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História Gênio Infame, Dama Mordaz - Doce Perdição - História escrita por HunterPriRosen - Spirit Fanfics e Histórias
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História Gênio Infame, Dama Mordaz - Doce Perdição


Escrita por: HunterPriRosen

Notas do Autor


No qual nosso herói e nossa heroína...

Capítulo 45 - Doce Perdição


No fundo, eu desconfiei que estava perdida no instante em que cruzei o portão da mansão Stark. Tomei consciência que não era forte o bastante para resistir à tentação quando vislumbrei o dono dela, deitado de modo relaxado e alheio a minha presença, naquela espreguiçadeira diante da piscina. Eu percebi que estava embarcando em uma batalha que não poderia vencer no momento em que ele colocou os olhos em mim e sorriu, lânguido e incrivelmente sincero. Tanto percebi que cheguei a cogitar dar meia volta, sair pela tangente e, com sorte, conseguir escapar da força magnética que Howard ainda exerce sobre mim.

O que me surpreende é que estou satisfeita comigo mesma por não ter ido embora. Orgulhosa, atrevo-me a concluir.

Primeiro, porque não me perdoaria se fugisse dele feito uma covarde. Segundo, porque... o patife tem razão num ponto crucial, eu sinto saudade dele. E de nós dois juntos. Tanta que chega a doer.

Então, se posso fazer algo para aplacar essa dor, vivendo o agora com ele pura e simplesmente, com a promessa de que não precisarei tocar no assunto depois, nem mesmo pensar a respeito, por que não me permitir e mergulhar, por um momento que seja, nessa doce perdição?

Sim, doce.

Tão doce quanto os beijos que me deu ainda na piscina. Tão doce como a sua respiração contra o meu pescoço enquanto ele o trilhava com mais beijos. Tão doce quanto o rompante que parece tê-lo dominado ao me pegar no colo e me trazer até seu quarto. Tão doce quanto o resvalar de seus dedos agora em minha pele à medida em que ele desliza o maiô pela minha cintura lentamente, por meu quadril, pernas e, por fim, passando pelos meus pés.

Completamente despida diante do seu olhar dardejante de paixão, só consigo imaginar que longe de Howard Stark, talvez, eu ficaria a salvo. Porém, não estaria feliz como me encontro agora, com essa sensação de plenitude e expectativa ganhando força dentro de mim a cada instante.

É engraçado, não me sinto mais como alguém que perdeu a batalha. Sinto apenas que estou me rendendo ao inevitável, estratégica mas também de corpo e alma, pois me entregar ao gênio infame agora é algo que realmente quero fazer. Que preciso fazer. Nem que seja só por hoje. Só para matar a saudade, como ele, indecentemente, sugeriu quando estávamos na piscina lá fora.

Paro de pensar nessas reflexões quando Howard solta o meu maiô no chão, permitindo que a peça encontre o seu roupão largado por ali também. Depois, ele segura um dos meus tornozelos entre as mãos, lança-me um olhar perigoso e dá um beijo um tanto reverencial nele.

A carícia me causa cócegas e uma risada me escapa.

O patife me encara com certo ar de protesto antes de beijar o outro tornozelo com a mesma deferência.

Aperto os lábios para não rir de novo.

— Você não faz ideia do quanto eu sonhei com isto — ele confessa de repente, o ar fresco da respiração soprando em minha pele ainda úmida da piscina. — Você. No meu quarto. Na minha cama. — Ele se curva em minha direção e beija meu joelho com carinho provocante. — Nua...

Respiro fundo, meio desconcertada e irremediavelmente ansiosa.

Howard vem se aproximando pouco a pouco, com a elegância felina de um predador, os olhos cravados nos meus. Encosta os lábios em minha coxa, morde de leve, e eu prendo a respiração de modo involuntário.

Mordo os lábios quando ele me dá mais um beijo. Desta vez, na virilha.

Como se não fosse tortura o bastante, logo é a vez de resvalar um beijo suave no meu baixo ventre, causando um furor delicioso pelo meu corpo inteiro.

Howard continua se movendo em minha direção e, ao alcançar um dos seios, o descarado passa a língua sem pressa, saboreando a pele e brincando com o mamilo até deixá-lo intumescido de excitação. Ao mesmo tempo, a mão encontra o outro seio e o massageia no centro da palma, atirando-me num inferno ainda mais flamejante.

— E quando eu digo que sonhei com você assim, foi literalmente. Noites a fio, Maria. Um verdadeiro tormento...

Estremeço com seu toque malicioso, com a confissão dita pela voz rouca de desejo, e respirar se torna uma tarefa ainda mais complicada. Fecho os olhos numa tentativa de me agarrar a algum fio de sanidade, enquanto recordo que também sonhei com esse demônio. Não uma nem duas vezes. Foram tantas noites que perdi a conta. Sonhos tão reais e tão cheios de luxúria que eu despertava com o coração sempre aos pulos, o estômago agitado e o corpo em chamas.

Espalmo os ombros dele, sem saber se, com isso, pretendo puxá-lo de vez para cima, a fim de beijá-lo na boca, ou se prefiro manter Howard exatamente aonde está, fazendo exatamente o que está fazendo, arrebatando meus seios para si dessa forma indecente e voluptuosa.

No fim, ele acaba decidindo por mim, já que alcança meu pescoço, meu queixo e mergulha em minha boca, faminto. Correspondo com intensidade e urgência, enfurnando as mãos em seu cabelo e envolvendo sua língua e seus lábios macios com a mesma fome avassaladora.

Howard paira sobre mim, e minha vontade é que chegue mais e mais perto porque ainda há um vão inconveniente entre nós dois, e eu preciso sentir o seu corpo pesando por completo sobre o meu. Cobrindo-me. Depois, invadindo-me. Possuindo-me. Simplesmente preciso dele mais do que imaginei ser capaz de precisar de alguém. É mais do que uma saudade dolorosa querendo ser saciada, é mais do que uma paixão que me virou a cabeça, é... amor. Ainda amo Howard. E, que Deus me ajude, acho que sempre vou amar.

Sem querer pensar demais sobre isso, agarro-me mais a esse patife, sentindo a pele de suas costas tão febril que nem parece que ele também saiu de uma piscina há pouco. Ao deslizar as mãos pelo abdômen dele, cada músculo responde de imediato com uma tensão impressionante sob meus dedos. E minhas pernas, como se tivessem vontade própria, se abrem um pouco mais para melhor acomodá-lo junto a mim.

Howard busca o lóbulo da minha orelha com a língua atrevida e despeja novas palavras que mexem profundamente comigo:

— Ah... O estado em que meu corpo ficava toda vez que eu acordava, você nem pode imaginar.

Tão profundamente que me levam a retomar o caminho pelo seu corpo, deslizando uma das mãos até encontrar o tecido da roupa de banho que ele ainda usa. Não por muito tempo, espero.

— Na verdade, posso imaginar sim — sussurro de volta, quase não reconhecendo minha própria voz, num tom sedutor que eu desconhecia ser capaz de usar. — E posso sentir... — concluo, deslizando a mão para dentro da sunga.

Howard solta algo muito semelhante a um rosnado quando envolvo o membro rígido com um carinho suave, estimulando de leve, pouco a pouco. Só depois de alguns instantes paralisado, o gênio infame consegue romper o silêncio:

— V-você vai me matar, mulher.

A voz soa meio sufocada e seu corpo inteiro parece ainda mais tenso. Howard fecha os olhos, como se lutasse para se agarrar ao mesmo fio de sanidade que eu busquei há pouco e não encontrei. Pelo visto, ele tampouco acha.

Gostando da sensação de poder que ainda exerço sobre ele, e sem me importar com a Maria do passado que talvez agora me julgasse um tanto depravada, movo a mão lascivamente para baixo, até a base do seu membro. Depois, para cima, bem devagar, sentindo a maciez quente e pulsante da pele na palma da minha mão. Howard respira com mais dificuldade e estremece, buscando apoio com os cotovelos na cama.

— Quer que eu pare? — sugiro, e juro que há algo de diabólico em minha voz agora.

Ele abre os olhos. Reparo que estão mais escuros e meio dilatados pela excitação.

— Nunca.

Mordo o lábio inferior, sorrindo para ele, satisfeita com a resposta, e repito a carícia com mais segurança. E dessa vez, com mais intensidade no movimento, deliciando-me com a capacidade de dar prazer a Howard com meu simples toque. Senti saudade disso também. De vê-lo se render, se entregar a mim sem reservas.

Em dado momento, ele enterra o rosto em meu pescoço, deixando escapar um gemido baixo. Sinto que ele está se controlando ao máximo e isso só alimenta o meu anseio de provocá-lo ao limite. Sigo com a carícia voluptuosa em seu sexo, aumentando o ritmo pouco a pouco.

Trêmulo em cima de mim, o patife encosta os lábios em meu ouvido. Em meio à respiração irregular, declara baixinho:

— Você é minha ruína. Minha perdição... — Ele morde minha orelha de leve e planta um beijo na têmpora. — E meu amor.

No mesmo instante, algo se agita no centro do meu peito. Desorientada, percebo que é meu coração tomado por um forte abalo. Engulo em seco, emocionada com o que ouvi.

Mas será que ouvi direito? Howard acabou de... de me chamar de... de dizer que...

Um gemido de protesto dele e me dou conta que parei de incitá-lo. Pisco umas duas vezes, ainda aparvalhada por suas palavras, e então recomeço o movimento devasso em seu membro. Impossível não reparar que está ainda mais rijo e vigoroso, o que atiça ainda mais uma inquietação calorosa entre minhas pernas.

É então que uma das mãos de Howard escorrega entre nós até encontrar o ponto central dessa inquietação que me aflige. Perco o fôlego e qualquer resquício de juízo que me restava. Com a outra mão, agarro-me ao seu ombro, com força, enquanto minhas pernas enroscam-se as dele desesperadamente.

— H-howard... — balbucio feito uma tonta quando consigo reencontrar a voz, ainda à procura de oxigênio e totalmente ávida por mais do seu carinho.

Há um sorriso implícito em sua voz quando o dito cujo responde:

— Estou aqui, raio de sol.

Sim, ele está. E seus dedos, habilidosos e cheios de malícia, também estão. E eles sabem, sabem muito bem, como e onde me tocar para inflamar ainda mais esse desejo primitivo que me atormenta.

A cada carícia, a cada estímulo circular no ponto mais sensível do meu corpo, a cada instante refém de um dedo que me invade com atrevimento, sinto uma onda inebriante se alastrando dentro de mim. É como uma onda de verdade se formando no mar, rente à linha do horizonte, ganhando volume pouco a pouco, ficando mais alta e poderosa. Crescendo e crescendo a cada segundo.

A ponto de enlouquecer quando mais um dedo desliza para dentro de mim, não consigo manter o mesmo ritmo do movimento de minha mão na intimidade de Howard. Sendo franca, mal consigo lembrar meu nome completo nesse momento.

Howard, que parecia prestes a se desfazer de paixão com meu estímulo, não reclama quando me atrapalho. Ao invés disso, beija-me com força na boca, pega e entrelaça essa minha mão sobre a cama e murmura rente ao meu pescoço:

— Tudo bem, coração. Eu quero mesmo estar inteiro dentro de você quando acontecer.

Um arrepio forte me percorre sob o efeito dessas palavras, meu peito se agita e as bochechas ardem ao me dar conta que também quero isso. Desesperadamente. Quero Howard Stark por completo quando o frenesi absoluto nos reduzir a espasmos.

Não que ele não seja plenamente capaz de me levar ao delírio apenas com a ousadia dos dedos, porém o que preciso mesmo agora, o que necessito com muita urgência, é do seu corpo unido ao meu por inteiro, íntima e profundamente, no vai e vem lascivo que possa nos levar juntos àquela linha do horizonte onde as ondas nascem.

— Então venha logo...

Quando dou por mim, as palavras já saíram. Talvez um tanto suplicantes, talvez sedutoras demais. Sinceras, é o que importa.

O patife fica imóvel ao ouvi-las. E quando busca o meu olhar, há um brilho selvagem cintilando em seus olhos.

— Por Einstein, mulher... Você vai me levar ao clímax só falando desse jeito!

Vou? Tenho esse poder? Acabo rindo da ideia e reviro os olhos com descrença.

Howard se afasta e leva meu riso com ele. De repente, a cama parece fria e meu corpo fica desolado sem o dele por perto para fornecer o calor e proteção que tanto anseio.

Contudo, o afastamento tem um motivo que eu logo compreendo. De costas para mim, sentado na beira da cama, o gênio infame abre uma gaveta da mesinha de cabeceira e pega uma coisa no interior. Por sobre o ombro, ele olha para mim e sorri com ar travesso, antes de abrir a embalagem do preservativo e se livrar da sunga.

Não resisto e vou até ele, tocando suas costas, testando o contorno dos ombros, abraçando-o com meu corpo nu, deliciando-me ao perceber como a nova proximidade deixa o patife inquieto e com a pele mais quente, em brasa junto à minha. Encaixo a cabeça em seu pescoço e inspiro seu cheiro masculino marcante, ansiosa para sentir esse mesmo aroma impregnado em cada parte do meu corpo.

Como se lesse meu pensamento ou, o mais provável, atormentado pela mesma necessidade que eu, Howard logo se vira para mim, reivindicando minha boca em um beijo ávido e possessivo, ao mesmo tempo em que me envolve pela cintura. Então, ele me deita de novo na cama e me cobre com o seu corpo, exatamente como eu queria. Jogo os braços ao redor do pescoço dele e enrosco as pernas em seu quadril, permitindo que ele se encaixe entre elas, justamente aonde mais preciso que esteja.

Suas mãos, firmes e desejosas, pressionam minhas coxas, afundam-se em meu traseiro e me puxam um pouco mais para si, de tal forma que eu sinto o patife, imenso e exigente, em minha fenda íntima e úmida de desejo por ele. Com a testa apoiada na minha, Howard me penetra devagar, deixando que meu corpo se ajuste para acolhê-lo pouco a pouco.

Perco o ar quando ele vence o último centímetro, no mesmo instante em que seus lábios tocam a pele delicada atrás da minha orelha. Fecho os olhos e estreito os braços ao redor dele, apertando-o mais junto a mim, como se fosse possível ficarmos ainda mais colados um no outro.

— Meu amor... — deixo escapar nesse momento, sentindo meu rosto enrubescer e o coração retumbar forte nos ouvidos assim que me dou conta do que confessei.

Ah, meu Deus! Estou mesmo perdida, não estou?

Por um instante, torço para que Howard não tenha ouvido, porém, a maneira como ele fica imóvel e depois sorri contra minha pele me levam a concluir que... ele escutou muito bem.

Não tenho tempo de me martirizar muito pelo momento de fraqueza, já que ele sai de dentro de mim e depois retorna, com mais vigor, arrancando-me o fôlego e deixando meus pensamentos em suspenso, lançados numa névoa densa, distante e sem importância.

A cada nova estocada, sinto aquela onda de prazer crescendo e incendiando cada terminação nervosa do meu corpo, especialmente aquelas que ficam no centro da minha feminilidade. Não consigo fazer mais nada senão arquear mais o quadril, pressionando meu corpo ainda mais ao dele, entrando no mesmo ritmo desesperado dos seus movimentos, agarrando-me mais a esse patife, em busca de algo que nós dois queremos e precisamos tanto.

Suas mãos estão por toda a parte, assim como as minhas. E seus olhos, quentes e intensos, brilham ao encontrar os meus mais uma vez. Fecho os meus e capturo sua boca em mais um beijo profundo e envolvente.

Apesar de frenético, também há certa gentileza no jeito como Howard se move dentro de mim. Há um cuidado implícito, uma ternura palpável e algo a mais na maneira como ele me toma para si. Sinto-me... preciosa nos braços dele, enquanto ele me beija, me possui e me leva àquele limiar do prazer absoluto que eu só conheci com ele.

E quando esse prazer enfim me reencontra, é explosivo e avassalador. Tão forte e delicioso que meu corpo se estica inteiro e empurro Howard para cima com o quadril sem conseguir me conter. Arquejo em busca de ar e estremeço, inebriada de paixão, embaixo dele.

Como se estivesse apenas esperando por mim, o patife alcança o próprio clímax duas investidas e um gemido forte depois, explodindo com a mesma intensidade e entrega, deixando-se cair sobre meu corpo no final do frenesi.

Ofegantes, suados e envolvidos por uma sensação plena de relaxamento, permanecemos assim, enroscados um no outro pelos minutos que se passam.

Quando Howard, em dado momento, faz menção de deslizar para o lado, abraço-o com mais força e protesto:

— Não!

— Eu vou te esmagar — ele alerta.

Não ligo para isso. Não agora. Não hoje.

— Fique assim mais um pouco — peço. — Só mais um pouco.

Howard me dá um beijo no rosto e fica comigo.



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