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História Frenetic war - And if i was not enough - História escrita por DameMinuit - Spirit Fanfics e Histórias
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História Frenetic war - And if i was not enough


Escrita por: DameMinuit

Notas do Autor


Olá
Sobre o capitulo, como já devem ter percebido vai ser narrado pela Sirena e é so isso que eu tenho pra comentar.
Boa leitura
Até as notas finais.

Capítulo 29 - And if i was not enough


Fanfic / Fanfiction Frenetic war - And if i was not enough

Quem sou eu? Perguntei a mim mesma devastada naquela noite serena, quem sou eu essa noite, quem serei eu amanhã? Naquela manhã eu sabia quem eu era, a tarde eu já não tinha tanta certeza, e ao cair da noite, bom, ao cair da noite nem lembrava mais do meu próprio nome, eu me lembro da confusão, da raiva e da agressão, eu me lembro das vozes que me chamavam, me lembro das lagrimas que escorreram pela minha face e da paixão ardente que ecoou no meu coração gélido, eu ouvia seu coração e a chuva, eu sentia seus lábios enquanto o vento assoviava, eu feria enquanto o trovão fazia com que as janelas tremessem, quem sou eu? Pergunto em um ímpeto, quem sou eu?

Seus passos ecoavam pelo corredor escuro, um sentimento latente ameaçava tomar posse de si, ela não aguentaria se tal coisa acontecesse. O corredor pelo qual caminhava a garota pertencia ao que ela receava ser um prédio antigo, não haviam janelas para que ela se dispusesse de alguma luz, ela receava que não iria se dispor de nenhuma naquela altura, afinal era uma noite aonde as nuvens se viam carregadas, e a chuva ameaçava cair. Uma tocha acesa em seu braço erguido a ajudava naquele lugar escuro. Sirena podia escutar o som de suas unhas contra a parede regular e a própria respiração ofegante.

—Alby? — Chamou— Amanita?

—Tess? — Uma voz masculina soou não tão distante dali— Tessie é você? — Sirena que já havia convivido com vários garotos de varias idades, e sabia que esse não podia ter mais do que seus quinze anos. Mesmo assim hesitou, ela sabia que poderia ser uma armadilha. Mas mesmo assim seu instinto a dizia para respondê-lo.

—Não— Falou. O coração palpitando contra o peito enquanto tentava acalmar a própria respiração ofegante— Meu nome é Sirena Margo, quem é você? — A ruiva tentava enxergar o dono da voz, mas mesmo iluminada pela tocha ela ainda não conseguia o ver, nem ao menos ver sua forma disforme.

—Henry— Disse ele— Henry Clark

 

Algumas horas antes.

A ventania presente naquele inicio de noite a fazia olhar para o céu monocromático enquanto escalava a árvore robusta, Sirena escalava como um esquilo e quando chegou à copa da árvore se escondeu em meio as folhagens de forma que tivesse ampla visão do lugar mas que ninguém a visse. A algumas arvores de distancia um homem subia na arvore. Assim como Sirena ele tinha um arco e assim como ela se escondeu assim que alcançou. Eles estavam de vigia a duas horas, correndo pela floresta subindo nas arvores, se escondendo entre as folhas, matando monstros que ameaçavam o acampamento e mais precisamente o bunker.

Seu coração soava descompassado contra o peito, como um martelo batendo repetidas vezes contra a parede. O arco em sua mão esquerda emitia um tênue brilho dourado que pouco iluminava as folhagens verde escura da árvore na qual se encontrava camuflada. Ela inspirou profundamente acalmando a respiração condensada, o cheiro distinto da mata em seu nariz se fez presente, a terra molhada pelo sereno, os pinheiros e até mesmo o próprio perfume adocicado, ela expirou fazendo um movimento amplo como se puxasse com o dedo indicador e médio a corda de seu arco, uma corda que não havia ali até o presente momento. Uma flecha amarelada surgiu no arco, segura pelos dedos da garota, pronta para ser atirada, assim como o arco a flecha possuía um fraco brilho que pouco iluminava o rosto sardento da menina.

A folhagem seca farfalhou não tão distante do lugar que ela se encontrava e foi seguido pelo sem de finos galhos de árvore se partindo ao serem pisoteados. Moveu-se a garota silenciosamente, postando-se mais ereta na galha grossa da árvore, ela ainda se encontrava parcialmente oculta pelas folhagens. Assoviou, era um som melodioso de se ouvir que se assemelhava ao canto de algum pássaro. Um par de olhos cor de mel a arvore a frente se puseram a observa-la, que com um gesto mínimo indicou o lugar de onde viam os sons, a mulher na arvore apenas balançou a cabeça positivamente voltando a sumir dentre as folhagens.

De imediato nada apareceu no campo de visão da garota, o que fazia com que seu coração se acelerasse cada vez mais, então ela os viu, duas criaturas com mantos escuros cobrindo seus rostos, caminhando lentamente pela floresta, eles falavam baixo, mas ela mal podia ouvir suas palavras pois o barulho das arvores chacoalhando por causa do vento a privava disso. Ambas as criaturas pararam perto da arvore de Sirena por alguns instantes, deixando fragmentos de conversa soltos no ar.

—Qual é a nossa garantia de que o labirinto não vai perder nossas tropas? — A pessoa em baixo de um dos mantos perguntou, sua voz feminina fez com que Sirena se arrepiasse.

—Luke disse que sabia o que estava fazendo, minha opinião é que ele e Bianca piraram de vez— Dessa vez era uma voz masculina, grave.

A garota sorriu.

—Só espero que no dia do ataque nada dê errado, se não a culpa vai cair em nós.

O homem apenas assentiu e ambos continuaram a caminhar. Banhada pela curiosidade Sirena saltou da árvore silenciosamente, escutando os assovios de Amanita atrás de si, ela seguia as das pessoas do manto a uma distância segura. A espionagem parecia estar durar uma eternidade quando ela perdeu ambos os escolhidos encapuzados perto do punho de Zeus, Sirena até tentou dar uma volta completa no lugar para achar ambos os inimigos, mas nada, era como se estivessem evaporado direto para suas casinhas.

Uma risada soou acima de sua cabeça, feminina, doce, um tanto antipática, ao mesmo tempo as folhas de uma árvore se moveram de forma bruta.

—Seu pai não te ensinou que é feio bisbilhotar, Sirena? — Perguntou a voz masculina alguns metros à frente e acima da garota fazendo com que ela se afastasse lentamente.

—Acho que ele não ensinou Apolo, ocupado demais cantando as caçadoras e fazendo merda. Então, Sirena, como anda sua cabeçinha? Da ultima vez que foi pressionada demais em uma simulação de guerra eu tive que usar o charme contra você, se não mataria todos os companheiros.

A ruiva se segurou para não soltar um ruído de surpresa, apenas se limitou a sorrir.

—Beauregard, eu tinha quase certeza de que havia virado uma escolhida, mas não quis alarmar ninguém.

—Você está blefando— O dono da voz masculina falou, Sirena agora o vira em meio a uma arvore, ele a encarava de forma bruta.

—Encare como quiser Charles Beckendorf, nunca fui muito com a sua cara mesmo, mas então, o que fazem aqui?

Silena encima da arvore deu de ombros, pelo menos foi o que a ruiva supôs.

—Exercício de rotina, mas agora que você nos viu, doce Sirena Margo, eu vou ter que te matar— A garota de Afrodite fez biquinho, seus lábios azul-arroxeados assustavam de certa forma a ruiva que deu alguns passos para trás, indo de encontro as rochas do punho de Zeus.

A garota escolhida avançava assim como Charles, o coração de Sirena batia rapidamente contra o peito, foi quando Sirena caiu, pelas vezes que havia ficado naquele lugar nos jogos de captura a bandeira ela devia saber que havia ali uma passagem, mas o irônico é que não havia, ela saberia. A ultima visão que Sirena teve antes da passagem se fechar levando-a ao breu, foi o rosto pálido dos semideuses que um dia foram seus aliados e amigos.

Agora

—Por que não vem até mim Henry? Podemos achar a Tess juntos.

—Não posso— Choramingou— Venha até mim

—Não posso— Sirena soou firme— Henry, você é real?

Houve o som de uma risada curta e de repente silencio.

Sirena sentia seu corpo tremer involuntariamente enquanto tentava organizar cada uma das aulas chatas e tediosas com os garotos do chalé de Atena.

—Henry— Tentou

—Hm? Tess?

—Não, Sirena, Henry estamos no labirinto de Dédalo não é mesmo?

—Sim— Murmurou.

—Obrigada Henry.

A garota começou a tatear a parede em busca da marca, colocando-se na ponta dos pés para procurar nos lugares mais altos, descendo as mãos nos lugares mais baixos, até que seus dedos escorregaram por uma pequena fissura, Sirena apenas pousou sua mão ali e a pressionou, o símbolo grego apareceu banhado em luz azulada, era o antigo delta. Ela sorriu. O teto se abriu dando a Sirena a visão de uma tempestade forte. A ruiva caminhou até a escada de ferro que surgiu na parede e subiu os degraus.

Após ter voltado ao pavilhão à garota foi bombardeada de perguntas feitas por Amanita e pediu para ficar sozinha prometendo responder mais tarde a cada uma delas. A ruiva caminhou até a nova construção do chalé 7 e adentrou, seu coração soava descompassado, sua respiração entrecortada,  ela caminhou pelo chalé, seus pés fazendo com que amadeira rangesse, havia um rastro de lama pelo chão, alem disso nada.

Sirena bateu a mão espalmada na parede de madeira, fazendo com que uma nuvem de poeira subisse, sua mão ardia enquanto o peito subia e descia em uma respiração entrecortada, ela atingiu a parede de novo e de novo antes que as lagrimas começassem a descer por seu rosto sardento sujo pela fuligem. A garota não chorava por tristeza ou felicidade, não chorava de angustia, ela apenas chorava por causa da raiva que a corroia e ameaçava a qualquer momento encontrar uma brecha para sair. Seus punhos se fecharam com força, machucando a pele ardente das palmas com as unhas grandes, os cabelos ruivos caiam em seu rosto então ela socou a parede repetidas vezes fazendo mais poeira subir enquanto o som oco da madeira ecoava pelo chalé vazio.

Quando seu corpo escorregou para o chão frio ela ficou ligeiramente quieta, suas mãos assim como a cabeça apoiadas na parede fria, seu corpo tremulo se livrando aos poucos da tremedeira constante. Com brutalidade a garota limpou o rosto molhado inspirando com força, como havia feito mais cedo na árvore. Ela via pela janela aberta os repentinos clarões produzidos pelos raios antes que o vidro sacudisse pelo trovão.

Depois de pelo menos vinte minutos ela saiu do chalé, a chuva havia diminuído, mas ameaçava ter uma nova tempestade e não tardaria para isso acontecer, o pavilhão de refeitório se encontrava cheio, burburinhos soavam em todos os lugares, assim como os sons de risada, Sirena via Quiron um tanto distante, ele parecia preocupado, estava assim desde que começou a rondar de um acampamento para o outro. Sirena estava prestes a caminhar até uma das extensas mesas quando um garoto baixinho a parou, ele tinha os olhos caídos e opacos, boca crispada, nariz amassado, seus cabelos eram negros e anelados e suas bochechas coradas, ele carregava nas mãos uma tigela de sopa.

—Entregue no chalé 1— Foi tudo o que disse antes de empurrar a tigela para Sirena e voltar para uma das mesas vazias.

O chalé um parecia mais uma das construções vazias do acampamento, estava escuro lá dentro, a poeira cobrindo o chão, marcada com pegadas recentes, Sirena depositou a tigela com sopa na mesa de cabeceira que havia sido esvaziada na chegada da garota morena que se encontrava escorada na cama, ela parecia doente, pele pálida, olheiras profundas, feições duras, seus cabelos negros caindo no rosto deixando-a com aspecto de quem encarava a morte, Thalia de certa forma lembrou a Sirena, Nico, mas tal pensamento foi repudiado quando a garota sorriu de forma cansada.

—No chalé sete tinha uma estatua de Apolo? — Perguntou Thalia umedecendo os lábios rachados— Espero que não, eu não tive sorte sabe, Zeus e tudo mais, a estátua fica me encarando toda noite como se eu fosse um monstro da pior espécie.

Sirena deu de ombros.

—Essa não é a maneira com que ele olha pra todo mundo? — Perguntou.

Thalia deu de ombros.

—Você é a garota que estava no reino de meu pai na noite da invasão certo?

—Talvez, por que?

—Eu vi o seu desespero, gostei dele, queria ter aproveitado mais dele.

—Algumas coisas não deveriam ter acontecido.

Thalia sorriu .

—É isso o que acha? Bom, eu quero permanecer nesse assunto, então, como vai o seu irmão? Digo eu o acertei com a lança, mas ele sobreviveu certo? Teria arremessado mais forte se soubesse que ele não iria morrer aquele dia, teria feito à lança atravessar ele todinho. Cravado ele na parede como enfeite— Sorriu em deboche, algumas mechas de seu cabelo se movendo quando ela inclinou a cabeça.

Sirena se lembra de escutar um apito soando próximo ao seu ouvido, lembra-se do corpo tremulo e dos punhos fechados, ela se lembra de ter acertado um soco na face da garota morena, mas não se lembra de nada depois daquilo, apenas de recuperar a consciência de quem era quando Thalia gemeu chamando-a e implorando para que ela parasse de desferir socos e chutes. O corpo de Thalia estava encolhido no chão sujo, ela agarrava com força as correntes que prendiam seus tornozelos, havia sangue, claramente da garota nas mãos de Sirena, havia sangue escorrendo do nariz de Thalia, de sua boca e de alguns arranhões. Ela se arrastou para longe da ruiva, se escondendo no ninho de cobertas que ela usava como cama enquanto gemia de dor. Sirena se pôs de pé, a calmaria que sentiu foi de certa forma estranha, mas ela decidiu se preocupar com tal coisa mais tarde. Sirena se virou e caminhou até a porta abrindo-a com suavidade, mas sem evitar o ranger que a madeira fazia.

—Antes que eu vá, Thalia, Luke está vivo, ele morreu, foi para o mundo inferior e voltou assim como alguns outros, Gaia o trouxe de volta, ele trabalha para ela agora e feriu ou matou quase todos os semideuses que estavam no reino de Zeus na noite anterior, ele está trabalhando ao lado de Bianca Di Angelo, lembra-se dela? Lança no pulmão se não me engano, ela voltou, e ele está fodendo ela, está fodendo ela encima de cadáveres de semideuses, e adivinha só, ela quer vingança, isso está claro creio eu, Bianca vai vir atrás de você assim como Luke, e eles vão te matar lentamente, eu espero que você sofra Thalia, muito, muito mesmo.

Sirena saiu do chalé sendo tomada novamente pela tempestade forte, o céu escuro era iluminado pelos raios e a terra balançava por causa dos trovões, a garota simplesmente continuou caminhando até a orla da floresta, os pés se afundando na lama e voltando seguido de um barulho de sucção pavoroso que era inaudível por causa da tempestade, ela subiu em um rochedo e se manteve quieta, até que barulhos de passos a chamaram a atenção.

—Oi, sou eu— Cameron surgiu de detrás de uma arvore de tronco grosso, sua camiseta pregada no corpo por causa da chuva e o cabelo desgrenhado lambido e molhado, ele mancava, vê ou outra fazendo uma careta de dor que rapidamente se desfazia— Antes que diga alguma coisa, não, ninguém me liberou pra sair da enfermaria, mas eu não aguentava mais olhar para os mesmos lugares e eu me sinto bem, pronto pra correr por ai... Ou mancar— Ele se sentou no chão molhado estendendo a perna ferida e abraçando a outra— Te vi sair correndo do chalé 1.

—Eu sei— Sirena murmurou desviando o olhar da imagem de Cameron e encarando os chalés interminados ao longe— Eu briguei com ela.

—Todo mundo bate boca um dia Marg...

—Cameron, eu briguei com ela, e não foi bater boca não.

O garoto a encarava, lábios entreabertos, expressão confusa, mas isso durou pouco, pois ele sorriu, como sempre um sorriso largo e travesso.

—Você deu uma surra em Thalia Grace? Em pleno chalé 1? Quando quer que eu me ajoelhe e beije seus pés sujos de lama majestade?

Sirena sorriu.

—Eu to falando serio Cameron, fazer piadas com o fato de eu ter espancado a garota não é legal...

—Acredite Sirenita, todo mundo, e quando eu digo todo mundo, eu quero dizer todo mundo, quer espancar a Thalia faz tempos, pelo que eu ouvi ela provoca quem entra no chalé, minha opinião, pra você ter espancado ela, ela deve ter merecido muito, e eu também acho que ela está ficando meio louca da cabeça.

—Ela não é a única— Resmungou a garota fazendo com que Cameron suspirasse.

—Desembucha, que coisas tem nessa cabecinha de fogo sua— Ele a encarava, e ela sabia que ele não estava dizendo algo do tipo “se quiser desembucha” ele estava mais para “ Fale agora, to mandando”. E essa era a melhor qualidade do garoto, apesar dele na maior parte do tempo fazer brincadeiras e quebrar as regras, Cameron sabia ouvir e acalmar quem precisasse, ele conseguia fazer um choro horrível virar as melhores gargalhas em questão de poucos minutos e isso fazia com que Sirena se sentisse confortável com ele.

 —Eu não sei o que sinto, mas sinto e isso incomoda— Suspirou— eu preciso começar do zero, mas o zero nunca é perto, e o ponto de partida é distante do lugar onde estou. Eu estou presa entre a fatal realidade e a trágica ficção e apesar de não querer admitir eu estou com medo, medo de que eles morram e que eu também possa morrer, tenho medo de acordar naquela manhã sendo ela a minha ultima e tenho medo de dormir porque nunca sei se vou acordar. Minha mente estremece, enlouquece e entorpece. Às vezes eu sucumbo rapidamente à insanidade temporária às vezes tão devagar que tenho medo, eu tenho medo porque não sou forte, nem ágil o suficiente, eu não sou a ajuda que todos esperam porque não sei lidar e esconder meus sentimentos, eu estou transbordando como calda pra fora da panela sem ele, e percebo que nada que eu faço é o suficiente, você me entende? — Ela roia as unhas enquanto falava, fazendo pequenas pausas para organizar os pensamentos antes de falar— tenho esse sentimento... É frustrante tê-lo, mas é um sentimento que eu não consigo me livrar...

—E qual é esse sentimento Marg? — A garota se virou para encarar as duas penetrantes orbes cor de mel de Cameron enquanto procurava algum tipo de resposta que ela claramente não tinha.

—E se eu não for suficiente, esse é o sentimento Cam, e se eu não for o suficiente o que eu vou ser?

O garoto a lançou um sorriso de lado enquanto passava a mão pelos cabelos desgrenhados e voltou a encarar o longe, alem do céu monocromático daquela noite, passou a olhar para a chuva que os encharcava.

—Você é o suficiente Sirena, para mim sempre foi o suficiente.

—Cameron, isso...

—Foi uma declaração, sim, foi uma declaração bem descarada, uma declaração de que eu te amo desde que éramos pirralhos correndo com espadas mais pesadas que nós, isso foi inapropriado para o momento também— Sorriu.

—Inapropriado— Sorriu antes de se perder em pensamentos.

As vozes me dizem pra odiar, pra matar, pra machucar, elas chamam e clamam, elas gritam e riem, eu acho que estou ficando de certo louca, ou estou apenas um tanto entorpecida por causa dos recentes acontecimentos, será que estou imaginando coisas? Eu estou com medo do que tem acontecido, tenho medo do meu controle perdido, tenho medo, porque eu nasci para curar, para alegrar e cantar, mas apenas tenho ferido, talvez eu não seja suficiente no final, talvez eu não seja melhor que Thalia, ou talvez apenas tenha pressão demais, eu não sei, eu não sei...

-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-

Relato dos escolhidos de Gaia

Clamem pela morte daqueles que não seguirem a nossa senhora.

 

Receio que já saibam o que aconteceu no reino de Zeus, colocamos claramente disposto que nossas ações foram todas em prol do bem maior, até mesmo o sexo após a matança, antes que vocês comecem a discutir sobre nossos atos e antes que comecem a difamar nossa imagem quero informar que, fizemos como pediu nossa senhora, matamos alguns e ferimos outros.

Naquela noite, nossa ordem direta era amedrontar os semideuses, matar a quem fosse fraco e não oferecesse benefícios para com os escolhidos e nossa senhora, bom, foi o que fizemos lá, e nossa outra ordem foi chamar a atenção e voltar a virar os deuses uns contra os outros, creio que fizemos bem nosso trabalho, afinal, Zeus culpa Hades e Poseidon culpa os dois.

Muitas vidas foram perdidas aquela noite, mas pude provar minha teoria de que Bianca está ao nosso lado, apesar da hesitação no começo, ela se saiu bem esquartejando e sorrindo do desespero deles, creio que ela seja a arma perfeita.

Infelizmente essa noite eu soube que a ruivinha sardentinha nojentinha de Apolo contou para Thalia Grace que está sendo mantida em cativeiro sobre nós, e agora sei que perdemos mais uma arma poderosa, e Bianca está prestes a ir ao acampamento para acabar com a garota, se ela não nos serve, não tem porque a deixar viva.

O grupo no navio está a cinco dias de distancia da Grecia, e nós estamos a quatro dias de trazer nossa senhora de volta, agora, estão todos se reunindo para demonstrar força, os titãs já se movem para a fonte dos deuses, o Olimpo e os acampamentos e os gigantes se unem para o despertar de Gaia .

Clamem pelo sangue olimpiano. Se curvem diante de Gaia

Boa sorte a todos

Atenciosamente Luke C.


Notas Finais


Bom, eu to passando por uma fase de bloqueio e falta de inspiração, então não esperem capítulos regulares até que isso passe.
Sobre o próximo capitulo, vai ser narrado pelo Nico ou pelo Will, e essa é a única informação que posso dar no momento.
Qualquer duvida perguntem. (Nem sei por que drogas eu falo isso, vocês nunca comentam)
Quero agradecer a fantasminha ~Maissammp pelo comentário deixado nos capítulos anteriores e a quem favoritou.
Até.


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