RyeoWook Pov on
Me sentindo exausto por ter chegado de uma longa viajem a poucas horas, bocejo após beijar a fronte dos meus dois filhos adormecidos em minha cama, antes de sair do quarto no maior silencio possível. Termino de preparar o café que havia deixado na cozinha anteriormente, bebendo um gole em seguida.
Sorrio sozinho ao me lembrar da maravilhosa viajem que fiz com meus filhos e meu marido. O sonho das crianças era ir para Disney, e na primeira folga que tivemos, marcamos a viajem. Foi tão divertido, e a expressão eufórica de Yesung e dos nossos filhos em cada retrato que tiramos é a prova concreta disso.
Quando acabo com o liquido escuro em minha xícara, a porta de entrada se abre, revelando meu esposo e suas olheiras de cansaço.
― O que o hyung queria?
― Vingança. – diz, colocando um pouco de café para si em minha xícara já vazia. ― Parece que DongHae e HyukJae fizeram sexo na cama do HeeChul, e ele ficou uma fera.
― Não acredito! – abro bem os olhos, seguindo meu esposo que vai até a sala, onde se senta no sofá. ― O que o hyung fez?
― Bem, no quarto tinha uma câmera, não me pergunte porque, e tudo foi gravado. Pra começar, HeeChul enviou o vídeo pra todos os nossos amigos. E como se não bastasse, me obrigou a tirar fotos dos dois, e disse que mandará para todas as revistas pornôs gay que conhece. E como sabemos, ele tem contatos. Acho que aqueles dois estão perdidos.
― Mas, coitados! HeeChul hyung nem pensou em perdoá-los?
― Em partes, ele disse que tiraria o vídeo do ar se os dois fossem escravos dele por dois meses. Mas, não sei no que deu. O fato é que DongHae e HyukJae estão muito envergonhados, dizendo que não sairão mais de casa. – termina de beber o café, deixando a xícara na mesinha de centro.
Aproveito para me aconchegar nos braços de Yesung, enquanto penso a respeito do assunto. E, sendo sincero, se eu tivesse no lugar deles eu também não iria querer mais sair de casa.
― Mnn, estou morrendo de sono Wookie. E ainda temos que sair a tarde pra aquele evento que o HeeChul comentou. – me abraça, deixando nossos corpos deslizarem até estarmos deitados no sofá.
― Vamos dormir um pouco. – fungo em seu pescoço.
― Sim... Mas, e se déssemos uma rapidinha antes disso? – aperta uma das minhas nádegas. ― Fazem três dias já.
― Kim JongWoon! Já disse para parar de andar tanto com o Hyuk. Vamos apenas dormir. – digo encabulado, porque não tenho energia pra nada, quanto mais pra fazer isso que ele quer.
― Estava brincando. – sorri. ― E as crianças?
― Dormiram depois de tanto falarem que querem voltar pra Disney. Eles amaram a viajem.
― Todos amamos, foi perfeita. E, estava pensando, que tal todos os nosso amigos irem da próxima vez? Será ainda mais divertido.
― É uma excelente ideia. – concordo. ― Depois falamos mais sobre isso Ye, estou mesmo muito cansado.
― Tudo bem, precisamos mesmo descansar. Já disse o quanto amo dormir abraçadinho a você?
― Eu também amo. – fecho os olhos, aspirando o cheiro do seu pescoço.
Yesung me abraça, deixando-me totalmente preso contra ele. Antes que possamos perceber, caímos em sono profundo. E, apesar da nossa viajem ter sido inesquecível, só posso pensar que não tem nada melhor do que estar em casa. Quero só ver o que HeeChul está aprontando dessa vez.
KyuHyun Pov on
Aproveitamos o restante de fim de tarde para dar um passeio por alguns pontos turísticos da Ilha Jeju, eternizando memorias em diversas fotografias. SungMin está muito sorridente e falante, enquanto me apeteço em escutá-lo e manter conversas agradáveis, buscando realmente esquecer o resto do mundo.
Próximo ao anoitecer, quando o sol começa a se inclinar para tocar o horizonte, decidimos voltar para o hotel. Nos surpreendemos quando o gerente diz que há um chalé a beira mar reservado para aquela noite em nosso nome.
Eu e SungMin trocamos olhares e discretos sorrisos cumplices pensando em HeeChul, que como sempre, elabora tudo com perfeição, não posso negar. Ambos vamos até o quarto a fim de nos banhar rapidamente e trocar nossas roupas por algumas confortáveis de algodão em tons claros.
Em pouco tempo estamos em um táxi que não tarda em chegar até o chalé mencionado pelo gerente, após um breve caminho de cascalhos. Deixamos o veículo e o motorista nos diz que passará logo pela metade da manhã. Um do lado do outro, olhamos por um instante o chalé extremamente adorável em sua estrutura, rodeado por vegetações nativas.
― É como um sonho. – sussurra SungMin maravilhado, se agarrando a meu braço com mais firmeza.
― Nosso sonho se tornando realidade, amor. Se lembra dos catálogos que olhamos da última vez que havíamos decidido fazer nossa lua de mel? – relembro o dia em que nossos planos foram deixados de lado quando MinHyun e HyeMin ficaram doentes ao mesmo tempo, roubando toda nossa atenção.
― Claro que sim! Também me lembro de como HeeChul me animou, dizendo que ainda conseguiríamos fazer essa viajem. Acredito que ele já estava planejando tudo isso.
Concordo, rindo pelo fato de que HeeChul sempre está atento a todos nós, apesar de tudo. Ele e LeeTeuk atuam como duas mães em nosso grupo de amigos.
Sem perder mais tempo, entramos no chalé, admirados com a decoração interior, que apesar de ser simples, tem um requinte próprio, com móveis bem elaborados e os quatro ambientes interiores bem arejados. A sala ocupa a maior parte do chalé, iluminada por uma bela coloração alaranjada devido ao pôr do sol que finalmente está acontecendo, devido a duas grandiosas janelas de vidro que vão do chão até o teto dando espaço a varanda exterior, com vista para o mar.
― Kyu! Achei essa mensagem pregada na geladeira. – SungMin sai da cozinha que divide espaço com a sala, balançando um pequeno papel vermelho enquanto se aproxima de mim. ― Obra do hyung, com certeza. – acrescenta, me entregando o bilhete.
― “Será um fim de semana repleto de surpresas, aproveitem o quanto podem. Preparei algo para vocês; saiam pela varanda, vejam e me amem.” – leio em voz alta as palavras claramente escritas pela caligrafia do meu cunhado. ― Não tenho nenhuma dúvida de que ele escreveu isso. E, não brigue comigo, mas tem algo parecido a uma mensagem subliminar nesse bilhete e não me agrada.
― É só um bilhete inocente, Kyu. – suspira. ― E você ainda nem leu o verso. – murmura e seu olhar receoso diz que é algo que não vou gostar. Giro o pedaço de papel em minhas mãos, começando a ler:
― “Ps¹: Estreei esse lugar com SiWon, logo posso garantir a qualidade.” Idiota. – resmungo, continuando a ler. ― “Ps²: KangIn teria sido uma escolha melhor.” Esse estupido faz isso pra me provocar, está vendo? Depois a culpa é minha. – reclamo, e SungMin dá de ombros dizendo que não tem culpa. ― “Ps³: KyuHyun é um idiota, mas sei que ele me ama.” – amasso por fim o papel, jogando-o pela janela aberta, bufando em seguida.
― Não fique assim, amor. Foi só uma brincadeira. – diz SungMin, calmo, passando as duas mãos por meus braços.
― HeeChul vive pra me provocar, sério. Eu sinto Min, ele está armando algo. Quando a gente voltar, juro que as coisas vão mudar e... – sou interrompido quando o dedo indicador de SungMin toca meus lábios. Ele me olha com diversão, porque sabe que não é a primeira vez que faço esse discurso e que no fim não cumprirei nada.
― Quem é HeeChul?
― Ya! Do que se trata essa brincadeira agora? – indago confuso.
― Não é brincadeira, a única pessoa que conheço agora se chama Cho KyuHyun. – enlaça meu pescoço com seus braços, me olhando nos olhos. ― Sabe porquê? – pergunta sorrindo e nego, rodeando sua cintura com meus braços por força do hábito. ― Porque essa noite, Cho KyuHyun representa todo o meu mundo, apenas ele e ninguém mais. – me beija.
Com o beijo que posso descrever como doce e viciante, entendo o que SungMin quer dizer. Aliás, algo que eu mesmo propus quando estávamos juntos no chuveiro, mais cedo. E claro, ele tem toda a razão, porque assim como ele, essa noite o tenho como meu mundo. Vai ser apenas nós dois, sem pensar em nada mais. Quero que seja tudo perfeito, como sei que ele vem esperando a anos, desde que nos casamos.
Quando nos separamos, só fazemos sorrir e trocar um abraço carinhoso. Em seguida vamos até a varanda de mãos dadas, buscando a que HeeChul se referia no bilhete. SungMin abre os olhos de par em par e não duvido que eu esteja com uma expressão um tanto semelhante.
― Sério isso? – me pergunto.
― O hyung é imprevisível. – ele diz.
A aproximadamente 50 metros da varanda, há uma cama com cobertura branca logo embaixo de um majestoso coqueiro, a uma considerável distância do mar. Um tecido fino cai pela cobertura da cama se esvoaçando com a brisa marítima, cena que me faz lembrar um filme.
Juntos, descemos o curto degrau, não sem antes retirar os calçados para que nossos pés descalços possam sentir a leve textura da areia branca. Ainda mantendo o silêncio, um pouco atônito pela beleza do cenário talvez, caminhamos devagar até onde está a cama. Ao lado dela, observamos alguns ornamentos de lâmpadas a gás que produzem uma iluminação agradável, à medida que o sol vai desaparecendo no horizonte.
Do lado direito há uma mesa embaixo de uma cobertura, uma espécie de tenda, onde um jantar à luz das mesmas espalhadas pelo chão está posto. Vários pratos típicos de frutos do mar, os mesmo que SungMin disse uma vez que queria experimentar quando tivéssemos decidido vir a ilha.
― Tudo é tão lindo, Kyu! – exclama SungMin, soltando minha mão para se sentar na beirada da cama enquanto acaricia o colchão sorrindo e olhando para o ultimo vestígio do astro sol tocando o horizonte.
― Sou obrigado a concordar. – sento-me ao seu lado. ―Esse lugar e todos esses detalhes são perfeitos. Será uma lua de mel pra ninguém colocar defeito. – digo ao sorrir, olhando-o.
SungMin continua com os olhos negros perdidos no ultimo vestígio de raio solar que ainda brota do horizonte. Essa luz provocada pelo fim do entardecer o deixa tão maravilhoso, como se fosse uma pintura a óleo.
Estendo uma mão, tocando seu queixo para que ele me olhe. Sua orbes brilham intensamente, de felicidade. Sei que ele está tão perdido em memorias como eu. Memorias de quando éramos dois adolescentes um pouco bobos para entender inteiramente a grandeza desse sentimento que nos une, porém, éramos dois apaixonados, apesar dos meus erros.
Subo minha mão para sua bochecha, fazendo uma suave caricia com minhas falanges. SungMin fecha os olhos, ronronando como um gatinho e inclino meu tronco o suficiente para nossos rostos estarem próximos e nossas respirações se chocarem. E então, capturo seus doces lábios desejosos com os meus, encaixando-os.
Movemos nossas bocas devagar, perdidos em nosso próprio sentimento. E quando nossas línguas finalmente se encontram, nossas cordas vocais vibram em um gemido encurralado. Desejo, é o que temos e amor é o que nos move. Ficar quase uma semana sem as caricias do meu esposo me deixaram um pouco carente, e talvez ele esteja no mesmo estado.
Quanto mais profundo o beijo se torna, mais próximo deixamos nossos corpos, como se quiséssemos nos agarrar um ao outro de um modo irreversível. As pequenas e macias mãos de SungMin sobem pelo meu pescoço, se prendendo nos fios de minha nuca. As minhas próprias mãos descem pelas costas do moreno, se rendendo em seu quadril, sentindo como seu corpo está quente.
Um simples beijo nos faz queimar e ansiar por mais.
Por mim, não deixaria seus doces lábios tão cedo, porém o ardor em meu órgão respiratório me obriga a me afastar, ofegante. Aliás, os dois estamos ofegantes, entregues. Nossas pálpebras se afastam ao mesmo tempo, e mantemos um fascinado olhar um para com o outro, embaixo de um céu agora escuro, onde estrelas surgem com certa timidez.
― Deveríamos aproveitar todos esses pratos típicos rapidamente, assim poderemos nos lambuzar na sobremesa. – digo com a voz rouca, prendendo ligeiramente seu lábio inferior entre meus dentes, para soltá-lo em seguida, ao som de um sonoro gemido da parte dele.
― Estou totalmente de acordo. – afirma, depositando um casto beijo em meus lábios, antes de se afastar dos meus braços. ― Que tal começarmos pelo camarão? – sugere, se aproximando da mesa.
Levanto-me rapidamente para puxar a cadeira e ele poder se sentar. SungMin sorri para mim, e quando está acomodado, sento-me de frente pare ele. Em um agradável silêncio iniciamos nossa refeição. Cada prato é mais delicioso que o outro, realmente nos esbaldamos diante de tantos sabores exóticos da culinária, acompanhados de um vinho da melhor safra.
Quando estamos no ultimo prato, começamos a nos lembrar de nossos momentos juntos desde a primeira vez que noz vimos. É algo que não nos cansamos de fazer, porque acreditamos que sem as primeiras memorias não poderíamos ter construído todas as posteriores.
SungMin ingere em um só gole o restante de vinho em sua taça, passando a língua pelos lábios. Uma visão que faz meu baixo ventre fisgar ao pensar no que ainda faremos. A luminosidade que nos envolve é cálida, e estico o braço a fim de agarrar sua mão sobre a mesa e atrair sua atenção, até ele me olhar com esses lindos olhos negros.
― Admito que fui um idiota. – começo, sendo observado com atenção. ―Me esquecer de uma data tão especial é quase um pecado.
― Kyu...
― Eu sei, já nos resolvemos quanto a esse assunto, mas ainda me sinto um pouco culpado. Por isso quero te dizer que com certeza farei essa noite...não, esse tempo que temos aqui ser inesquecível.
― Só de estar aqui com você é algo que se tornará inesquecível. – diz e faço um singelo carinho em sua mão.
― Amor, sabe que te amo muito não é? – pergunto e ele afirma. ― Esses anos que compartilhamos uma vida a dois, foram os mais perfeitos da minha vida e quero que continue sendo assim. Quero que ainda possamos comemorar incontáveis aniversários de casamento, assim, juntinhos. Quero simplesmente estar ao seu lado e te fazer feliz.
― Você vai estar Kyu, me fazendo feliz como sempre fez.
― Ou quase sempre. – burlo com um pouco de remorso por algumas atitudes do passado. ― Vamos fazer dessa lua de mel atrasada uma renovação de votos? – indago, seus olhos cristalinos de alegria são a única resposta que preciso.
Afasto a cadeira, afundando meus pés na areia branca. SungMin repete meu ato, olhando-me com atenção, como se soubesse que deveria esperar. Me aproximo dele, pegando-o de surpresa ao levantá-lo em meus braços, obrigando-o a rodear os seus em meu pescoço, com uma expressão surpresa em seu rosto.
― Vou fazer tudo como manda o figurino. – respondo diante do seu olhar indagador.
― São por essas e outra que te amo tanto. – murmura, acomodando o rosto na curva do meu pescoço. Seu hálito quente chocando contra minha pele exposta, faz com que seja impossível não me arrepiar.
Caminho até a cama próxima a nós, com cuidado para não esbarrar em nenhuma das lâmpadas espalhadas pelo chão. Meus joelhos tocam então a beirada do colchão, e ainda com SungMin em meus braços, subo nos lençóis brancos de seda, deixando com delicadeza meu esposo no centro da cama.
SungMin retira os braços do meu pescoço, tocando a maciez do colchão. Com os olhares conectados, em um movimento lento ele deixa sua costas tocarem algumas confortáveis almofadas espalhadas pela cama, ao mesmo tempo em que acomodo meu corpo ao lado do dele, o contemplando.
Os fios negros cobrindo sua fronte, proporcionando uma cativante inocência ao seu olhar brilhante pela luxuria. Sua pele suave sendo iluminada belamente pela luz do luar que já desponta no alto do céu negro. Seus lábios levemente entreabertos me chamando indiretamente para fazer amor até o amanhecer. Uma verdadeira perfeição que posso chamar de meu.
― Me beije. – pede com a voz baixa.
Inclino meu corpo sobre o dele, tomando seus lábios em forma de coração para mim. Estes mesmos lábios rosados que se encaixam sobre os meus como se fossem feitos sob medida para mim. Os mesmo lábios levemente arroxeados pelo vinho, se tornando ainda mais irresistíveis a meu ver.
Me aventuro mais uma vez na quentura de sua boca, sentindo o gosto do vinho mesclado a seu sabor, a meu próprio sabor. SungMin emaranha seus dedos firmes pela lateral do meu corpo, dentro da camisa de algodão. Ele toca minha pele com cuidado, com firmeza, com amor. E seus toques provocam um evidente volume em minha entreperna, porque ele consegue me deixar excitado sem muito esforço.
Em determinado momento, nosso ósculo se torna feroz e SungMin passa a língua por meus lábios quando nos separamos. Aproveito de seu estado ofegante para passar minha boca por suas levemente robustas bochechas, as quais mordo carinhosamente. Meu carinho vaga por suas têmporas, saltitantes de um evidente desejo, para se perderem no lóbulo de sua orelha, explorando a sensibilidade do local.
Meu esposo geme, um som que é a mais maravilhosa música para meus ouvidos. E enquanto minha língua brinca com seu ouvido direito, suas mãos já elevam minha camisa até a altura dos meus ombros, pronta para ser retirada. SungMin começa a acariciar minha costas, mandando descargas elétricas por toca minha coluna vertebral, deixando meu membro mais sufocado dentro das minhas vestes.
― Você é minha sobremesa preferida, sabia disso? – sussurro contra seu ouvido, antes de voltar a me apoderar de seus lábios inchados.
― Sabia, assim como você sabe que adoro ser devorado por você. – responde, tocando superficialmente minha virilha, me fazendo ofegar contra seu rosto. ― Esses dias te deixaram tão necessitado assim? – zomba, massageando meu membro.
― Não fale muito quando estamos na mesma situação. – toco seu membro do mesmo jeito, que como eu já imaginava, está no mesmo estado que o meu.
SungMin dá a risada gostosa que só ele sabe, gemendo em meio ao som. Seguro sua mão, afastando-a da minha virilha, deixando a minha ir na direção oposta do seu membro. Ele geme em reprovação, mas apenas me olha, esperando. Retiro minha blusa, e em seguida levo minhas mãos até seus ombros, abaixando-as sem pressa até alcançar o primeiro botão da camisa de algodão que ele veste. E assim, vou desfazendo um por um.
Quando seu peitoral fica a mostra, afasto a camisa aberta pelas laterais, passando as mãos por seu tronco. Toco com suavidade sua barriga, a leve cicatriz dos partos dos nossos três filhos, subindo até suas aureolas rosadas e intumescidas, as quais massageio com a ponta dos dedos.
SungMin fecha os olhos, arqueando as costas e suspirando. Buscando ouvir seus gemidos, circundo um dos seus mamilos com minha boca, sugando-o com maestria, e continuando a massagear o outro. Quando troco o direito pelo esquerdo, finalmente ouço SungMin gemer languidamente, sentindo como seus dedos se prendem em meus fios, procurando afundar meu rosto ainda mais contra seu peito.
Com a mão livre, não perco tempo, desabotoando a calça do moreno, abaixando o zíper e em seguida sua bermuda, com certa dificuldade por estar usando apenas uma mão, mas com êxito no fim. SungMin me auxilia, terminado de retirar a bermuda com suas pernas quando estas estão na metade de suas canelas.
Repito a ação com minha própria vestimenta, livrando-me dela em questão de minutos. Os volumes em nossas boxers ainda postas é evidente, bem como a umidade que sinto quando ele tenta algum contato em minha coxa, a essa altura posta entre suas coxas fartas.
Me afasto subitamente, deixando seus mamilos antes rosados, vermelhos, excitados e molhados. Sento-me na cama frente a ele que segue meus movimentos. É como se pudéssemos desvendar os pensamentos do outro quando estamos na cama, e isso é maravilhoso.
SungMin logo aproxima seu corpo do meu, ao ponto de chocar nossas ereções, por estarmos sentados um frente a outro. E, estou certo de que ele fez isso cheio de segunda intenções, mas claro, é algo que adoro.
― Que tal tirarmos essas boxers incomodas? – indaga rouco, tocando o elástico do único tecido que ainda me cobre.
Respondo com ações, tirando eu mesmo minha roupa interior. Meu membro imediatamente se choca contra meu abdômen, ao se ver livre da vestimenta, e dou um suspiro aliviado. SungMin faz o mesmo que eu, e no instante seguinte estamos de volta a mesma posição, um sentado de frente para o outro, só que desnudos.
Seus calcanhares, aprisionam meu quadril, deixando nossos membros se encontrarem deliciosamente, ambos gotejantes e necessitados para serem aliviados. Toco a cintura de SungMin beijando seu pescoço com sede, enquanto ele leva uma mão até minha dura ereção.
― Mnn, posso sentir as veias, Kyu. – geme extasiado. ― Quero ele dentro de mim. – me olha com seus pequenos olhos ora inocentes ora travessos.
― Calma, amor. Vou te encher inteiramente com ele, sentindo seu interior quente e apertado aprisiona-lo.– digo, mordendo seu pescoço de um jeito que sei bem que vai deixar uma bela marca. Minhas palavras talvez soem um pouco vulgares, mas isso apenas me excita mais e sei que o mesmo acontece com ele.
Deixo minhas mãos se afundarem na carne macia do seu traseiro, e SungMin busca meus lábios. As suaves mãos do meu escopo continuam a acaricia meu membro, em uma masturbação que me faz perder a cordura parcialmente. E em meio a nosso beijo, ele se prende mais a mim, deixando nosso órgão colados, para então masturba-los juntos.
Uno uma das minhas mãos a sua, e nossos gemidos nada discretos se perdem no assovio do vento que balança panos finos que caem da cobertura da cama, e na quebra das ondas metros à frente.
No instante em que sinto que não aguentarei muito tempo se continuarmos no mesmo ritmo, afasto nossos lábios e quadris, deitando-o na cama. Posiciono meu corpo sobre o dele e volto a o beijar enquanto busco sua palpitante entrada entre suas nádegas com a ponta dos meus dedos.
― Porque... simplesmente não fazemos ...sem preparação? – pergunta entre nosso beijo, quando massageio sua entrada um pouco úmida.
― Porque não temos lubrificante e não quero te machucar por mais que eu esteja louco de vontade de me unir a você agora mesmo. – passo o nariz por sua bochecha corada.
― Mhnnn, Kyu. – geme ao sentir um dedo meu adentrar por seu orifício. Suas paredes o apertam tanto que tenho que levar minha mão livre até a base do meu membro para não gozar antes da hora.
SungMin abre as pernas o máximo que consegue, deixando sua entrada ainda mais acessível para mim. Sua expressão é tão sexy enquanto vasculho seu interior em busca de sua próstata, que não resisto em tomar seus lábios completamente inchados uma vez mais.
Me concentro em relaxar a entrada do meu esposo, colocando outro dedo em seu interior. Realizo movimentos de tesoura, fazendo-o gemer cada vez mais, principalmente ao colocar um terceiro dedo e encontrar por fim seu ponto de prazer o qual pressiono. SungMin praticamente grita quando o faço, inteiramente entregue.
Retiro meus dedos, julgando ter o preparado o suficiente, recebendo uma careta de reprovação, que logo se desfaz quando a ponta do meu membro faz pressão contra sua entrada latejante. Tenho a intenção de entrar devagar, mas SungMin me surpreende ao enlaçar meu quadril com as pernas, empurrando-me para dentro dele de uma vez.
Seu ofego não é só de prazer, mas também de dor por causa da ação. Por minha parte, minha visão nubla e todo meu corpo treme ao sentir seu interior totalmente quente e apertado envolver todo meu membro subitamente. É uma sensação tão deliciosamente prazerosa que faço um belo esforço para não liberar minha essência de imediato em seu interior.
― Você foi um garoto mau por fazer isso. – ofego contra seu ouvido, descansando meus antebraços ao lado de duas cabeça.
― Talvez eu mereça um castigo. E, não reclamaria se você fosse rude. – passa a língua pelo meu pescoço.
― Onde fica nossa noite romântica onde fazemos amor de maneira lenta e suave? – sorrio.
― Temos a noite inteira, amor. – responde prontamente, movendo o quadril impaciente.
― Tem razão. Então, será do seu jeito.
Retiro meu membro lentamente do seu interior, voltando a investir em seguida com força. Vejo os olhos de SungMin girarem nas orbitas, e ele murmurar que é assim mesmo que quer que eu faça. E admito, que adoro quando fazemos sexo assim, de um jeito quase bruto. Apesar de que sempre ficamos exaustos pelo resto do dia seguinte.
Volto a estocar com força, pressionando meu membro o mais fundo possível em seu interior, recebendo uma mordida em meu queixo em troca. Tão excitante. Pouco a pouco faço com que meus movimentos se tornem mais fortes, precisos e intensos. As paredes interiores de SungMin apertam meu membro com mais vontade e cada estocada, quase o sufocando de prazer, me fazendo grunhir em resposta.
― Mais.. mais.. – murmura quase incoerentemente, arranhando minhas costas de cima a baixo.
― Estou quase no meu limite, Min. – colo mais nossos corpos.
Devido à proximidade, o membro inchado de meu esposo é estimulado entre nossos abdomens, e ele se contorce ainda mais embaixo de mim. Nossos quadris se chocam quase insanamente e meu membro encontra seu ponto de prazer proporcionando meu próprio êxtase. Nossos gemidos ecoam pela praia deserta e agradeço imensamente por Heechul ter conseguido um lugar tão isolado.
Quando sinto que não poderei mais me segurar, colo nossas frentes, ligando nossos olhares que gritam o quanto nos amamos. Beijo os lábios entreabertos de SungMin, sentindo como ele geme em minha boca quando seu sêmen quente mancha nossos peitos nus. Me entrego finalmente a seu interior ainda mais apertado, liberando toda minha essência.
Porém, estamos tão entregues um ao outro, que continuo a estocar mesmo após o orgasmo, aproveitando cada vestígio de prazer que ainda domina as células dos nossos corpos suados. Me detenho apenas quando não aguento mais, e necessito de um tempo para me recuperar.
Beijo a frente de SungMin suavemente, retirando meu membro agora flácido de seu interior ao som de nossas vozes roucas. Meu esposo permanece com os olhos fechados, enquanto me acomodo ao seu lado, nos cobrindo com o fino lençol sobre a cama.
― Me senti como quando tivemos nossa primeira vez. – diz nostálgico, finalmente abrindo os olhos e deitando de lado para me olhar.
― Creio que seja o lugar, apesar de que meu esposo sedento é muito diferente do virgem tímido da nossa primeira vez. – zombo, sorrindo para ele.
― Ya, não diga essas coisas. – sorri também. ― Foi você que me deixou assim. – finge reclamar, deixando um lindo bico emoldurar seus lábios.
Fico na mesma posição que meu esposo, desfazendo seu bico ao passar os dentes por ele. SungMin ri, selando meus lábios antes de se aconchegar em meu peito desnudo, roçando seu rosto contra minha pele. O abraço pela cintura, aspirando o agradável cheiro dos seus fios negros.
― Feliz aniversário de casamento, amor. – murmura com a voz meio sonolenta.
― Feliz aniversário de casamento, meu bem. E que venham muitos outros. – respondo, suspirando satisfeito por tê-lo assim em meus braços, nesse lugar incrível, após fazermos amor.
― Vamos descansar um pouco e recuperar nossa energia para o resto da noite. – beija meu peitoral, voltando a se aconchegar em meu peito.
― Não vejo a hora de recuperar as energias. – uso um tom de voz sedutor e ele sussurra um eu também.
SungMin não demora para cair no sono, já que sua respiração logo se torna mais calma e seu corpo relaxa. O aperto mais em meus braços, feliz e com qualquer pensamento desagradável longe da minha mente. Tudo que consigo pensar agora é no quanto eu amo esse homem.
Em pouco, também adormeço, ansiando nosso momentos mais tarde, onde desfrutaremos o máximo que pudermos nossa estadia nessa ilha, nos amando e comemorando mais um perfeito aniversário de casamento.
(...)
A viajem de volta a Seul é tranquila. SungMin dorme durante todo o trajeto, e me ponho a pensar no que farei quando estivermos em casa, em como contarei a respeito da conversa que ouvi entre SunKyu e Jeno. Mas, não tenho uma mínima ideia de como iniciar esse assunto.
O restante do nosso fim de semana foi simplesmente incrível. Todas as vezes que fizemos amor, inclusive dentro do mar na primeira hora da manhã. O restante dos pontos turísticos que visitamos e tiramos milhares de fotografias, sem esquecer de comprar lembranças para todos. Até mesmo o momento em que conversamos com nossos dois filhos mais novos mais cedo, por estarmos preocupados.
Agora, depois de tantos momentos envolvidos nessa felicidade só nossa, é um pouco complicado ter que encarar a realidade.
Ao pisar no local de embarque do aeroporto, duas pessoas completamente vestidas de negro, encapuzadas e de óculos escuros, acenam para nós insistentemente. SungMin me lança um olhar confuso que correspondo, ainda que as duas fisionomias suspeitas sejam totalmente reconhecíveis para mim.
― Qual o problema de você dois? – solto assim que nos encontramos a uma pequena distância. SungMin estreita os olhos, abrindo-os em seguida.
― Hyuk? Hae? – meu esposo pergunta surpreendido.
― Shh, não fale nossos nomes. – sussurra HyukJae. ― Apenas nos sigam. – acrescenta, saindo quase correndo com DongHae agarrado a seu braço.
Sem entender muita coisa, eu e SungMin nos apressamos em seguir nossos amigos, que olham para os lados como se estivessem fugindo de alguém. O carro de HyukJae está parado próximo a saída do aeroporto, e logo estamos os quatro dentro, indo para casa.
― Então o que vocês fizeram de errado para estarem agindo assim? – pergunto curioso. HyukJae suspira quando paramos em um sinal vermelho, trocando um olhar com DongHae.
― Resumindo: transamos na cama de HeeChul e ele ferrou com nossa vida. Simples assim. – HyukJae resmunga. Não consigo segurar uma gargalhada.
― De todos os lugares porque logo a cama daquele desequilibrado? – continuo a ria, recebendo olhares mortais de HyukJae pelo retrovisor.
― A culpa é toda do Hyuk! Agora temos que ficar nos escondendo assim. – DongHae reclama.
― Minha culpa?! Bah, quando você estava dizendo que queria cavalgar em mim, a culpa não era minha. – ironiza e dá partida no carro, visivelmente mal humorado
― Não precisamos saber dos detalhes sórdidos. – digo ao ver a expressão envergonhada de SungMin. ― Hey, pra onde estamos indo? Esse não é o caminho para o condomínio.
― Pergunte para HeeChul! – DongHae responde ríspido.
Prefiro não fazer mais perguntas, já que o clima dentro do carro é um pouco tenso. SungMin pensa o mesmo, porque se agarra a meu braço descansando a cabeça em meu ombro. Em um segundo meus esposo está dormindo, devido a seu evidente cansado. Não é como se tivéssemos tido muito tempo para descansar na nossa viagem. HyukJae liga o som do carro e embalado bela canção lenta, acabo pegando no sono também.
Acordo com o som de risadas que conheço muito bem, me fazendo sorrir automaticamente e prender um diminuto corpo em meus braços.
― Papai estava com saudades da minha princesinha. – abro os olhos, encontrando o lindo sorriso da minha filha mais nova, e os olhinhos atentos de MinHyun me encarando do colo de SungMin. ― E do meu garoto predileto também. – acrescento, observando um sorriso se abrir no rosto do meu filho.
― Acho melhor descermos logo Kyu. HeeChul disse que está nos esperando lá dentro. – olho pela porta aberta, estranhando o local completamente diferente do nosso condomínio.
― Onde estamos?
― Ele diz que é uma surpresa, e ainda estamos atrasados. Temos que nos apressar. – sai do carro, levando MinHyun com ele.
― Vamos ver a Irene! – HyeMin grita, apontando para a porta do que parece ser um ginásio da alta sociedade.
― Quem é Irene, princesa? – indago curioso, me juntando a SungMin.
― Tio Chullie falou pra não contar. – abraça meu pescoço.
Lanço um olhar questionador para SungMin que o evita, saindo em disparada na frente. Tenho a leve impressão de que algo aconteceu enquanto eu estava dormindo, e não sei se gostarei muito do que vou ver, principalmente, de saber quem é essa tal Irene.
Entramos no ginásio, nos deparando com um auditório lotado e um pouco escuro. Descemos alguns lances de escada, antes de virarmos em umas das fileiras onde há quatro cadeiras vazias, e todos nossos amigos distribuídos nas restantes. Me surpreendo ao ver Yesung e RyeoWook entre eles, mas não digo nada, apensa me acomodo ao lado de SungMin em uma das cadeiras vazias.
― Porque estamos aqui? – sussurro para SungMin ― Onde está HeeChul?
SungMin me encara com um pouco de culpa, pedindo para mim olhar para frente. E é então que no palco após as arquibancadas que uma luz se acende, dando enfoque para HeeChul vestindo um terno extravagante e segurando um microfone.
― Boa noite. Como todos sabem, esse é o primeiro evento da Kim’s Entertainment, uma nova empresa de onde brotará talentos mundiais, porque tem o melhor CEO em seu comando, euzinho aqui. – sinala a sim mesmo, e alguns dos presente riem. ― Alguns dos nosso talentos já foram apresentados em seu debut mais cedo, como o promissor galã adolescente, e próximo protagonista do novo drama da KBS, Lee Jeno. – faz uma pausa.
Olho surpreso para DongHae e HyukJae a algumas cadeiras de nós, que sorriem orgulhosos, se abraçando como se nem tivessem tido uma discussão mais cedo. HeeChul dono de uma nova empresa e Jeno como um ator, não sei porque estou com um mal pressentimento.
HeeChul logo continua seu discurso:
― E, finalmente, chegou o grande evento da noite. Aqui nesse palco a mais nova estrela musical feminina fará seu debut em instantes. Uma jovem linda, graciosa, e com uma voz digna de anjo. Apresento a vocês, Irene! – conclui, sumindo pela lateral do palco.
As luzes se apagam, e voltam a iluminar somente o palco, onde há uma garota. Ela veste um vestido acima dos joelhos em tons pasteis, seus longos cabelos castanhos caem por seus ombros e em seu olhar há um vestígio de insegurança. Ela é encantadoramente linda, é minha garota, minha SunKyu.
Fico paralisado, não acreditando no que meus olhos veem. Quero me levantar, tirar ela daquele palco no mesmo instante, mas não me movo, não consigo fazer isso quando ela começa a cantar.
Sua voz, como HeeChul mesmo disse, digna de anjo, me deixa paralisado, orgulhoso e irritado por ela ter me desobedecido. E de cara, sei que fui olimpicamente enganado por meu cunhado mais velho, mais uma vez. Tudo se encaixa, e finalmente percebo o porquê da viajem que ele organizou para mim e SungMin.
Quando minha filha conclui a canção, é ovacionada pelo público que a aplaude de pé, gritando o que julgo ser seu nome artístico “Irene”. SungMin logo segura minha mão, quando as luzes voltam a se apagar, me lançando um olhar de desculpas.
(...)
― Como você pôde fazer isso pelas costas do seu pai? O que eu sou pra você Lee SunKyu!? – me exalto.
Minha filha encolhe os ombros, sendo abraçada por SungMin. Estamos os três dentro do camarim, e apesar de ela ter sido maravilhosa no palco, é difícil aceitar o fato de ter sido enganado por minha filha debaixo do meu nariz. Mas, sei que o que mais me deixa irritado não é nem isso, mas a outra história da gravidez.
― Appa! O senhor nunca ia me deixar debutar e era meu sonho. Me perdoe. - choraminga. ― Eu te amo, desculpa.
― Se acalme Kyu. Vamos apoiar o sonho da nossa filha, hm? Ela só precisa do nosso apoio.
Passo ambas as mãos pelo cabelo.
― Eu sei que você está grávida. – digo de uma vez, já cansado de guardar isso só pra mim.
SungMin e SunKyu se entreolham, rindo em seguida como se eu tivesse tido a coisa mais absurda do mundo.
― Ouvi você e Jeno conversando. – ergo uma sobrancelha.
― Appa, estávamos ensaiando pra uma peça da escola. O senhor entendeu tudo errado.
― Uma...peça? – SungMin assente, e tento processar a informação deixando meu corpo cair na poltrona mais próxima devido a impressão.
Não posso acreditar que durante todo esse tempo fiquei preocupado por algo sem nenhum sentido. É uma situação tão absurda, que tenho vontade de rir histericamente agora mesmo.
― Agora que isso foi esclarecido, que tal pularmos para a parte que você finalmente aceita a decisão da nossa filha? Ela tem talento Kyu, e um futuro pela frente. Não continue sendo tão cabeça dura agora que ela está finalmente alcançando o sonho dela.
― Você sabia disso o tempo todo? – pergunto me sentindo traído.
― Claro que não! HeeChul me disse quando chegamos aqui e você estava dormindo. Mas, não criei muito caso, afinal, é a felicidade da nossa filha. Por favor, Kyu. – suplica, se sentando em meu colo. ― Pensa em todos os momentos bons que passamos, pensa da felicidade da nossa família, e no quanto nossa primogênita está nos orgulhando. – beija meu nariz suavemente.
― Isso já é chantagem, você assim no meu colo, me suplicando com essa carinha irresistível. – deixo um curto selar em seu queixo ― Tudo bem, vocês venceram. – me rendo.
SunKyu solta um gritinho de animação, se jogando em meu colo junto de SungMin e abraçando a ambos.
― Obrigada, obrigada. Eu amo vocês!
― Mas, não pense que vou dar moleza, e exijo que você faça uma faculdade. Posso aceitar que seja uma artista, mas quero que tenha um futuro garantido caso decida deixar esse mundo.
― Tudo bem, appa, eu prometo. Vou contar a notícia por tio HeeChul. – beija o rosto de nós dois, deixando-nos a sós.
― Você é o melhor pai do mundo. – SungMin diz sorrindo.
― Nós somos... Ainda não acredito que HeeChul armou tudo isso só pra SunKyu poder debutar. E ainda tem Jeno metido nessa.
― O hyung faz tudo por nós, ainda não se acostumou?
― Na verdade sim, mas prefiro acreditar que não. – brinco.
SungMin me beija, se colocando de pé, e estende uma mão para mim.
― Estão nos esperando para tirarmos a foto em família. – avisa, quando fico em pé ao seu lado.
― Foto em família?
― Sim, o hyung disse que quer uma foto de todos nós em sua sala de CEO. Todos os nossos amigos e todas as crianças. Nossa grande família.
― Realmente, nossa grande família. – repito, entrelaçando nossos dedos.
Em cima do palco do auditório agora vazio, todos nos juntamos para a fotografia. ZhouMi e Henry com a pequena criança que eles adotaram a alguns anos. LeeTeuk e KangIn com ShinHye. DongHae e HyukJae com os dois filhos. Yesung e RyeoWook com os gêmeos. HeeChul e SiWon com Minki no centro da foto. E por fim, eu e SungMin com nossos três filhos. Todos sorridentes, com um clima de harmonia e festa nos rodeando, apesar do incidente envolvendo DongHae e HyukJae. Todos felizes.
E, espero que seja assim por mais anos à frente. Porque não há nada melhor que ter o amor da minha vida ao meu lado, das nossas três preciosidades, e ter a presença da minha grande família.
Essa família em que aprendi o poder da lealdade, de pensar no próximo e de ser feliz.
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