Não sabia o que fazer, queria ir atrás dela, mas se eu fosse e ela me achasse um completo maluco? Mas o que eu tinha a perder? E aliás, já me passei por doido no dia anterior.
A única coisa que poderia acontecer seria eu levar um grande fora, mas isso não aconteceria porque não se tratava de um outro garoto qualquer, se tratava de minha pessoa.
Então foi isso o que eu fiz, saí andando depressa pra poder a encontrar ainda na escola. Tinha uns alunos descendo as escadas, saí cortando caminho por entre as pessoas sem nem me importar com quem eu tava empurrando pra poder passar. E quando alguém me cumprimentava eu simplesmente dizia um "Oi" apressado e continuava andando.
Quando coloquei os pés no piso do corredor dos armários, vi aquele lugar como um perfeito formigueiro... era aluno que não acabava mais, de um lado pro outro e de todos os tamanhos. Daquele jeito eu não veria aquela menina tão misteriosa. Mas aí eu parei e pensei:
"Áh qual é Jungkook? Ela é uma garota que usa um saco de papel na cabeça e se veste diferente... Não é tão difícil assim encontrar uma pessoa dessas no meio das outras pessoas que se assemelham a meras fotocópias umas das outras".
Ela era diferente, e aquilo a tornava única tanto no meio de uma multidão quanto em todo o universo. Como ela era menor que muitos dos outros alunos, ao invés de me esticar pra ver sua cabeça coberta com um saco, me agachei pra poder ver suas roupas tão peculiares. Não precisei olhar muito longe, E logo vi aquelas roupas coloridas e desconbinadas.
"Te achei!" — pensei enquanto levantava já começando a andar na direção dela.
Caminhei até ela, tentava não esbarrar em ninguém, mas era meio difícil já que estava no horário de saída e todos os alunos já estavam se aprontando e guardando seus materiais nos armários pra poderem ir embora.
À muito custo eu consegui chegar na parte de trás da porta do seu armário, ela guardava seus livros... Eu me encostei no armário vizinho e fiz uma poze de galã de novela.
Fiquei esperando até que ela fechasse a porta ou se desse conta de que alguém estava do lado a observando. Depois de alguns instantes, ela fechou a porta do armário e rapidamente me encarou.
Jk— Oi.
Ela não disse nada.
Jk— Você lembra de mim?
E ela continuo sem nem se mexer.
Jk— De ontem... eu fui tentar te ajudar com o cadeado. Não lembra?
Já estava começando a ficar tenso, por que ela não falava nem fazia nada? Ai meu pai do céu... o que droga eu estava fazendo? Algumas meninas passaram e me cumprimentaram com sorrisinhos e olhores maliciosos, a aquela menina da sacola na cabeça as olhou enquanto se distânciava e depois tornou a me fitar.
Jk— É, eu sei... acontece diariamente em todo lugar que vou. Também começo a achar entediante, você não?
E depois de uns longos segundos de puro vácuo... eu tentei recapitular a conversa posterior.
Jk— Você é a garota da bicicleta, não é?
S/n— Sou, e muito obrigada por devolvê-la. — Disse sem muito entusiasmo.
Abri um enorme sorriso ao ouvir a sua voz pela primeira vez. Era tão meiga e serena, como um algodão doce macio, assim era a voz da quela criatura adorável.
Jk— Olha você fala. — digo fazendo gestos que demonstrava a fofura que eu tava sentindo em ouvir aquela voz.
Aquilo foi como uma ofensa a oito gerações passadas de sua família, porque depois disso ela saiu caminhando me ignorando totalmente.
Jk— Isso é sério? Ela me ignorou? Ninguém me ignora... então eu sou ignoravel? Mas que bagaça é essa?
Olhei pro lado, vi Chãn e os outros dois rapazes me observando fazendo um arsinho de riso, vi quando um deles fez um gesto com a cabeça que me insentivava a ir atrás dela.
Suspirei e caminhei rapidamente até ela que já estava quase na saída. Me coloquei do seu lado e continuamos andando como bons e velhos amigos, era tão óbvio que a menina não tinha notado a minha presença, porque se tivesse se dado conta... teria se afastado.
Chegando lá fora no estacionamento, ela novamente se dirigiu a sua bicicleta azul no bicicletário. Fiquei alí esperando que ela tirasse o cadeado, enquanto isso eu olhava de um lado pro outro me perguntando se alguém mais estava reparando em nós.
Nem percebi quando àquela garota tirou o cadeado e a corrente que prendia a bicicleta em uma barra de ferro tingida de amarelo e presa a parede do lugar. Quando percebi ela já estava caminhando pela calçada na direita levando a bicicleta do lado.
Olhei pro meu carro e tive vontade em entrar nele pra seguir a menina, mas acabei desistindo porque pensei comigo mesmo:
"Mas o que droga eu estou fazendo da minha vida? Isso não é normal... ãh ãh!"
Quando olhei novamente para frente pra poder ir atrás dela... vi ao seu lado dois rapazes de muito boa aparência por sinal, caminhavam com ela e conversavam com tanta intimidade, eles obviamente eram próximos da S/n.
Jk— Espera... Quem são? Aí meu Deus, será que são só amigos?
Um deles com um sorriso quadrado e excepcionalmente lindo se aproximou ainda mais dela e passou o braço no entorno do seu pescoço.
Na quele momento, alguma coisa dentro de mim prendeu minha respiração e acelerou meu coração... Como se ver aquela cena tivesse me abalado mentalmente e emocionalmente.
Jk— O quê? Como assim? Ela tem namorado? Não, ela não pode ter namorado! — falei pra mim mesmo enquanto tentava me concentrar em alguma coisa que não fosse minha mente ardente de raiva. — Se ela tiver namorado isso não vai ser nada bom. Eu vou ter que separar eles? Não, isso não seria correto. Eu vou ter que mandar matar ele e dizer que nunca nem vi? O quê? O que droga eu tô pensando? Meu Deus, eu acho que endoidei! Preciso de tratamento.
Mas por quê eu estava com raiva? Eu nem conhecia ela direito, sentia uma sensação enlouquecedora dentro do peito, como se eu precisasse ir atrás dela, tirar satisfações no estilo:
"Que zona é essa aí? Bora separando e tirando a mão dela? Cê quer morre, meu filho?"
Dei uma última olhada, levantando a cabeça e vi eles caminhando felizes e saltitantes, até mesmo a S/n dava uns pulinhos por algum motivo que eu desconhecia ela estava radiante.
Ela teria ganho aquela alegria repentina por causa do encontro com aqueles rapazes? Algum deles era o seu boyfriend? Argh! Eu estava indignado com aquela bagaça... como assim S/n? Como você pôde? E eu? Aff eu pirei.
Bufei e fui pro meu carro, antes de entrar fui interrompido por Suga e Hoseok que me pararam antes de eu entrar no veículo .
Jh— Vimos você com a aquela menina.
Jk— Pensei que já tinham ido embora.
Sg— Até íamos, mas vimos você conversando com aquela garota. Tá afim dela?
Jk— Não é bem isso.
Jh— Eu acho melhor você parar por aí.
Sg— Não sei bem do que se trata esse negócio aí... mais tô achando que vai dar treta.
Jk— Quem dera tivesse me aberto os olhos antes de tudo, teria me poupado de sentir tantas coisas estranhas.
Jh— É o quê? Eu te avisei sim!
Jk— É avisou.
Jh— Mas que tipo de coisas?
Jk— É uns negócios que estão acontecendo... Mas deixa pra lá, não tem mais importância.
Sg— E por que?
Jk— Ela tem namorado.
Jh— Mesmo? Puxa vida... seus planinhos foram pro ralo, e graças a Deus né? Porque aquele desafio é um absurdo.
Sg— Buguei totalmente.
Jh— Como que você vai fazer agora?
Jk— Não entendi a pergunta.
Jh— Vai se sujeitar as brincadeiras sem noção dos caras?
Jk— Ainda mas essa.
Sg— Mas vem cá, não que eu esteja curioso pra saber que doidera é essa... mas tem como adiantar alguma coisa?
Jk— Não acho que vá se interessar por essa porcaria de situação.
Jh— Então vai ser assim?
Jk— É, acho que vai. Bom eu tenho que ir, vou parar por aqui, vai ser melhor. Ou não, sei lá. Vou indo nessa.
Sg— Até depois, então.
Jk— Até.
Jh— Até qualquer hora amigo.
Entrei no meu carro e sai dalí. No caminho eu tentava pensar melhor no que eu estava fazendo, a minha saúde mental já estava um tanto conturbada e olha que era apenas o segundo dia da aposta.
Bufava constantemente, sentia falta de alguma coisa em mim. Seria a sensação de estar livre daquilo? me encontrava revendo a cena da quele rapaz abraçando a S/n.
: Por que ele estava abraçando ela? Que audácia é essa? Não creio nisso, e por quê eu tô tão indignado? Ai que droga de sensação ruim que não sai de dentro do peito! Como aquele cara pôde abraçar a S/n? A minha S/n... mas o que diabos eu estava pensando? Ela não era minha, nunca foi nem nunca vai ser. Jungkook, Jungkook, abra seus olhos e veja as coisas que diz porque isso é uma grande bobagem. Minha S/n... essa é boa! eu nem conheço a menina e já tô nessa intimidade toda. E por que eu tô falando sozinho? Cala a boca Jungkook! para com essas esquisitices.
Tentei me concentrar enquanto dirigia, mas perdi todo o foco quando passei por uma praça e tive a impressão de ter visto uma certa figura feminina com um saco de papel na cabeça. Freei o carro e dei ré só pra ter certeza se era quem eu estava pensando... e sim, realmente era a S/n, não entendi o motivo mas o meu coração deu uma pontada.
Ela estava sozinha, sentada em um banco, com as costas curvada, as mãos sustentando a cabeça e os cotovelos apoiados nas coxas. Admirava o chão daquela praça de forma calma, como se nada tivesse importância.
Por que ela estava sozinha alí? Não perdi tempo e já fui logo estacionar o carro em um lugar próximo. Voltei a praça e com passos lentos caminhei em direção a ela... me sentei ao seu lado e fiquei observando a mesma.
Quando ela levantou a cabeça e os olhos, me viu alí do seu lado... se encostou na parte de trás do banco e suspirou.
Jk— Você está bem?
S/n— Por que você tem falado tanto comigo ultimamente? Está precisando de alguma coisa?
Jk— Eu não, por que?
S/n— Então por quê tá me seguindo?
Jk— Eu não tô te seguindo, estava passando e vi você aqui sozinha.
S/n— Eu não estava sozinha.
Jn— Sua companhia é inviável?
Ela levantou as pernas e se encolheu em posição fetal, bem alí na minha frente. Aquilo me deixou tão confuso quanto perplexo, como ela podia ser tão única? Ai meu Deus como eu queria tirar aquele troço de saco da cabeça dela.
Jk— Me desculpa eu fui grosso...
S/n— Não, não foi nada com você. — disse rapidamente me impedindo de completar minha frase.
Jk— Você está com problemas?
S/n— Não, Talvez... Eu sei lá.
Olhei pras pessoas que circulavam por alí, fiquei mentalizando as palavras que eu usaria pra perguntar aquilo, eu não queria parecer estranho ou algo do tipo. Porém disparei as seguintes perguntas que pereceram saltar da minha boca :
Jk— Então, quem é aquele Cara que te abraçou? Por que ele te abraçou? Quem era o outro? algum dos dois estão comprometidos? Por que você deixou ele te abraçar? Você gosta dele?... Ele é seu namorado?
Ela me olhou confusa e sinceramente... até eu fiquei confuso.
S/n— Namorado? Não... ele é um amigo.
Jk— Os dois?
S/n— Sim.
Senti um certo alívio ao ouvir sua resposta, depois que percebi aquela sensação totalmente peculiar tentei não demonstrar satisfação e mentalizei que eu era um perfeito idiota. Voltei a reorganiza minha postura e olhei pra ela.
Jk— Eu me chamo...
S/n— Jeon Jungkook. — disse completando minha frase. — Eu sei quem você é.. você anda com aqueles garotos super populares da escola não é?
Eu adoraria dizer que não, que eu era um rapaz qualquer e não popular, que só queria tentar ganhar sua amizade.
Jk— Sim. — respondi sem muito entusiasmo.
S/n— Eu me chamo...
Jk— S/n, eu sei. — disse completando sua frase assim como ela fez comigo.
S/n— Como sabe meu nome?
Jk— O porteiro do seu prédio me disse.
S/n— Uhmm, ele interfonol pro meu apartamento pra avisar que alguém tinha deixado a minha bicicleta lá na portaria.
Jk— Áh, fui eu.
S/n— Eu já tinha visto vocês circulando pela escola. São muito populares entre os alunos e funcionários.
Jk— Mas e você? Por quê eu nunca tinha te visto até ontem durante esses dois meses?
Ela me olhou, parecia pensar no que falaria, acabou não falando nada.
๑﹏S/N p.o.v﹏๑
Me mantinha calada sem saber o que responder... eu não estava olhando pra ele diretamente mas sabia que me observava.
Jk— Está tudo bem?
Eu não sabia por quê sentia que podia confiar e contar todos os meus problemas, eu queria compartilhar com ele mesmo sem o conhecer direito.
Certo, ele provavelmente iria zombar de mim depois e contaria pra todo mundo que eu era uma problemática. Que se danasse!
S/n— Eu sou o tipo de pessoa que ninguém presta atenção, por isso você nunca tinha me notado mesmo eu estando tão perto.
Jk— Não é verdade
S/n— Então me diz o motivo pra vocês populares nem os outros nunca terem percebido a minha existência?
Jk— Bom... porque... por... por algum motivo que não é totalmente egoísta.
S/n— Então por que você está falando comigo agora?
Jeon ficou nervoso, não era comum pra um popular tão importante como ele ficar naquele estado só por causa de uma pergunta sem significado, pelo menos pra mim.
Jk— Foi, por causa de ontem... eu estava indo pro estacionamento e te vi lá lutando com o cadeado da bicicleta... bicicleta essa que você deixou pra trás só por que eu tentei te ajudar. Aliás, ela é muito bonita.
Desconfiei um pouco das suas palavras, mas relevei por falta de motivos maiores de aproximação para com a minha pessoa, além do mais... eu não tinha nada a oferecer, no entanto, ele estava alí me dando atenção.
Jk— Eu deixei a bicicleta com o porteiro do prédio em que você mora, vi o chaveiro no guidão então foi fácil saber onde devolver.
S/n— Muito obrigada por aquilo, e me desculpa por ter saído correndo daquele jeito.
Jk— Por que você fez aquilo?
S/n— Não foi nada pessoal, é que... eu não tenho muito experiência em questões de socialização... deixa pra lá.
Jk— Tudo bem, não se preocupe. Eu posso te fazer uma pergunta?
S/n— Pode. Eu acho, se não for muito íntima é claro.
Jk— Porquê você usa esse saco na cabeça?
S/n— Ôpa... íntima demais.
E eu novamente voltei a ficar sem palavras, queria poder dizer o motivo, mas não dava pra falar pra uma pessoa que você acabou de conhecer que você tem problemas com autoestima.
S/n— Isso é meio íntimo, não quero falar sobre essas coisas. Além disso, eu acabei de te conhecer.
JK— Entendo, você não confia.
S/n— Desculpa, mas não.
Jk— Isso significa que se nos tornarmos amigos você vai poder dizer?
S/n— Por qual motivo um popular super lindo seria amigo de uma Zé ninguém?
Jk— Você não é uma Zé...
Somente aí eu parei pra analisar as palavras que eu tinha dito, ele também, já que parou de falar abriu um enorme sorriso.
Jk— Espera... v-você me acha... me acha mesmo bonito?
Fiquei ainda mais constrangida em ouvir ele gaguejar por ter ficado tão supreso que nem conseguio disfarçar.
S/n— Deve-se ter mais de uma qualidade pra ser popular não é?
Jk— Espera, você disse que eu sou bonito?
S/n— Sim.
Jk— Não, você disse que sou lindo. Isso... isso é... Ai Jesus, calma deixa eu me recompor aqui. — diz tentando parar de rir.
Por quê ele se atrapalhou tanto? Àquilo era comum?
Jk— Você não é uma Zé ninguém.
S/k— Não faz diferença, mas se você pensa assim, então eu não sou.
Ele sorriu.
Jk— Posso te fazer outra pergunta?
Assenti de maneira suave.
Jk— Você consegue respira aí dentro?
Dei um pequeno sorriso, ainda bem que tinha um saco escondendo meu rosto, poi se não fosse por isso ele certamente veria minhas bochechas ruborizadas.
Passamos um bom tempo em silêncio, já tava ficando constrangedor... Eu não sabia bem como puxar assunto, até que o Jungkook disse:
Jk— Será que eu posso dar uma volta na sua bicicleta?
S/n— Você o quê?
Jk— Eu achei ela super legal.
S/n— Mas você não já andou nela quando foi devolver?
Jk— Não, eu não me atrevi a montar na biblioteca alheia, e ainda mais sabendo que a dona dela tinha fugido por minha causa.
S/n— Nem me lembra mais disso, eu fico envergonhada.
Jk— Mas e então? Eu posso?
S/n— Pode.
Jungkook sorriu, levantou-se, pegou minha bicicleta, levou ela até o pátio da praça e ficou passeando com ela por alí por perto. Via como ele pedalava, era tão bonito o equilíbrio na quele objeto de duas rodas, me parecia tão complexo... mas ele pedalava de uma forma fácil.
Jungkook sorria como se naquele momento estivesse se lembrando das mais felizes memórias. Depois de umas voltas, ele veio até mim caminhando trazendo a bicicleta consigo.
Jk— Sua vez.
S/n— Minha vez de quê?
Jk— De pedalar e ser feliz ué.
S/n— Pedalar e ser feliz, ok. — falo com desdenho.
Jk— Por quê esse ar de riso? Tô falando sério.
S/n— Eu sei que está.
Jk— Então por que não vem?
S/n— Não estou muito afim de pedalar agora.
Falei de uma forma tão miserável que deixou óbvio o real motivo pra eu não querer pedalar.
Jk— Espera, você não sabe pedalar?
Corei na hora.
Jk— S/n você tem uma bicicleta super bonitinha e não sabe pedalar? Ai meu Deus... Isso é tipo a Lady Gaga com vergonhados looks bafonicos dela. Não pode ser real, mano.
S/n— Eu nunca tive oportunidade pra aprender, meu primo é muito ocupado e meus pais...
Não conseguia terminar a frase, lembrar do meu passado era deprimente de mais.
S/n— Bom, não importa.
Jk— É claro que importa, uma pessoa que tem uma bicicleta e não sabe pedalar é sem nexo algum... não tem como isso ficar assim, vem. — fala estendendo a mão.
Ele não podia está falando sério, ou podia?
S/n— Não pode tá falando sério.
Jk— Se você disse que não teve oportunidade, então agora vai ter, vem eu te ensino.
S/n— Olha, é até bem generoso da sua parte... mas não vai dar.
Jk— Por quê? eu sei andar de bicicleta desde os quatro anos, e nem precisei usar rodinhas pra aprender. Eu sou um bom professor neste quesito... sério, pode acreditar em mim.
S/n— Faria isso?
Jk— Claro que sim, agora vem porque hoje você vai aprende a andar de bicicleta. Você vai aprender na raça!
Eu fiquei sem reação, apenas observava ele alí sorrindo me esperando com a mão estendida pra que eu a segurasse. E depois de uns segundos pensando, eu resolvi aceitar. Segurei em sua mão e fui com ele pro meio da praça.
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