História Good Enough - Capítulo Único

Dois anos se passaram tão rapidamente, que a princesa fantasma só se deu conta da passagem do tempo, quando estava navegando de volta ao Arquipélago de  Sabaody escoltando seu novo “amigo” de cabelos esverdeados Roronoa Zoro, visto que o rapaz não era lá tão bom em direções, na verdade vivia se perdendo, seja no castelo, na ilha Kuraigana, ou em qualquer outro lugar que fosse. Apesar das desavenças que tiveram durante esses anos, deixar o jovem em situação “vunerável e miserável” tinha sua graça devido aos seus Negatives Hollows, Perona acompanhou o desenvolvimento do jovem de perto, raras eram as vezes que não observava os homens em treinamento, este que durava horas e Perona reservava-se no direito de fazer lanches e refrescos aos homens afim de aliviar todo o cansaço e desgaste dos treinamentos. A jovem também era responsável por cozinhar algumas vezes, fazer a limpeza de maneira geral do castelo e também, por incrível que pareça, cuidar dos ferimentos de Zoro, tudo a mando dele, Dracule Mihawk. Mesmo que contrariada a jovem sempre acabava obedecendo as ordens de seu anfitrião, mesmo não querendo realizar tal ato, reclamando, praguejando, de um jeito ou de outro acabava fazendo... Por que a jovem não conseguia dizer não ao homem mais velho? Sua convivência com ele era bem reservada, pouco se falavam ou interagiam, esses momentos aconteciam mais durante as refeições ou no preparar delas, durante os treinamentos Perona apenas observava os dois homens, sem muita interação. Seu tempo na verdade era mais dedicado a Zoro, que quando não estava ferido, estava perdido.

Mas lá ela se encontrava, “entregando” o jovem são e salvo ao ponto de encontro dos Mugiwaras, a despedida foi sem delongas, sentia-se feliz pelo homem de cabelo esverdeados estar de volta aos seus companheiros, Perona achava incrível esse sentimento de pertencimento que o jovem tinha.

Mesmo após ter “perdido” seu lar e Moira que considerava como um pai, a mulher também tinha esse estranho sentimento de pertencimento no castelo de Mihawk e era justamente para lá que ela voltara agora desacompanhada. Chegando na ilha, Perona adentrou no castelo, este mais silencioso que o normal, percebeu que o dono também não se encontrava... Tomou um tempo para si, trocou de roupa, colocando um pijama confortável, penteou os cabelos, pintou as unhas, foi preparar uns doces e após isso, tomou uma taça de vinho do anfitrião na biblioteca enquanto lia um livro de literatura gótica, seu tema preferido. Já era tarde da noite e Perona pegou no sono ali mesmo, em um dos sofás da enorme biblioteca, nem percebeu que Mihawk havia voltado.

O homem vendo a princesa dormir aproximou do sofá e cruzou os braços, ficou a observando por alguns minutos, assim como um predador observa atenta sua presa, não pode deixar de notar que uma das alças da camiseta de alcinha do pijama da jovem estava caida, dando uma visão privilegiada de parte de um dos seus seios fartos da garota, suas orbes brilharam, como dois ambares reluzentes pela luz do sol, conteve-se.

- "Vá dormir na sua cama." – Disse o homem em alto e bom tom de um jeito sério como sempre.

A princesa quase pulou do sofá ao ouvir aquela voz grave, pairou no ar quando percebeu a presença do homem, logo notou a alça de seu pijama caida, rapidamente a ajeitou e corou no mesmo instante, achou que isso havia passado despercebido pelos olhos do falcão, o que obviamente não havia.

- "IDIOTAA!! Você me assustou!!!" – Gritou a princesa enquanto pairava no chão.

- "Não pensei que voltaria ainda hoje..." – continuou, enquanto pegava eu fiel amigo urso pelo bracinho com uma das mãos enquanto a outra esfregava os olhos e o arrastava em direção a saida da biblioteca.

- "Vai deixar essa bagunça aqui?" – Perguntou o mais velho virando-se em direção a princesa, referindo-se ao livro com as páginas abertas e a taça de vinho vazia sob a mesinha de centro.

Perona resmungou em desaprovação, deixou seu amigo no chão novamente e mais uma vez obedeceu ao pedido do homem, fechou o livro, o colocou de volta na estante, pegou a taça vazia. Por que Perona nunca conseguia dizer “não” ao homem? Será que sentia medo por este ter uma aura amedrontadora? Por ser o melhor espadachim do mundo? Ou será que havia outro motivo por de trás? Será que a garota gostava de obedecer as ordens do homem? Sentia-se bem em agrada-lô de alguma forma?

Pegou novamente um dos bracinhos de seu urso e dirigiu-se a cozinha para lavar a taça usada, após isso, subiu para seu quarto a fim de continuar sua noite de sono.

Mihawk também não demorou muito para retirar-se aos seus aposentos.

Na manhã seguinte, tudo parecia um pouco diferente para a rosada, afinal era apenas ela e Mihawk. Ao passar dos dias, começou a notar melhor seu anfitrião, se antes quase toda sua atenção era dedicada a Zoro, agora toda essa atenção foi direcionada ao mais velho, visto que eram os únicos habitantes humanos daquele lugar.

Notou como era sua rotina, quase todos os dias era do mesmo jeito, tomava uma xícara de café ou uma taça de vinho enquanto lia o jornal diário, treinava e cuidava de sua horta, vez ou outra tinha compromissos de Shichibukai que o obrigavam a deixar a ilha por algum tempo. O homem sempre tão sério e dedicado em seus afazeres, atiçou os instintos de Perona que cada vez mais notava como o espadachim mais forte do mundo era.. atraente. Apesar de sua idade, que julgava ser por volta de 40 anos, seu físico não tinha mais do que 35 anos, todo firme, rígido, bem cuidado, sem cicatrizes, a pele dele era alva, quase não possuia pêlos além dos faciais e cabelos, seu prefume era maduro, amadeirado, sedutor, porém nada extravagante, era notável e suave, suas mãos eram bem maiores que as dela, calejadas em alguns pontos devido ao manejo de sua espada, mas nada grosseiro ou rústico, era tudo bem harmonioso no corpo do homem. O rosto era um show a parte, a barba sempre muito bem feita, os cabelos escuros espetados para trás, sempre arrumados, sua pele não tinha uma mancha ou marca se quer, suas sobrancelhas eram grossas na medidade certa, e seus olhos.. Ah, seus olhos... Uma das caracteristicas que Perona mais gostava eram os olhos do Falcão, tão grandes e intensos, reluziam até mesmo na mais densa escuridão, era como um guia para ela, não importa o quão escuro estivesse, ela sabia exatamente por onde se guiar, apenas seguindo aquelas orbes amareladas, que a arrepiava quase sempre.

Perona então adquiriu o “dom” de observar mais do que falar, um comportamento mais maduro em relação ao que era antes: mimada, birrenta, barulhenta, até as suas vestes mudaram, agora estavam mais condizentes com seus vinte e poucos anos. A rosada adquiriu até novos hobbies, já havia notado anteriormente o belo piano de cauda que ficava na biblioteca, mas nunca ouviu seu anfitrião tocar, na verdade se perguntava se o homem sabia tocar o instrumento.

Moria apesar de tudo era um amante de música clássica, tocava piano muito bem, então tudo o que aprendeu foi devido a seu pai adotivo, que adorava ensinar a garota nas horas vagas.

A jovem então aos poucos foi retomando seu gosto pela música, mas claro só quando o anfitrião não estava em casa, afinal sentia-se envergonhada na presença dele. Então aproveitava os compromissos de Mihawk em outras ilhas para treinar, em paz, sem platéia.

Com o passar do tempo a jovem voltou a ficar boa no instrumento, sentia-se orgulhosa por conseguir tocar sem dificuldades alguma canção do inicio ao fim...

Mihawk por sua vez, percebera que o piano havia sido tocado, seu Haki da observação era surreal, ele notava que o banco do piano as vezes mudava de posição e que as teclas já não estavam tão empoeiradas quanto antes. Aquele instrumento pertencia aos antigos donos do castelo e Mihawk jamais tinha o usado, pelo fato de não saber tocar mesmo. Ficava se perguntando porque nunca viu ou ouviu a garota tocando, ela era tão barulhenta, causava por qualquer coisa miníma que fosse. Notou a mudança de comportamento da jovem, estava mais estranha que o habitual, mais quieta, reservada, mais observadora, até suas vestes mudaram, seu comportamento definitivamente tinha amadurecido, Mihawk notou a mudança até na maneira de se portar da jovem, até em seu jeito de falar. E tudo isso de alguma forma estava intrigando o mais velho, não que isso fosse de sua conta, não era. Mas isso atiçava sua curiosidade e estava empenhado em descobrir o que causou essa mudança de comportamento na jovem, ela mal reclamava agora, fazia tudo o que era pedido sem um resmungo se quer, sem um xingamento, estava realmente estranha. E Mihawk iria descobrir o porquê.

Para isso decidiu retornar de uma de suas viagens de supetão, sem avisar, antes do previsto... Apenas para tentar pegar a jovem no flagra e finalmente descobrir a mudança de comportamento dela. Se perguntava se tinha a ver com a ida de Zoro, será que a jovem estava apaixonada por ele? E com sua partida, entristeceu-se? Não fazia muito sentido, visto que Perona era livre pra ter ficado com ele ou ter ido embora quando quisesse. Por que então voltou ao castelo? O motivo era ele? Logo tirou essa ideia da cabeça, nem em um milhão de anos Mihawk acharia que Perona sentisse algo por ele, gostaria que fosse verdade, mas não era iludido, afinal, ela era jovem, linda, por que se envolveria com um homem que tem a idade para ser seu pai? Não fazia o menor sentido ou lógica.

Foi então que o homem mais velho chegou a ilha que era seu lar e caminhou lentamente em direção ao castelo, de longe pode perceber a música vinda da biblioteca, era uma melodia muito melancólica e bonita aos seus ouvidos... Perona estava tocando o piano. Apressou seus passos e entrou silenciosamente na biblioteca, ficou escorado na porta de braços cruzados apenas observando e a ouvindo:

- “Sob seu feitiço de novo

Não consigo dizer não para você

Deseje meu coração e ele estará sangrando na sua mão

Não consigo dizer não para você

Não devia ter deixado você me torturar tão docemente

Agora não consigo me livrar desse sonho

Não consigo respirar, mas eu me sinto

Boa o bastante

Eu me sinto boa o bastante para você

Beba a doce decadência

Não consigo dizer não para você

E me perdi completamente e não me importo

Não consigo dizer não para você

Não devia ter deixado você me conquistar completamente

Agora não consigo me livrar desse sonho

Não acredito que eu me sinto

Boa o bastante

Eu me sinto boa o bastante

Há muito tempo esperava por isso, mas me sinto bem

E eu ainda estou esperando a chuva cair

E derramar a vida real sobre mim

Porque não consigo me apegar a algo que é

Bom o bastante

Eu sou boa o bastante?

Para você me amar também?

Então tome cuidado com o que você me pede

Porque eu não consigo dizer não”.

Cantou a jovem em timbre angelical, entonação e afinação invejáveis enquanto tocava o piano com uma maestria inaceditável, de olhos fechados, literalmente.

Mihawk sentia-se arrepiado, não somente pelo fato da jovem ter um talento absurdo para o canto e no piano, mas também por sentir cada palavra da letra da música bater fundo em seu coração, principalmente as ultimas estrofes da canção, para ele estava tudo tão claro agora, só precisava confirmar... Era isso mesmo? Perona estava apaixonada por ele? Parecia bom demais para ser verdade, para ele, soava como algo inacreditável. Sentiu seu coração aquecer, sua pele ouriçar, interrompeu a jovem logo após o término da canção:

- "Então é isso? Você não consegue me dizer não?" – Perguntou o homem aproximando-se da jovem.

Perona sentiu uma eletricidade percorrer todo seu corpo ao ouvir a voz do homem, jamais imaginou que ele estaria ali aquela hora, não era suposto estar. Será que ele ouviu toda a música, se questinou mentalmente, enquanto pulava do banco do piano devido ao susto que tomou, estava totalmente despreparada para aquela situação. Mihawk tinha acertado em cheio, a jovem estava nutrindo sentimentos por seu anfitrião. Mas não queria parecer ridícula se declarando.

- "QUE SUSTO, SEU IDIOTA!!!!" – Gritou a jovem.

- "Não seja ridículo, isso não tem nada a ver com você, é só uma canção que eu gosto..." – continuou a jovem desviando o olhar dos olhos ambares.

- "Então por que nunca toca quando estou presente? Por que o faz escondido?" – Retrucou o mais velho.

- "Isso não é da sua conta." – disse a jovem.

- "Olhe para mim então e diga olhando nos meus olhos que essa música não é para mim." – disse o homem em tom firme e sério aproximando-se ainda mais da jovem, ficando a literalmente 5 cm de distância, de modo que seus olhos encontraram diretamente os olhos escuros da mulher.

Perona corou no mesmo instante devido a aproximação brusca, isso nunca havia acontecido antes, guaguejou:

- "N-Não.. Não tem nada a ver com você, com nós."

O homem apenas cerrou os olhos quase fechando-os e fez uma cara feia para a jovem, antes de virar-se e caminhar em direção a saida da biblioteca.

Perona sentiu-se mal por um breve momento, afinal, estava mentindo, para ele e para si mesma, aquela canção tinha todo um significado, na verdade descrevia exatamente como se sentia em relação ao mais velho, por esse motivo a ensaiou tantos dias, por tantas horas, tinha um significado real. Percebeu que aquela não era a resposta que o homem estava esperando receber, e decidiu tomar coragem, estava cansada de esconder esse sentimento tão bonito e puro com medo de julgamentos ou da rejeição.

- "É isso mesmo! Eu não consigo te dizer não, Mihawk. Eu sou boa o suficiente pra você? Boa o suficiente pra você me amar também?" – Disse a jovem sem pausas, quase que perdendo o ar devido a fala rápida demais para seus pulmões acompanharem.

Mihawk parou de caminhar, ficou alguns segundos de costas, assimilando tudo o  que foi dito. Virou-se para a mulher, caminhou lentamente em sua direção, parou de frente a ela, segurou suas mãos.

Mãos finas, porém quentes e muito macias... percebeu a cara de espanto da jovem, que estava toda corada e com os olhos lacrimejando, era uma surpresa muito grande para ela esse contato tão direto.

- "Você é." – Sussurou o homem, equanto aproximava seus lábios dos lábios rosas da mulher.

Tomou-a de um jeito extremamente intenso, como se esperasse por aquilo por décadas, um beijo cheio de desejo e paixão, que fez com que a jovem se desequilibrasse de seus saltos. Mihawk então envolveu uma de suas mãos em volta da cintura da jovem, dando-a mais estabildiade e a outra pairava sob a nuca da jovem, condunzindo o beijo do modo que queria.

Após alguns minutos, a necessidade por ar falou mais alto para ambos, se separaram.

A jovem não pode acreditar no que acabara de acontecer, era como um sonho, um sonho tornando-se realidade. Ele também sentia o mesmo? Era bom demais para ser verdade, emocionou-se.

- "Você está bem?" – Perguntou o homem com ar de preocupação.

Perona levantou a cabeça encontrando os olhos do homem.. Finalmente poderia se entregar, sem medo algum, afinal, foi correspondida.

- "Nunca estive melhor." – Respondeu a jovem, com um sorriso de orelha a orelha, enquando uma lágrima escorria por seu rosto.

Atacou o homem com um beijo mais desesperado e violento que o recebido, esse beijo era quente, envolvia mais prazer e desejo carnal. Enquanto beijava desesperadamente o homem, usou as mãos para se desvencilhar da capa a qual sempre usava.

Mihawk ficou surpreso pela atitude da mulher, mas só a tomaria se a mesma quisesse e tivesse certeza daquilo.

- "Você tem certeza?" – Perguntou o homem entre os beijos acalourados.

- "Shh." – Disse a jovem, enquando desabotava sua camisa social branca dele.

O homem ficou positivamente surpreso pela atitude da jovem, aquilo era um sim, um sinal verde. O sim que precisava para continuar, sorriu entre os beijos da jovem e a ajudou retirando sua camisa.

Perona sorriu ao ver a atitude do homem, e ela mesma desamarrou seu vestido tomara de caia, ficando com os seios amostra e de calcinha.

O homem parou por alguns instantes apenas para apreciar aquela obra prima, Perona era muito linda, muito jovial, como um desbrochar de rosa, ela era literalmente uma rosa aos seus olhos, sentiu-se enfeitiçado pelos dois seios fartos e alvos da jovem, pareciam tão apetitosos que seus olhos brilharam. Não se conteve dessa vez, aproximou-se da mulher e iniciou uma trilha de beijos que começaram no pescoço da mais nova, até seu ponto de chegada, os mamilos da mulher. Envolveu sua lingua no mamilo direito de Perona e demandou algum tempo ali, intensificava ainda mais os movimentos e beijos ao ouvir os gemidos de prazer de sua menina, após alguns minutos, direcionou toda sua atenção ao seio esquerdo e fez o mesmo trabalho por ali. Perona inclinava sua cabeça para trás, e suas mãos envolviam-se nos cabelos do homem, bagunçando-os e puxando-os devido aos toques em sua área sensível.

Ela então afastou o homem com as mãos após alguns minutos, e ajoelhou-se, desabotoou a calça do homem e a puxou até a altura dos joelhos. Olhou para cima com um sorriso sugestivo nos lábios, Mihawk reluzia, estava extremamente excitado, podia perceber não só por seu volume avantajado e rígido embaixo da cueca box preta mas também por seu olhar, seus olhos amarelos reluziam desejo e lúxuria, prazer em seu estado mais puro.

Não demorou e abaixou a cueca do homem também, e o que viu jamais sairia de sua mente, um membro alvo com a ponta cor-de-rosa (sua cor preferida diga-se de passagem), quase emocionou-se, porém conteve-se, tinha trabalho a ser feito ali. Sem mais delongas, começou lambendo a glande do membro de Mihawk, este que soltou um gemido abafado pelo toque de sua língua, distribuiu mais algumas lambidas por toda sua extensão antes de coloca-lo por inteiro dentro de sua boca, nem ela saberia se dava conta do recado, deu.

Começou com movimentos de succção de vai e vem lentos, e os intensificava a cada gemido de seu amado. Demandou algum tempo ali, quando sentiu um puxão pra cima. 

O homem precisava dela, precisava estar nela, se não acabaria gozando ali mesmo. Toda vitalidade e jovialidade a moça o fazia delirar... puxou a mulher por baixo das axilas e a direcionou ao sofá. Terminou de tirar suas vestimentas de baixo, e fez com que Perona deitasse em um dos sofás da biblioteca. Subiu em cima da jovem, distribuindo beijos por todo seu corpo, descendo até chegar em sua calcinha. Sem muita história, abaixou a peça de cor preta (notou que a peça até combinava com sua cueca, riu mentalmente, até nisso eram parecidos), iniciou com selinhos na intimidade da jovem, antes de começar a usar a língua.

Perona delirava e apertava com força as almofadas do sofá a cada toque da língua de Mihawk, contorcia seu corpo para trás, estava no auge de seu prazer, segurou a cabeça do homem, olhou para ele:

- "Preciso de você dentro de mim... Agora."

O homem arregalou os olhos e subiu de encontro aos lábios da jovem, enquanto encaixava seu quadril entre as pernas da mulher.

Suas intimidades se tocaram pela primeira vez, era como se um calor incontrolável percorresse o corpo de ambos, gemeram em sintonia pelo toque. Perona afastou ainda mais as pernas, dando mais espaço para o mais velho encaixar-se perfeitamente. E que encaixe... Parecia que foi feito para estar ali. Adentrou dentro da jovem devagar, sabia que seu membro era avantajado por sua altura e tipo de corpo, mesmo não sendo um dos mais fortes e musculosos piratas existentes.

Perona gemeu e contraiu-se, apertando o membro do homem internamente. Mihawk adorou aquela sensação úmida e apertada contra seu orgão genital. As estocadas do homem ganharam velocidade, era tão bom estar dentro dela, jamais sentiu uma sensação parecida com nenhuma outra que se deitou anteriormente, entre gemidos e arfadas de ambos, Perona e Mihawk derramaram-se um no outro, findando o ato. Estavam com sorissos em seus rostos, cansados, suados. E acima de tudo felizes e realizados.

Mihawk deitou do lado da jovem no sofá, e a trouxe em seu peito, para sentir a respiração de sua amada em seu corpo. Pensou em como viveu todo esse tempo sem aquilo, sem ela, e em como não poderia viver mais nenhum dia da sua vida sem sua menina, a rosada.

Perona ofegante, olhou para cima encontrando os olhos de seu amado:

- "Então tome cuidado com o que você me pede...Porque eu não consigo dizer não" – enquanto sorria e selava seus lábios nos dele.

Mihawk sorriu de volta após o beijo e fechou os olhos ao notar que a princesa havia feito o mesmo.

Assim terminaram o fim da tarde, juntos, pele com pele. Dois amantes enfim juntos.