Ruki Pov’s
Acordei pelo barulho de choro que escutei graças a babá eletrônica. Me sentei na cama e esfreguei meu rosto para ficar mais “acordado”. Reita com certeza já tinha acordado também, ele não parava de se mexer na cama. Olhei para o relógio e ainda eram 2 da manhã.
- Droga... – Resmunguei ao tirar o lençol que me cobria de cima de mim.
- Ruki... Deixa que eu vou... – A voz de Reita saiu abafada pelo simples fato de ele está com a cara afundada no travesseiro.
- Não precisa Rei-chan... – Eu o virei e dei um selinho rápido. – Pode voltar a dormi. Você precisa trabalhar de manhã né? Volte a dormi, onegai. – Reita afundou o rosto no travesseiro de novo e fechou os olhos lentamente.
- Hai... Arigato... – Falou baixinho enquanto pegava no sono lentamente.
Dei um meio sorriso e me levantei da cama lentamente para não acorda-lo. Fui em direção ao quarto dos meninos que estavam chorando ou se matando, não sei ao certo porque o barulho era o mesmo.
- Já vou, já vou... – Disse entrando no quarto deles devagar e ainda em direção ao berço onde eles estavam. – Nossa... Vocês fizeram uma surpresinha pra mim ou vocês so estão com fome mesmo? – Os peguei no colo cuidadosamente e eles pararam de chorar um pouco.
Caminhei com eles no meu colo até uma espécie de mesa do lado do berço. Deitei os dois com muito cuidado, e abri primeiro a fralda do Jun que era o que mais resmungava.
- Que surpresa você fez hein Jun... – Suspirei fundo e sorri de canto. Jun e Reiki ainda continuaram resmungando, mas pelo menos não estavam mais chorando. – Shhhhhhhh... Vocês vão acordar o pai de vocês se continuarem assim... – Falei em um tom calmo e baixo para eles escutassem, mas mesmo assim eles ainda continuaram resmungando.
Peguei o lenço umedecido e comecei a limpá-lo com cuidado. Depois de limpa-lo, peguei o creme para assaduras e passei sem pressa e com muito cuidado, não queria que eles acordassem o Reita porque aí quem ia ta fudido era eu.
- Shhhh... Quieta Jun. Só falta colocar a frauda e pronto. – Levantei ele um pouco, e recebi um resmungo do Reiki, coloquei a fralda por baixo dele, meio que de lado. Após conseguir colocá-la prendi as astas na mesma, um pouco abaixo do umbigo. – Pronto, agora pode parar de resmungar. – Fiz uma careta e ele olhou para mim com cara de confuso e logo abriu um sorriso lindo, mostrando sua boquinha pequena sem dentes.
Agora tinha que trocar o Reiki que por sorte só tinha feito xixi, ao contrario do irmão. Troquei Reiki mais rápido do que imaginei, tudo isso porque ele não ficava se mexendo como um agoniado que nem o irmãozinho dele que se chama Jun. Bom, mas fazer o que né? Eu amo muito essas mini pessoas.
- Pronto, parem de chorar... – Peguei os dois no colo e fiquei balançando eles um pouco para eles pararem de chorar. – Nossa, tudo isso é fome? Calma, calma... Já vou preparar o leite de vocês.
Caminhei até a cozinha com eles no meu colo. Fui até a geladeira e tirei o leite que tinha lá. Não gente, eu não sou doido de da leite normal pra eles, é leite materno mesmo, mas é claro que o leite não é meu afinal não tenho peito e não sai nada de lá. Ainda bem, porque eu não ia querer ter aquelas tetas balançando de um lado pro outro, isso seria vergonhoso.
Enfim. Coloquei o leite em uma panela e botei para esquentar um pouco. Como eles pesavam e eu estava quase morrendo de cansaço, resolvi me sentar em uma cadeira para esperar o leite esquentar.
- Ruki?? – Ouvi uma voz sonolenta e baixa vindo de trás de mim. – Você vai demorar? – Me virei e vi Reita com os olhos cerrados e com uma das mãos bagunçando o cabelo.
- Reita? Por que está acordado? – Perguntei e ele veio na minha direção.
- Estava esperando por você, mas você demorou muito então vim atrás de você. – Ele se abaixou, ficando na altura que eu estava, e me deu um selinho demorado.
- Ainda bem que você veio. Já estava agoniado aqui me virando sozinho. – Fiz um bico. – Pode colocar o leite nas mamadeiras pra mim por favor? – Pedi manhoso e logo ele saiu de perto de mim para colocar o leite nas mamadeiras como eu pedi.
Após colocar o leite na mamadeira ele pingou um pouco em sua mão para saber se estava muito quente.
- Pronto, está aqui. – Ele me entregou as duas mamadeiras e como não ia consegui segurar as duas, ele também me ajudou nisso. Eu segurava a mamadeira do Reiki e ele segurava a do Jun que tomava em uma velocidade incrível. – O Jun é a sua cara... – Ri pelo meu comentário.
- Não acho. Ele é mais parecido com você. Olha a carinha fofa dele, é tão mordível e tão fofa que da vontade de apertar as bochechas dele até ficarem vermelhas.
- Mas mesmo assim ele parece com você. Sinto que quando ele crescer vai ter briga toda hora. – Rimos pelo comentário. – Assim como o Reiki parece comigo, ele é a minha cara. Ele é tão quietinho e fofo, e é um santinho que nem eu. – Olhei para ele e comecei a piscar meus olhos repentinamente e com um sorriso forçado.
- Você não tem jeito mesmo né? – Ele beijou minha testa e sorriu para mim e logo me mostrando uma mamadeira vazia na minha frente. – Seu filho acabou de comer. – Riu.
- Mas já? – Perguntei assustado olhando para o Jun q já se encontrava dormindo calmamente no meu colo.
- Olha. O Reiki também terminou. – Reita avisou e eu tomei um susto quando vi que Reiki também havia terminado. Pelo jeito eles estavam com bastante fome. – Agora podemos leva-los para o quarto deles e os deixar dormindo.
- Ainda não. Temos que fazê-los arrotarem ainda. – Virei o Jun um pouco para o lado e dei leves tapinhas na costa dele, era um pouco mais difícil de fazê-los arrotarem pelo fato de serem siameses, mas também não era uma tarefa impossível. Alguns tapinhas depois o Jun conseguiu arrotar. Agora so falta o Reiki, fiz o mesmo com ele, o virando um pouco para o lado e dando leves tapinhas para logo em seguida ouvi arrogar e pronto. – Pronto, agora eles já podem dormi tranquilos. – Me levantei da cadeira com cuidado e fui em direção ao quarto.
Chegando no mesmo coloquei os dois no berço e os cobri com o pequeno lençol que tinha lá. Fiz um sinal para que Reita saísse do quarto e eu dei passos lentos para não fazer nenhum barulho para acorda-los. Depois de alguns segundos já havia saído do quarto.
- Ufa... – Disse aliviado. – Pensei que eles não fossem dormi. Agora vamos dormi, hai?
- Dormi? Eu estou sem sono agora. – Ele fez um bico.
- E o que quer fazer? – sai do quarto rumo a cozinha, iria preparar um café, ou algo do tipo.
_Que tal sexo? – ele me segurou pela cintura, colando seu corpo no meu.
_Ahn... Reita, se os meninos acordarem? – Virei-me em seus braços, ficando na ponta dos pés para pode morder seu lábio inferior.
_É só... – aproximou-se do meu ouvido – Você gemer baixinho.
Rodeei seu pescoço com os braços e ele segurou forte em minha cintura, logo me tirando do chão, fazendo com que eu me segurasse com força e rodeasse sua cintura com ambas as pernas para não cair. Reita começou a beijar meu pescoço, enquanto eu começava a desabotoar sua bermuda. Ataquei seus lábios num beijo afoito, enquanto as suas mãos deslizavam sobre minhas coxas até meu baixo ventre. Apertando meu membro semiereto com força.
_Hum... – gemi entre o ósculo e ele apertou mais uma vez. Puxei os cabelos de sua nuca com força e o afastei um pouco. Abaixei toda a sua bermuda de uma vez juntamente com a boxer, libertando o membro já ereto. O puxei mais uma vez pra perto de mim, dessa vez atacando seu pescoço. As mãos de Reita subiram pela minha camisa e seus dedos finos apertaram com força meus mamilos.
_AAH! – Seus lábios juntaram-se aos meus mais uma vez.
_Mais baixo Chibi... – Ele mordeu o lábio inferior enquanto apertava mais uma vez meu mamilo entre seus dedos.
_Já chega... – me separei do loiro o deixando com uma cara surpresa. Virei-me de costas e me apoiei na pia empinando meu quadril pra ele, o olhando por cima dos ombros. – Vem logo bonitão.
_Seu diabinho. – ele soltou um riso e logo retirou minha boxer, aproveitando para arranhar minhas coxas rapidamente. Senti sua glande roçar em minha entrada e rebolei sobre ela, sentindo Reita ofegar.
Ele foi se colocando dentro de mim lentamente, segurando meus cabelos com força. Mordi o lábio inferior para conter um gemido alto assim que ele estava completamente dentro de mim. Uma das mãos de Akira desceu até a barra da blusa longa que eu vestia, adentrando a mesma e pressionando mais uma vez meus mamilos, me fazendo ofegar. Sua mão desceu pelo meu abdômen arranhando sem dó aquela parte até chegar ao meu membro, o acariciando um pouco antes de começar a me masturbar.
_Se mexe... – pedi manhoso, e ele logo começou a se mover lentamente dentro de mim, arrancando gemidos de ambos. Akira puxava meu cabelo com força para trás tendo meu pescoço livre para suas mordidas e chupões. As estocadas aumentaram rapidamente de ritmo e meus olhos estavam fechados para aproveitar todo aquele prazer. A masturbação em meu membro seguia o mesmo ritmo e os puxões de cabelo só me excitavam mais.
_Eu vou... – ele sussurrou em meu ouvido e eu apenas assenti. Logo senti o liquido quente de Akira me preencher e segundos depois me desfiz em sua mão.
_Eu amo você... – falei ofegante devido ao orgasmo recente.
_Eu também amo você. – Reita deu um beijo estalado em meu pescoço, fazendo-me arrepiar, e eu sorri.
Depois da nossa rapidinha antes de dormi, eu me vesti de novo e fui para o quarto junto com ele. Me deitei na cama e ele fez o mesmo. Eu estava virado para ele, o encarando-o, e ele acariciava meus cabelos como uma forma de carinho.
- Reita? – O chamei. Tinha acabado de lembrar uma coisa importante. – Que dia é hoje?
- Acho que é dia 20... Por quê?
- Dia 20? Tem certeza? – Perguntei.
- Hai. Hoje é dia 20...
- Então a cirurgia é amanhã... – Suspirei preocupado. Antes não estava nervoso, mas agora eu estou com muito medo. Vai que acontece alguma coisa errada.
- Ruki vai da tudo certo ta bom? – Balancei a cabeça positivamente e logo em seguida me deitei no seu peito e fechei os olhos.
- Tomara Rei-chan... – Ele sorriu e eu me aconcheguei mais em seu peito. Não demorou muito até eu adormecer. Afinal, amanha vai ser um LONGO dia...
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