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História Fuckin' Perfect - Desespero - História escrita por MadamHiddleston - Spirit Fanfics e Histórias
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História Fuckin' Perfect - Desespero


Escrita por: MadamHiddleston

Notas do Autor


Olá monas! Sim, eu sei, eu estive completamente sumida por um tempo, mas as vezes eu tenho esses bugs na criatividade, acabo não conseguindo escrever nada que preste e eu não gosto de fazer trabalho porco, então eu nem escrevo para não correr esse risco. Para as novas leitoras, eu lhes dou boas vindas a minha historinha louca porém que me faz feliz em escrever e peço desculpas as leitoras antigas por deixa-las esperando por tanto tempo. Eu vou tentar não sumir de novo, estou voltando a esse mundo aos poucos então vocês sabem, nem tudo pode ser tão fácil e escrever algo bom também não é.

Agora sem mais papos cansativos que eu sei que vocês querem ler o capítulo. Boa leitura pra todas e nos vemos nas notas finais. Beijos com queijo e bora!

Capítulo 45 - Desespero


Part Lydia Lino
Eu estava tão irritada que não conseguia pensar em nada direito, como ele teve coragem de comparar a adoção do Noah, que tem 3 anos, com a de um adolescente de 17? Aquele cara perdeu completamente o juízo! Eu sei que o Tom tem muita vontade de ser pai...Que ele gosta muito de crianças...MAS O FRANCIS É UM MENINO DE 17 ANOS! Eu não consigo ver como isso daria certo, era um risco muito grande lidar com uma pessoa crescida e de mente já formada. Ora, eu não me criei ainda, tinha uma criança de 3 anos e já ia conseguir mais um? O Tom é um insensível e egoísta, isso sim.

Era manhã quando acordei sozinha naquela cama de casal enorme, passei minhas mãos pela cama e não havia nenhum sinal do Tom. Sentei-me e olhei o relógio no criado mudo que mostra 9 da manhã do horário local.

- Que merda... - passei a mão pelo meu rosto. - Ele não foi....

Olhei ao lado do relógio e havia um pequeno bilhete escrito com a letra de ninguém menos que o Loki maldito.

"Fui a Saint Tropez, voltarei a noite. - Tom"

- Ele foi. - falei irritada amassando o pequeno papel e o jogando no carpete. - Que cretino... Mas eu deveria saber que ele seria assim, afinal de contas ele é de Aquário.

No momento em que eu pensei que aquário e áries pudessem dar certo juntos eu deveria esta bêbada ou bem loucona. Mas enfim, quem fica esperando é cobra para dar o bote, já que ele saiu, eu vou sair também. Levantei-me da cama, coloquei uma calça qualquer, uma camiseta branca e um moletom bege por cima. Óculos escuros para dar uma disfarçada dos paparazzis ao andar na rua e cara no mundo. Peguei minha bolsa e desci até a recepção do hotel.

- Senhora Hiddleston? - Fui parada bruscamente pela recepcionista, me virei para ela com uma das sobrancelhas arqueadas sem entender o que ela havia acabado de falar. - O senhor Hiddleston saiu e disse que deveríamos servir o seu café da manhã...

- Queridinha, queridinha! - levantei a minha mão a fazendo parar de falar. - Primeiro, senhora está no céu. Segundo, eu não sou casada com aquele cara então é apenas Senhorita Lino. E terceiro, não precisa deixar café da manhã para mim não, eu vou sair e não sei a hora que volto. Caso o senhor Hiddleston volte antes de mim, diga a ele que você não me viu passar por aqui, que estava distraída e não notou nada....

- M-Mas eu não posso fazer isso Senhora.. Errr quer dizer, Senhorita.

Enfiei a mão em meu bolso e retirei algumas notas de 100 euros, puxei a mãozinha pequena dela e coloquei as notas la.

- Ah sim, você pode, e você fará. - sorri de canto de boca. - Será nosso segredinho.

- Está tentando me comprar?

- Não está funcionando? - indaguei curiosa, ela balançou a cabeça e sorriu ao abrir a mão e ver as notinhas lá.

- Está! Esta sim! Muito obrigada senhorita Lino. Manterei segredo. - ela respondeu.

- Boa menina. Tenha um bom dia.

Me despedi dela saindo a pé pela calçada do hotel, eu precisava desse tempo sozinha, precisava pensar.... Precisava relaxar. Andando pelas ruas de Paris próximas de onde eu estava hospedada eu podia observar um mundo completamente diferente de Londres, eu ja havia me acostumado com o frio e a possível solidão que a capital britânica poderia trazer, mas como alguém se sentiria solitária em Paris? Eu não sei, mas acho que eu estava me sentindo.

Continuei andando até encontrar um estreito beco na rua, era minha chance de não ser vista ou fotografada pelos parasitas da midia (vulgo paparazzis). Encostei-me na parede e abri a minha bolsa, retirando de la um pequeno maço de marijuana e o preparando para consumo. Durante esse tempinho, eu fiquei pensando comigo mesma, desde que eu e o Tom nos conhecemos nunca tivemos uma discussão assim, na verdade nunca tivemos discussão alguma. Foi a nossa primeira DR, que orgulho.

Coloquei o cigarro de erva na boca e peguei o isqueiro para ascende-lo...

- Parece que tirei a sorte grande hoje! - espere um pouquinho, eu reconhecia aquela voz irritante. Olhei para a direita e avistei o que eu preferia ficar cega do que ver naquele momento.

Suspirei pesadamente e guardei o maço e o isqueiro na bolsa, se eu estava irritada? Não, imagina....

Só pode ser piada... - resmunguei em português mesmo antes de fita-lo e ver aquele sorriso falso e nojento novamente. - Ora, ora... Eugene. Eu não sabia que Paris aceitava qualquer tipo de lixo em suas ruas, eu já ouvi falar que os franceses não são os mais limpos do mundo mas isso já é de mais.

Ele se aproximou de mim com suas mãos em seus bolsos e com seu amigo que nem se quer sei o nome mas isso é o de menos, abaixei o maço de erva para ficar longe da visão dele.

- Sabe, é por isso que eu gosto muito de você Chocolate Belga, você é bruta, eu adoro uma mulher bruta... - ele se aproximava cada vez mais de mim e eu olhava para trás e vi que a porcaria do beco em que eu havia entrado não tinha saída. - Desde a primeira vez em que eu lhe vi eu não consigo parar de pensar em você sabia?

- Hum...tadinho, sabia que sua inteligência era limitada.

Ele riu alto.

- O veneno de suas palavras me deixa mais ansioso ainda de prova-lo da fonte. - ele deu mais alguns passos, eu comecei a me sentir encurralada. - Diga-me, onde está o seu amiguinho? Aquele atorzinho. Não estão mais juntos?

Sorri sarcasticamente ao colocar o maço e o isqueiro lentamente eu meu bolso de trás da calça.

- Ele é muito ocupado, você sabe, trabalhando. - respondi.

- Compreendo, algumas pessoas precisam lutar para ter seu lugar ao sol enquanto outras já nascem com isso garantido. - ele deu um passo e ficou poucos passos na minha frente e eu suspirei inquieta, mas isso não me impediu de revirar os olhos. - Vamos jogar limpo, estamos só nós dois aqui...

Arqueei uma das minhas sobrancelhas e a pontei para o acompanhante.

- Nós dois e esse trapezomba atrás de você.

- Me diga quanto você quer, qualquer quantia eu pagarei...

- Pagará? Pagará para o que? - perguntei confusa e ele me olhou como se fosse algo óbvio que eu não tinha percebido ainda.

- Por você. - olhei quase que cética para ele. Aquele frango dos olhos azuis de calça calada estava mesmo me perguntando isso?

- Como é que é?

- Isso mesmo, qual é o seu preço? Nenhum valor será alto para mim se eu tiver uma carne tão exótica e de pele tão bela... - ele tentou tocar meu rosto mas eu lhe dei um tapa na mão tão forte que eu poderia ter descolado ela. Ele a segurou, se esforçando para não deixar os gemidos de dor saírem de sua boca mas sem perder a pose de riquinho nojento. - em minha cama.

Ele respondeu sorrindo, se recompondo aos poucos.

- A não ser que você queira algo ao invés de dinheiro. - ele continuou.

- Sim, tem algo que eu quero... - eu falei e ele me olhou atentamente e altamente esperançoso. - Eu quero que você se foda!

Ele balançou a cabeça negativamente enquanto o resto da minha curta paciência estava indo pelo ralo.

- Como você conseguiu ser mais idiota? O que você pensa que eu sou?! Acha que eu sou como as vadias que você leva para sua cama em troca de algumas notas de 100?

- Querida, você é apenas uma garota latino-americana... - ele sorriu em tom de deboche.

- Com muito orgulho. - levantei meu nariz, nessas horas que eu odeio ser um projeto de smurf mal feito por ser tão baixinha e não poder peitar ele cara a cara. Mas é aquele ditado, quanto menor é a pessoa, mas atrevida ela é, e eu sou bastante. - Eu sou latino-americana sim, mas eu venho de uma família bem abastada, de uma classe alta brasileira e não tenho vergonha disso. Eu tenho dinheiro para dá e distribuir, por que eu iria querer esse eu dinheiro podre?

Ele arqueou uma de suas sobrancelhas ao me olhar. AH! Que vontade de furar aqueles malditos olhos azuis com minhas unhas!

- Escuta, eu não estou no meu melhor dia, então de me dá licença... - Eu tentei passar por Eugene, mas ele se colocou na minha frente impedindo minha passagem. - Mas oque...

- Você não entendeu, meu chocolate belga, a minha proposta inicial foi uma cortesia. - ele sorriu e eu notei uma malícia nele, como se ele estivesse pensando em algo tão podre quanto ele. - Você entrar nesse beco por livre e espontânea vontade me ajudou muito sabia?

- Ah então você estava me vigiando? Virou Stalker agora?
Antes mesmo que eu pudesse fechar minha boca, Eugene segurou meus pulsos e me pressionou contra a parede fria e úmida daquele beco. Eu fui pega de surpresa, admito, tanto que minha respiração começou a ficar acelerada.

- Me larga seu cretino! - ele apertou ainda mais o meus pulsos que chegou a doer mesmo.

- Fica de vigia! - ele deu a ordem ao seu subordinado e o cara foi para a entrada do beco, ficando parado lá impedindo a entrada ou a saída de alguém.

Foi quando eu finalmente entendi o que estava acontecendo, senti um desespero crescer dentro de mim mas como a boa marrenta que sou, não deixei esse medo ficar amostra para Eugene que sorria como uma criança que acabará que ganhar um brinquedo novo. NOJO! NOJO! NOJO!

- Você é bruta sim, mas eu vou acalmar você. - ele disse levando sua boca até meu pescoço e começando a beija-lo, meu corpo inteiro tremeu.

- Para com isso seu filho da puta! Para! Me solta!

- Isso... grita, grita que é como eu gosto... Eu farei você gritar, prometo que vou lhe dar mais prazer do que aquele atorzinho de quinta...

Ele passava aquela sua boca imunda pelo meu pescoço todo, eu estava começando a ficar desesperada de verdade. Eu jamais pensei que isso poderia acontecer, a minha bolsa havia caído no chão quando ele agarrou meus pulsos então eu não tinha como pegar meu spray de Pimenta que eu carregava sempre comigo, então me lembrei de um filme oriental que vi com meu pai quando era mais nova e o herói do filme estava na mesma posição em que eu estava, não com um maníaco sexual começando a abusar dele, mas preso pelos pulsos também. Eu nao consegui pensar direito, eu só queria me soltar daquele louco de qualquer jeito. Não sei por que na hora do meu desespero eu lembrei justamente daquele filme, mas ele veio a minha mente então alguma coisa dele viria a acalhar.

Eu só precisei reunir o resto da coragem que eu ainda tinha para fazer o mesmo que o cara do filme.

Ele levantou seu rosto para me olhar com um sorriso de orelha a orelha, quando eu decidi que iria fazer aquilo mesmo.

Eu já disse para parar! - coloquei minha cabeça para trás e peguei o impulso que eu precisava para bater com ela contra o rosto daquele merda com toda a força que eu tinha.

Minha santinha, eu comecei a ver tudo rodar, senti algo líquido cair pelo meu rosto naquele exato momento e eu eu só conseguia ouvir os gritos de dor de Eugene. Caí rapidamente no chão, procurando com a minha mão a minha bolsa, peguei ela e tentei o meu melhor para correr em direção a saída daquele beco, mas o maldito cão guarda vinha em minha direção. Coloquei a mão dentro da bolsa e tirei o spray que ficava dentro do compartimento da bolsa e rezei para que ele não estivesse virado para mim. Por sorte, ele não estava. Graças Santa Rita!

Apertei ele contra os olhos do outro babaca mesmo sem conseguir ver nada direito pois algo estava caindo em meus olhos.

SAI DA MINHA FRENTE SEU BASTARDO DE MERDA! - gritei ao tentar ver e avistei ele gemendo por causa do ardor em seus olhos.

A passagem estava livre. Sai por ela corren... cambaleando rapidamente por aquela calçada, eu olhava para o chão pois até a minha visão estava doendo naquela hora. Mas só de ter deixado aqueles dois para trás me trouxe um pouco de alívio.

- Lydia?! Lydia é você? - ouvi uma voz recentemente conhecida logo a minha frente e levantei minha visão para poder ver quem era.

Era Eddie.

- Céus, você está sangrando! Seu rosto está sangrando! O que houve?! - ele se aproximou de mim com um tom de voz de susto e me segurou pelos ombros, minha visão começou a ficar turva, eu me sentia tonta novamente.

- Eles... Me tira daqui...Só me tira...

- Eu vou levar você para o hospital, depois você fala o que houve. - ele colocou suas mãos embaixo das minhas pernas e me pegou nos braços, foi quando a minha vista escureceu e eu perdi todos os sentidos.

Não vi mais nada.

Part Tom Hiddleston

- E... como ela é? - Francis me perguntou meio que envergonhado e eu sorri para ele.

Não era fácil tomar a decisão de adotar um rapaz quase em sua maioridade, próximo ano ele na séria de maior perante a lei, mas eu sabia que ele tinha um futuro brilhante como ator depois da peça que eu vi. Infelizmente eu não podia adotar todas as crianças do orfanato para dar a elas a mesma oportunidade que eu queria dar ao Francis, mas eu queria dar o meu melhor para aquele garoto.

Eu sempre quis ser pai, construir minha família, mas atualmente não vejo esse sonho tão possível de acontecer, não com a pessoa com quem quero que isso aconteça. Afinal eu saí do hotel com a Lydia dormindo após uma noite querendo me matar, não estava fácil mas eu estava sabendo manter minha postura. Não gosto de discutir com ela, mas essa briga foi feia e ela estava sendo uma pessoa insensata e egoísta. Na realidade a Lydia era uma incoerência ambulante. Eu não fui uma pessoa contra a adoção do Noah por ela e pelo Damian, sei que eles são bons amigos e fizeram isso pensando no bem-estar do menino que não tem nem 4 anos ainda, mas é por isso que meninos como Francis ficam nos orfanatos até a maioridade. Por que os casais preferem bebês ou crianças muito pequenas, a adoção tardia não era e não é algo comum.

Essa minha viagem a França foi algo muito além do que fugir da ira da Mabel por causa da Playboy que a Lydia fez, essa viagem me fez ver que eu posso fazer a diferença na vida de um jovem promissor como Francis e é isso que eu quero fazer. Eu não sou um idoso, mas também já não sou tão jovem, não sou casado e não tenho filhos, não eram esses os meus planos para a vida mas meu trabalho atrasou um pouco as coisas. Eu sei que me dedico bastante, mas eu preciso me dedicar a outras coisas.

O tempo que passei conversando com o Francis eu pude ver o quão doce era aquele menino, bem educado e com sede do palco. Eu me via bastante nele, admito. O sonho dele, o amor dele pela arte da atuação eram exatamente como eu era a alguns anos atrás. Vontade eu tinha, só precisava da oportunidade. Eu tive essa oportunidade, e agora eu poderia dar essa oportunidade para aquele garoto.

- Digo, eu sei que ela é muito bonita, quando ela veio aqui com você outro dia. Mas quero dizer...

- Como ela é enquanto pessoa. - Eu compreendi rapidamente o que ele queria me perguntar, ele poucas vezes perguntou ou tocou no nome da Lydia em nossa conversa, talvez por respeito ou por receio. - Ela é uma pessoa muito falante, disso você não tenha dúvidas.

Ele sorriu com minha resposta, mas eu sabia que ela estava vaga então continuei.

- Também é muito geniosa, sarcástica, amigável e tem uma mania de misturar palavras portuguesas em conversas do nada. - continuei enquanto ele me ouvia com atenção, seus olhos eram tão azuis quanto os meus. - Ela gosta muito de beber também, não é a pessoa mais responsável do mundo mas ela se esforça quando tem vontade, ela tem um filho pequeno que também foi adotado, não comigo mas com outro cara e até agora ela tem se mostrado uma boa mãe...Tem um talento nato para atuação, você precisa ver.

- E vocês estão juntos a muito tempo? - ele perguntou curioso e eu suspirei.

- Não a tanto tempo, mas estamos juntos. - falei mas minha expressão facial provava que eu não estava certo da minha afirmação. Eu nao sabia o que esperar da Lydia quando eu voltasse para o hotel, não sei se esperava uma conversa civilizada ou uma cadeira voando em minha direção, ou na pior das hipóteses, um término. Era a primeira vez que havíamos brigado mesmo então eu estava em um terreno desconhecido em nossa relação.

Francis e eu caminhávamos por uma rua que dava vista para uma pequena ponte, eu quis dar um dia de lazer e diversão a ele. Assim nos aproximariamos mais. Havíamos parado em um banco de mármore para descansar um pouco da nossa caminhada antes do almoço.

- Ela parece uma pessoa legal. Fico feliz que estejam juntos, quando vi vocês dois pela primeira vez eu vi que vocês se completavam... - ele comentou olhando para a frente novamente e eu franzi o cenho confuso.

- Como assim?

- Ah pode parecer loucura ou careta da minha parte dizer isso mas é como se vocês dois encaixassem bem, como um ficava bem com o outro. - ele explicou e eu suspirei calmamente, se ele que nunca havia nos conhecido antes teve aquela visão de nós dois, o que as outras pessoas veem?

Balancei a cabeça para espantar tal pergunta. Quando Francis me fez uma nova pergunta:

- Ela sabe que você quer me adotar?

Naquele momento eu paralisei, eu não sabia o que responder. O que eu diria a ele? Que ela sabia e não o queria? Como eu poderia responder aquilo sem fazer com que ele se sentisse rejeitado? Me perdi em meus pensamentos, porém eu não queria mentir para ele. Não queria que nossa relação começasse com inverdades. Puxei bastante ar para meus pulmões então reuni coragem para responder aquela pergunta.

- Olha.. Francis eu tenho que... - senti algo tocar e vibrar no meu bolso, era meu celular.

Suspirei pesadamente. Não tinha pior hora para alguém querer me ligar, quando olhei de quem era a chamada vi que era a Lydia que estava ligando. Fiquei receoso, não sabia se atendia aquela ligação ou não. Mas era a Lydia, eu não poderia simplesmente ignora-la.

- Sinto muito Francis, eu preciso atender. - falei e ele sorriu.

- Não se preocupe com isso.

Arrastei o dedo pela tela do celular e o levei até meu ouvido.

- Lydia? - falei baixo pois me preparei para uma gritaria, porém ela não veio.

O que veio foi uma voz masculina do outro lado da linha.

"Tom? Tom aqui é o Eddie!"

- Eddie? Redmayne?

"Sim!"

- Eddie o que você está fazendo com o celular da Lydia? E que tom de voz é esse o seu, aconteceu alguma coisa?

A respiração do Eddie estava tão ofegante que eu estava conseguindo ouvir do outro lado da linha, ele parecia esta bastante nervoso.

"Tom, eu não sei exatamente o que aconteceu, mas aconteceu algo e eu estou no hospital."

- Hospital? Mas o que houve? Você está me deixando preocupado Eddie, você sofreu um acidente? Perdeu seu celular?

"A Lydia está no hospital, eu encontrei ela hoje correndo pela calçada daquele café que nos encontramos outro dia com sangue em seu rosto e cambaleando muito."

- Oque?! - eu me levantei daquele banco bruscamente, devo até ter assustado o Francis com a minha reação. Mas eu senti um calafrio percorrer meu corpo naquele momento. - Eddie, o que aconteceu com ela?!

"Eu não sei Tom, estão fazendo exames nela agora! Eu a trouxe para o hospital mas ela chegou desacordada, ela estava muito pálida..."

Passei a mão livre pelo meu rosto, o medo me tomou por inteiro. O que havia acontecido com a Lydia para ela está sangrando no rosto e ir desmaiada para o hospital? Céus, mil coisas passaram pela minha cabeça naquele momento.

- Eddie, me manda a localização desse hospital que eu irei agora mesmo! Por favor!

"Vou enviar uma mensagem com a localização, mas tenha calma Tom, não fica tão nervoso."

- Receio que isso não seja possível! Até mais Eddie. - desliguei o celular e o guardei em meu bolso da calça. Meu dia com Francis parece que havia acabado, mas eu não poderia ficar passeando enquanto a Lydia estava no hospital! - A Lydia está no hospital...

- Oque? Hospital? Mas por que? - ele se levantou do banco me perguntando aparentemente preocupado.

- Eu não sei, eu tenho que ir para lá agora mesmo. Eu tenho que ver ela.

- Eu entendo, tudo bem. Nos vemos outro dia, quando ela estiver melhor...

Eu olhei para ele incerto, eu não teria tempo de ir para o outro lado da cidade para deixa-lo no orfanato e depois ir ara o hospital.

- Quer saber...Você bem comigo. - falei andando rapidamente em direção ao carro que eu havia alugado naquela cidade, enquanto era seguido pelo Francis.

- Ir com você?! M-Mas...

- Não temos muito tempo e eu não posso deixar que você volte para o orfanato sozinho, depois eu irei te deixar, mas agora precisamos ir para o hospital o mais rápido possível. - expliquei e ele respirou fundo concordando com a cabeça. Entramos no carro e eu liguei o motor. 


Notas Finais


O que acharam?
Mais uma vez me deaculpem pela demora desse capítulo. Comentem o que acharam dele ok? Nos vemos no próximo.; ) beijinhos com queijo.


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