handporn.net
História Goddess Blood - Frigga - História escrita por 404_Girl - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Goddess Blood >
  3. Frigga

História Goddess Blood - Frigga


Escrita por: 404_Girl

Notas do Autor


Oláaa~
Isso mesmo, presentinho de Natal é projeto novo. Também irei atualizar as minhas outras, então fiquem ligados. Feliz Natal para vocês amores 💕 Espero que gostem. Xoxo

Capítulo 1 - Frigga


Fanfic / Fanfiction Goddess Blood - Frigga

Pergunto-me quando foi a primeira vez que me encontrei nesta situação, pois a última eu me lembro bem. Desde que me conheço por gente, eu só causei confusão. Não sei se é devido minha personalidade forte ou grande senso de justiça, mas isso só causou problemas em minha vida.

Não que eu, realmente, devesse meu preocupar com isso. Afinal, moro em uma cidade tão pacata que, talvez, se eu causasse um grande estrago, isso não chamaria tanta atenção.

Mantenha-se em absoleto, minha mãe sempre dizia. Pedia para eu não me destacar dos demais, afinal, sempre fui uma criança muito diferente das outras. E eu não percebi isso até que aquilo aconteceu.

Eu tinha doze anos na época, começo do colegial. Ah, e como sempre em colegiais, você sofre bullying. Não precisa ser de um cara durão, às vezes, uma garota também pode fazer o trabalho, acredite.

Amanda McMills era seu nome. Lembro-me bem dela, como se fosse ontem. Os cabelos longos e negros, e os olhos azuis. Amanda poderia facilmente ser uma modelo, ou atriz em um comercial. Era bonita, muito bonita. E isso contava muito para que fosse popular.

Várias foram as vezes que implicava comigo, e eu sinceramente nunca entendi o motivo. Sempre tive a certeza de que crianças podiam ser cruéis, mas não sabia o quanto. E bom, até aquele dia, eu relevava. Até aquele dia.

Foi quando tudo mudou e minha mãe decidiu que deveríamos mudar de cidade. Ela parecoa fugir de algo, ou de alguém. Eu sentia isso. Mas ela nunca me contava, nunca me dizia uma palavra sequer sobre aquilo. Eu só sabia que a culpa era minha, e apenas minha.

Era mais um dia normal de escola, na hora do intervalo. Quando saí da sala, uma menina veio rapidamente me chamar, dizendo que Noah, um garoto que eu gostava muito, queria falar comigo na parte detrás da escola. Iludida e apaixonada, acreditei e andei até o local.

E, como já devem imaginar, Noah não estava lá. Apenas Amanda e duas de suas amigas, que saíram de trás de uma das árvores.

"Então você veio. É mesmo uma burra." Seu tom era de gozação, e um pouco de superioridade. Se todos vissem sua verdadeira face por trás daquela falsa e bonita máscara sorridente, pensariam duas vezes antes de tratá-la feito uma princesa. "Eu soube que você gosta de Noah."

"E se eu gostar? O que que tem?" Rebati. Eu nunca fui uma criança muito tolerante, principalmente quando me acusavam ou me repreendiam.

Ela caminhou até mim e me deu um tapa estalado no rosto, logo depois me empurrando. Sentou-se sobre mim e mandou que as duas meninas agarrassem meus braços. Eu estava presa, sob a vontades daquela víbora mirim. "Eu vou te ensinar a não querer o que é meu." Disse com uma frieza impressionante, enquanto levava ambas as mãos até meu pescoço, apertando com força.

Dali em diante, eu não tinha mais controle do que aconteceu. A medida que sentia o ar me faltar, meu desespero aumentou, e tudo se passou como um flash. Pude ver as duas garotas gritando e se afastando, enquanto Amanda não se afastou a tempo e apenas olhou para cima, logo depois sendo acertada por um enorme raio.

A última coisa que vi antes de desmaiar e posteriormente acordar na enfermaria, foi um temporal se formar repentinamente e a imagem de Amanda sumir com o clarão, virando pó. Quando acordei, minha mãe estava lá, ao meu lado. A diretora disse que as meninas contaram o que tinha acontecido, e não conseguiu acreditar, afinal era muito irreal. Eu fui absolvida da tal culpa, e sua morte foi dada como resultado de uma catástrofe natural.

Quando cheguei em casa, minha mãe parecia preocupada, muito preocupada, para ser sincera. Seu rosto estava pálido e ela dirigia tensa por todo o caminho. Não disse uma palavra, apenas se trancou no quarto e começou a falar com alguém no telefone.

Ela pensou que eu estivesse dormindo no sofá, mas eu estava acordada, e corri para a porta de seu quarto, ouvindo um pouco da conversa.

"Darcy, você não está entendendo. Aquilo aconteceu!" Seus passos migravam de um lado para o outro do cômodo, e eu podia vê-los por debaixa da porta, na fresta. "É uma decisão difícil, mas é o melhor. Não posso deixar que isso cresça e que ele a encontre."

Quando percebi que ela se aproximava, me levantei e corri novamente até o sofá, fingindo meu sono. Ela veio até mim e passou a mão por minha testa, tirando a franja que eu tinha na época. "Você ficará bem, querida..."

Sinceramente, desde aquele dia eu fiquei remoendo em minha cabeça o que havia acontecido. Mesmo que tivesse deixado para lá, pois sabia que ela não gostaria de tocar no assunto. Uma semana depois nos mudamos para uma pacata cidade no Texas, totalmente diferente da vida que tínhamos em Nova Jersey.

Eu tive que me acostumar, afinal, não tive escolha. No começo, foi difícil para me enturmar na, única, escola da região. Os alunos achavam estranho meu sotaque New Jeseyniano como diziam, e principalmente meu nome, Frigga. Alguns brincavam comigo e me apelidavam de Frog, mas nunca liguei. Minha mãe dizia que se inspirou na deusa nórdica, Frigga. Ela, apesar de astrofísica, sempre foi apaixonada por história, então eu compreendi sua escolha.

Engraçado que pesquisando mais a fundo sobre essa deusa, descobri que ela era mãe de Thor, sim, o deus nórdico que fazia parte dos Vingadores. Eu nunca soube muito sobre eles, até porque fazia bastante tempo que não lutavam juntos. A última vez foi antes de eu nascer, e desde então eles são tidos como lendas, e cada um foi para um canto.

O único que frequentemente aparecia na TV ou em entrevistas de jornais era o milionário Tony Stark. Mas nunca chegou a tocar no assunto sobre o grupo.

- Mãe, o que está fazendo? - Perguntei enquanto a via sentada no chão de seu quarto, mexendo em algumas caixas.

- Procurando alguns arquivos...- Comentou, ocupada como sempre. Pegava algumas pastas, e as olhava, sem achar o que queria. - A propósito, chegou cedo da escola.

Me escorei no batente da porta, e seu olhar me examinou. É, eu estava ferrada. Suspirei.

- Eu me meti em uma briga. - Ela pareceu decepcionada e estreitou os olhos. - Olha, desculpa, ok? Mas ela me provocou antes.

Ela se levantou, e limpou a calça. Cruzou os braços como sempre fazia, e naquele momento eu sabia que estava ferrada. - Sabe que odeio quando se mete em confusão, não é?

- Sim.

- Está de castigo. - Falou, passando por mim e indo até a cozinha. A segui.

- Mas mãe, hoje eu tenho uma festa para ir e...- Ela me cortou.

- Você tinha uma festa para ir. Está de castigo porque sabe como odeio quando briga na escola. - Alimentou nosso gato, Lupus, e então voltou-se para mim. - Além do mais, hoje irá chover. Então a resposta é não.

- É só uma chuvinha! Que mal pode fazer? - Ela me ignorou totalmente. - Desde aquilo você sempre me protegeu de chuvas, raios e tempestades. Por que isso? Eu não sou frágil!

- É sim. Mais do que pensa. - Passou por mim, indo até a sala. - E a resposta é não.

Fechei os punhos, sentindo minha raiva subir por minha gartanta.

- Por que você é assim? Esconde as coisas de mim desde sempre, parece que não confia em mim! Você é minha mãe afinal? - Gritei, com ódio. Seu olhar encontrou o meu. - Eu não sei nem quem é meu pai! E você também nunca me disse, como se eu não tivesse. Por que esconde tantas coisas, Jane Foster? Eu te odeio!

Antes que ela me chamasse, corri para meu quarto, trancando-me lá dentro. Eu sabia que aquelas palavras a machucariam, mas eu não me importava. Estava muito ocupada lidando com meus próprios demônios.

Esperei o cair da noite para ter certeza de que ela já havia ido dormir. Encontrei-a ressonando calma, sobre o sofá da sala. Ultimamente ela tem se esforçado bastante em um relatório sobre constelações e afins. Corri para meu quarto e comecei a me arrumar, afinal, não perderia essa festa por nada.

- Certeza de que não vai ter problema? - Mercy perguntou, arrancando a marcha do carro. - Você sabe que vai ser pior se ela descobrir e...

- Meu deus, garota. - Ri. - Apenas dirija.

- Depois não diz que não avisei. - Deu de ombros, prestando atenção na estrada.

Mercy era uma de minhas poucas amigas daquela escola, até porque, eu não tinha lá uma fama muito boa de aluna exemplar. Ela era um ano mais velha do que eu e Victory, então, também costumava ser a mais responsável, mesmo que muita gente duvidasse disso, devido à seu cabelo colorido.

- Olha quem chegou! - Nathan disse, animado. Segurava um copo em sua mão direita. - Estávamos esperando só vocês chegarem.

Nathan era o tipo de garoto que as meninas querem e os garotos odeiam. É bonito, simpático e inteligente. Além disso tem as melhores festas. Admito que já quis ficar com ele, mas essa vontade passou quando soube que ele chegou a namorar Lisa Hummer no colegial. Uma garota mesquinha e egoísta.

- Quanta gentileza. - Sorri, empurrando de leve seu braço. Ele nos levou até os fundos, onde tinha seu quintal. Seus pais estavam viajando, então aproveitou para dar uma festinha.

Lá encontramos alguns rostos conhecidos, e outros não. Melissa McDunk, a garota que cuidava da biblioteca; Marcos Hills, namorado de Melissa e um ótimo jogador de rigby; Richard Benner, representante de turma; entre outros.

Permanecemos em um grupo, conversando e jogando alguns jogos que geralmente adolescentes fazem quando não tem nada para fazer. E um deles foi o clássico do armário. Onde duas pessoa que fossem sorteadas, teriam que ficar juntas em um armário minúsculo por cinco minutos.

E acredite, eu estava querendo jogar aquilo, principalmente depois de três copos de vodka com limão. A garrafa girou, e depois de algumas rodadas, finalmente parou em mim. Guiei meu olhar até a outra pessoa e lá estava, um Nathan sorridente.

Arfei, sabendo que não sairia impune daquele cubículo. Nos levantamos e fomos até o armário, logo depois fechando a porta. Estávamos tão próximos que eu nem sabia para onde olhar.

Foi então que senti sua mão acariciar meu rosto e me fazer olhá-lo. Ele abriu um sorriso ladino, revelando sua linda arcada dentária. Os olhos azuis migraram lentamente de meus olhos até minha boca, e se aproximou.

O beijo era maravilhoso, começando lento e logo depois ganhando intensidade. Podia sentir suas mãos apertando minha cintura e trazendo-me mais para si. Eu poderia ter continuado ali, porém meu celular começou a vibrar insistentemente em meu bolso, quebrando o ósculo.

- Frigga...- Antes que continuasse, pousei um dedo em seu lábio e peguei o aparelho, vizualizando o "Mãe" na tela.

- Merda - Murmurei. Então atendi. - S-Sim?

"- Frigga Foster, você pode vir agora para casa!" Sua voz saía alta e eu podia escutar a risada baixa de Nathan no escuro.

- Mas, eu não posso ir embora agora. Porque...

"- Não importa a desculpa que vá inventar, eu quero que venha ag--" A ligação começou a dar interferência e pude ouvir o som de algo se quebrando, fazendo-me arquear as sobrancelhas. Podia escutar uma voz estranha, como um sussurro. E então a ligação caiu.

- Mãe? Mãe! - Tentei ligar novamente, mas não completava a ligação. - Mas que merda!

- Hey, hey - Nathan segurou meus ombros. - o que foi?

Encarei seus olhos azuis, tentando me acalmar, e uma estranha sensação de abafamento tomou conta de mim. Rapidamente saí do armário, ouvindo a voz de Nathan me chamando. Pedi licença às pessoas que estavam ali e saí da casa, caminhando até a rua.

- Se importaria se eu pegasse seu carro imprestado? É urgente. - Encarei Nathan, que parecia mais perdido do que eu. - Eu o trarei de volta, prometo. Mas preciso chegar em casa rápido.

- Então pegue minha moto, essa carro é dos meus pais, e me matariam se acontecesse alguma coisa.- Assenti e segui ele até sua garagem, onde a moto vermelha estava lá, coberta por um pano preto. - Me avise se algo tiver acontecido.

- Pode deixar.

Sorri, ainda feliz por causa do beijo. Ele sorriu também, puxando minha nuca para um beijo rápido. Me despedi e arranquei, saindo dali e indo em direção à estrada. Minha casa não ficava longe, o que era bom.

Quando cheguei, a chuva começava a cair, e ao longe eu podia ver alguns relâmpagos iluminando o céu. Senti minhas pernas bambearem quando vi a porta da casa aberta, como se tivesse sido invadida.

Desci rapidamente da moto, correndo até a entrada. O corredor da entrada estava escuro, assim como a cozinha que ficava no final dele e a sala. Tentei acender a luz mas não ligava, como se tivesse caído a energia. Tentando forçar minha visão, avistei minha mãe no chão, inconsciente.

- Mãe!- Jane não pareceu me ouvir e continuou desmaiada. Uma onda de desespero se apossou de mim, ainda mais quando pousei minha mão em sua barriga e senti um líquido ali, foi então que levantei minha mão e vi que era sangue. Muito sangue. - Mãe, por favor, acorde!

   As lágrimas já começavam a cair de meus olhos, enquanto eu ainda não conseguia acreditar no que estava acontecendo.

- Mãe, por favor, me diga que é brincadeira! - Eu segurava seu corpo mole, em meus braços trêmulos. - Eu juro que nunca mais te desobedecerei, mas por favor, acorde!

   Meu choro estrangulado era silenciado pelos trovões e pela chuva forte que caía do lado de fora. Eu sentiaeu corpo enfraquecer, eu não tinha mais força para chorar, e minha cabeça girava, tamanho meu desespero.

   Foi então que notei uma presença atrás de mim, e por instinto me virei. Um enorme clarão iluminou o céu, e consequentemente a sala, que tinha a janela aberta. Um homem mais velho, com cabelo escuro e alguns fios brancos, me encarava, usava uma rouoa estranha, com uma capa.

- Q-Quem é você? - Perguntei, com medo. Abracei mais ainda o corpo de minha mãe contra o meu. - Foi você que fez isso com ela? Vai me matar também?

   Ele ignorou minha fala e deu alguns passos em minha direção, fazendo-me pegar um dos cacos de vidro que estavam no chão e atirar contra ele. Mas, ao invés de acertar-lhe, algo mágico, como um escudo brilhante surgiu em sua frente, bloqueando meu ataque.

- O-O que é você?

- Eu não matei sua mãe, Frigga Foster. Na verdade, foi ela quem me chamou, para que eu lhe levasse caso isso acontecesse. - Ele agachou, na minha altura, e então olhou para o corpo sem vida de minha mãe. - A propósito, sou Stephen Strange.

- M-Me levar? Caso isso acontecesse? Ela já sabia disso? O que ia acontecer? - Eram tantas perguntas em minha mente que eu não conseguia raciocinar direito. - Mas e ela?

   Seu olhar foi direcionado ao chão e eu pude ouvi-lo murmurar baixinho: "Sinto muito". Meus olhos se encheram de lágrimas novamente e ele me deixou chorar em silêncio. Ficamos momentos assim antes de uma pedra verde em seu colar brilhar, e ele levantar.

- Eles estão vindo, mais deles. - Me olhou novamente e estendeu a mão. - Precisamos ir, agora.

- Mas e minha mãe? Não posso deixá-la!

- Eu colocarei uma barreira mágica ao redor da casa, se isso te deixa mais tranquila, mas precisamos ir. - Ainda hesitante, olhei minha mãe e dei um beijo em sua testa, logo depois a depositando cuidadosamente no chão. - Agora.

   Me levantei e então segurei sua mão.

- Para onde vamos?

- Asgard. - Apertou mais minha mão. - Segure-a bem.

   Assenti, e como um flash, sentia o chão sumir sob meus pés e um clarão nos consumiu. Logo em seguida senti como se desertasse de um transe, dando-me conta de que estava em outro lugar. Era grande, gigantesco, com um enorme castelo ao longe e casas com aspectos antigos. Pessoas andavam de um lado para o outro com vestidos e vestimentas antigas.

- Aqui é Asgard? - Perguntei. - Tipo na Mitologia?

   Ele assentiu.

- Acredito que isso poupe muita explicação. O que deve saber, é que estamos aqui para levá-la ao seu pai. - Arregalei meus olhos, afinal, depois de conviver dezoito anos sem saber quem ou como meu pai era, do nada, eu recebo a notícia de que irei conhecê-lo.

- Meu pai? O que ele estaria fazendo aqui? - Perguntei, confusa.

- Digamos que...- Ele abriu um sorriso fechado. - ele é uma pessoa importante aqui. Vamos.

   Ele me guiou entre as pessoas, indo na direção do castelo. Era tudo tão estranho, tudo tão novo. As ruas, as casas, o comércio, as pessoas...tudo. Foi então que percebi que minha vestimenta estava diferente. Usava uma vestido normal azul, que ia até meus pés. Provavelmente ele fez isso com sua mágica, para que eu não me destacasse na multidão. Até porque suas vestes eram tão estranhas quanto as daquelas pessoas.

   A caminhada só acabou quando chegamos nas escadarias de um pátio em frente ao castelo. Havia quatro guardas. Dois deles se aproximaram.

- O que querem?

- Preciso falar com sua majestade. - Stephen falou, como se fosse a coisa mais simples do mundo. Os guardas se entreolharam e se colocaram em nossa frente. - Sou Stephen Strange.

- Sinto muito, mas sua majestade não se encontra disponível.

   Stephen suspirou, balançando a cabeça. Segurou minha mão e em um estalar de dedos a mesma sensação de antes aconteceu, nos colocando dentro do castelo.

- Que lugar enorme...- Murmurei, boquiaberta. Seguimos por um longo e grande corredor, com pilastras gigantescas que iam do chão ao teto. - Onde estamos indo?

- Para a sala do trono? - Perguntei, confusa. - O rei conhece meu pai?

- Você verá.

   Aquele homem era misterioso, e estranho. Fazia jus ao próprio nome, realmente. Paramos em frente a duas portas enormes de madeira, e com as duas mãos, Stephen abriu ambas, entrando em um salão. Fiquei maravilhada com tudo ali.

- Doutor Estranho, - Olhei para frente, vendo ao longe, um homem alto, forte e loiro sentado em um grande trono dourado. Ao seu lado, uma mulher e um homem. Ela, era morena e usava uma roupa que se assemelhava a uma armadura, e ele, tinha um cabelo preto que ia até seus ombros, usava uma roupa igualmente estranha, verde. Eles nos olhavam com curiosidade. - Deveria ter mandado um email dizendo que vinha, ou um telefonema.

   Stephen riu baixo, e até mesmo eu entendi a ironia naquilo. Eles não deveriam nem ter um fogão, quiçá internet.

- Foi algo um tanto quanto urgente, Thor. - Olhou de relance para mim, que permanecia um pouco atrás dele. O loiro me olhou e pareceu me analisar um pouco, logo depois olhando novamente para Strange.

- O que faz com uma midgardiana aqui? - Engoli em seco, olhando para o homem ao meu lado e puxando discretamente sua capa, pedindo que se abaixasse um pouco.

- Onde está meu pai? - Ele sorriu.

- Está bem na sua frente.

   Nesse momento senti meu sangue gelar e tudo ali parar por um momento. Meu olhar direcionou-se automaticamente ao loiro no trono. Sinceramente, eu não sabia distinguir qual de nós estava mais confuso. Mas no momento, eu permanecia estática. Como se o mundo tivesse caído sobre minha cabeça. 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...