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História Forever - Capítulo Um - História escrita por Missgh - Spirit Fanfics e Histórias
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História Forever - Capítulo Um


Escrita por: Missgh

Notas do Autor


Oie, amores. Tudo joinha? Pq eu to muito animada pra postar essa fic.
Eu tinha feito um textinho legal antes, mas o PC apagou pq deu um treco na postagem pelo site, mas vou tentar de novo.
Há dois ou três anos eu li o livro A Seleção, mas fiquei com preguiça de ler o resto, então nessa quarentena, antes de começar com as aulas online, eu li os outros (que eu descobri que tem mais '-') e me veio essa ideia, e ainda bem que fiz isso agora, pois há esses dois ou três anos provavelmente nãos seria assim, e eu amei escrever essa fic, diferente de muita coisa que eu já fiz.. Ah, lembrando que essa fic é apenas INSPIRADA no livro.
Outra coisa é que eu sei que estou muito atrasada com as outras fanfic, mas aos poucos vou conseguindo atualizar, espero que compreendam, enquanto isso vou escrevendo outras. Enfim... É... Fiquem em casa :D
Quero agradecer aqui:
À Mari, pela capa divosa (cês viram? Eu vi, e amei) e pelo apoio, pelas pesquisar e dicas; à Wany, diriça, pelo apoio e por me ajudar; à Cléssia pelo help em cima da hora e pela opinião e apoio quando lhe mostrei a ideia; à Giih, minha crush, por não me abandonar kkk; à Dri, por ler e aprovar com seus olhos criticos; à Mishil, pelo apoio e por ler com gosto e me ajudar (sem spoilers) com a SN; à Kemy por ser minha maninha e me apoiar até quando tá sem cell; à Tatá por ser a Tata e eu sei que quando ela ver essa fic vai gostar; à Juliene pelo apoio; à Kiera Cass hehe, pelo livro MARAVIGOOD que me deu inspiração pra essa fic; à vcs, leitores lindos e divosos; à Deus, por tudo, tudo, principalmente pelo meu cérebro bugado, mas não tanto; à Chino por ter criado Amor Doce; ao meu gatinho; ao café com pão; aos biscoitinhos com leite condensado; ao Justin Bieber, meu baby; ao meu ventilador que não quebrou (igual o do papai que acabou de morrer) e chega, né, amores?

Espero que gostem, do mesmo jeito que eu amo escrevê-la. Boa leitura <3

Capítulo 1 - Capítulo Um


Essa biblioteca com certeza é bem maior com a presença da minha irmã aqui, mas Ambre resolveu dar uma volta no nosso imenso jardim com a amiga, Melody, me deixando aqui com esses relatórios. O reino está passando por uma pequena crise, por isso meu pai está muito atarefado e eu não pude ir ao jardim com elas, pois estou cuidando das tarefas menores junto com minha mãe. Isso que dá ser o filho mais velho, alguns minutos mais velho. Se não fosse eu, seria minha irmã, e por enquanto eu quero poupá-la de futuros estresses com o rei da França, ou seja, nosso pai.

- Filho.

Ergo a cabeça.

- Oi, mãe. – Ela deixou um jornal em cima na mesa próximo a mim. – O que é isso?

- Notícias de hoje. – Abri o jornal. – As pessoas querem melhores condições de trabalho. Eles acham que os dividimos em patamares. Seu pai não sabe o que fazer. – Olho para o rosto cansado, mas ainda sim delicado, da minha mãe.

- Do que nós precisamos é de uma distração. – A voz do meu pai invade a biblioteca.

- Distração?

- Sim. Um evento grandioso, que possa distrair os súditos para que nós pensemos em algo.

- E como seria isso, pai?

- É sobre isso que precisamos discutir agora mesmo. – Ele mudou sua expressão para mais séria – Faremos uma Seleção.

Pisquei meus olhos repetidas vezes, até que eu pudesse compreender o que ele havia dito.

- Como é?

- Uma Seleção.

Eu já havia ouvido falar, claramente. Seleção é quando o herdeiro, geralmente príncipe, tem que conviver com garotas, e no fim escolher uma delas para se casar. Foi assim que minha mãe casou-se com meu pai. Dentre várias garotas, ele a escolheu. E ela nasceu para ser rainha, minha mãe é bela, delicada, mas também uma mulher guerreira, veio de muito baixo, e agora governa o país.

- Tenho escolha?

- Sabe que não, além disso, só estamos adiantando uma tradição. – Após dizer isso ele me deu as costas – Vamos anunciar isso no jornal de amanhã à noite.

Assim que ele fechou a porta, soltei o ar que havia prendido, encarando minha mãe.  Sem dizer nada ela deu um beijo em minha testa e saiu.

 

[...]

 

Após algum tempo, eu tive que recorrer a única pessoa em que confiava cegamente, minha irmã, claro. A encontrei em seu quarto segurando um vestido contra o corpo, animada.

- Bem na hora, Nath. – Virou pra, fazendo o vestido dançar no ar. – Esse ou aquele? – aponta pra um em cima de sua cama.

Fui até lá, pegando-o, depois me aproximei de Ambre colocando a peça de roupa ao lado da outra para comparar.

- Para qual ocasião?

- Para o jornal amanhã.

- Vista este. – Apontei para o que estava em sua mão. – Temos um comunicado amanhã então precisa estar linda.

- Como sempre?

- Mais que isso.

- Qual o comunicado?

Bufei ao me sentar em sua cama.

- O que aconteceu? – Ambre veio até mim, pondo uma mão em meu ombro.

- Nosso pai quer fazer uma Seleção.

Ambre pareceu pensar um pouco, tentando buscar na memória sobre o que eu estava falando, para então arregalar os olhos.

- Não acredito!

- Acredite.

- E você não quer?

- De qualquer jeito eu não tenho escolha, você sabe. Ele acha que só a opinião dele importa.

- Eu acho uma ideia interessante, sabe? – a olhei, curioso - Conhecer garotas. Talvez uma delas seja a sua rainha ideal. O amor da sua vida. A metade da sua laranja.

- Chega, Ambre. – Soltei uma risada.

- Você sempre falou em achar uma pessoa por quem se apaixone de verdade. Veja isso como uma oportunidade.

- E se ela não estiver entre as selecionadas?

- Vai estar. Não confia em mim? – Arqueei as sobrancelhas.

- Tô ferrado.

Ela me deu um empurrãozinho com o ombro e nós dois desatamos a rir.

Mais tarde voltei ao meu quarto e pela noite, na hora do jantar meu pai tocou no assunto, no qual eu apenas concordei com o que ele falava. Não adianta nada discordar, então o que posso fazer?

 

[...]

 

Não pensei que fosse precisar recorrer tão cedo a uma seleção para ter uma esposa. Parece piada. Mas de acordo com mamãe, "não é o ideal, mas é o certo". Meu avô teve a sua, meu pai também, e ouso dizer que se não fosse a seleção anterior nem eu, nem Ambre estaríamos aqui. Agora é a minha vez. Não deve ser tão ruim assim.

As câmeras, o divã e o palco do Jornal Parisiense já estavam postos, iria começar em poucos minutos. Ocupei meu lugar ao lado de Ambre.

- Você está perfeito, maninho. Como um noivo deve ser. – sorriu, fiz o mesmo.

- Se você falar besteira de novo, não vou me importar em cortar seu belo cabelo enquanto dorme.

- Nossa, Nathaniel. Eu também te amo.

Nós rimos. Ambre segura minha mão, a encaro.

- Melhor?

- Acostumado com a ideia. Não parece ser tão ruim.

- É assim que um futuro rei fala. Confie em mim, ela estará entre elas.

Assenti e voltei a olhar para frente, onde as câmeras já estavam ligadas. O jornal começava.

O rei falou o que ele tinha que falar, e também acrescentou indiretas para Portugal, mesmo que o jornal fosse transmitido apenas aqui, na França, mas ele ponderava uma futura aliança com o país. Por fim, Peggy, a jornalista oficial do Jornal, tomou a palavra.

- E agora, antes de encerrar o Jornal Parisiense de hoje, temos a honra de chamar aqui, ao sofá, sua Alteza real, o príncipe Nathaniel. Palmas! – o pessoal que não aparecia em frente a câmera bateu palmas.

Me direcionei até o divã e sentei em frente a Peggy.

- Olá, Alteza. – Dei um breve aceno – Estamos curiosos para saber qual o comunicado tão importante.

- Agora mesmo, Peggy. – Mostrei um sorriso – Como sabemos, está destinado a mim, desde que nasci alguns minutos antes que minha irmã, Ambre – olho pra ela que sorri abertamente – o trono da França, assim que meu pai deixar esse posto. E claro, eu não poderei tomar tal poder sem alguém do meu lado para me apoiar. Há alguns anos atrás meu pai passou por isso, e escolheu a minha mãe, agora será a minha vez de escolher minha princesa e futura rainha. Com isso quero dizer, que uma nova Seleção terá início.

Vi a falsa cara de surpresa de Peggy, claro que ela já sabia.

- Uau, isso é profundo. – Ela comenta.

- Nem me fale. Foi uma decisão e tanto, e eu só tenho dezoito anos. – Ela riu, assim como mamãe e Ambre. Mal sabe Peggy que não opinei em nada. – Uma carta será enviada para as moças da França e adjacências. Apenas trinta e cinco garotas serão sorteadas e elas tem duas semanas para decidir se vão ou não preencher o chato formulário que pode trazê-las até aqui. Decidam bem, garotas. – Pisquei – Estou ansioso por isso.

- Com certeza também estamos, Alteza.

Ela curvou-se, dei tchau par a câmera e voltei ao meu lugar.

- Você foi bem. Tenho certeza que muitas garotas irão se inscrever.

Suspiro, me virando para Ambre.

- Obrigado.

- É para isso que eu estou aqui.

O jornal foi encerrado. Nos despedimos todos de Peggy e eu fui ao meu quarto, precisava pensar, e precisava me organizar para essa semana. Já vejo que tenho muitas coisas a fazer, e não vai ser nada fácil.


Notas Finais


Então, gostaram?? kkk espero que sim. Até breve, babies <3


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