofrido, sentiu uma mão em seu ombro.

- Líder Nie. - disse sem emoção

- Líder Lan. Sei que está em um momento difícil. Aceite isso. - Colocou nas mãos do Lan um pássaro

Xichen lhe olhou desconfiado e o Nie sussurrou:

- Ela está viva.

O pássaro voou. Xichen olhou por alguns segundos e depois se virou para Huaisang que tinha um sorriso escondido detrás do leque. O Lan se levantou e seguiu o pássaro de papel até a vila, onde este pousou sob a mão de uma raposa de roupas vermelhas e brancas que esperava.

- Lihua. - Exclamou

- Finalmente chamou meu nome, Huan.

Ele se aproximou e a abraçou.

Ela riu e o abraçou de volta.

- Você está usando o meu grampo. – disse ela alegremente

- Sim. Ele me faz lembrar você.

- Essa era minha promessa.

- Como assim? - se afastou

- Você deveria dar a sua esposa, o presente. Bem... eu sempre quis ser sua. Eu te amo, A-Huan.

- Eu também te amo, A-Hua.

Um beijo.

Xichen sentia muito melhor, não imaginou que sentiria tanta falta daquela raposinha que havia roubado seu coração há anos.

Sim, a resposta para sua pergunta fora respondida.

Ele encontrou alguém para amar.

 

"É possível me amar e não ficar sempre sorrindo?"

 

Fim



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