Na parte das carnes, estávamos nós escolhendo as melhores mercadorias, Tae ainda mastigava o morango que o Jin passou vergonha pra pagar... Jimin tava de boa só fazendo as comprinhas dele enquanto eu só os seguia pra cima e pra baixo. Jin Olhou no relógio de pulso e revirou os olhos dizendo logo em seguida:
Jn— Pai celeste, já vai dar meio dia.
Jm— Xiiii.
S/n— Algum problema?
Jm— Tenho umas trocentas atividades pra corrigir.
Tae— Vida de professor não é fácil.
Jm— Vou me apressar pra ir logo pra casa. Não vão se importar, não é?
S/n— Não.
Jn— Então somos dois, já tô cansado de passar vergonha por causa do Taehyung.
Tae— E eu fiz o quê?
Jn— E você ainda pergunta? Taehyung meu filho... Compre a fábrica de peroba pra você lavar sua cara de pau.
Tae— Mas já vai começar?
S/n— Jin você já pegou os biscoitos?
Jn— Como que eu vou fazer uma compra descente se tem o Taehyung pra atrapalhar?
Tae— Pronto! Me joga logo no chão e pisa no meu pescoço!
Jm— É melhor não dar idéia.
S/n— Eu vou pegar os biscoitos... Tae vem comigo?
Tae— vou não! Vou ficar aqui esperando o Jin me engolir.
Jm— Taehyung, não provoca.
Jn— Deixa ele, hoje eu tô pro crime!
Tae— Misericórdia, depois dessa vou pegar o beco, Borá S/n. — fala indo na minha frente.
Fui atrás dele enquanto Jin e Jimin ficaram comprando o resto das coisas. Tae e eu nós aproximamos das prateleiras com os biscoitos bolachas e etc, pegamos alguns pacotes e já íamos voltando pro carrinho... Quando Tae para no meio do corredor do mercado e fica olhando pra um certo lugar um tanto distante de nós.
S/n— O que foi? Por quê paramos?
Tae— Tô vendo coisas, ou aquele boy magia alí é o Jungkook?
Olhei pra onde ele estava fitando, tinha muita gente passando pra lá é pra cá... Não dava pra ver com clareza. E depois de um tempo alí tentando indentificar o suposto kookie, tive uma confirmação quando ele olhou pro corredor onde estávamos, mas ele não nos viu por causa das pessoas na nossa frente.
S/n— Sim, é.
Tae— Não sabia que ele também frequentava esse mercado.
S/n— É a primeira vez que vejo ele aqui.
Tae— Vamos lá comprimentar ele.
S/n— NÃO! — falo de imediato.
Tae olhou pra mim estranhando minha reação.
Tae— Por que não?
A verdade é que nem eu mesma sabia. Só fiquei nervosa quando o vi.
S/n— Ora porque... Porque... Porque ele deve está muito ocupado, assim como nós que já devíamos ter voltado.
Tae— O mundo vai acabar se formos alí falar com ele?
S/n— Taehyung você bem sabe que o Jin é meio superprotetor, se demorarmos é bem capaz dele sair pelo mercado gritando por nós com um o microfone do moço das promoções.
Tae— Não vamos demorar. — fala me puxando na direção do Jungkook.
No trajeto do corredor dos biscoitos até a sessão de molhos de tomate e macarrão instantâneo onde o Jungkook estava... Esbarrei em umas vinte pessoas, derrubei várias vezes alguns dos pacotes de biscoitos que eu estava e sem falar no Taehyung que simplesmente empurrava as pessoas para que saíssem do nosso caminho.
Paramos na frente do Kookie, o mesmo estava de cabeça baixa mexendo no celular, sem querer vi o que ele tanto olhava "Uma lista de compras maior que a do Jin". Assim que ele levantou os olhos deu de cara comigo e com Tae que dava um sorriso quadrado enorme.
Tae— Oiiiii.
Jk— Áh, Oi gente.
Tae— Dando uma de bom moço vindo fazer compras?
Kookie sorriu.
Jk— Poisé.
S/n— Frequenta esse mercado a muito tempo?
Jk— Não, na verdade é a primeira vez que venho a um supermercado desde que eu era criança.
Tae— Família rica né?
Jk— Não "Rica", digamos que com boas condições financeiras.
Tae— Traduzindo: Rica.
S/n— Pensei que fosse passar o domingo com a namorada ou coisa assim.
Jungkook me olhou com uma cara que chega me assustei, e por quê eu tava falando aquela besteira? O que tem de errado comigo? Jesus por quê eu sou tão lesada?
Jk— Não acha que eu já tinha te apresentado minha namorada se eu tivesse uma?
Aquela resposta soou de uma forma irônica e paciente ao mesmo tempo.
Tae— Eita Freiada da porra! S/n amiguinha, como que tá os peitos depois de um coice desse?
Jk— Desculpa, eu não queria ter me expressado dessa forma. Eu quis dizer que se eu tivesse uma namorada, teria apresentado ela aos meus amigos.
Assenti enquanto dava um sorriso envergonhado.
Jk— Vocês estão sozinhos aqui?
Tae— Não, você já viu o tanto de gente que tem nesse mercado? Jesus! Ao invés do povo tá na praia, em algum shopping com a família... Mas não tá todo mundo no mercado. E além disso o Jin e o Jimin estão lá na sessão das carnes.
Jk— Exatamente pra onde eu tava indo. Bora? — fala com aquele sorriso majestoso.
Tae— Só borá meu povo.
Caminhamos juntos pelos corredores até chegarmos na sessão das carnes, logo vimos Jin e o Jimin. Kookie os cumprimentou adequadamente e depois disso ficamos fazendo compras todos juntos.
As coisas não iam muito bem pra mim e pro Jungkook, ele tinha ficado estranho depois do que eu disse, Tae e eu vinhamos um pouco mais atrás enquanto os outros três conversavam sobre os preços e sobre a qualidade dos produtos.
Tae— Argh... Você também tá achando isso aqui um completo tédio?
S/n— Não sei.
Tae— Queria tá causando como sempre.
S/n— A frase apropriada pra isso seria... Arrumando treta, e de preferência com o Jin.
Tae— Não sou eu quem briga com ele, o bagulho é ao contrário.
S/n— Hum, sei.
Paramos em frente de onde tinha umas prateleiras climatizadas com chocolates de diversos tipos, bombons, pudins super caros, iogurte gourmet e etc. Ficamos lá olhando pra quela vitrine cheia de gostosuras que faz qualquer um babar.
Jm— Acho que vou levar uns desses pra mim. De vez em quando não faz mau.
Jk— Não tem isso na minha lista de compras, mas também vou levar alguns.
Ambos pegaram um monte de coisas da quele lugar, de tudo um pouco pra ser mas exata.
Tae— Jin você não vai pegar também?
Jn— Meu filho você viu o preço da queles chocolates? São uma fortuna.
Tae— Credo Jin! falando assim até parece que nós não temos dinheiro nem pra comprar um papel higiênico descente pra limpar o cú.
S/n— Parece até o Namjoon falando. Ele quem diz esse tipo de coisa quando vem pro mercado com o Jin já que é ele quem não deixa compra coisa cara.
Jn— Nossa gente, eu não sou mão de vaca, só acho que esses chocolates são muito caros. AvéMaria, são embalados em quê? Pele de panda e decorado com couro de dinossauros? Muito caro!
Tae— Aff, tua convivência com o Namjoon está afetando teu gosto pra gastar dinheiro alheio.
Jn— Tá querendo dizer o quê com isso?
S/n— Acho que se meu primo tivesse aqui ele faria umas continhas aí pra ver se dá pra comprar esses pudins que tú ama.
Jn— Namjoon é um lesado que não sabe fazer compras direito. Se fosse ele aqui, teria enchido esse carrinho de macarrão instantâneo e pronto!
Tae— Ao menos seria miojo do bom! Ele compraria esse monte de coisas aí... Diferente de Tú que é um mão de vaca.
Jn— Quem disse essa blasfêmia?
Taehyung olhou pra mim com uma cara de pilantra e um sorrisinho malicioso como se fosse aprontar.
Tae— O próprio Namjoon.
Jn— Não creio nisso!
Tae— Poisé, creia... Ele disse que você era cricri e que não deixava ele comprar nada, disse que você era mão de vaca e que não era gourmet.
Jn— É o quê?!
Tae— Foi, Jin. Eu escutei tudo com esses olhos que a terra à de fazer farinha.
S/n— Esse ditado popular tá meio distorcido.
Jn— Quer saber? Vá se lascar a porra toda, tô nem aí mas. — fala colocando um montão de coisas das prateleiras dentro do carrinho
Jimin e Jungkook ficaram olhando enquanto ele Enfiava uns trocentos pudins e iogurtes dentro do carrinho, também colocou várias barras de chocolates e caixas de bombons... Até que não couberam mais.
Tae— Também não exagera.
Jn— Quero nem saber... S/n e o amado priminho dela vão comer chocolate até por onde tiver buraco. Ele num disse que eu não era gourmet? Quem mais é gourmet sou eu porra!
S/n— Não cabe mas nada nesse carrinho.
Jn— Pois vá pegar outro. Hoje eu vou torrar até o último centavinho do cartão de crédito do Namjoon, vamos ver quem é o mão de vaca da história.
Tae— Aprovo esse teu plano de vingança.
Jn— Podem pegar tudo o que quiserem que tá por conta do Sr. Kim Namjoon. Ele hoje me paga!
Tae saio todo saltitante, pegou uma cestinha e encheu ela de guloseimas, frutas, chocolates sorvetes... Tudo o que uma criança sonha em colocar no carrinho de compras, ele colocou na cestinha.
Fui buscar outro carrinho e continuei comprando o que tinha na lista, também pegava coisas que me agradavam e que eu tinha vontade de comer (Coisas de sua preferência).
Passando pelo sessão das massas, peguei umas pizzas, umas lasanhas congeladas, batata frita entre outras coisas. Jungkook brota lá com o carrinho dele e pega algumas coisas também.
No começo nos mantemos distante um do outro... Até que ele foi se aproximando com uma desculpa que ia checar os preços. Até que tomei coragem e perguntei:
S/n— Jungkook, você tá com raiva de mim?
Jk— O quê? Por quê eu estaria?
S/n— Talvez pelo que eu tenha dito sobre você ter uma namo...
Jn— Não mesmo. — disse me interrompendo.
Fiquei com vergonha, e baixei a cabeça. Ele acabou percebendo aquilo.
Jk— Por favor me desculpe, eu estou sendo meio grosseiro com você. Mas por que fica fazendo esse tipo de coisa? Você sabe que eu gosto de uma menina que tá nem aí pra mim, já comentei isso com você.
S/n— Eu sei, desculpa por isso.
Jk— Não gosto dessa situação, eu valorizo muito a sua amizade e não estou disposto a perder-la. Já vivo solitário demais pra perder mais um amigo.
S/n— Você solitário? — falo com um ar de riso porque aquilo era meio improvável.
O carinha mais popular da escola dizendo que é solitário? Isso é sério? Olhei pra ele vi seus olhos tristonhos, eles não estavam mentindo. Então ele tava mesmo sendo sincero.
Mas por quê? Ele é tão popular e tão lindo, como diz ser solitário se tem umas trocentas garotas que matariam pra passar ao menos uma hora com ele.
Por quê JUNGKOOK? Por quê você se sentia assim? Eu juro que gostaria de o abraçar pra tentar consolar. E por quê não? Então suspirei e o abracei.
Foi uma coisa meio estranha porque Jungkook demorou um bom tempo pra poder retribuir o abraço como se estivesse mentalizando algo, mas depois ele vai me embalando em um abraço super apertado e caloroso.
Cheguei a sentir seu coração acelerado, talvez fosse a lembrança de alguma outra pessoa. Quando me dei conta do que tava acontecendo, me afastei porque não queria que ficassem olhando pra nós, seria meio constrangedor.
S/n— Bom, eu não vou te perguntar nada sobre sua vida pessoal até porque não acho que vá querer me dizer nada...
Jk— Eu quero. — disse de imediato como se estivesse desesperado pra desabafar. — Eu quero falar, quero conversar, eu quero te dizer um milhão de coisas, eu quero que você seja minha amiga confidente.
S/n— Claro, eu ficaria honrada em ouvir.
Jk— Só, me dá um tempo pra eu colocar as coisas no lugar, está tudo tão confuso aqui dentro de mim.
S/n— Tá, eu entendo.
E na quele momento eu percebi que muito além de um garanhão popular, ele também era humano, e que também tinha problemas.
Jk— Ok, não tô bravo com você, e sinto muito por tudo.
Tae— Fala meu povo. — diz se aproximando com um carrinho de compras ainda vazio.
S/n— Ué, pensei que tivesse fazendo a festa comprando tudo o que sempre quis.
Tae— Minha filha, já enchi um carrinho e uma cesta... Esse é o segundo carrinho que eu pego, ainda tem esse teu aí e o que o Jin está.
S/n— Isso não é meio exagerado não?
Tae— É.
S/n— Vem cá... Aquele teu plano maléfico de fazer o Jin achar que o meu primo chamou ele de mão de vaca não vai dar treta não?
Tae— Com toda certeza vai.
Jm— E não tem medo do Jin descobrir? — indagou sorrindo também se aproximando.
Tae— Todo mundo vai morrer um dia. E se ele me matar, ao menos vou morrer de buchu cheio.
Rimos dele. Jungkook olhou prós carrinhos e logo disse :
Jk— Eii, eu tive uma idéia legal.
Tae— Eu topo.
Jm— Você nem sabe do que se trata.
Tae— E precisa?
Jm— E se for dar o rabo?
Tae— Aiiiiiiiin, para que eu sou puro de mais pra esse tipo de coisa obscena.
Jk— Não é nada disso.
Jm— Fique a vontade pra explicar.
Jk— E se fizéssemos uma corrida de carrinhos de compras?
Tae— Tipo uma "Formula 1" do supermercado?
Jk— Sim.
Jm— E como seria Isso?
Jk— É o seguinte: nos dividimos em duplas, um sobe no carrinho e o outro empurra, e quem der uma volta completa por todo o supermercado ganha.
Jm— Ganha o quê exatamente?
Jk— qualquer coisa que a dupla vencedora quiser.
S/n— Isso não é errado?
Tae— Eu topo.
S/n— Tú tinha topado antes mesmo de saber do que se tratava.
Jm— Gostei, vamos eu topo também.
Daí todos olharam pra mim, me dei conta de que tinha sido a única a não dizer "topo". Revirei os olhos e suspirei.
S/n— Olha, só pra deixar claro... Eu não tô de acordo com nada, mas eu topo.
Eles vibraram, Jimin e Tae foram lá fora, pegaram outros carrinhos e fomos lá pros fundos do mercado.
Jk— Certo, quem vai com quem?
Tae— Vou com o Jimin porque ele tem uma sanidade mental mais evoluída.
S/n— Oi?
Jm— Então vai ser assim, Kookie e S/n, Tae e eu.
Jk— Perfeito! Agora bora.
Tae pulou dentro do carrinho e ficou lá como se tivesse dentro de uma Ferrari, Jungkook e Jimin me ajudaram a subir no outro carrinho. E todos já posicionados...
Jk— Então, a primeira dupla a dar a volta e parar aqui neste mesmo lugar é o vencedor.
Jm— Combinado. Mas se o Jin nos ver?
Tae— Você viu onde ele tá? Na sessão dos enlatados, o cara passa horas e horas paradão só encarando aquele monte de comida enlatada.
S/n— Por tanto não vamos passar por lá, pelo amor de Deus.
Jk— Certo. Um, dois, três e... Já.
No momento em que ele se calou, Kookie e Jimin começaram a empurrar os carrinhos comigo e com Tae dentro... Íamos em uma velocidade impressionante como se tivesse motores que os fizessem praticamente voar.
Percorrendo os corredores feito foguete, as pessoas simplesmente se jogavam pra longe, corriam e saíam de perto pra que nós não os atropelassemos. Durante isso, sorriamos e gargalhavamos como perfeitos malucos.
Passamos pelos caixas e todos os que estavam na fila com suas compras, olharam pra nós sorriram da nossa ousadia, alguns até bateram palmas torcendo.
Quatro corredores já tinham sido percorridos, faltava mais cinco... Vastos e largos corredores repletos de pessoas, mercadorias e etc.
Já virando uma outra esquina, Jimin inventou de sobir no carrinho, não da mesma forma que Tae e eu estávamos. Na parte de baixo do carrinho tinha uma espécie de barra de ferro onde ele apoio os pés e foi todo se achando.
Jungkook vendo aquilo fez a mesma coisa, parecia que tinha dado mais velocidade aos carrinhos porque correram mais ainda. O saco na minha cabeça quase voou longe, tive que colocar a mão pra que ele não saísse.
Mas a frente do mesmo corredor onde estávamos passando, tinha um moço no topo de uma escada no meio do corredor empilhando fraldas descartáveis pra uma jogada de marketing. A torre de fraldas já estava em quase cinco metros de altura, o homen levou umas três horas pra empilhar tudo aquilo com perfeição.
Porém assim que passamos por lá, derrubamos tudo de uma vez só. Olhei pra trás e vi os pacotes de fraldas voando pra tudo que era lado, o homem que tava na escada caiu em cima de um monte de caixa.. só vimos ele levantando e nos xingando de um monte de coisas.
Saímos gargalhando. Sem noção alguma do que estávamos fazendo. Os seguranças foram alertados, uns oito deles começaram a correr atrás de nós, gritando e ordenando que parassemos, coisa que ignoravamos completamente.
— Eiii, ei... Parem! Parem agora mesmo! — gritou um dos seguranças que corria atrás de nós.
— Parem seus baderneiros, parem ou vão se arrepender! Para cambada de demônio! — gritou outro já sem fôlego.
— Estão possuídos só pode! — disse um funcionário do supermercado que preenchias as prateleiras com os produtos.
Os meninos desceram dos carrinhos e voltaram a empurrar, e como se tivéssemos esquecido... Passamos pela sessão dos enlatados, e no meio de tanta gente se afastando, vimos um certo olhar nos fitando sem acreditar.
Jn— EU NÃO CREIO NISSO! — Gritou.
Jin só faltou morrer de um ataque de estéria. O mesmo se colocou na frente dos carrinhos e ficou lá gritando :
Jn— Para! Para agora! Vocês estão fudidos! Eu tô mandando parar!
Ele vendo que os carrinhos não iam parar, invés de sair da frente como todo mundo, não, ele ficou lá parado.
Tae— Ele tá vadio? Passa por cima!
O negócio foi tão rápido que só ouvi um gritinho agudo como um som de gato miando, mas na verdade era o Jin que tinha sido acabado ser atropelado pelo carrinho de compras do Jimin e do Tae. Depois disso ele ficou lá estribuxando no chão.
Senti uma peninha dele, paramos os carrinhos porque Jin já não se mexia mas... Ele tava lá no chão todo torto com a língua de fora, os seguranças ficaram lá olhando pra ele, uma danação de gente se fez na quele lugar, todos queriam ver a bagaceira que nos fizemos.
Tae— Puta que pariu... Matamos o Jin!
Jm— Corre, chama a ambulância.
Tae— É o morto mais lascado que eu já vi, olha pra ele... Tadinho parece uma galinha choca depois de botar um ovo gigante, arrombou tudo!
Mas aí ele levantou com o chinelo na mão e veio pra cima de nós.
Jn— Eu vou matar vocês!
Tae— Mete o pé Jimin, quero morrer hoje não!
E assim voltamos a correr, Jin corria atrás de nós, os seguranças atrás de todo mundo, e ninguém entendia mas nada... O frio na barriga era igual a andar de mantenha russa só que com um leão faminto nos perseguindo, o deseperos nos fez rir mas que nunca.
Não entendia mas nada, só via um monte de chinelo voando na nossa direção... Olhamos pra trás por meros segundos e vimos Jin tacando bem uns trocentos chinelos em nós.
Tae— Quantos pés aquela criatura tem?
S/n— Ele leva dois par de chinelos na bolsa só pra previnir.
Jk— Juro que vi ele arrancando os chinelos dos pés dos outros.
Olhei novamente pra trás e vi ele ameaçando umas pessoas, as mesma deram os sapatos pra que ele tacasse em nós.
Um desses chinelos acertou a nuca do Taehyung, o carrinho em que ele e o Jimin estavam virou por causa da alta velocidade em que estavam, não puderam frear.
Eles caíram em um monte de suco de tomate fazendo uma lambança. Uns três seguranças que vinha correndo atrás escorregaram e caíram também por conta do piso molhado. Só se ouvia os gritos:
Tae— Meidei! Meidei! Soldados abatidos em combate.
Porém Jin não parou, pulou a parte molhada pra não cair, e como uma gazela saltou por cima do carrinho virado com Jimin e Tae e por cima da pilha de segurança caído lá no suco.
Estávamos quase chegando no ponto final, o lugar onde demos início aquela doidera toda. Mas aí Jin grita:
Jn— Kim S/n, com quem você acha que está brincando? pare esse carrinho agora mesmo, tô mandando parar!
Dei um leve toque na mão do Jungkook, ele olhou pra mim morrendo de rir e parou o carrinho. Foi só um questão de segundos e Jin tava lá do nosso lado bufando como um touro bravo, o cara nem ofegante tava. Não queria olhar em seu rosto pra não rir da marca de pneu que tava dividindo seu corpo ao meio.
Jn— O que desgraça vocês tem na cabeça? Não acredito que fizeram essa bagaça não!
Jimin e Tae se aproximaram, ambos de cabeça baixa, se segurando pra não rir.
Jn— Eu tô com tanta vontade de jogar cada um de vocês de uma ponte com uma pedra amarrado no pescoço. Quando chegamos em casa eu juro que vão me pagar!
Os seguranças brotaram lá do nosso lado, mas sujos e suados que tudo na vida.
Jn— Eu nunca nem vi esses meliantes na minha vida. — fala de imediato.
Olhamos um pro outro segurando o riso, Jin bateu o pé e fez uma cara de bravo. Estávamos realmente prestes a ver jesus antes do tempo.
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