[Charlie ON]
Depois do café da noite, acompanhado de frutinhas vermelhas, todos tomamos banho e nos preparamos para ir para os quartos. O Luka foi para o quarto dele junto com o Heron, enquanto eu e o Pietro fomos assistir a um filme no meu quarto, junto com o Tek e o Hito. Eu me encostei no peito do Pietro, sentindo o calor e a tranquilidade que ele me transmitia. O Tek e o Hito estavam sentados no sofá, rindo das partes engraçadas do filme, mas eu só conseguia pensar em como esse momento com o Pietro me fazia sentir segura, apesar de tudo o que tínhamos enfrentado recentemente.
Tek: "Charlie, você vai tirar um dia de folga do trabalho noturno como barman, né? Agora que você está esperando o filho do Yuta, precisa se cuidar." Tek olhou para mim com uma expressão séria, enquanto usava o apelido antigo do Pietro. Ele se inclinou um pouco para frente, cruzando os braços, como se estivesse realmente preocupado. "Você sabe que vai precisar de descanso e tempo para você mesma, ainda mais com o Yuta começando um novo emprego. Não dá pra carregar o peso do mundo sozinha, viu?" Tek continuou, mostrando seu lado protetor, mas também trazendo um toque de humor ao mencionar o apelido de Pietro. Eu sorri de leve, tentando me concentrar nas palavras dele, mesmo com todos os pensamentos na minha cabeça.
Charlie: "Pode ficar tranquilo, parceiro. Eu já tirei um dia de folga no bar, não vou me sobrecarregar," respondi, tentando tranquilizar o Tek. "E também, agora vou focar mais na cafeteria, os horários são mais tranquilos. Preciso me cuidar, né? Ainda mais com tudo que tá acontecendo." Senti uma pontada de alívio ao dizer isso, afinal, não estava apenas dizendo para tranquilizá-lo, mas também tentando me convencer. O Pietro olhou pra mim, balançando a cabeça em concordância, enquanto o Hito e o Tek me observavam com uma expressão de aprovação, como se estivessem satisfeitos por eu estar tomando medidas para me cuidar e cuidar do bebê.
Hito: "Com quantos meses você vai ver o sexo do bebê, Tsuya?" perguntou Hito, usando meu apelido carinhosamente. Olhei para ele e sorri, mesmo com a cabeça cheia de incertezas.
Charlie: "Eu acho que só no quinto mês, Hito... ainda tem um tempinho," respondi, passando a mão na barriga, que ainda mal mostrava sinais da gravidez. "Mas já estamos ansiosos pra saber," completei, olhando de relance para o Pietro, que estava concentrado no filme, mas claramente com a cabeça também cheia de expectativas.
Hito sorriu, mas seus olhos demonstravam compreensão e curiosidade.
Hito: "Vai ser emocionante, né? Menino ou menina, vocês vão ser ótimos pais."
Estávamos todos concentrados assistindo ao filme, quando de repente, ouvimos um barulho estranho vindo do quarto do Luka. Primeiro, era um som abafado, mas logo ficou claro: a cama batendo na parede, acompanhada de gemidos. O ambiente ficou imediatamente constrangedor. Tek e Hito trocaram olhares surpresos, tentando não rir, enquanto Pietro levantou uma sobrancelha e sussurrou algo para mim.
Pietro: “É sério isso?” murmurei, tentando esconder meu rosto corado com a mão. Ninguém parecia saber como reagir, até que o Hito, sem perder o bom humor, comentou baixinho: "Parece que o Luka tá se divertindo bem mais do que a gente aqui."
Todos no quarto acabaram rindo, embora o clima ficasse um pouco mais... desconcertado.
Charlie: “Porra, hahaha, o Heron acabou com meu irmão! Meu Deus!” eu disse, não conseguindo conter a risada. A cena era tão absurda que era impossível não se divertir. A ideia de Luka e Heron, dois dos meus mais próximos amigos, se divertindo tanto no quarto ao lado, enquanto nós tentávamos nos concentrar no filme, parecia surreal.
Eu me encostei na cama, cobrindo o rosto com as mãos, enquanto tentava controlar o riso. A expressão de choque misturada com divertimento nos rostos de Tek e Hito era hilária.
Hito: "Quem diria que o Luka tinha esse lado tão... ativo?" Hito disse entre risos, e isso só fez a situação parecer ainda mais engraçada. A atmosfera estava leve, e eu percebia que, apesar de todos os problemas e preocupações, momentos como aquele eram essenciais para nos lembrar da amizade e do apoio que tínhamos uns pelos outros.
Tek: “Ativo não, meu amor, passivo! Hahaha!” disse Tek, se juntando a mim e a Hito na risada. A declaração foi feita com tanto entusiasmo que quase derrubou a pipoca que estava em seu colo. A imagem de Luka, normalmente tão tímido e sério, se revelando como o oposto do que todos imaginávamos, tornava tudo ainda mais hilário.
Hito colocou a mão na boca, tentando abafar o riso, mas foi inútil.
Hito: “Eu não consigo acreditar que estamos discutindo a vida sexual do Luka enquanto assistimos a um filme!”, ele exclamou, rindo alto. A atmosfera estava leve, e nós estávamos todos nos divertindo, criando um momento que com certeza seria lembrado por muito tempo.
Eu olhei para os dois, pensando em como era bom ter amigos que podiam transformar qualquer situação constrangedora em uma razão para rir.
Charlie: “Acho que a gente deveria gravar isso e mostrar para ele depois”, sugeri, já imaginando a cara de Luka ao ver o vídeo.
A ideia fez Tek e Hito rirem ainda mais, e naquele instante, as preocupações com a gravidez e o futuro pareciam distantes. Estávamos apenas nós três, compartilhando um momento divertido e descontraído que nos unia ainda mais.
"Outro dia, finalmente completei quatro meses de gravidez e fiz meu pré-natal. A médica disse que está tudo bem com o bebê, e fiquei aliviada, especialmente sabendo que não teria aula hoje, já que era domingo e as aulas de segunda a sexta estavam canceladas. Por isso, só precisaria trabalhar na cafeteria como atendente, o que era um alívio para mim.
A atmosfera na cafeteria estava animada, e eu adorava estar cercada por pessoas que se importavam comigo. Trabalhar ao lado do Kenji, do Haru e do Kim, o irmão gêmeo de Kenji, tornava o ambiente ainda mais divertido. O Hito também se juntou a nós, o que era uma grande surpresa. Ele sempre teve uma energia contagiante, e eu estava ansiosa para ver como ele se sairia no trabalho.
Assim que cheguei, minha mãe, que era a dona da cafeteria, me cumprimentou com um sorriso.
Amélia: “E aí, minha filha, você fez seu pré-natal?” Ela perguntou, olhando para mim com preocupação e carinho. Era tão bom saber que ela se importava tanto, sempre me apoiando em cada passo da minha jornada.
Charlie: “Sim, mãe, tudo certo. O médico disse que está tudo bem, e o bebê está saudável!” Respondi, sentindo uma onda de alegria e gratidão. O apoio da minha família significava o mundo para mim, especialmente em um momento tão crucial da minha vida. Eu sabia que, apesar de todos os desafios, estava cercada de amor e apoio, e isso me dava força para enfrentar tudo com coragem."
"Enquanto eu estava na cafeteria, uma conversa casual começou entre mim e Luka. Ele tinha um sorriso no rosto, mas havia um ar de preocupação em seus olhos.
Luka: ‘Eu fiquei sabendo que o Pietro tá trabalhando no restaurante e também no bar, junto com o Heron,’ ele disse, passando a mão na minha barriga, que já estava um pouco inchada.
Senti um misto de emoções ao ouvir isso. Era bom saber que Pietro estava se esforçando para garantir um futuro para nós, mas ao mesmo tempo, uma pontada de ansiedade me atingiu.
Charlie: ‘Ele está se dedicando bastante, não é?’ respondi, tentando esconder a inquietação na minha voz. ‘Espero que não esteja se sobrecarregando.’
Luka assentiu, olhando para mim com um olhar protetor.
Luka: ‘Ele precisa cuidar de você e do bebê. E, honestamente, se ele estiver tão ocupado assim, espero que ele não esqueça de tirar um tempo para vocês dois.’ Eu sorri, grata pela preocupação dele.
Charlie: ‘Ele é ótimo, Luka. Está fazendo o melhor que pode, e eu admiro isso nele,’ eu disse, tentando reforçar a positividade da situação.
Luka olhou para minha barriga novamente e, com um tom brincalhão, acrescentou:
Luka: ‘Só não deixe que ele esqueça de fazer uma pausa para vir aqui e ajudar na cafeteria! Ele precisa aprender a cozinhar para o pequeno, ou o bebê vai ter que se contentar com comida de bar!’
Nós dois rimos, aliviando um pouco da tensão. Era reconfortante ter meu irmão ao meu lado, sempre pronto para oferecer apoio e, acima de tudo, fazer piadas que me lembravam que a vida ainda poderia ser divertida, mesmo em meio a tantas mudanças."
"Hito, sempre com seu jeito brincalhão, se virou para Haru e perguntou,
Hito: ‘E você, Haru? O seu namorado, o Mitsuya 2.0, tá trabalhando com o quê?’ A curiosidade na voz dele era evidente, e eu só fiquei olhando para os dois, um sorriso divertido nos lábios.
Haru riu, já acostumado com as brincadeiras de Hito.
Haru: ‘Ah, ele tá trabalhando junto com o Yuta,’ respondeu Haru, usando o apelido do Pietro com um tom de camaradagem.
Hito ergueu uma sobrancelha, claramente intrigado.
Hito: ‘Sério? Então eles estão na mesma equipe agora? Isso deve ser interessante,’ ele disse, fazendo uma pausa, como se estivesse imaginando as interações entre os dois.
Haru: ‘É, sim! Eles têm se dado super bem. O Takashi até comentou que o Yuta é um ótimo parceiro de trabalho,’ Haru continuou, enquanto gesticulava animadamente, sua energia contagiando o ambiente. ‘Mas você sabe como é, sempre tem aquele clima de competição saudável entre eles. Uma vez até o Yuta desafiou o Mitsuya a fazer um drink diferente, e você não vai acreditar na bagunça que virou!’
Os três começamos a rir ao imaginar a cena.
Charlie: ‘Só espero que ninguém tenha se machucado nessa competição de drinks,’ eu comentei, imaginando o caos que poderia ocorrer em um bar.
Hito: ‘Ah, você sabe como é, tudo em nome da diversão!’ Hito respondeu, balançando a cabeça. ‘E, se der tudo errado, pelo menos teremos boas histórias para contar.’
A atmosfera leve entre nós era reconfortante. Era bom saber que, apesar de todos os desafios que estávamos enfrentando, ainda havia espaço para risadas e histórias entre amigos. Essa conexão, mesmo nas pequenas coisas, fazia toda a diferença em momentos de incerteza."
Amélia: “‘Beleza, gente, vamos ao trabalho! Bora, bora!’ disse minha mãe, animada, com um sorriso largo no rosto. Sua energia era contagiante, e mesmo eu, que estava um pouco cansada, não consegui evitar de sorrir de volta.
Ela sempre teve esse jeito de transformar o cotidiano em algo divertido, como se cada dia fosse uma nova aventura. Enquanto organizava as coisas para o dia na cafeteria, pude notar a forma como sua animação fazia com que todos ao nosso redor se sentissem mais leves e dispostos.
Amélia: ‘Vamos aproveitar o dia e fazer do nosso melhor!’ ela continuou, já começando a arrumar as mesas com rapidez. Era impressionante ver como ela sempre conseguia se manter motivada, mesmo com todas as responsabilidades que carregava, principalmente agora que eu estava grávida.
Eu, Luka e Haru nos entreolhamos, e, sem precisar trocar palavras, sabíamos que a energia dela estava nos inspirando.
Luka: ‘Vamos lá, então!’ exclamou Luka, enquanto se juntava a nós, pegando um avental. Haru seguiu logo atrás, se preparando para ajudar no que fosse necessário.
A atmosfera se encheu de risadas e conversas animadas enquanto começávamos a trabalhar. O cheiro do café fresco misturado com as frutas que tínhamos trazido do parque preenchia o ar, e eu percebi que, apesar de todas as dificuldades, a união da minha família e amigos tornava tudo mais leve. Aquele era mais um dia em que, juntos, poderíamos enfrentar qualquer desafio que viesse pela frente.”
Utta: “‘Oi, pessoas lindas! Então, desculpa pelo atraso, hehehe!’ disse Utta, entrando na cafeteria com um brilho nos olhos. Ele estava vestida com o uniforme do trabalho, que consistia em uma calça preta e uma blusa branca, mas o que realmente chamava a atenção era seu cabelo curto e bagunçado, que lhe dava um ar despojado e divertido. Utta também usava uma boina que completava seu visual de forma estilosa, refletindo sua personalidade vibrante.
Ao seu lado, Yuna caminhava com um sorriso largo no rosto, claramente animado por estar ali. A conexão entre os dois era inegável; era fácil perceber o carinho que eles tinham um pelo outro, especialmente desde que Utta havia pedido Yuna em namoro, e agora pareciam mais unidos do que nunca.
Utta: ‘Desculpa, a gente se atrasou por causa do trânsito,’ continuou Utta, enquanto ajeitava a boina e olhava ao redor da cafeteria.
Utta: ‘Mas olha, já estamos prontos para ajudar no que vocês precisarem!’
Yuna acenou, concordando com a cabeça, enquanto se juntava o Utta para pegar os aventais.
Yuna: ‘Estamos aqui para fazer a diferença e colocar um sorriso no rosto de todos os clientes,’ disse ele, cheio de energia.
A presença deles iluminou o ambiente, e eu não pude deixar de sorrir ao ver como Utta e Yuna estavam felizes juntos. Com eles ao nosso lado, a cafeteria parecia ainda mais viva, e estávamos prontos para encarar o dia com muita animação e diversão.
Utta: ‘Então, vamos lá, pessoal! O dia está só começando!’ exclamou Utta, e todos nós nos juntamos para dar o nosso melhor.”
“Então, começamos a trabalhar com afinco, atendendo uma enxurrada de clientes que entravam na cafeteria. A atmosfera estava vibrante, com risadas e conversas ecoando ao redor, enquanto eu e minha família corríamos para atender a todos. O aroma do café fresco e das delícias assadas pairava no ar, e a energia era contagiante.
Depois de um tempo, com o movimento começando a diminuir, decidimos fazer uma pausa para descansar. Estávamos todos cansados, mas satisfeitos com o trabalho que estávamos fazendo. Foi então que, para minha surpresa, avistei uma figura familiar entrando na cafeteria. Era o Pietro, acompanhado de Takashi, Tek, Yuma e Kaito.
Pietro: ‘Oi, Gente!’ Pietro acenou, um sorriso largo iluminando seu rosto. Ele parecia radiante, como sempre, e isso trouxe um calor ao meu coração. Takashi estava ao seu lado, com um olhar divertido, enquanto Tek e Kaito seguiam logo atrás, rindo de algo que Yuma havia dito. O ambiente instantaneamente se encheu de uma energia nova.
Yumma: ‘Viemos fazer uma visitinha e aproveitar o que vocês estão servindo aqui,’ disse Yuma, dando um rápido olhar ao redor e parecendo bastante satisfeito com o que viu. ‘E claro, estamos aqui para dar um apoio moral!’
Pietro se aproximou, e seu olhar cheio de carinho me fez sentir um pouco mais leve, mesmo com a agitação do dia.
Pietro: ‘Como estão as coisas por aqui?’ ele perguntou, dando uma rápida olhada para os clientes que ainda estavam sendo atendidos. ‘Parece que vocês estão fazendo um ótimo trabalho.’
Nos sentamos juntos em uma mesa na área de descanso, enquanto contávamos histórias sobre o dia e ríamos das situações engraçadas que aconteceram na cafeteria. Era reconfortante ter aqueles amigos por perto, especialmente em um momento em que eu precisava de um pouco de apoio e alegria. O dia estava corrido, mas a presença deles tornou tudo muito mais leve e divertido.”
Charlie: “O que você tá fazendo aqui, Yuta? Não deveria estar no seu trabalho?’ eu perguntei, olhando nos olhos do Pietro, que, mesmo com a correria do dia, conseguiu manter aquele olhar que sempre me deixava em paz.
Pietro: ‘Ah, você sabe, amor,’ ele começou, seu sorriso suave e compreensivo iluminando seu rosto. ‘Eu estava fazendo hora extra. Daqui a pouco, vou voltar a trabalhar no restaurante e, de noite, preciso dar uma passada na boate do bar. Você sabe, né? Estou substituindo você. Mas eu só vim aqui para ver você e como está o nosso filho.’
Aquelas palavras fizeram meu coração acelerar. O simples fato de ouvir ele se referir ao nosso bebê como “nosso filho” fez com que uma onda de emoções invadisse meu ser. A preocupação e a tensão do dia foram temporariamente ofuscadas pela doçura do momento.
Charlie: ‘Você está cuidando de si mesmo?’ perguntei, preocupada. ‘Não quer se sobrecarregar com tanto trabalho, não é?’
Pietro: ‘Calma, eu tô me virando bem,’ ele respondeu, balançando a cabeça de forma tranquilizadora. ‘Mas, é claro, não posso deixar de me preocupar com você. Como você está se sentindo? Já se alimentou? E como tá a barriga?’
Ele se inclinou para tocar suavemente na minha barriga, como se quisesse sentir a vida que crescia dentro de mim. O calor da sua mão era reconfortante, e eu sorri, aliviada por tê-lo ali.
Charlie: ‘Tô bem, sério,’ respondi, sentindo uma mistura de alegria e gratidão. ‘Só cansada, mas é normal, né? Agora que você está aqui, tudo parece mais leve.’
Pietro: ‘E é por isso que eu vim,’ ele disse, olhando-me nos olhos com aquele brilho característico. ‘Quero que você saiba que estou aqui para o que precisar, sempre. E o nosso pequeno também vai sentir todo esse amor.’
Aquelas palavras acalentaram meu coração. A presença dele era um bálsamo, e naquele instante, eu me senti mais forte, mais determinada a enfrentar qualquer desafio que estivesse por vir.”
Tek: “Nossa, que casalzinho mais fofo, hein?” disse o Tek, com um tom de brincadeira, enquanto se acomodava na cadeira, cruzando os braços e olhando para nós com um sorriso travesso no rosto.
Ele sempre teve esse jeito leve de provocar, e naquele momento, não foi diferente. O ambiente na cafeteria estava agitado, com clientes conversando e risadas ecoando, mas a presença dele trouxe um toque de descontração ainda maior.
Pietro e eu trocamos olhares cúmplices, um misto de risada e leve embaraço pelo comentário do Tek. Era bom saber que, apesar da seriedade da situação, ainda havia espaço para a diversão e a amizade entre nós.
Charlie: “Ah, para com isso, Tek,” respondi, tentando esconder um sorriso, mas não consegui evitar a alegria que transpareceu em meu rosto. “Estamos apenas tentando sobreviver ao dia a dia, certo, amor?” Olhei para Pietro, que parecia tão encantado quanto eu com a situação.
Tek: “Sobreviver e se amar, isso sim,” Tek continuou, inclinando-se para frente, como se quisesse saber mais. “Como está sendo essa fase de grávida, Charlie? Você ainda tem aquele brilho no rosto, mas não posso deixar de notar que você também parece um pouco cansada.”
Charlie: “É, tem sido uma montanha-russa,” admiti, rindo. “Cansativa, mas cheia de momentos bonitos. E, honestamente, ter o Pietro por perto faz toda a diferença.”
Pietro assentiu, um sorriso satisfeito no rosto.
Pietro: “Só quero garantir que ela se sinta bem e que o nosso pequeno fique feliz e saudável. O que importa é estarmos juntos, certo?”
Tek: “Certo!” Tek exclamou, levantando uma xícara de café como se estivesse fazendo um brinde. “A esse casal incrível e à nova vida que vem por aí! Que venham muitos mais momentos assim, cheios de amor e risadas.”
A leveza da conversa e a camaradagem entre nós três tornaram o ambiente ainda mais acolhedor, e eu não pude deixar de sentir que, apesar dos desafios que estavam por vir, estávamos todos prontos para enfrentá-los juntos.
Haru: “Ok, gente, beleza! O que vocês vão querer hoje? Quais são os pedidos de vocês?” perguntou Haru, segurando um bloco de notas em uma mão e uma caneta na outra, com um sorriso animado no rosto. Ele olhou para Takashi, Kaito, Yuma, Pietro (ou Yuta, como o chamávamos), e Tek, que estavam todos reunidos à mesa, discutindo entre si sobre o que escolher.
Haru sempre teve um jeito especial de atender os clientes, misturando simpatia com um toque de entusiasmo contagiante. Ele se inclinou levemente para a frente, esperando as respostas, enquanto os outros começaram a trocar ideias.
Takashi: “Eu vou querer um cappuccino duplo, por favor,” respondeu Takashi, piscando para Haru. “E se tiver alguma torta de maçã, eu não vou recusar, viu?”
Kaito: “Ah, e eu quero um latte bem cremoso e a melhor fatia de bolo de chocolate que você tiver!” Kaito exclamou, colocando as mãos na mesa com um ar de expectativa. “E não esquece de ser generoso no chocolate, hein?”
Yuma, que estava sentado ao lado, deu uma risadinha.
Yumma: “Eu vou querer o mesmo que o Kaito, mas com um pouco de canela em cima, por favor. E um copo d’água bem gelado para acompanhar.”
Pietro olhou para Haru, com um sorriso no rosto.
Pietro: “Eu vou de chá gelado, por favor. E, se possível, uma porção de batatas fritas. O dia está quente, então um lanche leve seria ótimo!”
Tek: “E eu só quero um café preto bem forte para aguentar essa maratona de trabalho,” disse Tek, rindo. “Vocês sabem como eu sou, não posso viver sem cafeína.”
Haru: “Então tá, pessoal! Um cappuccino duplo, um latte, um chá gelado, batatas fritas e um café preto forte,” Haru anotou rapidamente, sua caneta dançando no papel. “Alguém mais quer alguma coisa? Aproveitem que o dia ainda está longo!”
Os pedidos foram feitos, e o ambiente na cafeteria estava cheio de risadas e conversas, criando uma atmosfera agradável e acolhedora. Enquanto Haru se afastava para preparar as bebidas e os lanches, eu não pude deixar de me sentir grata por aquele momento, cercada por amigos que se tornaram como uma segunda família. Era um lembrete de que, mesmo em meio a todas as incertezas que a vida poderia trazer, o amor e a amizade sempre estariam presentes, fazendo tudo parecer um pouco mais fácil.
Depois de alguns minutos, Haru finalmente trouxe os pedidos à mesa, acompanhado de um sorriso satisfeito. As xícaras fumegantes de cappuccino e latte exalavam um aroma delicioso que preenchia o ar, enquanto ele cuidadosamente posicionava os pratos com as tortas e batatas fritas em frente aos amigos. A atmosfera estava cheia de risos e animação, com todos ansiosos para saborear suas delícias.
Mas, no meio da animação, senti um olhar familiar sobre mim. Era Pietro, ou melhor, Yuta, que observava minha expressão com atenção. Ele, então, se virou para Haru e disse com um tom gentil e preocupado:
Pietro: “Haru, você pode trazer alguma coisa para minha namorada comer? Ela deve estar com fome. Não quero que ela passe mal.” A sinceridade nas palavras dele me aqueceu o coração.
Ele então se voltou para mim, seu olhar intenso refletindo preocupação e carinho.
Haru: “Pode escolher o que quiser, Charlie. Eu pago. O que você gostaria de comer?”
Sentindo um misto de surpresa e carinho, comecei a pensar no que poderia pedir. Era verdade, eu ainda não tinha me alimentado bem durante o dia e o cheiro das iguarias à minha volta despertou meu apetite.
Charlie: “Hmm, eu adoraria uma fatia daquela torta de maçã que o Takashi mencionou! E se tiver um pouquinho de sorvete para acompanhar, seria perfeito!” respondi, olhando para ele com um sorriso agradecido.
Pietro assentiu, seu sorriso se ampliando.
Pietro: “Perfeito! Haru, pode trazer uma fatia de torta de maçã com sorvete, por favor?”
Haru: “Claro, já anotei!” respondeu Haru, anotando rapidamente o pedido enquanto se preparava para voltar ao balcão.
Enquanto ele se afastava, olhei para Pietro, e nossos olhares se encontraram. Um sorriso cúmplice brotou entre nós, e me senti grata não apenas pelo gesto gentil, mas também pela conexão que compartilhávamos. Aquelas pequenas ações de carinho significavam muito, especialmente em um momento tão delicado da minha vida.
Depois de um tempo, Haru apareceu com uma fatia de torta de maçã quentinha, coberta com uma generosa bola de sorvete. Assim que ele colocou o prato na minha frente, não consegui me conter e fui direto para o primeiro pedaço. O sabor doce e levemente ácido da torta misturado com o sorvete derretido era simplesmente divino. Enquanto comíamos, as conversas fluíam entre risadas e histórias sobre o dia, e minha mãe observava com um sorriso satisfeito, apreciando o momento.
Foi então que ouvi Takashi mencionar que iria buscar Haru para levá-lo para casa. Um sorriso travesso se espalhou pelo meu rosto ao pensar nas “coisinhas” que eles poderiam fazer juntos. “Só espero que eles se comportem,” comentei, olhando para Pietro (Yuta), que retribuiu com uma risada, entendendo bem a referência. Ele disse que viria me buscar assim que meu trabalho terminasse, e então, os dois se despediram e foram para o restaurante, enquanto nós continuávamos com as tarefas da cafeteria.
O movimento começou a diminuir, e logo estávamos limpando as mesas e fechando as portas. Foi quando ouvimos a buzina de uma moto ecoando do lado de fora. Era Takashi, pronto para levar Haru para sua casa. Ele tinha um sorriso largo no rosto, e eu sabia que os dois estavam prestes a ter uma noite divertida. A Utta e o Yuna já tinham ido embora em seu carro, assim como Kaito, Kim, Yumma e Kenji. Agora, só restávamos eu, minha mãe, Luka e Hito esperando por uma carona.
De repente, avistamos um carro preto se aproximando. Reconheci imediatamente o veículo de Pietro (Yuta), e para minha surpresa, Tek estava no banco do passageiro, conversando animadamente com ele. Assim que o carro parou, rapidamente entramos, animados para ir para casa.
Enquanto estávamos a caminho, lancei um olhar para Hito e sugeri:
Charlie: “Ei, que tal fazermos uma festa do pijama na minha casa hoje à noite? Você pode passar a noite, se quiser!” Hito acenou animadamente com a cabeça, aceitando a proposta.
Pietro (Yuta) dirigiu com tranquilidade enquanto trocávamos algumas piadas e comentários sobre o dia. Quando finalmente chegamos em casa, saímos do carro e agradecemos a Pietro e Tek, que logo se despediu de nós e seguiram direto para o trabalho na boate.
Charlie: “Boa sorte, meninos! Aproveitem a noite!” eu gritei, acenando para eles, enquanto entrávamos em casa, prontos para uma noite de diversão, risadas e, quem sabe, algumas confidências entre amigos.
Amélia: “Tomem cuidado, vocês dois, e Tek, avise a sua mãe, por favor,” disse minha mãe com uma expressão preocupada, seu olhar carregando um misto de carinho e responsabilidade. Eu a admirava profundamente; a transformação que ela havia passado nos últimos tempos era notável. Aquela mãe distante e crítica, que costumava culpar-me por tudo, agora se mostrava mais presente, atenta e carinhosa.
Lembrava de momentos em que sua frieza me deixava confusa, mas agora, ao vê-la se esforçando para ser mais compreensiva e disponível, eu sentia um alívio. Havia uma nova conexão entre nós, e eu percebia que ela estava se esforçando para cuidar de todos à sua volta, inclusive de mim. Era como se ela estivesse se redescobrindo, e eu não poderia estar mais feliz com isso.
Charlie: “Mãe, você se importa?” eu perguntei, um sorriso nos lábios. Ela me olhou nos olhos, e um brilho de compreensão passou entre nós.
Amélia: “Vamos entrar, fazer algo gostoso para vocês,” ela respondeu, animada, “já que vão fazer essa festa do pijama, que tal assistirmos a um filme juntos? Podemos fazer pipoca e escolher um bem divertido.”
A ideia de passar tempo com ela, assistindo a um filme enquanto preparávamos algo para comer, era exatamente o que eu queria. Meus irmãos, já estavam pegando almofadas e cobertores, enquanto eu ajudava a escolher o filme. A sensação de estar em família, desfrutando de momentos simples, mas significativos, era tudo o que eu precisava naquela noite.
Charlie: “E é claro que a gente vai colocar os pijamas!” eu disse, animada, enquanto corria em direção ao meu quarto para escolher o meu. A ideia de uma festa do pijama sempre me animou; havia algo especial em estar confortável e cercada pela família e amigos, prontos para aproveitar a noite juntos.
Entrei no meu quarto, abri o guarda-roupa e comecei a procurar entre as minhas opções. O pijama de flanela azul com estampas de estrelas sempre foi o meu favorito; ele era macio e quentinho, perfeito para uma noite de filme. Enquanto isso, podia ouvir as risadas e conversas na sala, e a animação estava no ar.
Charlie: “Oi, Hito, qual pijama você vai usar?” perguntei, vendo-o aparecer na porta do meu quarto com um sorriso largo.
Hito: “Vou usar aquele de dinossauros, é o mais divertido!” ele respondeu, piscando para mim. “Acho que vai dar sorte na nossa maratona de filmes!”
Assim que todos começaram a se reunir novamente, todos estavam em seus pijamas. A sala parecia um verdadeiro festival de cores e estampas, cada um mostrando sua personalidade. Meu irmão Luka estava com um pijama de ursinho, e minha mãe, com um confortável conjunto de pijama rosa.
Charlie: “Parece que estamos prontos para a nossa maratona de filmes!” eu declarei, pegando algumas almofadas para fazer um monte aconchegante no sofá. O ambiente estava cheio de risadas e animação, e eu sabia que aquela seria uma noite memorável.
Amélia: “Então, qual filme devemos assistir primeiro?” perguntou minha mãe, segurando a remota da televisão com um sorriso. O entusiasmo no ar era contagiante, e a expectativa pelo que estava por vir deixou todos ainda mais animados.
Charlie: “Mãe, e o papai? Que horas ele vai voltar?” perguntei, minha voz carregando um misto de preocupação e ansiedade. Eu sabia que ela notava o quanto eu estava inquieta, e a expressão no seu rosto refletia a mesma preocupação que eu sentia. “Você sabe que eu estou preocupada com ele, né? Já está na hora de ele se aposentar. Eu sei que ele reclama de dor na coluna e tal, mas ele precisa fazer isso! É como se ele não visse o quanto isso está afetando a nossa família.”
Enquanto falava, a frustração crescia dentro de mim. Era difícil ver meu pai tão sobrecarregado e exausto, lutando com suas dores e, ao mesmo tempo, se afastando da gente.
Charlie: “Mãe, parece que o papai nem dá atenção para mim nem para o Luka. Eu não quero que ele fique chateado e bravo, mas eu sinto que ele está tão focado no trabalho que está perdendo momentos importantes conosco. Às vezes, eu só queria que ele parasse e percebesse que a família é o que realmente importa.”
A mãe me olhou com uma expressão compreensiva, e eu sabia que ela também sentia o peso dessa situação.
Amélia: “Filha, eu entendo. A gente precisa encontrar uma maneira de falar com ele sobre isso. Talvez um dia a gente possa sentar e conversar, mostrar a ele que estamos aqui para apoiá-lo, mas que também precisamos dele presente em nossas vidas.”
Senti um alívio ao ouvir suas palavras. Sabia que juntas poderíamos ajudar meu pai a perceber o que realmente importava. Com a força dela ao meu lado, eu acreditava que conseguiríamos convencê-lo a cuidar de si mesmo e, ao mesmo tempo, a valorizar os momentos em família que tanto significavam para todos nós.
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Amélia: “Charlie, a única coisa que eu tenho medo é do seu pai virar igual a mim,” minha mãe começou, a voz tremendo levemente enquanto suas palavras saíam de seu coração. “Eu não quero que ele faça coisas horríveis que eu fiz com você no passado, por não dar atenção, por desprezar você. Naquela época, eu fui uma péssima mãe. E agora, olhando para tudo isso, tenho medo que o seu pai seja um péssimo pai para você também.”
Ela fez uma pausa, respirando fundo, como se as palavras fossem um fardo pesado demais para carregar. “Seu pai só quer colocar dinheiro na nossa casa, ele quer garantir que a gente não passe fome ou necessidade. Mas não é só isso que importa, não é? Eu só não quero que ele seja igual a mim no passado. Eu fui uma péssima mãe, e tenho medo de voltar a ser essa mãe de novo. Por isso, agora eu mudei. Eu quero que seu pai também mude. Se ele não mudar, vou dar um cascudo nele e conversar com ele. Preciso que ele entenda que estar presente é o que realmente importa, não só o dinheiro.”
Olhei para ela, vendo a determinação em seu olhar e a vulnerabilidade nas suas palavras. Era um momento de sinceridade que não tínhamos tido antes, e eu me sentia mais próxima dela do que nunca. Eu sabia que a mudança era difícil, mas também sabia que ela estava disposta a lutar por isso.
Charlie: “Mãe, eu quero que a gente consiga fazer isso juntos. Se você acha que precisa falar com ele, eu vou estar do seu lado. Precisamos que ele veja que o amor e a presença dele são mais importantes do que qualquer dinheiro que ele possa trazer para casa.”
Com isso, um novo entendimento começou a se formar entre nós, e eu sentia que, juntas, poderíamos fazer a diferença na vida da nossa família.
Hito: “Nossa, eu nunca tive uma família tão unida,” disse o Hito, olhando para mim com um brilho de admiração nos olhos. Ele parecia refletir sobre tudo o que havia acontecido nos últimos tempos, a forma como as coisas mudaram, e a nova dinâmica que se formava entre nós. “É incrível como vocês conseguem se apoiar assim, mesmo com tudo o que já passaram. Eu sempre sonhei em ter algo parecido com isso.”
As palavras dele pairaram no ar como uma suave melodia, e eu senti um misto de felicidade e tristeza. Era verdade, nossa família estava se tornando mais forte e mais próxima, e isso era algo que eu valorizava profundamente. Mas, ao mesmo tempo, eu não podia deixar de lembrar de como o Hito havia enfrentado suas próprias lutas.
Charlie: "A gente realmente tem se esforçado para ser mais unido,” respondi, sorrindo para ele. “E você é uma parte importante disso. É como se você tivesse entrado nas nossas vidas para nos mostrar o quanto podemos ser melhores juntos.”
Hito sorriu de volta, sua expressão iluminada por uma centelha de esperança.
Hito: “Obrigado por me deixar fazer parte da sua família, mesmo que de uma forma tão pequena. Às vezes, só estar aqui, vendo vocês se apoiarem, me faz sentir que eu também pertenço a algo maior. É bom saber que existem pessoas que se importam.”
Essas palavras ressoaram em mim, e eu percebi o quanto a nossa amizade havia se tornado um pilar em meio às tempestades que enfrentamos.
Charlie: “Você sempre pertence a nós, Hito. Nossa família não é apenas por sangue, mas também por amor e amizade. E é isso que nos torna realmente unidos.”
Enquanto ele assentia, percebi que momentos como esse eram valiosos, um testemunho da força que podíamos encontrar uns nos outros, mesmo nas dificuldades. Era uma nova era para todos nós, e eu estava animada para ver o que o futuro nos reservava.
Hito: “Vou adorar participar dessa família maluca. Obrigado, Charlie,” disse Hito com um sorriso genuíno, os olhos brilhando de empolgação. A sinceridade em sua voz fez meu coração aquecer. Ele parecia tão feliz, tão aliviado por finalmente se sentir aceito em um lugar onde o amor e a loucura se entrelaçavam de maneira tão única.
Hito sempre teve uma maneira especial de enxergar as coisas. Enquanto observava as interações entre minha família, ele encontrou alegria nas pequenas imperfeições que tornam nossas vidas tão interessantes. Ele se referia à nossa família como “maluca”, mas eu sabia que para ele, isso significava vibrante, cheia de vida e, acima de tudo, cheia de amor.
Charlie: “Você sempre será bem-vindo aqui, Hito. Nós somos meio malucos, mas isso faz parte do charme,” respondi, retribuindo seu sorriso. “Acho que cada um de nós traz um pouco da nossa própria loucura, e é isso que torna tudo tão divertido. E, claro, sempre haverá espaço para você se quiser fazer parte de tudo isso.”
Ele assentiu, parecendo contemplar minhas palavras.
Hito: “Eu nunca soube como era ter uma família que se apoia mutuamente e se diverte junto. Isso é algo que sempre desejei, mas nunca tive a oportunidade de vivenciar. Saber que posso contar com vocês significa muito para mim.”
A atmosfera ao nosso redor se encheu de uma leveza agradável, como se a vida estivesse nos proporcionando um momento precioso de conexão e compreensão. A ideia de que Hito agora faria parte de nossa família era reconfortante e animadora. Eu sabia que ele traria sua própria cor e energia para o nosso grupo, e mal podia esperar para ver como nossa dinâmica evoluiria com a presença dele.
Charlie: “Vamos nos divertir juntos, então! Podemos planejar algumas atividades malucas. O que você acha de uma noite de jogos ou até mesmo uma maratona de filmes?” sugeri, cheia de entusiasmo.
Hito sorriu ainda mais, e a luz em seus olhos parecia brilhar mais intensamente.
Hito: “Isso seria incrível! Estou dentro! Mal posso esperar para me divertir com vocês.”
Assim, com a promessa de muitas risadas e memórias pela frente, um novo capítulo se iniciava, e eu sabia que a vida nunca seria monótona com Hito ao nosso lado.
Amélia: “Vou esperar vocês jogarem, e aí a gente assiste um filme,” disse minha mãe, com um sorriso caloroso nos lábios enquanto olhava para mim, para Bruna, para Luka e para Hito. Seu tom era leve e encorajador, como se quisesse nos dar a liberdade de nos divertir à vontade antes de reunir todos novamente para um momento de lazer em família.
Era como se ela estivesse criando um espaço acolhedor, um refúgio onde todos se sentissem à vontade para explorar suas próprias dinâmicas enquanto ela se preparava para orquestrar a próxima fase da noite. A ideia de jogar juntos antes de nos reunir para o filme parecia perfeita, e eu senti uma onda de gratidão por ela, por sempre ter essa capacidade de unir a família.
Charlie: “Mãe, isso vai ser ótimo! Podemos fazer uma competição saudável e depois escolher um filme que todos gostem,” respondi, animada. A expressão dela refletia um orgulho sutil, e eu percebi como o ambiente estava se transformando em um lar verdadeiramente unido e feliz.
Amélia: “Eu vou preparar um lanches para vocês! E talvez um pouco de chocolate para deixar tudo mais divertido,” acrescentou, piscando para Hito, que parecia entusiasmado com a ideia. Ele já estava começando a se sentir como parte da família, e isso só tornava tudo mais especial.
Hito: “Obrigado, dona, por ser tão legal,” disse Hito, um sorriso de orelha a orelha. A atmosfera estava cheia de risadas e alegria, enquanto meus irmãos e eu começávamos a discutir quais jogos jogar.
Luka: “Então, vamos logo! Não quero perder a oportunidade de ser campeão!” brincou Luka, e assim, a energia no ar se intensificou com nossas expectativas. O simples ato de jogar em família se transformava em um ritual de união, e eu sentia que esse seria um momento que guardaríamos em nossas memórias.
Enquanto minha mãe se dirigia à cozinha para preparar os petiscos, eu e meus irmãos nos organizamos para decidir quais jogos iríamos jogar. Hito se juntou a nós, e a ideia de que estávamos todos juntos, criando novas tradições, me encheu de alegria. Era um sinal claro de que a mudança estava acontecendo, e eu estava mais do que pronta para abraçar tudo isso.
Bruna: “Ah mãe, a gente podia falar sobre os nossos maridos e os namorados de vocês três,” sugeriu Bruna, seu olhar iluminado de entusiasmo enquanto se acomodava no sofá. Sua energia era contagiante, e todos na sala puderam sentir o clima leve que ela trazia.
Luka, no entanto, não deixou a provocação passar em branco.
Luka: “Bruna, o Heron não é o meu namorado,” ele respondeu, uma expressão ligeiramente defensiva no rosto. Era como se ele quisesse deixar claro que, apesar da conexão que tinham, ainda não estavam formalmente juntos. Sua timidez era evidente, e eu sabia que, no fundo, ele estava apenas tentando proteger seus sentimentos.
Hito: “Quase namorado, né, amigo?” interveio Hito, rindo enquanto batia levemente no braço de Luka. A brincadeira fez com que todos soltassem risadas, incluindo Luka, que não conseguiu evitar um sorriso diante da boa-humorada provocação.
Charlie: “É verdade, a gente sabe que tem algo a mais rolando entre vocês,” eu disse, rindo também. A ideia de Luka e Heron como um casal me parecia cada vez mais natural, e eu estava curiosa para ver como isso se desenrolaria.
Bruna: “Mãe, e você? O que você acha dos nossos relacionamentos?” Bruna perguntou, desviando a atenção para nossa mãe, que estava na cozinha.
A mãe saiu da cozinha com um punhado de pipocas, um sorriso no rosto, pronta para se juntar à conversa.
Amélia: “Eu só quero que vocês sejam felizes, independente de quem sejam seus namorados ou maridos,” ela respondeu, enquanto servia os lanches.
Charlie: “Com certeza, mãe! Vai ser divertido!” eu exclamava, animada com a ideia de que nossa família estava se aproximando ainda mais.
As risadas e as brincadeiras continuaram enquanto nos sentávamos juntos, prontos para compartilhar histórias, sonhos e talvez até alguns segredos sobre nossos relacionamentos, criando memórias que iriam se tornar parte da nossa história familiar.
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