— Chegou o tão esperado dia! Vamos acordar, tomar um banho e ajeitar as coisas.— Miley como sempre me acordando com a maior calma do mundo, abrindo as cortinas e fazendo barulho. Eu olhei para o relógio.
— Ainda são oito da manhã, me deixa dormir! Só mais um pouco! — Dizia afundando a cabeça no travesseiro.
— Por isso mesmo. São oito horas, já era pra você estar se arrumando.
— Porra, Miley! Eu não sou tão feia pra ficar até à noite me arrumando. Cadê o Justin? — Eu me sentei na cama.
— Os garotos arrastaram ele pra uma despedida de solteiro.— Respondeu se sentando do meu lado, eu franzi o cenho.
— Isso não vai dar certo, Miley! Como você deixou isso? — Dizia já alterando a voz.
— Fiquei sabendo porquê as meninas acordaram desesperadas e eles que mandaram só uma mensagem pra elas.
— Onde elas estão?
— Lá em baixo, tomando café. — Eu suspiriei.
— Justin uma hora dessas está se esfregando em uma puta, os delas também e elas estão tomando café? Puta que pariu cara. — Dizia colocando as mãos no rosto e esfregando o mesmo.
— Relaxa. Ele tá ciente do que faz e sabe muito bem se acontecer alguma coisa, ele tá fodido. — Respirei fundo e me levantei, tomei um banho demorado e fui pra sala com uma cara nada boa.
— Que cara é essa? Parece que está morta! — Bárbara disse enquanto eu descia as escadas.
— Nada demais, só meu noivo está em uma festa de despedida de solteiro que seus lindos amores fizeram pra ele e uma hora dessas ele está comendo uma vadia enquanto eu to aqui. — Eu sorri ironicamente.
— E nós temos culpa? Pelo amor de Deus Sofia, sem escândalo.
— E você tá aí super tranquila enquanto seu namoradinho está fazendo o mesmo? — Ela deu de ombros.
— Não posso fazer nada se você não confia no seu taco. — Eu dei uma risada sem acreditar no que estava ouvindo.
— Não vou me estressar mais que já estou por culpa sua. — Me retirei da sala enquanto Miley veio atrás. Me sentei na mesa e voltei a respirar fundo.
— Não acha que está criando paranóias demais?
— Sinceramente, não? — Enquanto dizia, Bárbara entrava na cozinha, eu olhar era raivoso.
— Olha, Sofia. Sei que tua vida mudou de uma hora pra outra, que não temos tanto tempo quanto tínhamos antes, mas eu e Jolie estamos contigo desde o início. Agora você vem com essa de se juntar com a Miley e ficar falando de mim pelas costas? Puta que pariu né? — Eu franzia o cenho enquanto a encarava.
— Nunca falei mal de você pelas costas, muito pelo contrário. Vocês que se afastaram de mim, mas aparentemente isso já ia acontecer com razão. — Há quanto tempo vocês falam mal de mim? Porque pra vir com essa raiva toda pra cima de mim é só falando mal mesmo. — Eu me levantei. — Miley está me ajudando sempre, e vocês? Moveram algum dedo por mim enquanto estávamos organizando as coisas do casamento? Não! Jolie ainda me ajudou muito, você nem saiu de casa pra me ajudar, só vem quando Jolie te chama. Eu vou pra casa de vocês sempre, Jolie vem pra cá sempre, mas e você? Não vem por própria vontade. Não sabia que quando arrumasse um namorado ia ficar desse jeito. Não to falando mal do Chris, muito pelo contrário, ele não se afastou do amigo por sua causa, ainda fez uma grande amizade comigo, agora você? Não preciso falar mais nada né? — Ela revirou os olhos.
— Quando começou a ficar com Justin, só fala com arrogância! — Eu dei uma risada.
— A diferença é que antes eu era idiota que ficava escutando você fazer o que quisesse comigo, tanto coisas boas e também coisas ruins. Jolie que me consolava.
— Então a Jolie é mais amiga que eu?
— Sempre foi! — Eu dei de ombros.
— Tudo por culpa sua, Miley! Incrível. — Ela estava inconformada, eu respirei fundo para prender o choro, já não estava mais conseguindo aguentar aquela situação.
— Olha, eu não ia abrir minha boca, mas já que você dirigiu a palavra à mim, eu vou ter que falar, né? Infelizmente eu pego você falando mal da Sofia pra várias pessoas.— Ela deu uns passos em direção a Bárbara. — Sabe o que eu acho? Que você se aproveitou da Sofia pra ter isso tudo de mordomia, sei que seu amor por Chris é sincero, mas pela Sofia seu amor não é sincero porra nenhuma.— Miley dizia na maior calma do mundo. Parecia que ela tinha esquecido que eu estava ali e nem pensou no quanto aquilo me magoaria.
— Ótimo dia de casamento! — Dei um sorriso irônico e subi as escadas para ir até o quarto.
Não sabia que tanta coisa iria acontecer. Justin some, Bárbara sempre sendo falsa comigo, pra melhorar interesseira, só à noite me acalmaria. Quando eu visse Justin. Eu precisava conversar com ele e sei que ele me entenderia.
Part/Justin
A verdade era que eu já sabia dessa despedida de solteiro há muito tempo, eu também estava ajudando a organizar. Meu ultimo momento solteiro, não poderia desperdiçar. Quando chegamos no local da festinha, confesso que estava com uma cara de puteiro, mas nada ia atrapalhar aquilo. Mulheres pra todo o lado, pra onde eu olhava tinha uma mulher de um jeito, semi nuas.
Estava passando pelo meio da boate que reservaram e logo puxei uma loirinha que tinha um puta peito, logo depois passou uma morena com um corpo sensacional, mas a loirinha tava de tirar o fôlego, e eu não ia extrapolar comendo duas de uma vez.
Comecei a beber, cada bebida mais forte que a outra e eu só pensava no quanto queria me divertir e acabei ficando mais bêbado do que já estava, talvez de um jeito que nunca estive na vida.
— Qual é seu nome? — Perguntei para a loirinha.
— Beatriz.
— Belo nome. — Abri um sorriso e a puxei discretamente para um reservado em cima da boate. Assim que a porta do quartinho se fechou, caiu minha ficha que seria minha última vez com “qualquer” garota.
Fui me aproximando dela bem lentamente, entrelacei meus dedos em seu cabelo e puxei seu rosto pra perto do meu e comecei um beijo lento. Aquilo era pra ser mais selvagem, não conseguia entender minha reação. Talvez fosse por que ela era delicada, parecia uma boneca de porcelana. Quando levei minhas mãos até seu sutiã, ela me olhou e parou com as carícias.
— Tem como a gente conversar primeiro?— Ela se sentou na camau. Sua voz era receosa, eu estava bêbado demais.
— Conversar? — Dei um sorriso irônico.
— É, conversar! Só uns cinco minutos, por favor!
— Fala aí. — Me sentei do lado dela.
— É que eu não imaginei que iria me chamar pra estar aqui, agora. — Eu me surpreendi e respirei fundo.
— Por que achou isso?
— Tem meninas lá embaixo que são bem mais gostosas e poderosas que eu. Eu só sou uma loira oxigenada dos olhos claros.
— Mas eu gostei de você e...— Eu respirei fundo. — Pode não ser nossa última transa.
—Vai trair a Sofia?
— Só com quem valer à pena.— Voltei a beijar seu pescoço.
— Você não entendeu o que eu quis dizer, mas tudo bem. Tô aqui pra isso e vou terminar meu trabalho.
Ela subiu em cima de mim e voltou a me beijar. Me deitou na cama e começou a levantar a blusa, fui tirando meus sapatos com o pé mesmo pra não atrapalhá-la. Ela desceu pelo meu corpo dando beijos e chupões pelo meu corpo, alisava suas unhas na minha barriga de um jeito louco. Beatriz tirou minha calça junto com a cueca e começou a arranhar minha perna. Foi quando ouvimos alguém bater na porta.
— Justin, faltam trinta minutos pra começar o casamento, já era pra você estar em casa.— Chris gritou. Eu não conseguia parar com as minhas ações.
— Relaxa e volta pro outro quartinho, vamos chegar lá a tempo. — Ela continuou e em seguida começou a me chupar com intensidade, de um jeito maluco, impossível de controlar. Meu coração estava acelerado, eu a acompanhava com logo depois ela voltou a ficar em cima de mim e começou à roçar nossos corpos e principalmente nossas partes, eu chegava a revirar meus olhos, não sei se foi por conta da bebida ou por conta do tesão. Ela sentou no meu membro e começou a cavalgar, gemendo bem perto do meu ouvido enquanto eu puxava o cabelo dela com pouca força.
Part/Sofia
— Ah, claro! Justin está atrasado mais de quarenta minutos e isso é super normal né, Maria? — Maria era a empregada da casa dos meus pais, só pra recordar. Ela praticamente me criou, achei justo ela vir.
— Você sabe onde ele tá?
— Numa despedida de solteiro, acredita nisso? Tô com ódio até agora. — Me levantei da poltrona que eu estava sentada.— Só me faltava essa! Eu arrumada e Justin atrasado! Se ele não vir, eu não sei do que eu sou capaz de fazer. — Comecei a imaginar o pior. — Se ele fizer essa sacanagem comigo, eu não sei nem onde vou morar.
— Isso não vai acontecer, ele vai vir. — A porra foi aberta e Eddie entrou, seu olhar era receoso.
— Justin ainda está lá. — Seu tom era preocupado e assustado. Ainta tinha esperanças de Justin aparecer com ele quando entrou, mas nem sinal. Eu sorri sem acreditar, não conseguia compreender o que ele estava fazendo comigo.
— Esse é o pior dia da minha vida. o pior dia da minha vida. — Uma lágrima escorreu pelo meu rosto e eu me sentei na cama, eu o olhei. — Eddie, me diz que ele vai vir, me diz que ele já ta vindo.— Ele não me respondeu e abaixou a cabeça. Sua atitude já foi o suficiente, eu me levantei novamente.
— Me leva lá, agora! — Disse autoritária.
— Não vou te levar. Ta louca? — Peguei um jarro de vidro que tinha em cima da cômoda e ameacei jogar. Maria deu um gritinho de susto.
— Me fala onde é ou seu filho vai crescer sem pai. — Eu levantei uma das minhas sobrancelhas. — Você sabe que eu sou capaz de tacar isso na sua cabeça.
— Sofia! Não precisa disso! — Eu olhei para Maria. —Sua maquiagem está borrando, você não vai querer entrar lá assim.
— Foda-se minha maquiagem. — Falei alterada, ele anotou o endereço no meu celular e eu peguei a chave do carro, foi aí que eu realmente comecei a chorar. Não conseguia imaginar a cena! Eu, com aquele vestido enorme e a cara toda borrada, parecendo um zumbi.
— Você não pode entrar. — Um segurança enorme me segurou pra não entrar quando eu cheguei.
— Meu querido, eu sou noiva do babaca que tá aí! Se eu não entrar agora eu quebro essa entrada inteira.
Me soltei de sua mão nem sei como, mas corri para dentro. Era uma boate e todos se divertiam, mas não via Justin! Olhei uma escada na lateral e subi a mesma dando de cara com uma fileira de portas duplas. O pessoal já me olhava e eu me sentia constrangida por passar por aquilo tudo. Abri a primeira porta imediatamente e vi Chris com duas garotas na cama, eu me surpreendo! Tudo o que ele me disse sobre Bárbara era tudo ilusão, puro papo de bêbado. Vi umas salas, quartos sei lá, em cima da boate, então corri pra lá e abri a primeira porta. Era Chris duas garotas na cama, confesso que me surpreendi.
— Que de decepção, Chris. — Seu olhar era perdido e assustado.
— Pera aí, Sofia! — Abaixei a cabeça e fechei a porta. — Fui até a última porta, eu sentia a fúria de angústia dentro de mim, eu sabia que Justin estava ali. — Abri e encontrei a cena que eu já esperava, mas mesmo esperando, era a maior decepção da minha vida. Ela estava cavalgando em cima dele e gemia feito louca. Com uma das mãos na maçaneta, minha outra mão se fechou em punho e as lágrimas desciam a todo instante.
— É assim que você quer casar?— Dizia enquanto a garota se enrolava em um lençol e saía do quarto correndo.
— Calma, vamos conversar.— Seu cabelo estava bagunçado, ele estava nú. Era uma situação deplorável e tão dolorosa pra mim.
— Já não basta eu ver essa porra de cena, você ainda quer conversar?— Dizia enquanto puxava meu vestido e começava a rasgá-lo. Eu não conseguia ao menos olhar para Justin e eu descontava meu ódio no vestido.
— Não faz isso, nós vamos casar!— Ele se ajoelhou na cama.
— Casar? Só se for você com essa garota que acabou de sair, porquê comigo tu não vai.
— Me deixa falar.— Ele saiu da cama e se levantou para se aproximar de mim.
— Eu tenho nojo só de escutar sua voz. Tenho nojo só de olhar pra você.— Dizia enquanto saía do quarto. Ele me puxou e trancou a porta. — Eu revirei os olhos.
— Vamos conversar.
— Não adianta trancar, sou capaz de arrombar essa porra dessa porta só com o ódio que eu tô.— O choro estava parando, eu não estava mais triste. Meu corpo circulava raiva e rancor de tudo o que ele estava fazendo comigo.
— Se tivesse com raiva já teria me batido. — Eu dei um sorriso irônico e me aproximei do mesmo.
— Acha que vou te bater nesse estado? Bêbado? Pra não sentir dor? — Eu me afastei novamente. — Eu não vou mais gastar meu tempo com você. Até do seu cheiro eu tô com nojo.— Ele me puxou pela cintura e me levou até a patede. Justin começou a me beijar intensamente, mas o mordi. Ele fez uma cara de quem estava com dor e parou, mas não me soltou.
— Não vou te deixar sair.
— Tenta alguma coisa pra você ver se eu não te mato e eu tenho coragem. Nem que eu passe o resto da minha vida vendo o sol nascer quadrado, mas eu te mato.
— Sofia, vamos conversar.
— Conversar é o caralho. — Eu o empurrei com força. — Na hora de comer a mina tu soube. Vai se foder, Justin! Eu vou embora daqui e você continua com o que estava fazendo, já que acha que tá tirando onda. — Ele riu.
— Você nunca vai se esquecer de mim! Eu fui o primeiro cara que você dormiu, vou aparecer todos os dias na TV.
— Por isso tu acha que não vou dar pra outros?— Dessa vez eu que dei risada.— Pelo amor de Deus né, se eu quiser, vou dar pra NY inteiro.
— Quem vai ter fama de piranha é você. — Ele deu de ombros.
— E você acha que tá com fama de gostosão? Tá por fora, você desse jeito aí... — O olhei de cima à baixo.— Só decepciona todo mundo que te admira, seu babaca.
— Já que você quer, vai e não volta, mas vamos transar a ultima vez. — Ele afirmou se aproximando novamente. Ele estava inconsciente, não sabia o que falava. Justin me puxou com força e me jogou na cama. Nãoo tive nem tempo de reagir, eu não estava acreditando que ele ia me fazer transar com ele depois disso tudo. Justin já estava em cima de mim, beijando meu pescoço, e eu tentava tirá-lo de cima de mim. Minha raiva era tão grande que eu consegui empurrá-lo quando lembrei da cena que vi ali, naquela mesma cama. Me levantei, peguei a chave do quarto que estava jogada no chão. Eu olhei para Justin e ele permaneceu deitado. Eu cuspi nele.
— Tenho nojo de você. — Saí de lá ainda rasgando todo meu vestido. Voltei para o carro e foi aí que voltei a chorar. Pisei no acelerador como nunca. Ele conseguiu acabar com tudo o que havíamos construído. — Chorava como nunca chorei na vida, achava que ele era a única pessoa que eu tinha, mas vi que estava sozinha.
Meu celular não parava de tocar, aquele toque fazia minha cabeça latejar. Não tinha ideia de onde estava, que lugar era aquele, depois de um longo tempo dirigindo, olhei pro visor do celular pra ver quem estava ligando, sem tirar o pé do acelerador.
Part/Justin
Já não tinha clima. Tudo o que ela me falou, entrou na minha cabeça e ficou martelando, mais uma vez agi errado e peguei pesado sem pensar nas consequências que minhas atitudes teriam. Quando a vi entrar naquele quarto, eu já sabia que eu tinha arruinado tudo, todos os planos da minha vida. Coloquei minha roupa e fiquei sozinho naquele quarto pensando na merda que eu tinha feito, dez minutos depois o meu celular tocou.
— Oi.
— Só vou te perguntar uma vez. Cadê a Sofia? — Era Miley.
— Ela veio aqui, mas já saiu. Não sei pra onde ela foi. — Ela desligou na minha cara. Sabia que se voltasse pra casa agora, ia ser bem pior. Peguei o carro e fui pra uma praça, não tinha ninguém, ninguém mesmo, então tive tempo pra refletir.
[...]
— Onde você tá? — Era Jolie na ligação.
— Numa praça, por quê?
— Estamos tentando te ligar tem mais de uma hora e você não atende por que ta numa praça?
— Para cara...
— Para o caralho. — Ela me interrompeu. —Encontraram o carro da Sofia capotado! Desabou de um penhasco e você nem se quer se preocupou com ela quando saiu? Bela consideração que você teve. Meu coração acelerou, eu me levantei desesperadamente e corri até meu carro.
— E onde vocês estão? Onde ela tá?— Perguntei.
— Tá todo mundo no hospital.
— Tô indo pra aí. — Dirigia em direção ao hospital em alta velocidade pensando em tudo o que tinha acontecido. Pensando que a culpa foi minha, que o que causou isso tudo foi eu.
— Você é um ridículo! Um escroto! Um babaca. Não sabe dar valor a mina que tem, você merece sofrer muito. — Já cheguei sendo apedrejado pela Miley enquanto recebia olhares de reprovação.
— Miley, chega, agora não é hora. — Jolie interrompeu.
— Tu sabe que eu sou muito sua amiga, mas o que tu fez com ela, não se faz com ninguém. Vou ficar quieta pra não querer voar no seu pescoço. — Ela se afastou e eu me sentei, eu não ia tentar me justificar até porquê não tinha justificativa.
1H30MIN DEPOIS ~
— Responsáveis da Sofia Scavuzzi? — Um médico entrou na sala de espera, então todos se levantaram. — Ela só sobreviveu por conta do airbag, teve várias lesões pelo corpo que serão cicatrizadas ao longo do tempo. Por conta das ferragens ela quebrou o pé esquerdo.
— Ela já está podendo receber visitas? — Perguntei.
— Está sim, mas ainda está desacordada.— Eu suspiriei e voltei a me sentar.
— Não quer falar com ela só por que ela ta desacordada? — Jolie perguntou.
— Ela não quer me ver nem pintado de outro, então não quero estressá-la ainda mais.
— Podem ir, eu já vou.— Miley falou, então todos foram e ela se sentou do meu lado. — Por que tu jogou uma vida fora?
— Nem eu sei por que fiz isso.
— Dá pra me contar o que aconteceu?
— Ela chegou lá e tinha uma mina em cima de mim. — Eu a olhei, ela tinha seus olhos arregalados sem acrefitar no que eu havia dito.
— Troque os papéis, iria gostar se fosse ela com um cara e você pegando ela no flagra? — Abaixei a cabeça.
— Eu me arrependo.
— Você faz as merdas e se arrepende, pensa antes de fazer.
— Miley, me faz um favor?
— O que?
— Diga pra ela que tô aqui, que quero falar com ela.
— Ta, mas se a resposta for não! Vou até insistir pra tentar te ajudar, mas não vou garantir nada.
Part/Sofia
Acordei meio assustada, com um monte de gente me olhando enquanto eu estava em uma cama de hospital, com uma dor enorme na perna.
— Onde eu tô? Pra que isso? — Disse tentando me levantar.
— Calminha garota! Você vai ficar aí sim. Fica calma, tu já vai sair daí! — Miley dizia enquanto me deitava de novo. — Por favor, deixa eu conversar com ela sozinha?— Todos saíram da sala e ficamos apenas nós duas.
— Por favor, não me enche de esporro.
— Não vou te encher de esporro até porquê não tenho muito tempo aqui pra isso. Eu quero saber de você! Como você tá? — Miley perguntou.
— Vou voltar pra casa da minha mãe. — Disse desanimada e triste, voltando para a realidade.
— Aí sua irmã chega lá? Nem morta que você fica lá. Você vai ficar na minha casa, fim de papo.
— Não, tá louca? — Eu franzi o cenho.
— Sofia, eu moro sozinha. Dei uma parada nos shows, vou poder te ajudar. — Eu suspiriei, não seria uma má ideia, acho que eu precisava de cuidados.
— Tudo bem, mas quando vou sair daqui?
— Acho que amanhã à noite. Enfim, não queria tocar nesse assunto, mas Justin tá aqui.
— Pode mandar ele ir embora, se não eu levanto daqui e expulso ele.
— Vocês precisam conversar, Sofia. Ele já está melhor, você mais calma. Para de graça e deixa ele entrar.— Miley afirmou, em seguida bateram na porta, era Chris.
—Podemos conversar? — Dei uma risada irônica.
— Outro que não presta!
— Oi? — Miley não sabia de nada.
— Fala Chris, o que você quer?
— Sozinhos. — Miley suspirou e saiu do quarto ainda sem entender. — Eu quero te dizer que estou arrependido pelo que fiz, e tudo o que disse naquele dia é a mais pura verdade.
— Aham.— Disse com uma voz irônica.
— É sério Sofia.
— Chris, pode deixar que por enquanto não vou contar nada pra Bárbara. Agora sai. — Mais uma vez, bateram na porta, agora era Justin senti um nó se formar em minha garganta quando olhei aqueles olhos. Chris se levantou e saiu.
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